Orihara, Izaya P.O.V.
- Querida Namie-san... - A chamei - Se importaria de sair comigo?
- Mesmo que eu te odeie... - Disse com desgosto - Você vai pagar?
- Sim, sou o único que tem dinheiro aqui!
- Então tá bom - Ela deu de ombros.
Me dirigi a porta com pressa e escutei Namie reclamar.
- Não tenho tempo pra mimimi! - Falei e a puxei.
Fechei a porta e fomos ao restaurante onde Shizuo supostamente estava. Quando chegamos, entramos discretamente no local e sentamos em um lugar onde podíamos vê-los.
- Qual é o problema, Izaya? - Namie franziu o cenho - Ele só está em uma reunião de trabalho!
- Não, ele não... - Ao esticar mais o pescoço, pude ver que Shizu-chan estava sentado com Vorona e outras sete pessoas que estavam vestidas formalmente - Mas... o que?!
- Acho que ele estava falando a verdade! - Sorriu provocativa.
- Mesmo assim aquela vadia continua lá! - Cruzei os braços.
- Pelo menos eles não estão sozinhos, não é?
- Ah, foda-se! - Dei de ombros uma vez - Ele continua sendo um traidor!
Ela revirou os olhos.
- Eu vou tomar um café enquanto você fica pirando aí! - Namie acenou para o garçom e imediatamente foi atendida.
Depois de um bom tempo, Shizuo e o grupo pareceu terminar a reunião e todos se dirigiram ao caixa que ficava bem perto da onde estávamos. Fitei o café de Namie esperando que ele me percebe-se, até porque Shizuo não era tão burro assim.
- I-Izaya?! - Ele parou na frente da mesa incrédulo - O que você está fazendo aqui?
- Oras, não esta vendo? - Arquei a sobrancelha sádico - Estou em um encontro!
- Encontro?! - Exclamou arregalando os olhos - Como assim?!
- Sim, eu e Namie moramos juntos então estamos constantemente... fazendo algumas... coisas.
- Tá de brincadeira comigo?!
- Isso tá com cara de ser uma brincadeira, Shizu-chan? - Provoquei.
- Mas... você é o meu namorado!
- Ah... sou? - Franzi a testa - Achei que aquela loira que era sua namorada!
Shizuo pegou a xícara de Namie e esmagou entre os dedos. Ela abriu um pouco os olhos.
- Não sou eu quem tá arranjando briga com você, é ele! - Disse indignada.
- Cala. a. boca! - Rangeu.
- Olha, eu não tô afim de morrer, então com licença - Ela se levantou e se retirou do lugar.
Nós ficamos nos encarando por um bom tempo. As pessoas já acostumadas com as nossas brigas passadas, saíram às pressas dali. De repente, Shizuo cerrou os punhos e levantou vagarosamente contra mim.
Ele não seria capaz de me machucar, seria? Nós já passamos dessa fase!
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