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História O Universo Entre Mim e Você - Versos sobre o universo;


Escrita por: choavevo

Notas do Autor


[tulla estourando champanhe.gif] DEBUTEI AMADAS!!

surpreendentemente é um debut com um fandom que eu LITERALMENTE entrei ontem? shook. respirava bem com a ajuda de aparelhos com 3 fandoms e quando menos percebi eu já tinha entrado no passinho do bimiriya. momentos.

bom, de qualquer forma, o que eu deveria dizer...? é uma ficzinha bem curtinha mesmo, inspirada no mv & letra de secret, com várias referências aos mesmos. eu queria dedicar essa à vivi & lele, cosmic gay fãs assim como eu. espero que gostem!! ♡

Capítulo 1 - Versos sobre o universo;


 

 

Por que um raio cai? 

Por que o sol se vai? 

Se a nuvem vem também 

Por que você não vem?

 

 

Yeonjung aparece na vida de Dawon como um meteoro. Chega sem aviso e sem finesse. Aterrissa indelicadamente. Yeonjung é como uma estrela cadente, um presente dos céus. Tem as bochechas coradas de calor, os longos cabelos feitos de poeira cósmica e os olhos feitos de todos os pontos brilhantes que reluzem no universo.

Dawon percebe que há algo de errado quando Soobin e Dayoung começam a ficar mais inquietas do que de costume. As írises dos olhos de Dayoung piscam - rosa, azul, lilás - enquanto Soobin perde-se e instabiliza-se nas linhas de seus feitiços mais simples. Os céus não estão tão tranquilos quanto deveriam estar - o mar está agitado e os ventos colidem com mais força contra as páginas dos livros de Dawon.

No momento em que Hyunjung - uma das agentes pacificadoras que rondam galáxias próximas - lhe contatou perguntando se havia alguma mudança no alinhamento cosmológico, Dawon deveria ter percebido que havia algo a mais do que um surto de curiosidade. Deveria ter insistido, mas não o fez. Satisfez a vontade da patrulheira e desligou o comunicador, não desejando ser interrompida novamente.

Os alinhamentos continuavam os mesmos, de fato. O que Dawon não tinha certeza era o porquê de uma estrela tão distante estar exercendo tanta influência em seu espaço. Melhor dizendo, o porquê de uma estrela, então tão insignificante quanto tantas outras, estar exercendo a influência que exercia em cada grão de areia além do mar e das montanhas.

Yoo Yeonjung era diferente de tudo que Nam Dawon já tinha visto. Dawon estava acostumada com tudo que era mágico e que despertava fascínio. Uma feiticeira de alta classe como ela já havia testemunhado tudo debaixo e além do sol. 

No entanto, Yeonjung era mais que mágica, mais que um fascínio. Yeonjung era o dia e a noite, Yeonjung era o universo condensado em risadas suaves. E não havia mágica alguma que fizesse Dawon parar de amá-la o quanto fazia.

 

A primeira vez que notou que Yeonjung era mais do que uma estrela foi por uma canção. Estrelas não deveriam se manifestar, nem nome deveriam ter, uma verdade até então incontestável há muito tempo escrita nos livros empoeirados de sua biblioteca. Esse detalhe já era o primeiro indício de que Yeonjung era diferente, que era especial apenas por existir.

Dawon se orgulhava de sua voz. Era melodiosa, com um charme que a definia em seu canto. Dayoung e Soobin também tinham aptidão para a música - as três com um talento admirável para executar feitiços que trabalhavam com uma técnica de atração. No entanto, novamente, Yeonjung a surpreendia.

A estrela perdida tinha a mais doce das vozes, uma harmonia perfeita que anos de treino jamais proporcionariam. Cada nota era contemplada e laceada com todo o afeto dos cosmos e eram sopradas de seus lábios da forma mais graciosa e etérea. Canções de amor, tristeza, confiança, incerteza - Yeonjung fazia das galáxias o seu palco pessoal e os outros corpos celestes de sua plateia. Dawon certificava-se de que sempre estivesse na primeira fileira.

 

As interações entre a feiticeira e a estrela começaram quando Yeonjung percebera que não cantarolava mais sozinha. Em uma noite cansativa, sentada sobre o parapeito da janela, um livro em mãos e um olhar perdido aos céus, Dawon juntou todas as pequenas gotas de sua confiança, tal como uma poção, e fez sua voz se tornar a réplica das canções de amor perdido que Yeonjung serenava a lua cheia.

"Você pode me ouvir?" indagou, assustada com a presença repentina de outra força em seu espaço. Dawon não era e não intentava ser invasiva - sempre teve uma aura marcante, impactante, atravessava anos luz sem esforço. Procurava ser discreta e silenciosa, procurava afastar sua curiosidade e deixar Yeonjung banhar-se na inocência de seu silêncio. Porém escutava. Escutava cada palavra proferida ao vento e guardava para si em um canto recluso de seu coração. Até agora.

"Sim," sorriu para si mesma ao iniciar conversa, "Meu nome é Dawon. Você é...?"

"Yeonjung!" respondeu animadamente, fazendo Dawon sorrir mais abertamente. 

"Yeonjung," a feiticeira repetiu com calma, testando o nome em seus lábios. E soara doce, tão doce quanto a voz que aprendera a ansiar para ouvir, com um gosto de quem quer mais e se contém.

"De onde você é?" Yeonjung perguntou, com o mesmo entusiasmo.

"Seção estelar 13, Trópico de Áries," contou. "Você conhece?"

Um suspiro. "Não."

"Deve estar distante então,"

"Sim..."

"Pelo menos podemos conversar, certo? Conte-me sobre você."

O entusiasmo na voz de Yeonjung voltou de imediato, como se nunca houvesse se decepcionado antes. Aquela foi a primeira abertura que permitiu Dawon coletar todos os pensamentos e detalhes aos olhos da intrigante estrela e guardá-los em sua mente e coração. Ouvia com calma, atentamente, para registrar cada informação.

 

Com o amanhecer do terceiro sol, Yeonjung se despede com um bocejo. Diz que cantará amanhã também (Dawon inconscientemente nomeia a canção para si mesma) e que está ansiosa para poderem conversar novamente. Apesar de ter dito isso antes de se despedir, Dawon espera que ela saiba que o sentimento é genuinamente mútuo.

Yeonjung cumpre sua promessa. No dia seguinte, ela se põe a cantar novamente. E no outro. E no outro. Sucessivamente. Levam algumas semanas para Dawon notar que, desde que começara a verdadeiramente conversar com Yeonjung, as canções da estrela ecoavam felicidade, algo que era mais poderoso que qualquer feitiço que Dawon conhecia. Era uma força exorbitante, mas que ao mesmo tempo, era gentil, envolvia Dawon ternurosamente e a confortava como um abraço.

As conexões de Dawon e Yeonjung seguiam dessa forma. Com encontros realizados pontualmente, Dawon sentada no parapeito da janela esperando o primeiro raio lunar da segunda lua anunciar a chegada de Yeonjung como um chamado interestelar. E a estrela respondia, sempre da mesma maneira acalentadora.

Seus encontros eram suaves como os ventos dos vales da intersecção dos Trópicos de Gêmeos e Câncer. A suavidade com que Dawon caia no encanto de Yeonjung era semelhante as penas coloridas que constantemente voavam e enfeitavam tal lugar. Cada dia com Yeonjung era leve, primoroso, fazendo com que Dawon se levantasse pelas manhãs com nuvens nos pés e se deitasse pelas noites com nuvens na cabeça.

 

“Eu senti sua falta.”

 

A ideia de trazer Yeonjung surge a partir de uma confissão simples. A frase soa triste, saudosa, distante – e Dawon se dá conta pela primeira vez em muito tempo de que ela também sente falta de Yeonjung. Dawon se dá conta de que mensagens que atravessam a luz e o espaço não são suficientes para acalentar seu coração tanto quanto ter Yeonjung perto de si.

Abraçá-la, senti-la - todos os pensamentos outrora reprimidos inconscientemente por Dawon ressurgem em sua mente como um cometa, poeira cósmica se espalhando em seus olhos assim como imagens de pequenos gestos de afeto que ela poderia apenas devanear em visualizar no mais doce de seus sonhos.

Decide-se por realizar o desejo de Yeonjung e trazê-la para seu mundo, o que faz com que a voz da estrela soe com alguns decibéis a mais de contentamento e expectativa. Sua própria voz soa trêmula, um tanto assustada, mas respira fundo antes de repassar para Yeonjung que tentará com tudo o que pode. Não há nada que Yeonjung não pedisse que ela não se dispusesse a fazer.

A falha em seu plano, no entanto, mora em seu desenvolvimento. Dawon não imagina como pode fazer para puxar as linhas que conectam Yeonjung até ela e deixá-las mais próximas, chegando mais perto. É difícil, arriscado e Dawon definitivamente não sabe por onde começar, vê sua compostura esvaindo-se ao pensar sobre a possibilidade - mas sabe que precisa tentar.

 

Sua busca inicial acaba fazendo com que ela viaje até as montanhas, além do Trópico de Leão. Jiyeon é uma sacerdotisa com prestígio tão grande quanto de Dawon. Todos conhecem, respeitam e admiram Jiyeon. A figura de longos cabelos loiros, olhar cintilante e beleza imensurável - a sacerdotisa é quase uma deusa aos olhos dos residentes de seu planeta.

Não é do feitio de Dawon recorrer a ajuda externa, mas ela se permite abrir uma exceção à Jiyeon.

Antes mesmo que a feiticeira possa fazer qualquer coisa, Jiyeon suspira, “Você sabe como.”

“Se soubesse não estaria perguntando,” a resposta sai ofegante, quebrando o ar elegante da feiticeira, proferindo as palavras de uma maneira um pouco mais rude do que deveria.

“Ainda não é tempo, Dawon.”

“Como?”

“Você tem medo,” Jiyeon olha em seus olhos, “Você tem medo da honestidade, tem medo de se entregar completamente, tem medo das consequências.”

“Eu sei o que estou fazendo,” argumenta fracamente.

Jiyeon dá de ombros com um pequeno sorriso. “Se soubesse não estaria me perguntando.”

É com um desapontamento recluso que Dawon pega seus livros e começa a descer a montanha. Insiste para si mesma que não tem medo, que é forte o suficiente, que não há dúvidas em seu coração.

Em seu surto de frustração, ela se dirige a uma parte reclusa da floresta, perto da demarcação do território da alcateia. Jinsook a deve favores o suficiente para permitir que ela possa usar os cristais situados no perímetro do distrito demarcado pelos lobos ao norte do Trópico de Capricórnio, a fim de distorcer a gravidade.

 

Posiciona-se em meio aos cristais e amarra seu pêndulo prateado em seu dedo médio. Respira fundo antes de iniciar o mantra. As línguas antigas da primeira linhagem de feitiçaria se desdobram em um mantra que ativam os cristais escuros a sua volta. Símbolos que se iluminam em sua pele e mudam a cor de suas íris a permitem ver as linhas de gravidade do universo.

Distante, consegue ver a linha que conecta ao trópico em que Yeonjung está localizada - Ofiúco. Uma linha com um brilho fluorescente se estende até onde os olhos não podem mais ver. Com dedos trêmulos, sua mão se envolve à linha, e aos poucos começa a puxá-la.

A pressão é forte demais. Deveria saber disso desde o começo, porém teimosia e insegurança nunca foram os melhores ingredientes para a poção que equilibra a aura de Dawon. Não demora para sentir seus braços adormecendo, a força escapando de seus dedos. Tudo dói, sua cabeça lateja, mas ainda assim não desiste - tenta se agarrar a esperança que Yeonjung estará do outro lado da linha a esperando

É com uma imagem do céu brilhante que Dawon sente sua visão escurecendo e tudo o que acontece depois é um vazio em sua mente.

 

Na manhã seguinte, Dawon não sabe como volta para casa, mas deduz pelo cheiro de grama molhada e de pelos de lobo que Jinsook tem algo a ver com isso, o que a faz redigir uma nota mental para agradecê-la mais tarde. Ela desperta com Soobin lhe dando leves cutucadas em seu braço, com certa urgência, mas mantendo delicadeza.

“As agentes da Força vieram te ver.”

Se Dawon não estava completamente desperta, agora estava - saltou da cama de tal forma que os lençóis azulados esvoaçaram junto com a camisola branca. Agentes da Força Central, Hyunjung e Sojung geralmente não representavam problema - eram amigáveis à medida do possível. Entretanto, uma visita pessoal em tempos como esses, em tempos de duras leis espaciais e Yeonjung, Dawon não sabia dizer se tal encontro representaria algo positivo.

Pela fresta da porta, enquanto apressava-se em aparentar o mais apresentável possível, Dawon podia ver Dayoung e Soobin conversando animadamente com Sojung. Hyunjung, no entanto, permanecia séria, dando toques no dispositivo digital em suas mãos, as linhas de seu rosto franzindo em um traço de impaciência. Hyunjung poderia ser a mais gentil das flores, contanto que nada interferisse em seu trabalho. Dawon esperava não ser a causa de sua aflição.

“Bom dia,” cumprimentou com um sorriso, mascarando toda e qualquer expressão de inquietação de sua parte, “Em que posso ajudá-las?”

A sala parece aquietar-se no mesmo instante. Dawon sinaliza para Soobin e Dayoung irem para outro quarto, deixando as três restantes a sós. Dayoung implica, mas logo Soobin a puxa para longe com a promessa de comerem algo bom mais tarde. Assim que as outras duas parecem estar distantes, Sojung começa:

 

“Dawon-ah, o que você acha que está fazendo?”

 

É uma questão direta e Dawon sente-se até satisfeita que elas não estão dançando em círculos. Sojung é direta ao ponto quando necessário e isso costuma ser mais uma virtude do que um defeito. Dawon apenas não se sente confortável com o prospecto de estar sendo confrontada, especialmente dessa maneira.

“Abalar as linhas de gravidade? O que você está pensando?” Sojung suspira, “Xuan Yi teve grandes problemas para restaurar a calma ao mar. Você a conhece. Sabe que ela não teria problemas com esse tipo de coisa. Ela é extremamente competente e sabe proteger o espaço dela como ninguém. E ainda assim, o que você fez causou um tumulto para todas as ninfas da costa litoral.”

“Você sabe o quão longe é o Trópico de Ofiúco?” Hyunjung diz, ignorando completamente seus punhos visivelmente trêmulos. “Não há linha que você puxe que não afete o nosso planeta, ainda mais uma tão distante. Você sabe o que você pode causar tentando trazer essa menina pra cá?”

“Eu sei de tudo isso,” é sua resposta, em uma tentativa falha de ser compreensível. “Mas vocês não entenderiam. Eu preciso trazê-la aqui. E eu vou conseguir.”

“A nossa preocupação é que você consiga,” Sojung diz, “Sabemos que você pode. Só não queremos que você faça isso.”

“E você espera que eu a deixe sozinha onde ela está?”

“Eu não disse isso, Dawon.”

“Mas é o que quer dizer.”

Sojung brevemente desliga o comunicador em sua orelha e coloca as mãos sobre seus joelhos, “Se você realmente pretende trazer ela pra cá você deve precisar de ajuda.”

Dawon pisca uma vez.

Hyunjung suspira, “Não é dentro da minha - da nossa conduta permitir algo assim, e eu pretendo assistir de longe, mas… Vamos permitir essa brecha.”

“Esse é o nosso segredo agora,” Sojung sorri, colocando o indicador direito em frente a seus lábios, “Se for pra fazer algo, faça direito.”

“Mas… E a Força Central?”

Sojung ri alto enquanto Hyunjung tenta abafar o riso. “E você lá liga pra isso, Dawon? Você já tentou burlar as nossas leis antes, agora não muda muito. Além disso, a Comandante Hyojung já me odeia mesmo. Pelo menos se ela descobrir alguma coisa vai ser com algum motivo.”

“Tão dramática…” Hyunjung balança a cabeça.

Dawon se distancia da conversa para sorrir para si mesma. A determinação queima em seu peito, o olhar brilha com o desafio, certeza se aplacando em seu coração. Se alguém pode trazer Yeonjung, Dawon sabe que é ela. E ela está disposta a fazer de tudo para conseguir.

 

Os dias seguintes se manifestam inteiramente na preparação de Yeonjung para a viagem e uma incansável pesquisa para trazê-la em segurança. Dawon se vê mais imersa do que nunca nos grandes livros da biblioteca, analisando cada página com minuciosidade a fim de encontrar a melhor solução para seu caso.

É durante uma madrugada, doze dias após o início de sua pesquisa, que Dawon finalmente descobre uma maneira de trazer Yeonjung. É entregando as chaves do cadeado que é seu coração para Yeonjung que ela se desprende de seu bloqueio e se entrega inteiramente ao chamado da estrela. Finalmente sabe o que fazer.

Dawon volta às montanhas para ver Jiyeon, que a recebe com um sorriso, como se já soubesse que ela voltaria. Jiyeon sempre sabe.

 

“Você entende o que quero dizer agora?”

 

É com facilidade que Jiyeon abre o primeiro portal. Linhas róseas se divergem e convergem para desenhar um círculo de encantamento, exibindo símbolos que representam todos os trópicos e a beleza dos cosmos. Com escrituras de uma linguagem antiga, o recitar do mantra aviva as cores no círculo, fazendo com que brilhe mais intensamente.

“Começou,” Jiyeon sorri, “Agora volte e faça sua parte.”

Aos poucos, círculos de igual simbologia começam a surgir no céu. O oceano, o céu e a terra - todos parecem se mover e comover com o pedido de Dawon. O mundo torna-se intenso, tão forte quanto o amor de Dawon por Yeonjung.

 

É resplandecente.

 

A tempestade que se instala fora também se instala dentro da casa de Dawon. Os papéis voam como rajadas enquanto as lâmpadas se espelham aos relâmpagos que estão reverberando afora.

Dayoung e Soobin já se mostram concentradas realizando sua parte do encantamento. Dispõem de uma sintonia perfeita, unidas como se fossem uma só. Olhares fixados, Dawon consegue ver uma espécie de matéria se movimentando entre elas, consegue ver a intensidade da mágica que estão performando.

Dawon não as interrompe quando puxa o livro azul para perto de si, encontrando seu lugar no sofá da sala. Em seus dedos se balanceia seu pêndulo, que aos poucos começa a girar na medida em que o mantra de seu encantamento se intensifica.

O pêndulo gira, as luzes começam a tremer ainda mais e tornam-se em um aspecto fluorescente de verde, iluminando todo o cômodo. Lentamente o símbolo se desenha na página em branco do livro em suas mãos e Dawon sente seus olhos queimarem com a força que está exercendo.

 

O universo reluz, dobra-se, alinha-se à todas as forças externas que se unem e intervém sobre ele, irradiando energia de todos os cantos do planeta.

 

Além do céu, no ambiente estelar, um brilho azul intenso corta a imensidão.

 

Há luz, explosão, fumaça.

 

Dawon corre o mais rápido que suas pernas podem a levar. Consegue ver Dayoung e Soobin se esforçando para estar em seu encalço, mas não há tempo para esperá-las. Não há tempo para espera quando o universo lhe concede o milagre de uma vida inteira.

Na clareira de grama rósea, Dawon a vê. Trajes brancos e enfeites prateados adornando seu cabelo. Deitada no chão, Yeonjung realmente não entende de delicadeza. Ou de aterrissagens. Porém Dawon enxerga toda a clareza e graciosidade do mundo quando a vê. No primeiro de muitos outros gestos de carinho a vir, ela estende sua mão.

 

"Bem-vinda, Yeonjung."

 

Dawon se afoga em todos os detalhes que compõem Yeonjung. É tão bonita quanto imaginou ser, em seus devaneios sem dormir pensando na estrela. Imaginou ela de vários jeitos, com vários olhares, com várias intensidades. No entanto, ao vê-la em sua frente, Dawon se dá conta que Yeonjung é tudo o que ela sempre soube que seria. Tão estonteante por fora quanto por dentro.

 

Yeonjung é o universo.

 

Yeonjung sorri, radiante como a estrela mais brilhante do cosmos, apertando a mão de Dawon enquanto se levanta, pondo-se lado a lado, não largando de seus dedos em momento algum, emanando calor e luz em seu toque.

 

Dawon sente seu coração balançar de um lado para o outro, como se estivesse cantando no ritmo do amor de Yeonjung.

 

(E que fique em segredo, mas Dawon já não sabia mais dizer se estava acolhendo Yeonjung em seu mundo ou em seu coração

...Não que ela já não estivesse.)


Notas Finais


é isso!! algum dia eu vou passar essa fic pra inglês. mas até aí, algum dia eu vou passar as minhas fics de svt/btob pra pt-br. fica a dúvida de quem sai primeiro. como já diria a yg, who's next. comprem secret no itunes.

aos que leram até aqui, muito obrigada!!

eirin ♡


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