História O verdadeiro Izaya por trás de tudo - Yaoi - Fustigação, frenesi e volúpia

Orihara, Izaya P.O.V.

Depois do jantar "romântico", Shizuo me convidou para passar a noite com ele. E eu aceitei, claro. Seu apartamento era bem simples, bem diferente do meu. Mas tenho que confessar que sempre gostei desse jeito despojado dele. 

Quando chegamos em sua humildade residência, sentamos na pequena sala e ele abriu uma garrafa de vinho. Ficamos horas conversando sobre tudo o que possam imaginar. Relembramos nosso "maravilhoso" tempo de escola e rimos muito da nossa inimizade falsa. Por um momento esqueci de tudo que aconteceu entre nós, e acredito que; ele também. A noite estava mais que perfeita. 

Porém, a calmaria mudou de uma hora pra outra. Shizuo me fitou sério e vidrado. Com um olhar frio e sombrio. Como um psicopata. E eu fiquei assustado. Nunca vi ele com tal expressão tão repentina antes.

- S-Shizu-chan? - Perguntei hesitante. 

- Izaya... 

- Shizu-chan, você está me assustando! Vai me dar um fora de novo, é isso?!

- Não. 

- Shizu-chan! - Gritei irritado - Para de me olhar assim!

Ele não disse sequer uma palavra, apenas avançou em meus lábios como um animal faminto. Eu não estava preparado para aqueles beijos de tirar o fôlego. 

- Shi... - Tentei separar nossas bocas, mas com a força tremenda de Shizuo; não deu muito certo - Shizu... 

- Cala boca, Izaya! - Ordenou, me pegando no colo e indo em direção ao quarto.

- Uau, você é rápido, Shizu-chan. 

- Não em tudo - Ele riu malicioso e me jogou na cama, ficando sobre mim. Nos encaramos por alguns segundos - Você mexe comigo de um jeito...

- Eu sei - O beijei lentamente podendo sentir o gosto de nicotina e logo em seguida ele enfiou sua mão quente em  baixo do meu moletom preto. O monstro estava com pressa. Ao sentir seu toque, todos os pelos do meu corpo se arrepiaram de uma vez só. 

- Me ajude com isso, está bem?  - Pediu  um tanto ofegante e eu obedeci. Tirei seu sobretudo marrom e em seguida sua camisa.

Depois, ele me despiu, deixando-me completamente nu, distribuindo beijos por todo o meu pescoço. A cada toque, eu perdia o meu controle. Shizuo fez uma trilha de chupões e mordidas doídas do meu peito ao meu abdômen - me deixando com a aparência de quem levou uma bela surra - tirando grunhidos e gemidos baixos de mim.

- Você é bem macio para um pulga - Comentou. 

Ele chupou meus mamilos e mordiscou. Chiei com a pequena dor, porém, era prazeroso. Após, deixou ósculos na parte interna da minha coxa e na minha virilha, e foi então; que perdi por completo meu discernimento. 

Shizuo deslizou sua mão até meu membro - que estava bem animado - e começou a me masturbar vagarosamente. Pude sentir minha bochecha arder em vermelho. Eu gemia a cada movimento. Nada mais era concreto para mim. 

- Shizu... Anhg! - Eu tentava chamá-lo, mas eu não tinha forças. 

De súbito, me virou de bruços como se eu fosse um boneco, e se livrou do resto de suas roupas, inclusive, de sua box. Levei um susto com o que senti em seguida. Ele penetrou com força, em uma única estocada. Gritei. Doeu tanto que quase perdi o ar. Achei que ia esmorecer ali mesmo no meio do ato. O cretino não deu tempo para que eu me acostuma-se e logo começou a se mover rápido. Shizuo gemia. Estava bom pra ele. No entanto, aquilo me proporcionava ondas de dor intensa e insuportável. Ele se retirou de dentro de mim e penetrou novamente com ainda mais força. Doeu, porém, não tanto como a primeira vez. As estocadas eram ainda mais rápidas e arraigadas. Agora, toda aquela dor tremenda, estava sendo substituída por um prazer insano. Eu tremia muito e meus espasmos eram gradativos. Em uma das vezes, ele estocou com tanta força que acabou acertando minha próstata, me arrancando um gemido alto e longo. Gozei e não demorou para que ele também gozasse. Gozasse dentro de mim. O líquido era quente que me fez grunhir baixo. Meu tronco estava mole, meu braços e pernas estavam adormecidos e minha mente enevoada. Eu estava sonolento. Não conseguia manter os olhos abertos. É como se eu estivesse tendo uma overdose de heroína.

- Você é fraco - Sussurrou ele em meu ouvido. 

Todos são fracos quando se trata de fazer sexo com Shizuo Heiwajima, imagino eu. Pensem na força que esse monstro tem. Ele é brutal, não tem dó do ser que está sofrendo debaixo dele. Provavelmente, eu não irei sentar por uma semana inteira depois daquelas estocadas com aquele bastão que ele chama de pinto. 

- Shi-Shizu-chan... - O chamei afônico - Eu não consigo me mexer.

- Amanhã tem mais, seu maldito - Ele me abraçou pro trás - Guarde as energias. 

Ótimo! Agora que eu não ando nunca mais. 

- Eu te odeio, Shizu-chan! 

- Eu também te ondeio, Izaya-Kun! 

O sono foi chegando sorrateiramente. Meu olhos se fechavam pouco a pouco. Eu podia sentir a respiração de Shizuo em meus cabelos. Os seus braços fortes estavam em torno do meu corpo e eu me sentia seguro. Seu peito era tão quente que nem precisei de coberta em uma noite tão fria. Estou leve, ainda me sinto um pouco excitado e minha entrada ainda latejava. 

Não demorei muito para adormecer.