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História O verdadeiro Izaya por trás de tudo - Yaoi - Novo trabalho


Escrita por: observerghost

Notas do Autor


Estamos quase chegando ao fim...

Capítulo 19 - Novo trabalho


Orihara, Izaya P.O.V.

-  Entendi, ok... - Balancei a cabeça - Farei de tudo para estar aí o mais rápido possível - Falei sério - Obrigado pelo serviço.

Deixei o celular na mesa e levantei da cadeira rotatória. Passei os olhos por todo o escritório e virei-me para a parede de vidro. O céu estava cinza e a brisa gelada. Observei meus humanos apressados para seus afazeres. Daqui a um dia, já estarei vendo pessoas diferentes do que essas. Com outros costumes e aparências. Já estive lá anos atrás, sei como funcionam as coisas por lá. 

- Namie-san! - Chamei-a.

- O que foi? - Ela apareceu do corredor.

- Arrume uma mala de roupas pra mim e não esqueça dos apetrechos de higiene. Você tem até amanhã para arruma-las - Mandei - Compre uma passagem para São Petersburgo de pelo menos seis meses! 

- Vai pra lá porque? - Perguntou cruzando os braços. 

- Tenho um serviço para fazer - Expliquei e fui até ela - A máfia está envolvida, sabe como é, você não entende...

- Sei mais do que pensa! - Arqueou a sobrancelha.

- Vai logo, eu não tenho tempo para discutir se você sabe das coisas ou não! - Mexi as mãos. 

Namie rosnou e andou batendo os pés até o meu quarto. Fui até o gancho de roupas e tirei do bolso do meu casaco outro celular. Disquei o número de Shizuo e na quinta chamada ele atendeu. 

- O que é? - Ele estava com a voz super rouca. 

- Precisamos conversar, mas não por telefone.

- É sobre nosso relacionamento, você não esta satisfeito? Eu posso te prender na cama da próxima vez. 

- Não, não - Colei uma das mãos no rosto - É um outro assunto, mas acho que atinge nosso namoro, por isso precisamos ter uma conversa. 

- Agora? - Questionou preguiçoso. 

- É, agora! Me encontre na praça. 

- Tá bem... 

Encerrei a chamada, devolvi o celular ao bolso do meu casaco e o vesti. 

- Namie-san! 

- O que?! 

- Eu tô saindo, volto mais tarde! - Abri a porta e sai. 

(Pequena quebra de tempo) 

No banco da praça, como de costume, fiquei observando os humanos que por ali passavam. 

Em meio a tanta gente, surgiu um loiro alto com um cigarro na boca. Acenei para ele, que me devolveu um sorriso apático. Ele se jogou ao meu lado e me fitou, tirou o cigarro da boca e soprou a fumaça na minha cara.

- Aí, Shizu-chan! - Balancei as mãos para espantar a fumaça. 

- Fala, pulga.

- Tá, presta atenção, em! 

- Aham... - Ele olhou pra frente pondo novamente o cigarro na boca. 

- EU.FALEI.PRA.PRESTAR.ATENÇÃO! - Surtei.

Atrai olhares assustados das pessoas em volta.

- Caralho, eu tô prestando atenção, Izaya! - 

- Tá nada! 

- Fala logo antes que eu vá embora - Ameaçou.

- Está bem... - Respirei fundo - Tenho um novo serviço para fazer. E ele é muito importante. 

- Sério? - Shizuo ergueu a sobrancelha - Era isso que queria me falar? 

- Eu não terminei de falar... 

- Atá.

- Não é aqui em Ikebukuro...

- Você vai sair da cidade? 

- Do país! 

- O que?! - Ele se levantou rápido - E para onde vai?

- São Petersburgo - Respondi.

- E onde fica isso? 

- Na Rússia, Shizu-chan, na Rússia - Coloquei as mãos no rosto e depois olhei para ele - Você realmente não sabe nada de geografia... 

- E isso tem a ver com geografia? - Shizuo torceu o nariz. 

- Ah, sei lá - Dei de ombros - O que sei é que preciso ir. 

Levantei e me aproximei dele.

- Então quer dizer que... - Ele engoliu seco.

- Que eu? - Colei meu corpo ao dele.

- Vai me deixar... 

- É... - Baixei a cabeça - Mas eu vou voltar... - Daqui a um ano. Eu teria dito.

- É por isso que nós nos odiávamos - Ele se afastou e jogou o cigarro no chão, mas não pisou.

- Hã? 

- É porque você faria isso comigo futuramente - O mesmo se pôs a andar. 

- É sério que você vai usar esse negócio clichê de destino para explicar a minha saída de Ikebukuro?! 

- É. Bem sério! - Gritou, já longe, sumindo em meio a multidão.

- Cretino! - Bati o pé no chão - Você não pode me deixar aqui. Eu preciso fazer isso! 

Olhei para o chão - Isso é o que eu faço... 

É impossível conversar com Shizuo a respeito de coisas como essa. Ele não entende. Não deixa a gente terminar de falar e já sai nervoso. Mas eu não posso obrigá-lo a gostar disso, aliás, ficaremos longe por muito tempo. Se dói pra mim; imagina pra ele. 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Perdão!


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