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História O Vestiário - 01


Escrita por: felizmentegay

Notas do Autor


(_\ヽ
  \\ .Λ_Λ.
   \( ˇωˇ) 
    > ⌒ヽ
   /   へ\
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   レ ノ   ヽ_つ
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`ノ )   Lノ
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Capítulo 1 - 01


Fanfic / Fanfiction O Vestiário - 01

—  Vamos com isso Kim, eu quero tudo pronto às onze horas, ou quer ficar sem almoço?

 

—  Aish. Já vai treinadora.

 

— Não quero ouvir mais um “aish”, senão eu dobro teu trabalho pirralha.

 

Treinadora Bada pode ser realmente um amor de pessoa, dizem, mas nunca foi comigo. Sou Kim Taeyeon, 17 anos, ajudante da limpeza do time de basquete feminino. Teoricamente eu sou da parte técnica, porém aqui estou eu, limpando malditos vasos sanitários do vestiário que nem os funcionários da escola querem limpar enquanto o time treina, foda. Por que é que eu aceitei fazer isso mesmo?


 

— Por favor, Jess, eu realmente odeio quando tu faz isso — Ah é, me lembrei do motivo ao ouvir sua voz rouca e sentir seu inconfundível perfume natural misturado com suor. Ela fez um aegyo que quase me fez cair de cabeça no vaso. Ela parecia estar cansada com sua franja colada de um lado da testa e as bochechas coradas. Mas também quem não iria ficar depois de umas horas de treino com a durona da Bada? Uma vez ela me fez correr 10 voltas na quadra só porque eu esqueci de limpar uma das pias, um amor, falei. Ela acha que sou atleta? O máximo que eu entendo e sei fazer é bolar uns planos e táticas, nada mais.


 

— Pode odiar o quanto quiser Fanyzinha, só vou passar a bola quando tu marcar finalmente uma cesta de 3 numa partida, ou seja, nunca! Hahaha - Respondeu a castanha com um sorriso convicto no rosto e Tiffany revirou os olhos.


 

Tiffany. Ah. 18 anos, armadora titular do time de basquete. A jogadora que faz todas as jogadas, ou seja, o cérebro do time, optando mais pelo passe que o arremesso. Sinceramente, eu acho que ela daria uma ótima ala-pivô porque ela tem um porte físico maravilhoso(e como Jesus!), mas todo mundo diz que ela não consegue fazer uma cesta de 3 pontos, que é essencial para essa posição. Não preciso nem comentar que tenho interesse nela, desde a quarta série onde ela me defendeu de uma bolada na cara no queimado e me chamou de baixinha com aquelas luazinhas direcionadas pra mim, melhor sorriso. Claro que eu odeio quando me chamam de baixinha, pirralha, criança, kid e outros diminutivos. Contudo, ela falou de uma forma tão inocente que nem pareceu um insulto. No entanto foi só isso, ela nem deve saber meu nome provavelmente, e quem é que sabe nesse caralho de time né?


 

— Ah é? Pois não venha me pedir mais pra te emprestar meus lindos cosméticos da Jequiti quando tu acordar com a cara inchada e enrugada de dormir até o cu fazer bico — Tiffany respondeu e tive que rir dessa, porém levei em seguida uma toalhada na cara. Foi a Jessica. Só podia né?


 

Jessica, 18 anos, ala titular do time de basquete, A fominha, mais rápida do time, a que geralmente puxa os contra-ataques,  arremessa de média e longa distância(tá explicada a toalha certeira na cara segundos atrás) e é claro, me odeia mais que tudo. Na moralzinha, eu acho que ela tem problemas, não é possível. Ela nunca perde a chance de me humilhar ou zoar, já que eu sou uma nerd, baixinha e, agora, limpadora de vasos titular do time. É inevitável a perseguição, segundo ela. Ah e ela também é melhor amiga da Tiffany, que desgosto na alma.



 

— E você, anã? Não deveria estar limpando a cagada que o time de futsal fez no último jogo? — Eu não falei? Começou — Falaram que tiveram tanto medo do time adversário que se trancaram no vestiário pra fazer rapel sentadas antes do jogo. A pressão foi tanta que tiveram que desistir já que uma das jogadoras fez um senhor João sem braço no meio da quadra — Voltei a esfregar com raiva o vaso que não continha fezes entupidas como os outros. Eu devo ter cagado na cruz pra merecer isso. Eu tenho que parar de falar merda. Aff. Se eu ouvir uma palavra relacionada à merda mais uma vez eu-


 

— Ouvi dizer que elas pegaram um balde cheio de merda dos cavalos do time de hipismo só pra não jogar contra os vice campeões — A barbiezinha e burra da Yubin falou e eu tive que morder o cabo da escova de dente que me deram pra limpar pra eu não avançar nesse projeto de Susi de camelô.


 

— Melhor do que não jogar a final porque a chapinha estragou e me obrigar a prensar teu cabelo com as mãos até ficarem lisos no vestiário enquanto as outras se matavam pra ganhar o campeonato. — Murmurei e ela me olhou feio. Por sorte, ou como de costume, elas me ignoraram e começaram a conversar sobre outras coisas, como posicionamentos e táticas.




 

Querendo ou não, o time de basquete era o melhor time de esportes da escola inteira. Elas conseguiram a maior parte dos troféus que ficam amostra nos corredores. Entretanto, por serem tão boas, a maior parte delas se achavam superior a qualquer um na escola. Elas eram as destemidas da escola, menos para mim, que sempre as achei muito patricinhas para jogadoras de basquete. O fato era que elas se transformavam quando entravam em quadra.



                                                                                                                              

 

                                                                                               ��������



 

Ouço barulho de água caindo.

 

Meu.

 

Deus.

 

A melhor hora do dia chegou caceta.

 

O motivo do trabalho duro que dou nesse time idiota.


 

— CHEGOU DE PALHAÇADA — Ouvi Bada gritando da porta, batendo palmas duas vezes — HORA DO CHUVEIRO.

 

Hora do chuveiro. Para quem não sabe, quando se está no vestiário feminino a melhor coisa é a hora do chuveiro. Ainda mais para uma jovem byun e sapatona como eu, é claro. Nessa hora, todas as jogadoras tiram seus uniformes de treino encharcados de suor, sem nenhuma vergonha, e entram para um chuveiro. É importante frisar que não tem box separado, ou seja, 10 fucking jogadoras suadas PELADAS, TOMANDO BANHO JUNTAS SEM SE QUER UMA PROTEÇÃO PARA NÃO PODER VÊ-LAS. Resumindo: nudes for free! Deus abençoe os pedreiros que construíram esse vestiário maldito, não tão maldito afinal de contas. Meu melhor e maior plano. Gênio Taeyeon. Simplesmente, gênio.


 

Enquanto finjo que estou lavando uma das pias, dou olhadas discretas enquanto elas tiram peça por peça. Jessica é a primeira que abre o show de striptease que criei na minha mente. Apesar dela ser chata comigo, não nego que ela possui um corpaço. Ela está atrás de mim e seco-a pelo espelho, até que ela me olha de volta com um olhar mortal, eu penso: fodeu. Como o vestiário é grande, eu corro com a minha vida o mais rápido possível e dou uma olhada para trás e vejo ela girando um cano em cima da cabeça e me chamando de pervertida de quinta, sendo que ela nem tinha mostrado nem um peitinho, vê se pode? Nem pude tirar uma casquinha e o plano já dá errado logo de cara. Ela arremessa o cano na minha direção e consigo desviar(<faustao voice>Errrou). Enquanto ela tenta arrancar outro cano de uma pia, o que não iria demorar, eu tenho a maravilhosa idéia de me esconder num dos armários do outro lado do vestiário que as meninas estavam e que também possui chuveiros. Por sorte, eu consigo entrar no armário sem ninguém ter me visto. É nessas horas que amo ser inteligente e baixinha ao mesmo tempo.


 

— Cadê você? Sua nanica depravada! — Gritava aos berros enquanto batia o ‘novo’ cano num dos armários — Quando eu te achar, vou te trancar numa sala, te amarrar numa cadeira e ainda prender tuas pálpebras com fita pra tu assistir 12 horas seguidas de pornô da Rita Cadillac com o Alexandre Frota! — Ugh. Tudo menos isso. Nem hétero deve aguentar pornô old school, imagina uma lésbica?


 

— O que tá acontecendo? — Tiffany perguntou, olhando diretamente para o armário que eu estava. Gelei. Tecnicamente, ela não conseguiria me ver, já que estava escuro pra preula, mas ela parecia ver por trás de todo aquele metal que me separava de uma linda morte ocasionada por Jessica. Ela desviou o olhar quando sua melhor amiga respondeu.


 

— Aquela baixinha foi- espera, porque você tá ainda aqui? Você não tinha um compromisso? E tu nunca toma banho com as outras, quem é você e o que fez o a Fany? — Bem que eu tinha percebido que a Tiffany sempre saía depois do treino, acho que ela preferia tomar banho em casa. Azar o meu infelizmente.


 

— Na verdade, eu mudei de idéia. Meu compromisso pode esperar — Encarou meu armário de novo — E você não devia já ter tomado banho? Seus pais odeiam atrasos, lembra? — A castanha pareceu ter se lembrado e correu para o outro lado do vestiário, não antes de perguntar mais uma coisa para à morena.



 

— Você não vem?




 

— Todas as duchas estão ocupadas do outro lado, então eu vou tomar aqui - a morena respondeu, já retirando uma mochila de um armário,  que acredito ser o seu.




 

— Okay. Até segunda! Bye Fany-ah!



 

— Cya Sica.




 

Depois que a víbora foi tomar seu banho, eu me toquei de uma coisa. COMO EU VOU SAIR DAQUI? MEU PLANO. NAAAAAAÃO! Espera aí. Tiffany falou que iria tomar banho nessa parte do vestiário. Eu estou na mesma parte que ela, dentro de um armário, escondida, de frente para os chuveiros. CALMA AÍ. EU. VOU. VER. Tiffany Gostosa Hwang. PELADA? Aaagsgsgsgahagsgagagaggaaggagsgsgsgsgsgsgs. Quase engasguei com meu pensamento. Ela parece não ter ouvido. Graças à 4minute(ainda não superei). NÃO VAI ME  ESTRAGAR TUDO DE NOVO AGORA TAEYEON. FOCO E SILÊNCIO.



 

Ela deixou a mochila em cima do banco que estava na minha frente e tirou seus produtos de higiene. Depois, finalmente e para nossa alegria, começou a se despir. Ela estava de costas para mim e eu não a conseguia ver tão bem, já que os armários tinham apenas três aberturas minúsculas onde meus olhos estavam pendurados. Bem, melhor que pornô brasileiro old school, com certeza.


 

Ela tirou a camiseta regata do uniforme primeiro, que estava bem colada em sua pele, por isso ela teve certa dificuldade, que eu achei fofo. O estranho era que ela não tinha nenhuma pressa, o contrário, fazia isso muito lentamente, parecia que estava me provocando. Impossível Taeyeon, seus planos nunca falham, quer dizer até hoje, enfim. Enquanto eu discutia comigo mesma nos meus pensamentos, ela retirou seu minúsculo short. Desceu-o até a metade da coxa,carnuda, branca e mordível, e depois começou a rebolar para retirar a peça do seu corpo que já tomava forma. Ela estava só com um top rosa e calcinha da mesma cor, imagino o odor dessas peças, como deve ser tocar em sua pele molhada de suor? E seu perfume? Percebi que estava muito nervosa quando uma gota de suor caiu do meu queixo até meu pé. E tinha certeza que não era por causa 40ºC que estava lá fora.




 

Ela parou uns instantes. Me pareceu que ela se esqueceu de algo. Ela voltou a sua mochila que estava de frente para mim, se abaixou um pouco, se abaixou mais e mais, eu só conseguia babar por ter uma vista perfeita de seus dois montes que quase pulavam pra fora do top. Aparentemente, ela não estava encontrando o que precisava na mochila, falou um palavrão que não consegui ouvir e voltou a ficar de costas e em pé. Eu estava encharcada, em todos os sentidos, só de pensar nela nua na minha frente, não sei se vou conseguir me segurar para não agarrar essa maravilha dos deuses. Eu sempre a vi como uma imagem de inocente. Mas meu pensamento mudou drasticamente, após vê-la apenas com roupas íntimas.



 

Seria a primeira vez que veria uma mulher pelada de verdade na minha frente, tirando minha família, obviamente. Não que eu… Esquece o que eu disse! Ela desceu a calcinha devagarmente, puxando os elástico pelas laterais, enquanto se curvava. Então a parte que eu mais sonhava apareceu. Sua bunda. E que bunda hein. Sem comentários. A maior bunda que você respeita. Comecei a sentir um gosto férrico na boca, pois estava quase arrancando meu meus lábios com os dentes. Ela levantou seu top e os vi caindo, junto com um suspiro de alívio. Estremeci. Peitos eram tão bons quanto bunda, mas o que não é bom em mulheres né não? Ela jogou suas roupas para um canto do banco e ligou o chuveiro que estava na minha frente.




 

Em todo o “strip” ela estava de costas, só espero que ela vire em algum momento. Então ela tirou o elástico que prendia seus cabelos e entrou debaixo d’água. Eu podia ver seus pelos ficando eriçados com o contato da água. Me imaginei ser a água nesse momento, a tocando, sentindo cada curva e espaço do seu corpo, enquanto gemia de prazer. Ela passava a mão pelo seu cabelo e depois descia para seu pescoço, peito e abdômen. Ela passou shampoo duas vezes e logo depois condicionador. Eu não conseguia tirar os olhos de sua bunda molhada, lubrificada e cheia de condicionador. Me perdi olhando suas costas, perfeitamente desenhadas, que com seu cabelo grudado nelas, a deixavam com toque mais sexy e atraente. Nessa hora a minha respiração estava mais que ofegante, mas eu não me importava. Até que ela terminou de cuidar dos seus cabelos e virou para a minha direção. OMFG. Estou seca. Se minha respiração já estava pior que Brasil nos 100 metros nas olímpiadas, agora eu estou tendo um ataque epilético cardíaco.


 

Primeira coisa que notei é que ela mais peituda que pensava. E existe isso? Pelo visto sim. Seus seios pareciam macios, eram empinados e rosados, perfeitos para mim. Seu abdômen, sem palavras. Abs liso e definido, eu falei que tinha um grande porte físico. Sua linha V do seu ventre até a virilha era incrivelmente destacável. Coxas não muito torneadas e mais grossas, que água na boca. E o prato principal: seu sexo molhado devido à água, rosa, cor que combinava com suas bochechas que também estavam rosadas devido a temperatura do chuveiro. Me imagino fazendo com que sua boceta fique molhada sem que seja por causa da água. Me imagino abrindo a porta do armário agora mesmo, me ajoelhando em sua frente, abrindo as suas pernas e chupando-a sem nenhum pudor ou vergonha, enquanto ela implora meu nome. Me imagino com ela debaixo desse chuveiro, nuas, transando, suadas, enquanto a água nos refresca e leva nossos resíduos, provocados pelo prazer.


 

Sinto minha calcinha ficar mais molhada ao que ela leva o sabonete até seu pescoço, descendo para seus seios, onde ela fica um bom tempo os massageando de olhos fechados, sua franja encharcada na sua testa deixa tudo mais excitante. Quando eu iria pensar em me tocar, ela lê meus pensamentos e desce a mão direita para sua intimidade, massageando-a, enquanto a esquerda continua no peito esquerdo, proporcionando em nós duas mais prazer. Ela circula com o indicador seu clitóris olhando para mim o tempo todo. Que tesão essa mulher. Mas logo abaixa dedos e afasta-os até o umbigo e desce-os  de novo, repetindo o processo, seria uma provocação? Solto um gemido baixo na mesma hora que encosto minha mão, por dentro da calcinha, na minha intimidade. Tento copiar os mesmos movimentos que Tiffany faz, imaginando nossos sexos se batendo num ritmo acelerado, ela deitada e eu, obviamente, por cima fazendo movimentos afoitos de vai e vem, vai e vem, vai e vem-



 

Aahn~ — Soltamos ao mesmo tempo um gemido arrastado, mostrando que atingimos o ápice na mesma hora. Espero que ela não tenha ouvido. Depois disso só sinto uma coisa: vergonha. É tudo que passa pela minha cabeça ao pensar que me masturbei com um linda moça inocente, que provavelmente estava pensando em seu oppar e que não sabe que tem uma pervertida olhando para ela nesse exato momento.



 

Depois desse ato maravilhoso e vergonhoso ao mesmo tempo, ela pega sua toalha e se seca sensualmente, na minha frente, claro. Mas seu ato tem um sentimento de pressa, não sei mas parece que se arrependeu de algo. Será que foi do que ela fez no seu corpo a pouco? Não pode ser. É normal se masturbar. É o que os professores de biologia falam. Confio neles.




 

Ela termina de se vestir aos poucos. Percebo que minha temperatura está normalizando aos poucos, meus lábios parecem que não doem mais e minha respiração finalmente voltou-





 

— Já pode sair, Taeyeon - ela sussurrou para o armário que eu estava escondida, olhando diretamente para mim enquanto pegava sua mochila e depois indo embora. Sinto um frio na espinha. E agora José?





Acho que ela não era tão inocente assim...

 

 

 

 


Notas Finais


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