Sempre que te ouço cantar suas poesias mortas eu percebo que estou cada vez mais torta, cada vez mais propensa a me tornar verde.
Cada vez que olho para a sua face reconheço cada linha que envelhece sua composição, vejo cada vez mais o que as palavras não ditas fizeram com você.
Seus olhos guardam dentro do seu abrigo verdejante todas as suas canções mudas, suas esmeraldas guardam o sentimento morto que tanto tentam esconder.
Existe verdade em você, existe veracidade e verde em seus olhos, não posso escapar e não sei se possuo forças o bastante para lutar contra esse poder.
Tudo o que sei é que suas canções estão aí, me analisando e se alegrando da minha admiração, sei que reconhece as minhas verdades quando olhas para mim.
Somos como fogo e água, unidos mas separados, eu sou como o verde mudo que grita em silêncio nos seus olhos.
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