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História O valor da vida - Wincest - Mpreg - Sob a proteção dos anjos e o renascimento do seu amor


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos,

Segue mais um capítulo.

E nada de tentarem matar o Sammy... por favor,
ele tem que estar presente até o final da fic. Heinnn !!!

Desculpem os erros.

Ótima leitura !!!!

Capítulo 12 - Sob a proteção dos anjos e o renascimento do seu amor


Fanfic / Fanfiction O valor da vida - Wincest - Mpreg - Sob a proteção dos anjos e o renascimento do seu amor

 

Era tarde da noite e Dean estava adormecido atracado ao travesseiro de  Sam, quando foi tocado de leve no ombro por Castiel com um enorme sorriso nos lábios.

Castiel: Dean....acorda!!!!...(Dean o olhou sonolento).....Chegou a hora.

Dean se dando conta do que Castiel dizia, deu um pulo da cama, e limpou os olhos, foi no banheiro, lavou o rosto, e voltou para o quarto afoito.

Dean: E o que nós fazemos agora ?

Castiel: Nada, vamos esperar, eu já recebi o sinal de Deus, e Ele vai trazer Sam até aqui.

Dean sorriu abertamente, como há muito não fazia, e se sentou na poltrona de frente para a cama, sentindo o tremor de suas mãos.

Nesse momento, Sam tentava dormir, quando sentiu um calor reconfortante o envolver, acalmando todos os músculos do seu corpo, notou uma luz fraca em torno do seu corpo, e fechou os olhos para sentir melhor essa energia tão boa, que lhe trazia paz e um sentimento forte de amor, de que era muito amado, imediatamente a imagem de Dean veio em sua cabeça, e sorriu, ao ver ele dormindo abraçado com seu travesseiro, na cama deles. E foi chamado de seu breve devaneio, pelo grito de Crowley ao seu lado, puxando sua mão.

Crowley: Sam, Sam, venha, temos que sair daqui agora, depois eu explico.

Mas nesse momento o quarto de Sam foi tomado por uma luz imensa e muito forte, o cegando, até a mesma diminuir, dando lugar a algumas figuras, que pareciam humanos, mas eram anjos, anjos guerreiros, todos trajando roupas comuns, roupas de humanos, todos com ternos finos e sociais, em tons escuros, mas Sam, sendo caçador, reconhecia perfeitamente a sensação de se estar perto dos anjos. Haviam quatro no total, todos com as espadas celestiais em punho, reluzentes diante daquele quarto mal iluminado no momento. Sam reconheceu somente um, tratava se de Rafael, um anjo forte, alto e de pele negra, que há tempos atrás, haviam lutado juntos contra Lúcifer, ao lado do arcanjo Miguel.

Crowley: O que querem aqui ? (Nervoso e ofegante, segurando forte a mão de Sam).

Rafael deu um passo a frente, fazendo Crowley e o os outros demônios que chegavam ao quarto nesse momento se encolherem. Rafael estendeu a mão calmamente e apontou para Sam. Em fração de segundo, viu que outro anjo surgiu ao seu lado, em pé, ao lado da cama. O anjo era tão alto quanto ele mesmo, loiro e de olhos claros, com feições plácidas e um olhar terno, colocou a mão no ombro de Sam, olhando em seus olhos, fazendo Crowley soltar sua mão e se encolher mais ainda.

Gadreel: Olá, Sam, me chamo Gadreel, nós viemos te levar de volta para a Terra.

Crowley: (Gritou) Como assim? Que abuso é esse? Não vão levar ninguém daqui não.

Nesse momento, os demônios que até então estavam atônitos, se colocaram em posição de ataque, prontos para guerrear com os anjos, sob o olhar severo de Crowley. Porém antes que uma guerra ocorresse, Rafael levantou sua mão, fazendo todos suspenderem suas respirações para ouvi-lo.

Rafael: Demônio, quem pensa que é para desafiar a Deus ? Esse humano possui um suspiro de vida de Sua graça, não pode servir as vontades de outro que não as Dele, e a vontade de Deus é que ele volte à Terra agora mesmo.

Crowley: Ele não saí daqui. Vamos lutar até o fim, mas acho que vocês estão em desvantagem aqui, vocês estão na minha casa, e aqui quem comanda sou eu, vocês são quatro anjos em frente a milhares de demônios, o que vai ser ?  Ou saem daqui agora ou simplesmente, lutaremos?

Rafael: Acho que você não entendeu, imundo, esse humano e o que ele carrega pertencem a Deus, não há nada nele que te pertença, não estamos pedindo que o devolva, nós iremos levá-lo de qualquer modo......e....(Foi interrompido).

Crowley: Eu não tenho medo de você, anjo, esquece que aquele que nos criou, era um de vocês...Eu conheço até onde o poder de vocês vai....e nenhum de vocês é mais poderoso que eu....e....nesse momento....eu quero a graça que vive nessa criança que nascerá dele....(apontou para Sam)....e eu vou tomá-la para mim, quer vocês queiram ou não.... quando essa criança abrir seus olhos nesse mundo, ela será minha, assim como o pai dela, me acompanhará na eternidade no meu reino.

Sam olhou para Crowley atordoado.

Sam: Não, eu não quero ficar aqui com você. (Fez se silêncio no quarto).

Corwley: (Se sentou ao lado de Sam, segurando de volta em sua mão, encarando o anjo Gadreel ao lado da cama)..... Sam, eu iria conversar isso com você depois, porque eu tenho certeza que você não vai querer voltar para sofrer mais na mão do Dean, vai?

Sam abaixou a cabeça se lembrando das milhares de vezes que Dean o menosprezou e o humilhou, desde que se confessara para ele. Crowley percebeu que Sam ficou abalado com aquilo e aproveitou o momento.

Crowley: Olha, tá vendo....(disse virado para o anjo Rafael)....nem mesmo ele sabe se quer voltar com vocês....e até onde me lembro, Deus tem que respeitar o livre arbítrio, não é? Se ele quiser ficar aqui, vocês vão arrastá-lo à força? Aqui ele é respeitado e se sente cuidado e valorizado de verdade, ele está protegido por mim aqui, no meu reino..... Lá fora, aquele projeto de irmão vai acabar com ele, dia após dia, e ele já não aguenta mais, vocês não veem? (Jogava com a mente de Sam e até dos anjos).

Rafael ouvindo isso e lendo a dúvida nos olhos sofridos de Sam, se direcionou altivamente a ele.

Rafael: Sam, você quer ficar aqui? Se você quiser ficar, nós iremos embora, sem você, mas a sua criança não mais existirá, teremos que removê-la, antes que a graça dela caia nas mãos desse impuro, porque, ele também irá matá-la assim que ela nascer, você entende isso?

Sam olhava para todos, estava totalmente sem saída, se quisesse ter esse filho, teria que voltar, mesmo que fosse para encontrar o sofrimento com Dean, ou se separando dele, e assim mesmo que causando certa revolta nos anjos presentes, chegou a considerar ficar no inferno, por um breve momento, e teria considerado seriamente a proposta, mas se Crowley não quisesse seu filho morto.

Sam: Crowley, eu vou embora, porque você quer matar meu filho e isso eu não posso permitir.....(Crowley abaixou a cabeça derrotado, sabendo que enfrentaria a guerra naquele momento)....ele é a razão da minha vida, é tudo que eu mais amo.

Crowley se levantou calmamente, andou pelo quarto, ergueu uma espada de metal negro que surgiu em sua mão e ficou em frente a Rafael, que nada fez, senão se posicionar melhor, como em sinal claro de um breve confronto, mas levantou a mão sem a espada celestial, como se pedisse para Crowley não falar.

Rafael: Impuro, Se você não tivesse me interrompido antes, saberia que não vamos guerrear com você....nós iremos levá-lo sem colocar a vida dele em risco, de nenhuma forma. Nós só estamos aqui para tirá-lo de suas garras e defender a integridade dele, mas nada, essas são as ordens.

Crowley: Ah anjo, então só lamento, porque ele não vai a lugar algum, e ainda iremos acabar com vocês...(os demônios em volta foram se multiplicando, surgindo em fumaça negra e rodeando os anjos)....e eu irei lutar até o último demônio do meu reino.

Rafael: Gadreel, leve o Sam agora !!! (Gritou).

Crowley fez um gesto, e um demônio se materializou ao lado de Gadreel, próximo a Sam,  mesmo assim o anjo Gadreel estava pronto para tocar em Sam, quando o demônio o segurou por trás, lhe dando uma gravata e o segurando. Crowley por sua vez tentou golpear Rafael, que sumiu de sua frente, e o golpe cortou o vazio. Rafael reapareceu ao lado de Sam, onde antes estava Gadreel, agora mais distante seguro pelo demônio, e sabendo que Crowley o iria seguir para travar o combate ali, Rafael sussurrou no ouvido de Sam, apertando seu ombro de leve.

Rafael: Feche os olhos, Sam.

Sam fechou os olhos, e sentiu através de suas pálpebras que uma luz muito forte se fez presente no local, e apesar da curiosidade, apertou mais seus olhos, porque conhecia os efeitos de se ver um anjo em sua forma original com suas asas, e como não queria morrer com os olhos queimados até a altura de seu cérebro, se manteve firme. Sam ouviu somente uma voz, estrondosa, ressonando por todo lugar.

Deus: CHEGA !!!

Todos no local ficaram imóveis, os anjos e Crowley estavam cientes do que estava acontecendo, enquanto os demais demônios sumiram em fumaça, exterminados pelo presença poderosa somente daquela voz e da intensa luz de Deus.

Ninguém conseguia ver Deus, devido a luz grandiosa que emanava Dele, nem mesmo os anjos ou Crowley, mas sentiam claramente Sua presença.

Os anjos se puseram de joelhos em referência, e Rafael de joelhos ao lado da cama de Sam, segurou forte em sua mão, para que ele não temesse.

Crowley: D...Deus!!! (O pavor o fazia tremer até na voz).

Deus: Aliocer, porque me desafias ?  (*Aliocer – Grão duque do inferno, Rei do inferno.)

Crowley: Senhor, eu.....eu...

Deus: Essa criança é minha luz nesse humano, como se atreve a desejar para si, o que vem de mim?

Deus intuiu em Rafael para levar Sam embora, e desacordado, para ele não sofrer com o tele transporte daquele lugar.

Rafael: Sim Senhor. (Fez uma referência, e sumiram).

Deus: Saíam meus filhos, voltem a morada do céu. (Disse aos demais anjos, que sumiram em seguida).

Deus: E quanto a você, ficará preso nesse antro de perdição, que reina, enquanto minha luz estiver na Terra, o filho de meus filhos, não toque neles, e dê ordem para que os seus não o faça, entende, inmundos ? (*impuro em latim).

Crowley: Sim senhor.

Deus: Se ensejas me desobedecer, a gaiola de Lúcifer será seu único reino, junto dele.

Crowley: Sim senhor, eu entendo. Perdão.

Deus: Não me jugueis com suas desculpas mentirosas, criatura suja.

Tendo dito essas últimas palavras, a luz de Deus se esvaiu de súbito, deixando Crowley sozinho no quarto com o chão queimado onde a luz de Deus tocou, e com o seu poder, em meio ao ódio de sua derrota, fez voar todos os itens do quarto contra as paredes e se sentou no chão assistindo tudo ser destruído.

 

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Rafael surgiu com Sam em seu colo, ainda desmaiado, ao lado de Dean. Que sorriu, e o pegou com todo amor e carinho do colo de Rafael e o levou para sua cama, o deitando com cuidado, ajeitando o seu pé engessado. Depois ficou fazendo carinho em seu rosto, estava com muita saudade dele, depois de tanta preocupação.

Sam já estava completando quatro meses de gestação, e Dean não esperou ele acordar, levantou a camisa dele lentamente, vendo um pequeno avanço no tamanho de sua barriga, e nas laterais de sua cintura, que estavam mais arredondadas, não resistiu e tocou com as duas mãos na cintura de Sam, e deitou de leve sua cabeça na barriga dele, e chorou, emocionado e feliz.

Rafael e Castiel também ficaram emocionados deixando pequenas lágrimas escorrerem. Assistiram os dois juntos novamente, e viram suas almas unidas em festa, assim os deixaram a sós, para que matassem a saudade, e voltaram ao céu. Sam acordou pouco tempo depois.

Dean sorrindo largamente, esquecendo tudo que tinha se passado, e de tudo que aconteceu para Sam ter fugido dele naquele dia fatídico, permaneceu com sua cabeça na barriga de Sam, até o sentir despertar, não se segurou, e assim que Sam o olhou, simplesmente o beijou e o abraçou apertado.

Sam chegou a levantar os braços para corresponder mais não o fez, se lembrando de tudo e ainda das palavras de Crowley que o tentou convencer a ficar no inferno por causa do sofrimento que Dean o fazia passar sempre, e a sua quase aceitação.

Dean separou o abraço, sentindo ausência dos braços de Sam, se afastou e o olhou nos olhos.

Dean: Graças a Deus, você está de volta, eu estava tão preocupado e estou com tanta saudade de você, meu amor, e do meu filho....Sammy...eu amo tanto vocês.....(Passava a mão em seu rosto).

Sam não disse nada e ficou sem qualquer expressão no rosto, quase imparcial, observando Dean muito acabado e abatido, mais magro com olheiras. Mas não esquecia nada e muito menos de sua “traição”.

Sam: É, estou de volta. (Abaixou a cabeça, sem ânimo nenhum, sentindo o quanto seu amor por Dean estava abalado).

Dean: Que foi ? Porque está triste assim ?

Sam: Dean, você quer a verdade? Eu não queria estar aqui.

Dean: Sammy, você se machucou tentando fugir de mim, foi raptado, ficou quase um mês no inferno e não esqueceu nada, ficou remoendo essas coisas dentro de você, por favor, não faça isso....eu estou arrependido por aquele dia, eu não te traí, e mesmo assim eu provoquei sua fuga daquele jeito, passando mal, vomitando sangue, todo machucado e de pijama ainda...aquilo me matou por dentro....mas eu fiz o que fiz porque você não queria ficar comigo e com nosso filho....você me deixou louco com aquilo, e eu estava muito mal....e.... (Sam segurou em sua mão para o interromper).

Sam: A minha decisão ainda está válida, Dean. Eu não vou ficar aqui, depois que a criança nascer.....(Sam no amargo objetivo de ferir Dean por causa da suposta traição)...eu só não aceitei ficar no inferno quando os anjos apareceram lá para me resgatar....porque Crowley queria matar nosso filho...porque senão, eu juro para você, que eu teria ficado.

Dean se levantou como se tivesse levado um susto, deu volta em si mesmo, e olhou Sam.

Dean: Meu Deus, Sam, até onde chegou essa sua mágoa. Como pode dizer isso?

Sam: Dean eu não quero conversar com você, eu não quero conversar com ninguém, me deixa em paz, a partir de agora eu sou para você, somente a pessoa que carrega um filho seu, eu só tenho importância enquanto estiver assim...(Passou a mão na barriga)...e mais nada. Nós não temos mais nada.

Dean: Droga Sam, eu não tô acreditando, eu quase enlouqueci com você nas mãos do maldito do Crowley, morrendo de medo dele te machucar, doido de preocupação, eu não consegui dormi e nem comer direito esse tempo que esteve lá, eu pensava em você o tempo todo.....tentando bolar um plano para irmos te resgatar....e você volta parecendo que passou umas férias no inferno, termina comigo e diz que simplesmente vai se mandar na primeira oportunidade.....EU AMO VOCÊ...(Gritou).....vê se entende de uma vez por todas.....eu quero ficar com você, e eu tô pouco me lixando o que vão falar ou pensar, não devemos satisfação para ninguém....

Sam: Ah é....(irritado).....então me responde uma coisa....você assumiria que estamos juntos perante todas pessoas que conhecemos, sem medo do que irão dizer ? Podemos marcar uma festa de confraternização e você assume publicamente, nossa relação, e explica para nossos amigos caçadores, pelo menos, como eu estou grávido de você, e que vamos ser pais legítimos dessa criança?

Dean parou de falar na mesma hora, passou a mão na nuca, abaixou a cabeça, pensando, mas não conseguiu responder. Sam olhava atento para ele, com todos os músculos do seu corpo tensionados, e sabia o que aquele silêncio significava, e após um bom tempo.

Sam: Eu sabia, eu já esperava por isso, você nem me decepciona mais.

Dean: Espera Sam, eu não disse nada....eu precisaria de tempo para pensar em tudo isso que você falou.....e...(o interrompeu).

Sam: Se você quisesse realmente lutar por nós, ou que ficássemos juntos, se me amasse de verdade você nem precisaria de tempo algum para dizer que me assumiria de qualquer modo para qualquer pessoa. Quer saber, Dean, volta para suas mulheres mesmo, eu não ligo mais, eu posso até ficar com ciúmes, mas eu não me importo mais. Só peço que me respeite enquanto eu estiver aqui, e não traga nenhuma delas para me conhecer, que isso seria um pouco demais para mim....mas depois que eu for embora, você pode fazer o que quiser...ok?

Dean: Sammy, eu quero você, eu não quero mais ninguém...eu não aguento mais repetir isso...por favor...(Disse cansado).

Sam: Corrigindo !!!...você quer esse filho....e não a mim.

Dean: Eu amo você e ao meu filho. Eu te amo muito....eu só tenho que me acostumar com a idéia.....eu quero viver com vocês dois...eu quero manter nossa família unida, formaremos uma família, nós três juntos.

Sam: Tudo bem Dean, eu não vou mais surtar e colocar nosso filho em risco de novo, eu vou ficar bem aqui nessa casa, não vou mais querer fugir, mas por favor, me respeita e respeita o que eu ainda acho que sinto por você.

Dean sentiu um aperto no peito, com Sam dizendo implicitamente que não sabia mais se o amava, e, se colocou de joelhos no chão, ao lado de Sam na cama, segurou em suas mãos.

Dean: Se você diz que ainda me ama, então acredita em mim, quando eu digo o quanto eu te amo também.......por favor Sammy, não faz isso conosco.....me deixa tocar em você....eu preciso sentir você inteiro de novo, preciso saber se você me ama ainda, e eu quero que sinta o quanto eu te amo e te desejo ?

Sam: (Se arrepiou todo com o pedido).....Melhor não, você pode tocar no seu filho....(levou a mão de Dean para sua barriga).....mas em mim não, desse jeito que está falando, não.

Dean: Sammy, por favor, não faz isso comigo....por favor.

Sam: Não, toque as mulheres da rua, em mim, nunca mais. (Se levantou da cama, arrastando seu pé engessado, deixando Dean ajoelhado no chão e foi para o banheiro, e se trancou).

Enquanto Sam chorava copiosamente sentado encostado atrás na porta do banheiro, abafando os sons de seu desespero com a mão na boca. Dean foi até a porta do banheiro, ainda pensando em falar alguma coisa, mas estava amargurado e triste. Bateu de leve na porta, fazendo Sam estremecer.

Dean: Sam, escuta...eu nunca mais vou tocar nesse assunto novamente, pode ficar calmo, eu não vou te pressionar de jeito nenhum, eu vou te respeitar, me desculpa.

Dean foi até o guarda roupa e saiu do quarto, com uma roupa de cama e um travesseiro embaixo do braço para dormir no sofá da sala, arrasado.

 

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Os dias se seguiram calmos, Dean e Sam voltaram ao trabalho normalmente, assim Dean se mantinha ocupado em não o ver durante o dia, apesar de pensar nele o tempo todo, se lembrava de quando foram felizes, nos poucos intervalos entre uma briga e outra, entre uma fuga e outra.

Sam estava cada vez mais distante de Dean, e não tinha ânimo e nem coragem para cuidar de nada que tratava do bebê, tinha medo de sair de casa, de lhe encontrarem, de notarem a barriga e de o humilharem mais uma vez, e com isso deixava tudo por conta de Dean, que se dedicou em montar aos poucos tudo que faltava no enxoval do bebê, com Sam demonstrando pouco interesse quando ele chegava com uma peça nova empolgado em lhe mostrar, o que deixava Dean cada vez mais triste, e com a certeza de que Sam cumpriria sua promessa.

Dean visitava Sam, todas as noites depois que chegava do trabalho e tomava seu banho, e Sam permitia somente os afagos de Dean em sua barriga, e uns poucos toques ao redor dela, mesmo reprimindo a felicidade e a emoção que esses momentos lhe causavam, sempre disfarçava, e quando Dean deitava sua cabeça para ouvir o bebê, ele quase tinha uma síncope dentro de si, de tão maravilhosa que era a sensação, quase conseguia ver amor nos olhos dele, mas aquele grito da razão em sua mente, dizia que aquele amor todo era para o filho, que não era para ele, e se lembrava que não poderiam ficar juntos, de qualquer forma. Quando ele sentia a pele de Dean na sua barriga, o seu hálito quente, ou os seus lábios macios beijando sua barriga, eram nesses momentos que ele sempre tomava longos banhos frios com direito a choro embaixo do chuveiro.

Sam e Dean voltaram a dormir juntos, porque Dean queria proteger Sam durante a madrugada, mas Sam sempre evitava ao máximo a proximidade com ele, mesmo quando estava inconsciente, em sono profundo, estava sempre encolhido ao máximo que conseguia, e Dean percebendo isso e querendo dar conforto maior a ele, que ainda estava com o pé engessado, fugia para o sofá da sala ou dormia na poltrona, dentro do quarto, sentado mesmo, ou simplesmente não dormia, e somente passava a noite toda olhando o sono de Sam, o vigiando, lembrando dos bons momentos que viveram.

Noite após noite, Dean via seu sonho de ter uma família com Sam morrer.

Dean assistia a luz de sua vida se apagar, pouco a pouco, e rezava a Deus, por um milagre, que mudasse o coração de Sam, que ele aceitasse ficar ao seu lado, do modo que fosse, mas que ficasse junto dele. Dean não conseguia se lembrar de quando tinha vivido sem Sam perto de si, e por mais que tivesse demorado para voltar de suas fugas, nada se comparava a dolorosa expectativa de viverem separados por anos, de viverem vidas separadas, de seguirem caminhos separados, sem nunca mais se cruzarem. Isso trazia todo um vazio para sua alma, o vazio que seria deixado por Sam. E por mais que não aceitasse a separação e a decisão de Sam, não poderia mantê-lo à força ao seu lado. Todo o mal que tinha feito à Sam, ele estava realmente colhendo, e se lembrava das palavras de Bobby, no dia da festa no quintal da casa, quando o velho amigo, tinha lhe alertado que ele ainda iria matar o amor de Sam por ele, e era isso que Dean notava dia após dia, que o amor de Sam por ele, estava morrendo.

A tristeza era permanente nos olhos de Sam e nos de Dean. E a cada semana a barriga de Sam crescia mais um pouquinho, já contavam cinco meses de gravidez, e era a única coisa que deixava Dean realmente feliz, ver o desenvolvimento de seu filho. Dean já conseguia sentir os movimentos e chutes de seu menino no ventre de Sam, quando tocava em sua barriga, o que sempre lhe levava às lágrimas, e tentava compartilhar a emoção de cada um desses momentos com Sam, mas ele sempre disfarçava e desviava o olhar cansado e triste.

Sam continuou sendo paparicado por todos, e Bobby era quase tão babão quanto Dean, e passava longas horas conversando com Sam, e fazendo suas comidas prediletas.

Até Rafael e Gadreel viviam visitando Sam, e ficaram de prontidão em torno da casa de Bobby, junto a outros anjos, com medo de novos avanços de outras criaturas. Até mesmo Hannah, a anja que paquerava Castiel, estava entre eles. Para alegria do anjo protetor.

Enquanto isso os demônios ficaram com tanto medo de Deus que até do inferno estavam fugindo, quanto mais longe ficassem da casa de Bobby, melhor era. E Crowley que tinha obedecido ao Senhor veementemente, tirou longas férias num oásis particular que tinha criado dentro do inferno, depois que Sam foi embora.

Jody e Rufus estavam sempre trazendo presentes para o bebê, nas visitas quase diárias que faziam, mas a visita mais interessante foi mesmo de Benny, que teve que passar por anjos desconfiados e raivosos para se aproximar, mesmo com Dean garantindo que nada aconteceria, e assim, o amigo de Dean até que passou a ser uma pessoa bem agradável no conceito de Sam, afinal ele não tinha culpa de ter se tornado um vampiro, e também se tornou um bom amigo para Sam, que sabia que tinha salvo a sua vida.

Sam completou o sexto mês de gravidez, sua barriga estava bem grande, e o gesso tinha sido retirado de seu pé, dias antes, nem fazia tanta diferença mais, porque a dificuldade de se locomover era imensa, com o peso da barriga que tinha duplicado, a dor permanente nas costas, os pés que começavam a ficar inchados constantemente e o cansaço eterno.

Aos olhos de Dean, Sam nunca esteve mais lindo. Os traços do seu rosto estavam bem mais marcados e sua pele estava muito macia, até mesmo o seu cabelo estava diferente, estava sempre brilhoso. A cintura de Sam não mais existia, sua barriga e seu tronco não tinha mais nenhuma linha de músculo definida, sua barriga, que antes se resumia ao seu baixo ventre, agora estava alta, e começava bem acima do seu umbigo. Tudo era perfeito aos olhos de Dean, que sempre ficava longos minutos somente olhando para ele.

Sam, por orientação de Castiel, que era como seu médico ali, não podia mais sair do segundo andar da casa, para evitar escadas e acidentes, pois seu estado era de total atenção, e devia evitar fazer qualquer esforço, passando cada vez mais tempo na cama. Castiel sempre explicava para Sam como seria o parto, com a cirurgia cesariana que seria realizada, e que após o nascimento do bebê, Castiel conseguiria o curar novamente, com seu toque, assim daria tempo de Sam se recuperar somente da parte do nascimento em si, porque do corte que seria feito, Castiel se encarregaria.

Dean acompanhava tudo de perto, e sempre que podia, mesmo durante seu período de trabalho, ele corria em casa para ver e saber de Sam. E não deixava ninguém tocar nele, exceto Castiel, com limites, e assim passava creme e óleo em sua barriga, fazia longas massagens em seus pés e pernas, colocava música perto da barriga de Sam para o bebê ficar calmo, e cada vez que ele sentia o bebê mexer, Dean ficava horas gritando e contando para todo mundo, feliz da vida, e muitas vezes ele chorava de emoção ainda.

Sam acabava chorando emocionado também algumas vezes, pois nesse nível da gravidez, ele já não se controlava mais tanto como antes. E até conversava mais com Dean, quase sempre sobre o bebê, onde Dean sempre falava suas dúvidas e idéias de como cuidar do bebê recém nascido, e Sam pesquisava tudo e depois respondia tudo, compartilhando alguns momentos onde se interessava mais em participar da vida do filho, o que trazia alegria para o coração de Dean.

Dean também passou a ajudar Sam no banho, pois tinha medo dele escorregar e cair, e com muito cuidado sempre estava presente na hora marcada para o banho de Sam. Fazia questão de ajudar a ensaboar seus pés e pernas que era difícil de alcançar e de lavar seu cabelos, e para isso deixou uma cadeira de plástico dentro do box, para Sam se sentar enquanto Dean lhe ajudava diariamente, cheio de cuidados.

Dean montou num pedaço do quarto deles, um quartinho para o bebê, com um berço, um armário de criança e um trocador que servia de cômoda, tudo em tons de azul claro com pequenos detalhes em amarelos, com enfeites lindos de ursinhos, colocou sobre o berço um mobile de bichinhos, o que Sam gostou muito, não disfarçou sua alegria e admiração na decoração fofa que Dean fez, e teceu vários elogios sem disfarçar ou economizar nenhum, e Dean gostou muito de tudo e mais dessa atitude positiva de Sam, que fazia nascer uma luzinha de esperança em seu coração.

Sam depois que voltou do inferno, passou a se alimentar bem melhor, comia tudo que lhe ofereciam, sem fazer esforço algum, na verdade a sua fome tinha aumentado muito naquele último mês, e Sam, que não tinha mais livre acesso a cozinha, porque não podia descer escadas, pedia por todos os tipos de guloseimas, em especial, os doces, para todos os que o rodeavam durante o dia, os anjos, Dean, Castiel e Bobby, mas somente Bobby que fazia todas as suas vontades, porque Dean e Castiel tentavam fazer Sam comer somente coisas saudáveis. Bobby chegava a sair para ir comprar o que Sam pedia, quando não tinha na casa, o que era raro, porque Bobby mantinha, escondido é claro, um estoque de todos os chocolates e doces preferidos de Sam. Nem mesmo Jody que passou a morar na casa para ajudar a preparar a comida de Sam, sabia dos mimos que Bobby escondia.

Dean estava sempre comprando novas roupinhas para o bebê, mas como Sam não queria ir com ele mais efetuar as compras nas lojas, desde quando encontraram Jo no shopping, ele aceitou a sugestão feita pelo próprio Sam durante uma das brigas, e passou a comprar tudo pelo internet, depois do retorno de Sam do inferno. Dean estava sempre se sentando ao lado de Sam com o computador nas mãos, para o incentivar a escolherem juntos cada peça nova que comprava. E essa tática sempre dava certo, e Sam sempre acabava participando das compras, dando opiniões e sugerindo novas opções, o que também deixava Dean eufórico, ainda mais, depois do sexto mês de gravidez, quando passou a ver uma real empolgação e curiosidade de Sam quando recebiam as compras pelo correios. Dean sempre fazendo questão de abrir cada pacote das compras sempre ao lado dele, que ficava horas animado com aquela pequena novidade.

Sam completou sete meses de gravidez, e Castiel fez todos os exames necessários para saber como estava o bebê, e foi com certo alívio que Sam, junto de Dean, recebeu a notícia de o bebê estava com sua formação quase completa e não corria mais nenhum risco de haver problemas na formação física do feto, todos os músculos, órgãos e ossos estavam completos, e em número correto, nada faltando. Sam sorria largamente para Dean, com os olhos marejados, seu medo de ter prejudicado o bebê com as quedas que sofreu quando pulou a janela, foi afastado com o resultado, e seu remorso por ter colocado o seu filho em perigo quando cometeu aquela loucura, também sumiu, dando lugar somente a alegria. Dean que também sorria, acabou dando um beijo carinhoso no rosto de Sam, e internamente, também agradecia a Deus, por não ter causado nenhum mal ao seu filho quando deu um soco em Sam e ele caiu de costas no chão, bem no início da gravidez.

Sam estava com a barriga enorme, e nem conseguia ver mais seu próprios pés, quando estava em pé, e o bebê se remexia quase o tempo todo, estava muito mais inquieto que antes, e quando Dean encostava sua cabeça na barriga então, parecia que o bebê dançava dentro de seu ventre, era só sentir o calor do rosto ou das mãos de Dean, que o bebê ficava muito agitado, parecia que o reconhecia, e deixava Dean mais bobo ainda, e queria ficar horas naquele contato, fazendo muitas vezes Sam dormir com ele sobre sua barriga, só para não perder o momento. Tanto, que Dean passou a filmar os movimentos do bebê na barriga de Sam, onde notava as ondulações na pele esticada, para poder guardar para sempre aquela alegria.

Como Sam passou a dormir quase sentado na cama, com muitos travesseiros atrás de si e embaixo de suas pernas e pés inchados, ele começou a se sentir inseguro, com medo de rolar e cair da cama, ou com medo de rolar por cima da sua barriga, e assim chamou Dean para lhe dar apoio na hora de dormir, pois somente com o corpo de Dean ao seu lado que conseguia se sentir seguro e seu sono era bem mais tranquilo. Dean prontamente com uma imensidão de amor no seu coração, atendeu ao pedido de Sam e passou a dormir colado ao corpo de Sam, e cheio de orgulho, sempre dormia tocando na barriga de Sam, ou segurando em suas mãos, para lhe passar segurança. Invariavelmente Sam sempre dormia com um sorriso nos lábios de sentir a presença de Dean, e mesmo nas vezes que seu bebê ficava agitado com o toque de Dean, durante seu sono, conseguia dormir de forma tranquila a noite toda, sabendo que ele estava ao seu lado.

Após as primeiras noites dormindo juntos, Sam já deixava ser abraçado por Dean, e em uma noite, ousou e conseguiu dormir de lado, com Dean agarradinho em suas costas, sentindo seu cheiro, com o rosto em sua nuca, o nariz em seu pescoço, e feliz ao extremo. Depois dessa, vieram muitas outras noites iguais, sem que os dois sequer tocassem no assunto, Dean esperava sempre qual seria a melhor posição para Sam se ajeitar na cama, e logo em seguida, colava seu corpo ao dele, e o abraçava carinhosamente.

Quando Sam completou o oitavo mês, todas as noites passaram a ser diferentes para os dois, havia sempre a visita de uma pessoa (humano, anjo ou vampiro) diferente a cada dia, havia sempre um dos anjos de prontidão dentro do quarto, para os proteger, diante da proximidade do nascimento, acreditavam que o perigo era maior, e assim a segurança teria que ser maior também, e com isso, as longas conversas que surgiam com as visitas e com os anjos sempre eram diferentes a cada dia.

Sam já estava, declaradamente, fazendo amizade com todos os anjos e com Benny, que passou a revessar a proteção com os anjos, e morar no porão de Bobby. E sempre antes deles dormirem, Sam era cercado de cuidados e carinhos por todos, que estavam sempre lhe afofando os travesseiros, levando lanchinhos, e conversando com ele sobre qualquer assunto, só não tocavam de jeito nenhum em Sam, porque Dean estava sempre por perto com cara de poucos amigos para eles, e todas as noites, Dean, pessoalmente, ainda se encarregava de massagear os pés e pernas de Sam, e passar óleo ou creme hidratante na barriga dele, e sempre ficava olhando desconfiado para eles, que desviavam o olhar para não irritar Dean, e até nesses momentos Sam se sentia confortável com seus novos amigos.

Castiel, o anjo oficial e médico de Sam, não saía do lado dele. Independentemente de quem estivesse o protegendo, Castiel sempre estava presente, sendo o melhor amigo na linha de força que envolvia Sam, Dean e o filho deles. Castiel era sempre o porto seguro de Dean, e agora mais do que nunca, era também o de Sam.

Deus olhava sempre para os três e ouvia todas as orações de Dean, e aos poucos as atendia, mesmo sem ele perceber, pois a cada dia Sam se entregava mais ao amor que renascia aos poucos em seu coração. E Castiel, apesar não ser o anjo cupido, sempre conversava com Sam e com Dean, e depois resumia os desejos de ambos, nos pedidos de suas orações, que sempre terminavam em implorar para que Deus intercedesse pela união definitiva deles. E Deus também ouvia as orações de seu filho amado, do seu anjo em missão.

No final do oitavo mês de gestação, Dean junto com o avô coruja, Bobby, lavaram e passaram todas as roupinhas do bebê, e Dean arrumou tudo que tinha comprado no armário e na cômoda do bebê. Tudo bem organizado em seus devidos lugares, as roupinhas, as fraldas, as mamadeiras e muito mais, e montou uma banheira para o banho de bebê dentro do banheiro, separando os itens de higiene que o bebê precisaria para deixar encima da pia junto com os itens dele e de Sam.

Até na cozinha, Dean e Bobby haviam preparado o cantinho do bebê, que estava todo organizado, com todas as mamadeiras e chupetas, esterilizadas e embaladas, bem como, com a papeirinha, termômetro de alimentos, e outros utensílios para o preparo do alimento do bebê, que viria das várias latas de leites especial para recém nascido que Dean havia comprado e estavam empilhadas também no cantinho do bebê.

Sam, pensando que Dean não sabia e achando que estava fazendo tudo escondido dele, desde quando voltou do inferno, sempre mantinha longas conversas com seu bebê, quando acarinhava sua barriga com ternura, e contava sua história de vida junto com Dean, da infância deles, das caçadas, de seu pai John, de sua mãe Mary que só conhecia por foto, de Bobby, dos amigos caçadores, dos anjos, do amor e de todos os bons momentos que viveu com Dean, nunca falava sobre os momentos ruins, das fugas ou da tentativa de suicídio, e sempre que chegava nessa parte, ele explicava, que era assunto para quando ele crescesse, e estivesse bem grandão, assim como Dean tinha dito para ele um dia, o que sempre arrancava um sorriso largo de Dean, que quase todas as vezes que isso acontecia, ouvia a tudo, emocionado, fosse atrás da porta ou invisível ao toque dos anjos, que sempre o chamavam quando Sam começava a conversar com o bebê, pois sabiam que ele gostava desses momentos, e ficava feliz com eles.

Quando Sam completou exatos nove meses, no dia exato, Dean estava tão nervoso com a expectativa que pediu afastamento de seu emprego na oficina, ficando somente com a ajuda e ganhos que vinham do ferro velho, e Sam pegou todo o dinheiro que tinha ganho com seus trabalhos de traduções e pesquisas durante aquele tempo todo, e colocou cada centavo na conta de Dean, para ajudar nas despesas com o bebê, mesmo sem o próprio Dean saber, fazendo todas as transações pela internet.

Dean passou a ficar o tempo todo com Sam.

Sam estava na fase mais emotiva da gestação, e qualquer coisa que via na TV o fazia chorar e assim Dean evitava ao máximo assuntos tristes ou falar sobre eles dois, e o relacionamento deles. De certa forma, Dean cumpria, também, sua palavra de que iria respeitar Sam, e por isso nunca mais tinha falado nada a respeito da relação deles durante toda a gravidez, não queria que Sam ficasse nervoso ou triste ao ponto de afetar o filho, por causa de sua insistência, naquele assunto.

Sam estava até permitindo, mesmo sem se dar contar, que Dean o tocasse mais, que segurasse em sua mão, que o abraçasse enquanto conversavam, ou que o puxasse para se deitar em seu peito, durante o dia, além de toda noite continuarem dormindo abraçados. Dean se atreveu, e também conquistou o direito de beijar o rosto de Sam sem motivo algum, e com isso, durante a noite, o beijava também no pescoço e nas costas, até pegarem no sono, cada um com um sorriso no rosto e uma paz enorme no coração.

Uma semana após completar nove meses, durante a madrugada, Sam sentiu a mão de Dean em sua barriga enorme, e sorriu.

Dean: Eu te acordei, desculpe.

Sam: Tudo bem, Dean. (Segurou a mão dele sobre a barriga e entrelaçou os dedos com os dele, sem explicar, pois sempre ficava emocionado com esse toque constante de Dean).

Dean: Sammy...(sorrindo)....você está com medo?

Sam: Não, depois que eu escutei a voz de Deus lá no inferno, eu não tenho mais medo de nada.... (E sorriu).....E você está com medo?

Dean: Estou.....(Sam fez gesto como perguntasse de que Dean tinha medo)....tenho medo de te perder.

Sam: Você não vai me perder e nem a seu filho. (Passou a mão suavemente no rosto de Dean).

Dean interpretou como se Sam fosse ficar com ele, como se ele tivesse mudado de idéia, apesar de Sam querer dizer que não iria morrer no parto. Dean ouvindo isso, sorriu, como há muito tempo não fazia, se debruçou em Sam, ficando cara a cara com ele, e beijou sua boca com um selinho demorado, que Sam só se deu conta do que estava acontecendo, segundos depois, quando separou o beijo.

Sam: Que foi isso Dean? (Falou calmamente, sem querer brigar).

Dean: Eu....eu...achei que você tivesse dito...que eu não vou te perder...(olhou quebrado para Sam, com medo).

Sam: (Percebeu a dúvida que plantou em Dean, segurou firme sua mão na barriga).....Eu quis dizer, que nada vai acontecer comigo e com o seu filho no parto, que não vamos morrer, que você não vai nos perder no parto....entendeu ?...Desculpe se eu fiz você interpretar errado.

Dean retirou sua mão do enlace dos dedos de Sam e de sua barriga, se levantou e sentou na cama de costas para Sam, e chorou silencioso, e Sam somente ouviu seus soluços, e se esticou para passar a mão em suas costas, quando Dean sentiu o toque se levantou da cama, e mesmo no escuro, foi até o berço e ficou olhando dentro dele.

Dean: Sabe Sam, eu ainda tinha esperança que você mudasse de idéia....por mim e pelo nosso filho....mas eu vejo que não, eu fiquei tão feliz com todas as mudanças que eu vi no seu comportamento, durante esses meses, você estava sendo tão amoroso e  mais interessado com nosso filho...que eu até acreditei que você ficaria conosco....Poxa, Sam, e eu nem consigo pensar em como será sem você, eu não consigo me ver cuidando dele sozinho....eu ainda não quero acreditar nisso....você nem escolheu o nome dele ainda, nem viu a carinha dele ainda, e já tem tanta certeza que quer ficar longe, desse jeito frio, eu acho que você estava certo quando me disse que eu não te conhecia....eu vejo que não te conheço mesmo. Olha no que você se tornou, mesmo que seja por minha culpa, eu peço, não seja indiferente ao seu filho, porque um dia você vai se arrepender...e...eu....eu...bem, deixa para lá...(Não quis continuar para não aborrecer ou entristecer Sam, devido ao seu estado).

Dean saiu do quarto e foi para sala pensar, se desesperar mais um pouco com muito medo do que seria dele sozinho com o bebê, sem Sam em sua vida, tudo que ele não queria acreditar, mas que estava se tornando realidade, naquele momento.

Sam, enquanto isso, se sentou na cama, com um peso no coração por ver Dean tão triste, e ficou por longos minutos analisando, sua decisão e o quanto dela poderia estar tirando a oportunidade de Dean ter sua tão sonhada família, além de estar lhe tirando toda a alegria. Não aguentou ver aquele sorriso tão lindo, e tão raro, de Dean se apagar em seu rosto.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Muito Obrigada amigos,

Estou adorando os comentários e os pontos de vista de cada um,
todos são sempre muito benvindos e inspiradores.

Muito Obrigadaaaa !!!!

BJSSSS !!!!!!


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