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História O verdadeiro Izaya por trás de tudo - Yaoi - Sonhos perfeitos são sempre uma grande mentira


Escrita por: observerghost

Capítulo 4 - Sonhos perfeitos são sempre uma grande mentira


Orihara, Izaya P.O.V.

Cada pelo do meu corpo se arrepiava. Sentia muito mais que borboletas no estômago, e não só nele; em todo corpo. Eu nunca havia sentido algo assim antes, muito menos vindo dele. 

Ele sabia onde fazer umas carícias, ele sabia como me fazer sentir mais do que satisfeito; eufórico. Ele era bom nisso, sabia o que fazer com meu corpo.

O jeito que massageava meus cabelos, me deixava sonolento. Sentir sua respiração em meus ouvidos me dava calafrios. Apenas um toque seu, era capaz de me fazer grunhir. Seus beijos me faziam perder todo o ar. Cada ósculo na minha virilha me fazia tremer. 

Eu sentia milhões de sensações ao mesmo tempo, era confuso, mas gostoso. Tinha vontade de rir, de chorar, porém; escolhi apenas aproveitar. 

Seus movimentos sobre mim, me faziam gritar por mais. Deixei ele me invadir; nem tinha mais forças para gemer. Ele se infiltrou vagarosamente, sorrateiro e sutil, mas ele é um sádico brutal sem um pingo de delicadeza; então não demorou muito para me machucar. Berrei; o filho da puta me fitou com um leve sorriso quando notou que me feriu prazerosamente. Ele sabia que eu gostava. Quem não gostaria? Suas lambidas no membro responsável por tudo aquilo, me fazia contorcer rapidamente, como pequenas convulsões. Meus braços estavam moles, sem força, não precisava, ele se ofereceu para fazer o trabalho. E que trabalho excitante. Eu fui possuído naquela cama, eu deixei, eu queria. Eu queria ele; queria Shiz...

Estava chovendo forte; relampeando. Maldito trovão que destruiu minha ilusão carnal. Sentei-me. Eu estava molhado; melado. Entre minhas pernas estava o fluido que provava que o sonho foi libidinoso. Minha cueca preta estava úmida, meu corpo inteiro suado. Poucas gostas caiam dos meu cabelos. Meu corpo não acordara da utopia, pois eu ainda estava tendo orgasmos, mas eu precisava me conter, tinha que me limpar antes que a minha secretária invadisse o quarto rindo de quão trouxa eu sou até dormindo. 

O banho podia esperar. Deitei, me lembrando de cada cena daquele sonho desgraçadamente bom. Ele não estava em cima de mim, ninguém se movimentava sobre mim - me fazendo abrir cada vez mais minhas pernas, para ser prensado para sentir cada volume daquilo que nós dois tínhamos - apenas o teto escuro. As cortinas estavam fechadas, deixando aquele quarto gigantesco, sombrio. A única luz, era a que passava por debaixo da porta.

Estava frio, eu estava com frio; tremendo. Minhas mãos e meus pés brancos estavam extremamente gelados. Depois de um tempo, meu corpo inteiro - sem exceção de qualquer parte - ficou rígido. Meus músculos não estavam mais relaxados, tudo doía. Senti minha cabeça arder, era a solidão chegando. Era a consciência do amor não correspondido vindo me dar um tapa na cara. 

Precisava superar aquilo, o que é impossível; eu nunca supero nada, só guardo o desaforo e a vergonha em um lugar bem fundo da minha mente. 

Me levantei cambaleando. Fui ao banheiro, mas foi difícil chegar até lá, meu pés não me obedeciam. Minhas pernas não tinham força alguma, mau conseguia me segurar. 

Ao entrar naquela banheiro branco - que mais parecia uma cela para portadores de doenças psiquiátricas - olhei-me no espelho e me assustei; as olheiras cobriam quase todo meu rosto, parecia um morto de tão pálido. 

Quando tirei o pijama cinza - de mangas compridas, que pareciam para alguém muito maior do eu - vi que minha barriga e minhas costas estavam arranhadas. Eu fiz aquilo? Sim, minha mente sabe me enganar, ela sabe como fazer parecer ser real. Eu mesmo fiz aquilo. 

Preparei uma banheiro de água fria.
Tirei a cueca - não usava mais nada para dormir além dela naquela noite - e entrei.

Doeu. Aquele gelo todo tomando conta do meu corpo, me congelando. Foi até melhor, eu prestava mais atenção no frio do que naquelas cenas do melhor/pior sonho que eu já tive. 

Esse sonho foi uma surpresa e um tanto assustador, nunca tinha tido um desses antes, porém, quando veio, aceitei. Eu precisava desse sonho como alguém - não sei quem - precisava se masturbar. Para que serve a masturbação? Muitos fazem essa ação para se sentir bem com seu corpo, para se desestressar, e principalmente, para liberar a tensão sexual. Parece que eu e aquela anta acéfala temos problemas com ela. Eu podia ter acordado no meio daquele sonho, mas eu precisa ver no que ia dar. Queria me desestressar. Precisava ver como é ter Shizu-chan tão perto, resolvendo meus problemas sexuais. 

Uma lágrima escapou. Nada daquilo era real; nunca vai ser. A minha vontade era de me afogar naquela água fria, e não mais voltar para esse mundo. Não... que merda estou falando? Sou eu, Orihara, consigo tudo o que eu quero, lembre-se disso seu informante avarento, é você mesmo, estou falando comigo mesmo.

Aquele protozoário é meu, só ele que não sabe! 


Notas Finais


Me avisem dos erros.


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