História O valor da vida - Wincest - Mpreg - Eu me entrego a você

 

Uma semana depois, na qual se amaram intensamente todos as noites, matando toda a saudade dos meses de separação e gravidez. Com Dean extremamente carinhoso e até romântico do jeito dele, e Sam tentando agradar Dean, fazê-lo feliz em cada minuto do dia, valorizando como nunca o amor dele.

Na manhã de sábado.

Dean acordou com uma ereção matinal, e viu Sam dormindo lindamente ao seu lado,  o puxou para junto do seu peito, ainda deitados, o beijando no pescoço e afagando sua nuca. Sam sorriu, sabendo o que aquilo significava, mas não se virou e nem disse nada. Dean não aguentou a quietude de Sam, e desceu sua mão para a bunda dele e a apertou com vontade.

Sam: Dean !!!

Dean: O que foi Sammy?

Sam: Aff, seu safado, você me apertou, e doeu, viu. (Riu provocando Dean).

Dean: Você bem gostou, né, seu canalha...ficou fingindo que estava dormindo...(Dean fez Sam se virar para ele).

Sam: Você me acordando assim cheio de amor, claro que gostei...(Sorriu fazendo cara de tímido, que Dean adorava).

Dean: É mesmo....então mostra pra mim do que mais você gosta...meu doce...(Sorriu totalmente sacana).

Sam subiu no corpo de Dean, e se sentou no seu quadril, sobre seu pênis ereto, e ficou rebolando suavemente nele, enquanto passava as mãos por todo o peito de Dean, levantando sua camisa no pijama, tateando os músculos de seu abdômen.

Dean: Você vai continuar me provocando Sammy?....Hummmm...(Gemeu alto).

Sam: Sabe o que eu quero Dean ?....Quero você....quero seu corpo....você me deixa excitado, quando eu te toco assim...(Segurou no pênis de Dean, acariciando por cima do pijama, e descendo o seu corpo para se deitar sobre Dean, se esfregando dengoso no corpo dele, e ainda acariciando o pênis dele com a mão entre os corpos).

Dean: Que gostoso amor...então continua me tocando, vai.

Sam: (Retirou sua mão)....Não...assim não, eu tenho outros planos para você agora.

Dean fez cara de indignado pela perda de contato com Sam, e ele se levantava, ao lado da cama, retirando lentamente sua camiseta, sua calça e depois por fim sua boxer, enquanto olhava para Dean, com meio sorriso nos lábios e os olhos escuros de desejo. Dean acompanhou todo strep tease instantâneo de Sam, admirando cada curva de seu corpo, seu peito e braços musculosos, e sentindo seu cheiro doce e inebriante.

Sam voltou para cama ajoelhando no meio da pernas de Dean, e retirou sua calça e sua cueca, e Dean suspendeu seu corpo e ele mesmo retirou sua camisa, se deitando nu de frente para Sam, que lambeu os lábios em luxúria e se deitou sobre Dean, e puxou suas pernas para ficarem dobradas, colocando uma sobre seu corpo e a segurando firme, deixando Dean bem aberto, e suas ereções se apertando uma na outra livremente. Sam, ondulando sobre o corpo de Dean, começou a beijá-lo de forma intensa, buscando e sugando sua língua em cada beijo, mordendo de leve seus lábios carnudos, com sua outra mão apoiada no travesseiro ao lado cabeça de Dean, que lhe arranhava as costas e apertava seu corpo em todos os lugares possíveis, desesperado pelo contato com o corpo de Sam, querendo consumar seu desejo mais uma vez no corpo quente dele. Dean tentou inutilmente mudar a posição e rolar com Sam na cama, para que ele ficasse por cima, mas Sam o prendeu mais contra o colchão, e parou os beijos ardentes, o olhando nos olhos.

Sam: Meu amor....eu quero você.

Dean ficou meio nervoso com aquela afirmação e com o jeito de Sam, o dominando, já suspeitando o que aquilo queria dizer.

Dean: Sammy, não estou entendendo você.

Sam: Dean, eu quero fazer amor com você, eu quero sentir seu corpo, estar dentro de você. Você deixa ? (Manhoso, lambendo a orelha de Dean e se apertando mais no corpo dele).

Dean: Sammy, eu estou com um pouco de receio, e eu acho que eu não estou pronto ainda para esse próximo passo, eu não sei se quero assim, por enquanto. (Disse com medo).

Sam se levantou num pulo só e se sentou na cama, emburrado.

Sam: Tudo bem, Dean, eu vou tomar um banho frio e depois acordar o Adam. (Sabia que estavam eretos e muito excitados, mas queria perturbar Dean).

Dean: Não !!! Sammy nós temos que fazer amor agora, senão eu vou enlouquecer, olha como estamos...(foi puxando levemente Sam pela mão, todo carinhoso)....meu bem....vem...deita aqui comigo de novo...vem amor, vem.

Sam: Assim eu não quero. (Se ajeitou sentado novamente, de braços cruzados, sem olhar para a cara de espanto e raiva que Dean fazia).

Dean: Droga Sammy, isso é chantagem, você me enganou, começou uma coisa que não quer terminar....(Olhou a cara de choro que Sam estava fazendo, ficou com o coração doendo)....tá bom, tá bom...vai ser do seu jeito, seu chantagista.

Sam abriu o seu melhor sorriso, com covinhas, e praticamente se jogou encima de Dean, e os dois ficaram rindo da situação, até retomarem as carícias novamente e os beijos ardentes, com Sam sobre Dean.

Sam desceu seus beijos por todo corpo quente de Dean, contornando seus mamilos com a língua e sugando-os, enquanto suas mãos percorriam e apertavam seus braços fortes e seu tórax. Sua boca deixava um rastro do ar quente de sua respiração ofegante por onde passava, e foi descendo por sua barriga bem marcada por músculos, dedilhando cada um com a boca e com os dedos.

Sam: Você é todo lindo, Dean.

Dean sorria e admirava Sam com os cabelos desarrumados, encostando os fios em seu peito, lhe causando mais excitação ainda, além da boca e língua habilidosas de Sam, que agora sugava a pele de sua barriga e baixo ventre, enquanto apertava suas coxas grossas e musculosas.

Sam não resistia em explorar toda a força do corpo de Dean, era sua total perdição, e ainda mais, quando erguia a cabeça para encontrar o rosto esculpido por Deus, com os olhos mais verdes que já conheceu na vida, lhe levando a loucura. Sam não se conteve e de súbito desceu seus beijos rapidamente até o pênis de Dean, e o colocou todo na sua boca, chupando avidamente todo ele, fazendo Dean gritar de prazer, com o interior quente e úmido da boca de Sam, em torno do seu membro, e ele só parava de chupar para lamber em volta.

Sam alcançou o lubrificante da mesinha ao lado da cama e derramou o líquido oleoso em seus dedos, sem parar de abocanhar o membro de Dean, e sem aviso o penetrou com um dedo lambuzado, sentindo ele se contrair e arquear seu corpo para trás.

Sam: Dean, fica calmo, eu não quero machucar você, relaxa o seu corpo...meu amor. (Disse calmo e sereno).

Dean o olhou nos olhos e se entregou ao toque, apesar de achar difícil conseguir quebrar essa barreira em si mesmo, se comprometeu silenciosamente que iria tentar, e ficou mais tranquilo, pois Sam sabia como preparar seu corpo para o receber.

Sam voltou a lamber em volta do pênis de Dean, enquanto penetrava o segundo dedo nele, procurando tocar sua próstata, sentindo a respiração pesada dele, em sinal de desconforto. Sam lubrificou novamente seus dedos que penetravam Dean, e voltou com movimentos de entrar e sair do seu inteiro, até que alcançou seu ponto de maior prazer, o tocando de leve, vendo Dean afundar a cabeça no travesseiro e suspender suas costas do contato com o colchão e cair novamente sobre ele, em completo êxtase. Sam segurou forte em seu quadril para ele não escapar do contato, e assim passou a acarinhar aquele ponto exato com seus dedos, fazendo Dean quase se debater na cama, enquanto ele ao mesmo tempo lhe chupava a glande entumecida pelo pré gozo em abundância. 

Sam parou os movimentos após alguns minutos e engatinhou sobre Dean, encaixando seu pênis lubrificado em sua entrada, o introduzindo bem devagar, com o corpo curvado sobre Dean, buscando sua boca, beijando e sugando seus lábios.

Sam: Tudo bem meu amor ? Você está bem?

Dean: (Sentindo dor, mas tentando ser forte)...Estou bem, meu doce.

Sam sabia que até nessas horas, Dean iria querer parecer forte, sem dar o braço a torcer, mesmo que ele perguntasse, Dean não iria admitir que estava doendo, e como ele conhecia muito bem a dor que precedia ao prazer, foi o penetrando bem devagar, deslizando seu pênis bem suavemente, até estar todo dentro de Dean, que somente o olhava nos olhos, e prendia sua respiração pausadamente.

Sam: (Fazendo carinho em seu rosto)....Eu te amo muito...muito mesmo.

Dean: Sammy, também te amo, você é meu paraíso.

Sam sorriu e voltou a trocar beijos lascivos e intensos com Dean, intercalando com lambidas em seu pescoço e em seus ombros, se apertando no corpo dele, sem se mexer, mas o excitando o máximo que podia, segurando no pênis dele, e o massageando com a mão fechada em torno dele, para passar todo o calor de sua mão.

Dean querendo sentir mais daquele contato com seu ponto interno na próstata, que estava sendo prensada pela penetração, passou a remexer seu corpo sob Sam, quase em agonia, e no mesmo momento, já explodindo de prazer por estar dentro de Dean, Sam começou a entrar e sair do interior macio e muito apertado dele. Dean estava em deleite total, e cada vez que Sam entrava nele, atingia e comprimia deliciosamente sua próstata, o levando a sentir muito prazer, tanto que sequer conseguia falar.

Sam observando a entrega total de Dean, se ajoelhou entre suas pernas e se concentrou em somente dar prazer a ele, se movimentando cadenciadamente. Dean lhe estendia as mãos para se segurar no braços de Sam, e as vezes o puxando para beijá-lo mais, que era prontamente atendido por Sam, que mantinha os movimentos sem parar, mesmo quando se deitava sobre ele, momentaneamente. Sam continuou masturbando Dean sem parar, até sentir que ele iria gozar, e se deitou sobre ele e se apertou no corpo dele, e foi o mais fundo que conseguia na penetração, o vendo gozar forte e descontroladamente em seu peito e abdômen, e tomando sua boca, nesse momento, o possuindo de todas as formas que conseguia, e enfim, liberando seu gozo no interior de Dean.

Ficaram abraçados por longos minutos, até Sam suspender seu rosto do pescoço de Dean, sentindo seu cheiro maravilhoso, e o olhando sério, procurando saber como ele estava se sentindo. Dean com o rosto afogueado com a respiração descompassada, segurou na mão de Sam a levando em seu coração, obrigando ele a sentir as batidas aceleradas e fortes em sua mão.

Sam: Meu Deus, eu nunca senti você assim, como eu te amo...lindo. (Sam também com a respiração se acalmando aos poucos, entrecortava a frase, mas se fazendo entender a Dean).

Dean: (Sorrindo)....Ah Sammy, foi delicioso. (Começou a retirar os fios de cabelo do rosto de Sam)....você é perfeito em tudo mesmo.

Sam: (Riu)...Você está bem, eu te machuquei ?

Dean: Não, de jeito nenhum, eu estou muito bem, acho que você derrubou minha última barreira, e agora, além de perder minha virgindade, eu perdi também minha pose de machão.....sabe, macho alfa...(Riu alto)...o que você acha, meu doce?

Sam: Eu acho que você é muito gostoso, adorei que tenha perdido sua virgindade comigo, como tinha que ser mesmo....(Riu)....e você pode continuar sendo o macho alfa, eu não ligo não....(Beijou a ponta do nariz de Dean, rindo).....Mas de agora em diante eu estou mais viciado em você do que nunca...e quando estivermos na nossa cama, você vai deixar o macho alfa ser tocado como eu bem quiser....entendeu?

Dean: Nossa, eu adoro quando você fala assim, todo autoritário....isso me deixa doido, sabia?.... Vem amor eu quero mais...quem mandou ficar falando assim comigo...quero você agora, nesse minuto.

Sam: (Riu alto)...Macho alfa né....tá parecendo mais um gatinho manhoso.

Sam se retirou de Dean, e saiu de cima do seu corpo, ambos rindo, deitou-se a seu lado, e Dean invertendo as posições, ficou em cima de Sam, já procurando sua boca para iniciar uma nova rodada de paixão, quando ouviram o chorinho baixinho de Adam no berço.

Dean: Esse menino deve ter um timer de estraga prazer, literalmente....(Riu alto e foi se levantando preguiçosamente).

Sam e Dean travaram uma luta embaixo do chuveiro para ver que tomava banho mais rápido para pegar o pequeno Adam, e dar sua mamadeira, igual duas crianças. Ambos satisfeitos e felizes.

 

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Ainda tinham uma reunião de amigos para cuidar naquele mesmo dia, e apesar de ser cedo, tinham muita coisa para fazer.

Afinal, Dean havia preparado uma pequena reunião entre amigos e caçadores mais chegados. Sam não entendia o real objetivo dessa, mas concordou com muito receio em realizar a mesma. Já com a explicação na ponta da língua de quem era o bebê que estaria presente, e que com certeza seria o mais falado da reunião, na qual somente diria o que havia dito para a oferecida da Jo, que era filho de Dean com uma namorada dele, que tinha ido embora.

Sam estava muito nervoso com a idéia tão prematura de Dean, acreditava que no fundo, ele queria mesmo que todos conhecessem Adam, que queria apresentar seu filho todo orgulhoso para as pessoas. E pensando assim, acalmou seu coração, pois apesar de não poder fazer o mesmo, e dizer que também era o pai dele, tinha muito orgulho de seu filho lindo e perfeito, e gostaria mesmo que todo mundo o conhecesse.

Sam estava um tanto apreensivo, de verdade, porque sabia que teria que reencontrar a garota Jo, que tanto mal havia feito na relação dele com Dean, que por duas vezes, por causa de ciúmes dela e da sua maldade, ele e Dean quase tinham se separado definitivamente.

Dean não disse qual era a finalidade da reunião para ninguém, apenas justificava que se tratava de uma reunião entre amigos, na qual poderiam se rever e colocar o assunto em dia, além de se atualizarem sobre as caçadas, já que estavam afastados há algum tempo.

Dean teve a ajuda dos anjos, que nunca mais abandonaram a casa de Bobby, mantendo amizade com Sam e o paparico à Adam, o que Dean morria de ciúmes, mas tinha que aceitar, afinal eram seus amigos também. Os anjos também foram convidados por ambos a comparecer em peso, para alegria de Sam, que se sentia seguro com eles por perto, além de serem ótimos amigos e confidentes.

Bobby, Jody, Rufus e Benny também ajudaram com os detalhes da reunião, organizando a casa e comprando a comida.

No dia da reunião, que estava mais parecendo uma festa de dia.

No quintal embaixo de uma árvore, foi adaptada uma churrasqueira pronta para ser usada, e, a pedido de Dean, haviam colocado ao lado dela várias mesas juntas, fazendo uma única mesa enorme com vários lugares, forrada com uma toalha colorida do tamanho dela, onde arrumaram com pratos, talheres e copos, dispostos em cada lugar, e no meio haviam vários potes e panelas com as mais variadas comidas, para complementarem o churrasco. Havia também um freezer onde colocaram as bebidas e algumas sobremesas para depois do almoço, que pretendiam prolongar por toda a tarde daquele sábado ensolarado e de temperatura amena, e quem sabe, até parte da noite, assim como tinha acontecido na festa que fizeram para Helen.

Cruzando todo o quintal se via fios com várias lâmpadas, o que iluminaria a chegada na noite, dando um clima todo especial no lugar, onde, também separaram um espaço para colocarem o antigo aparelho de som, e improvisaram com tábuas enormes uma pista de dança em frente a esse.

Tudo estava pronto e muito aconchegante, do jeito que Dean planejara para aquele dia.

As primeiras a chegar foram Helen e Jo, como sempre a garota afoita por encontrar Dean, e se atirar para cima dele, mesmo desconfiada de que a tal namorada de Dean estaria presente na festa, e pela contagem do tempo, já estariam com o bebê nascido, o que também não a impediria de dar encima dele, em seus planos.

Dean, quando ocorreu o episódio do shopping com Jo, e os problemas que a inconsequência da garota tinha causado, havia deixado de lado a sua intenção de ligar para Helen e contar todo o ocorrido à mesma, para que ela repreendesse sua filha, e também, por causa de tudo que tinha acontecido a Sam logo depois, tinha até mesmo esquecido de conversar com Helen. Agora, com a reunião dos amigos a se iniciar, estava com muito medo da garota se aproximar de Sam durante a festa, e o provocar novamente. Dean prometeu para si  mesmo que o protegeria, até mesmo, de ter qualquer contato com ela, se fosse preciso. Não deixaria de jeito nenhum que ela estragasse o dia e seu momento com Sam.

Todos os anjos convidados já estavam na casa de Bobby, envolvidos com a organização, e só pararam com chegada dos demais convidados, e começaram a aproveitar a companhia dos humanos, em sua maioria caçadores, assim estavam confraternizando com eles, que em outras épocas, bem recentes, estariam travando lutas e armações, e essa reunião tornava tudo muito interessante nesse convívio para os anjos, que estavam satisfeitos em aprender mais com os humanos, além de prestigiar os amigos daquela casa.

Castiel que estava quase se tornando um morador da casa, mantinha conversa com todos, e ajudava os outros anjos a interagirem com os caçadores presentes. Rafael, era o mais sério dentre os anjos, talvez por ser o mais antigo deles e um arcanjo, ele gostava de observar a todos em silêncio, apesar de manter conversas bem amenas com os presentes, sempre se esforçando para ser simpático. Gadreel e Hannah eram só sorrisos para todos, nem precisaram de Castiel os ajudar, pois por conta própria já se apresentavam às pessoas, e como estavam ajudando a servir, rapidamente, ficaram amigos de todos. Até mesmo o mais jovem dentre os anjos presentes, Jeliel, que pouco tinha contato com humanos, por ser o mensageiro de Deus e sempre ficar no céu e não na Terra, estava gostando e se divertindo como se fosse um dos humanos, sempre sorrindo para todos.

Bobby, Benny e Rufus ficaram por conta da churrasqueira, e conversavam com as pessoas sentadas a mesa, Helen, Jo, o pastor Jim (Caçador e amigo antigo de John), Gordon, Victor Helsing (Policial caçador amigo de Bobby) e ainda, Charlie e Chuck que não eram caçadores, mas eram amigos Sam e Dean.

Jody, tinha ficado dentro da casa, ajudando Sam com os cuidados ao bebê, e depois foi se arrumar para a tal reunião. Deixando Adam com Dean, enquanto Sam tomava banho e se arrumava também.

Dean já estava pronto, com jeans escuro e blusa verde, e colocando uma roupinha linda de marinheiro em Adam, quando Sam apareceu no quarto todo de jeans, calça e blusa de botões, estava lindo como sempre, e Dean ficou sem reação quando o viu entrar, o olhando da cabeça aos pés e sorrindo.

Dean: Uau, Sammy, você está lindo. (Se levantou com Adam no colo e deu um beijo em Sam, que sempre ficava tímido quando Dean o olhava daquele jeito).

Sam: Pára com isso, Dean, deixa de ser bobo.

Dean: Verdade Sammy, se eu não fosse comprometido eu juro que casava com você, e com essa roupa...(Riu)....mas eu tenho um namorado-irmão muito ciumento, assim eu só posso olhar mesmo. (Riu e apertou a bochecha de Sam).

Sam: (Riu)....Só você mesmo....(Deu num aperto na bunda de Dean)...e acho bom mesmo, você nem olhar pro lado, entendeu? Não se esqueça da promessa eu fiz no passado, a respeito de vender o Impala na internet...não se esqueça...e comporte-se!! (Riu e piscou um olho para Dean, como se tivesse um fundo de verdade no que dizia).

Dean: Que isso Sammy? Nem fiz nada e já está me ameaçando? (Sorriu desconfiado e colocou Adam no carrinho para poderem descer para o almoço da reunião).

Sam: Você sabe muito bem do que eu estou falando, Dean. (Disse em tom mais sério, e Dean segurou em sua cintura e ficou olhando em seus olhos).

Dean: Não sei não, me explica.

Sam: Espero que você fique longe daquela mulher, que com certeza, vai se oferecer para você, como sempre faz...só isso. (Disse e se afastou de Dean, sem o encarar, deixando o clima tenso).

Dean: Tudo bem Sammy, eu não quero brigar com você, sem nem ao menos termos um motivo, não precisa ficar com ciúmes, tá bom...eu amo você, só você, não esqueça, ok....(Segurou em seu rosto e forçou ele a lhe olhar nos olhos e deu um selinho nele, voltando a arrumar Adam no carrinho).

Sam que estava uma pilha de nervos, e por isso estava com ciúmes totalmente descabidos e infundados naquele momento, não conseguiu se controlar, e acabou agindo daquela forma. Logo em seguida se arrependendo, mas com muito medo do que poderia acontecer naquele dia, e de como Dean iria se comportar, a lembrança cruel da última festa ainda estava latente em sua cabeça.

Sam: (Puxou Dean novamente e o abraçou)...Olha, Dean, também te amo...eu só estou um pouco nervoso...me desculpa...acho que fiquei tempo demais sem contato com o mundo exterior, e ainda não estou preparado, eu tenho medo...desculpa...e...(Dean o interrompeu com outro beijo).

Dean: Hei, eu vou estar com você o tempo todo, nós estamos juntos...porque esse medo?...(Tentou passar segurança para Sam, que ainda ficou pensativo)....não fica assim...vem, vamos descer, então. (Se soltou do abraço e pegou na mão de Sam).

Sam: Pode ir na frente...eu ainda vou preparar uma mamadeira para o Adam, e encontro com vocês lá fora.

Dean o beijou mais uma vez, pegou o carrinho do Adam, e saiu com ele para ir para a festa, apreensivo com o jeito de Sam e com medo de um possível confronto dele com Jo, ainda mais ele já se mostrando nervoso e com ciúmes, antes mesmo de qualquer contato.

Sam preparou a mamadeira com o coração apertado, e foi se encontrar com os amigos. Assim que saiu se deparou com quase todos sentados a mesa, prontos para o almoço que já estava servido, havendo pratos com o churrasco e todos os outros tipos de comida, somente alguns continuavam de pé, se servindo ou pegando bebidas. Até os anjos estavam misturados com os humanos, e apesar de não terem o hábito de comerem, estavam participando, e provando tudo. A música estava bem baixa e agradável, e a conversa entre todos era bem animada, e assim que Sam se aproximou da mesa, todos o cumprimentaram, falando alguma coisa carinhosa para ele ou com abraços.

Sam foi cumprimentado por Helen com um abraço terno, enquanto Jo somente disse um oi de longe, de onde estava sentada mesmo, afinal estava sentada ao lado de Dean, que, estava visivelmente muito incomodado com isso. Adam estava no colo de Hannah, com o carrinho ao lado, enquanto era distraído por brincadeiras de Charlie e Castiel, que estavam sentados dos lados de Hannah.

Haviam poucos lugares vagos na mesa, e um deles era justamente o outro lado de Dean, mas Sam com medo de ter problemas com seus ciúmes, e com Jo tão próximo, resolveu ignorar o olhar de Dean que implorava para que se sentasse ali, e resolveu se sentar entre Bobby e pastor Jim, apelido dado pelos caçadores a ele.

Assim que se sentou, foi recebido com grande abraço pelo mais velho, que passou a mão em sua cabeça, como um bom pai.

Bobby: Sam, que bom que vai ficar aqui comigo, quero ver você comer direito, hein !

Sam sorriu e concordou com a cabeça, com o estômago revirado pelo nervoso, o que o impediria de comer, muito provavelmente, mas tentaria se esforçar. Sam sentia o olhar de Dean sobre si o tempo todo, mas não queria ficar o encarando, apesar do coração estar aos pulos no peito, e assim somente o olhava as vezes, vendo Jo, falando com ele sem parar, com sorrisos e trejeitos, todos ignorados por Dean, que fixava o olhar em Sam, sem trégua, e nem dava ouvido a nada que a garota dizia.

O almoço transcorria bem animado, e se tornando uma confraternização bem tranquila, e até Sam, conseguiu se divertir com as conversas alegres que se formaram, e, assim conseguiu comer um pouco. E quando não quis mais comer, foi cuidar de Adam, que estava passando de mão em mão, todo sorridente, e ninguém queria deixar ele sair da mesa para o carrinho, onde iria tomar sua mamadeira, mas mesmo assim, Sam sabia que o horário dele comer tinha passado, e o pegou do colo de Gadreel, que brincava com ele junto com Chuck, o colocou no carrinho, e o levou para a varanda, de frente a mesa, dando a mamadeira dele. Um minuto depois, Dean já estava ao seu lado.

Dean: Sammy, tudo bem? (Preocupado).

Sam: Sim, eu vim para cá, para ele poder comer, e lá fora todo mundo estava querendo fazer gracinhas para ele...(Sorriu).

Dean se abaixou em frente a Sam, com o carrinho ao lado, e apoiou suas duas mãos nas coxas de Sam.

Dean: Você tem que sentar do meu lado agora...(Riu)...eu quero ficar com você perto de mim. (Disse carinhosamente).

Sam: (Assustado que alguém pudesse ver Dean naquela posição)....Dean, levanta daí, alguém pode ver, esqueceu ?

Dean ficou no mesmo lugar, se esticou e beijou o rosto de Sam, bem próximo a boca, onde ele queria ter beijado, mas Sam virou um pouco o rosto, e segurou em sua mão sobre a coxa, meio apreensivo.

Dean: Eu não me importo.

Sam: Você bebeu ?....Pára com isso!....(Envergonhado).

Dean: (Se levantou sorrindo)...Não bebi nada alcoólico, somente refrigerante, e não vou parar não... (Se curvou e colou a boca no ouvido de Sam)....Meu doce. (Disse baixinho o apelido íntimo)..

Sam desconcertado, olhou para a mesa, e algumas pessoas estavam olhando fixamente para os dois, e dentre eles, Helen e Jo. Sam se levantou, meio constrangido e empurrou o carrinho para dentro da casa, e se sentou no sofá, voltando a dar a mamadeira de Adam, deixando Dean sozinho na varanda, mas que foi atrás dele, na mesma hora.

Dean: Porque me deixou sozinho ? Vamos voltar para lá. (Em pé ao lado de Sam).

Sam: Me deixa um pouco aqui com o Adam, depois nós voltamos.

Dean: (Segurou de leve no braço de Sam)....Olha para mim, Sammy, o que foi, porque fugiu de mim assim?

Bobby se dirigiu a casa, sem que os dois percebessem, porque tinha notado algo de errado no jeito que Sam tinha se levantado e deixado Dean sozinho, e achou que estavam brigando novamente. Mas antes que pudesse alcançar a varanda, Jo passou por ele, entrando antes dele na casa, igual um foguete.

Sam: Eu só fiquei um pouco nervoso de como você me tocou e me beijou na varanda, e vi que tinham pessoas olhando para nós, eu resolvi entrar para que ninguém tenha o que falar. Eles podem nos recriminar, ficarem chateados conosco. (Sam parou de falar assim que viu Jo parada na porta de entrada ouvindo a conversa, o que fez Dean se virar para acompanhar o olhar dele).

Jo não tinha escutado nada, mas viu Sam entrar rápido e depois quando entrou na sala o viu falando de cabeça baixa, e deduziu que ele estava criando algum problema e preocupando Dean, e dessa vez não deixaria ele escapar dela por causa do irmão novamente, já que a namorada e mãe do filho de Dean não tinha ido a festa, o que deduziu ao ver Dean sozinho com o bebê o tempo todo. E como Dean estava sendo carinhoso com ele na varanda, pensou que suas chances iriam diminuir, se Sam continuasse se fazendo de coitado para Dean ficar com pena dele, como ela achava que ele fazia.

Jo: Oi Sam, algum problema com você ? Você não parecia bem na varanda, e pensei que talvez pudesse te ajudar ? (Disse falsamente, para não assustar a Dean, sendo grosseira).

Sam: Problema nenhum, eu entrei para acabar de dar mamadeira pro Adam. (Afastou seu braço da mão de Dean que ainda o segurava).

Dean olhava somente para Sam, morrendo de medo daquela conversa, e doido que Jo sumisse dali.

Jo: E você Dean, o que veio fazer aqui ? Vamos voltar, o Sam está bem e sabe cuidar bem do sobrinho, pelo que parece, né ? E eu tenho muita coisa para aproveitar dessa festa junto com você. (Sorriu maliciosa). 

Dean nem sequer olhou para Jo, e viu Sam abaixar a cabeça, derrotado, quando ela se referiu a Adam como sendo somente seu sobrinho, aceitando aquela colocação mentirosa, daquela voz em tom debochado, viu Sam se segurar, depois quando ela lhe passou a cantada.  Dean em um breve momento pensou que era justamente, o medo de Sam, se concretizando, o medo de ser mantido em segredo, de ter que amar e ser amado em segredo, para que nunca o seu filho sofresse qualquer preconceito. Foi o medo que tinha feito Sam ficar meses separado dele, numa separação silenciosa e muito sofrida, pelos dois, e o empurrava para querer ir embora, deixando ele e o filho para trás, o medo de Sam que tinha sido um pesadelo para Dean, por ter quase o perdido, quando se arriscou em fugir e quando foi raptado por Crowley, trazendo risco de vida a si, e, a seu filho, por duas vezes, quando pulou da janela fugindo e quando o rei do inferno queria matá-lo pela graça de Deus.

Tudo por causa de ter que viver uma mentira, que por todos esses motivos, tinha programado naquela mesma reunião de amigos desmentir perante a todos, e assumir Sam e o filho, como sua família, como seus amores. Mesmo que estragasse a surpresa que tinha programado para Sam, antes da hora, tinha que acabar com aquilo naquele momento.

Jo, insistentemente, após um longo período em silêncio dos três, com Sam engolindo a dor no coração e segurando as lágrimas que queriam cair a todo custo, e Dean calado e pensativo, o olhando sem parar.

Jo: Dean !...(Estalou os dedos na frente do rosto de Dean)...Vamos voltar, e nos divertir...o Sam está cuidando do seu filho já, pode ficar tranquilo.

Dean olhou para Sam, enquanto Jo falava e viu ele ainda de cabeça baixa limpar um lágrima disfarçadamente, e não aguentou.

Dean: NOSSO FILHO !!! (Gritou, olhando sério para Jo).

Dean se abaixou em frente ao rosto de Sam, e o segurou, limpou a nova lágrima que estava prestes a cair. Sam ficou com olhar mais apavorado que Dean já tinha visto nele, mas se manteve calmo e sorriu para ele, se erguendo em pé ao seu lado, segurando firme em seu ombro.

Jo: Dean, nosso ?...(Riu)...Como assim nosso?

Dean: Jo, eu não quero ser grosso nem nada, porque você é convidada nessa casa, mas não tenho mais como controlar. Cala essa boca e saí daqui, volta para a mesa sozinha, e nos deixe em paz. (Disse num tom de conversa, sem se alterar).

Jo: Que isso Dean, ficou louco? Olha o que você está falando comigo. (Riu e ficou  encarando Dean, meio assustada, e disse em tom debochado novamente, como se ele estivesse brincando).

Dean: Não, não estou louco não. Mas eu já deveria ter feito isso há muito tempo atrás, eu ainda tentei ser cordial por causa da nossa amizade e da amizade com a Helen, mas para mim não dá mais....(Respirou fundo)..... Escuta bem, garota, essa foi a última vez, que você ficou se atirando para cima de mim, eu jamais vou ficar com você, sob qualquer hipótese, eu nunca nem olhei para sua cara com intenção de mantermos qualquer coisa, eu já te falei que eu estou comprometido e amo...(Deu uma pausa, não podia estragar a surpresa de Sam)...uma pessoa, que vale muito para mim. E você é para mim, do jeito que você mesma se comporta, uma vadia. E nunca mais, mas nunca mais mesmo, use esse tom debochado com o Sammy, e nem ouse mais chegar perto dele para despejar seu veneno, senão, eu juro, que me desculpo com sua mãe, e meto a mão na sua cara. Entendeu? Agora, saí daqui !!!

Jo saiu correndo, chorando, desesperada em direção a mesa. E mais uma vez passou por Bobby que estava parado na porta da sala, com um sorriso gigantesco na cara, e viu os meninos lhe olhando naquele momento, pois seguiram a garota com os olhos se retirando e passando por ele.

Bobby: Oi rapazes, podem continuar....(Gesticulou com a mão)....eu não tenho mais nada para fazer aqui...e voltem depois para comer mais. (Continuou sorrindo e saiu).

Sam voltou a olhar para Dean, espantado, completamente sem qualquer reação, somente apurando tudo que aconteceu naquele momento, muito feliz com a atitude de Dean, que enfim soltou tudo o que ele mesmo gostaria de dizer para aquela garota, e não segurou um pequeno sorriso. Dean vendo o seu sorriso, se abaixou e o beijou na boca, sem qualquer constrangimento, sem se importar com nada e nem com ninguém.

Dean: Agora...eu vou voltar para a mesa...tá bom amor...e depois que nosso filho comer, eu quero muito que você me encontre lá, e fique do meu lado, eu tenho uma surpresa para você...(Disse calmamente, beijou Sam novamente e saiu, como se nada tivesse acontecido, agindo estranhamente aos olhos de Sam, que, também, estava adorando).

 

CONTINUA...