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História O viking - O sequestro de Alicia


Escrita por: RomanziereLunna

Notas do Autor


as coisas vão começando a ficar claras, Alicia é uma fofura, o que será que aguarda por ela?

Capítulo 2 - O sequestro de Alicia


Fanfic / Fanfiction O viking - O sequestro de Alicia

Aceita na federal no curso de letras, Alicia se mudou em setembro para se adaptar, ela iria esperar até fevereiro do próximo ano, onde suas aulas começariam. No Brasil, seu pai tinha comprado uma casa, contratado um professor para lhe dar aulas particulares e aprender o básico da língua brasileira.  No mês seguinte, foi aceita na Livraria Cultura para ser atendente e mesmo que ainda falasse enrolada e não tivesse muita experiência, o seu inglês era impecável, e por ter um histórico familiar bom ou seu pai tivesse feito algo para que fosse admitida, ela acabou se adaptando melhor que o previsto.

No fim dos últimos livros a serem entregues nas estantes, seu telefone tocou, a garota olhava para baixo para guardar o livro e buscar o celular no bolso para atendê-lo, o nome da vizinha Judite, estava gravado na tela, visto que ela só tinha poucos amigos no momento, ao atender o celular, correu para buscar sua bolsa tentando prestar atenção na senhora e onde estavam suas coisas.

- Alô?... - O segurança do local a chamava com gestos faciais enquanto as luzes do estabelecimento eram desligadas. Mas algo a fez parar de correr ficando na escadaria da livraria.

- Vizinha, como assim, amigos?

- Apareceram dois homens na sua casa, bem bonitos por sinal... eles falaram que eram amigos...perguntaram onde você estava, eu disse que você estava trabalhando… e que já estaria largando.

A jovem ficou pensativa, não vendo gravidade no mento, se despediu do segurança enquanto ainda estava com a mulher fofoqueira no telefone.

-    Quanto tempo faz? Eles disseram nomes? Eram amigos do meu pai?

-    20 minutos Ali, eles foram embora...

-    Tudo bem...eu já estou saindo, Você pode colocar comida para o Zool?... Ta bom, beijos.

Quando o telefone foi guardado, ela ainda ficou parada no final da escadaria pensando em quem poderia ser. Talvez seu pai tivesse mandado alguém, mas se fossem coreanos sua vizinha teria dito, ela sempre elogiava os olhos puxados. Sua vizinha era exagerada e sempre engrandecia as coisas, talvez fosse algum amigo de seu professor de línguas, voltou a si e colocou-se a caminhar, apenas dois quarteirões e estava em casa, logo escutaram os latidos do seu fiel cachorro Zool que era grande, folgado e babão, era o que queria. Se despediu do segurança do local, e seguiu em direção a sua casa.

A rua estava tranquila, ela sentia a leve brisa do vento jogando seus cabelos para trás, o leve sorriso pairava nos lábios da coreana, sempre que ficava sozinha se via conversando consigo mesmo, imaginando coisas ou pensando no seu dia, se não os constasse para seu amigo canino quem mais perguntaria? Mesmo que seu pai a amasse, ele não gastaria seus minutos de outro lado do mundo para escutar sobre o dia em uma livraria movimentada, falar que alguém comprou dezenas de livros, ou que a mulher passou vergonha pelo filho berrar por um livro colorido, aquela caminhada silenciosa durou pouco tempo, apesar dos passos rápidos, quando escutou seu nome ser chamado, no começo pensou que era seus pensamento, a voz era um pouco grossa, mas estava baixa, olhou para rua, vendo uma Mercedes-Benz de cor preta parar rápido ao seu lado, de início não teve reação, ficou nervosa, olhou dois homens saírem do carro, e ficou desconfiada, recuou dois passos, mas quando virou para correr um homem já estava traz dela, e a menina chocou-se contra ele, quase caindo.

- Quem são vocês? - perguntou nervosa, demonstrando medo. - Me deixem em paz... 

- Calma princesa, não está me vendo? - O homem tentou pega-la pelo braço, mas a garota foi rápida ao chutar a canela do homem e socar seu rosto com um gancho lindo de esquerda no momento em que ele se curvou com a dor do chute. - Sua vaca imunda!

Aquilo fez com que os outros homens rirem do que ela tinha feito e quando a menina se virou para fugir, recebeu uma arma de choque na costela fazendo seu corpo tremer de dor, os choques deixaram seu corpo sem reação, a dor se alastrou pelo seu corpo deixando ela paralisada, quando o homem abaixou a mão, cessando os choques, ela sentiu uma pancada forte na cabeça, desmaiando logo em seguida.

 

Alicia foi colocada no carro como um saco de batatas, estava com os pulsos e os tornozelos amarrados com fita, a boca amordaçada com algum pedaço de pano e com um saco preto na cabeça deixando a imagem confusa e escura em alguns pontos. Quando começou a despertar, tentou ficar imóvel, sentia os dois homens a imprensando no carro, com certeza ela estava no meio deles no banco traseiro, o carro era rápido, mas não conseguia entender o motorista, as curvas, até tentando memorizá-las em sua cabeça, mesmo estando nervosa para conseguir. Podia ouvi-los discutir sobre o celular dela que ainda estava em coreano, pareciam animais que a todo momento gritavam entre si para resolver algo, quando o carro parou, eles saíram deixando o espaço melhor, não demorou e logo sentiu a pegada de um deles que a arrastou, não sabia onde, quanto mais eles andavam, mais era difícil se manter, seus tornozelos presos, os seus pés arrastavam pelo chão liso imaginando ser algum piso, não estava mais em uma rua ou calçada, até mesmo o cheiro tinha mudado, ao entrar no elevador pode escutar os pequenos sinos indicando os andares, quando a porta abriu foi arrastada mais um pouco mais até ser colocada no chão de joelhos sentada na própria panturrilha. O saco foi puxado, recebeu dois tapas no rosto, sendo o bastante para acordar.

-    Acorda vadiazinha!! hora de brincar


Notas Finais


ela é bem durona pra uma baixinha magrela né?
espero que tenham gostado *u*

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