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História O viking - A invasção errada


Escrita por: RomanziereLunna

Notas do Autor


mais um capitulo, eu to mesmo na duvida se devo continuar
desculpa os erros, eu não revisei essa. fiquei empolgada
ficou grandinho

Capítulo 5 - A invasção errada


Fanfic / Fanfiction O viking - A invasção errada

Alicia não respirava direito, o homem que a mantinha parada segurava seu pescoço a cada movimento que ela tentava fazer, ele a apertava mais forte para mantê-la quieta. Naquela sala, pelo que contou, cinco homens estavam ali com ela, junto ao Ruivo, não sabia quantos homens estavam do lado de fora, ela sabia que seu pai não estava no Brasil, sabia que se ele não estivesse na coreia estaria nos estados unidos, como que ele chegaria ali?  Se existisse teletransporte, tinha certeza que seu pai já estaria ali, pedindo desculpas e tentando conversar as coisas com aquele homem, ou chamar a policia, com certeza era um engano, seu pai não era ladrão.  Por mais que ela tentasse segurar o choro, seu rosto estava molhado, as lágrimas escorriam pelo seu rosto com aquele turbilhão de emoções pensando que seu fim estaria por vir, e todo seu futuro dependia do humor de um homem que brincava com o machado e sua bengala, ela não teria sua livraria, não entraria na faculdade, não teria namorado, nem casaria, nem teria filhos, aquela trajetória sonhadora de sua vida que ainda não tinha ocorrido passava pela sua mente fértil imaginando que ele a mataria, Por instinto, talvez ela devesse tentar algo, mesmo ainda machucada, talvez ela pudesse lutar e não esperar a notícia da sua futura morte.

Fez uma breve varredura em seu corpo, mesmo com a mão amarrada com fita, não parecia estar com nenhum osso quebrado, alguns machucados externos, mas estava bem fisicamente. Dedilhava seu corpo com cuidado e com discrição para não ser reparada, ela observava os homens, um deles olhava constantemente o relógio, dando a entender o quanto estava ansioso para alguma coisa, e pelo sorriso, não era nada bom, outros dois, estavam perto da varanda, conversavam entre si, mas ainda sim existia silêncio na sala, Oliver olhava para o celular, parecia gostar do que estava vendo e correspondia algumas mensagens, o homem que a segurava era o homem que ela tinha socado no rosto e chutar sua canela, os sapatos da garota eram duros, imaginou que teria um hematoma horrível ali, e era evidente que ele estava perto dela por causa disso, mas já tinha soltado seu pescoço, mas estava do seu lado, as vezes podendo sentir seu olhar penetrante de trás da cabeça, e o quinto homem estava já puxando conversa com Oliver, eram palavras que não ouvia, mas sabia que algo não estava certo, quanto mais os minutos passavam, mais parecia que estava a horas ali, imaginando quando iria embora, ou se estava em um sonho de pura adrenalina.

 

BUMMMMMMM....houve o primeiro estrondo, fazendo o lugar tremer, Alicia ficou séria e virou o rosto para se proteger, os homens tinham começado a correr, quando escutou os primeiros tiros. fazendo alguns se abaixarem outro serem atingidos

CHEFE, CHEFE...

O homem gritou da varanda e correu, os tiroteios começaram, as balas eram pesadas e atravessavam as paredes do local, Alicia foi ao chão se deitando e tentando se proteger das balas, o segurança que a prendia tinha caído sobre seu corpo, sentia algo molhado e suas costas, não sabia que o homem tinha morrido até tentar tirá-lo e ver os furos no peitoral do homem, assustada, olhava em volta vendo os outros mortos, caídos no chão, Oliver tinha sumido assim como sua sombra que desde que o viu estava perto dele. Ela tentou se soltar com a faca que estava na perna do morto, tentava uma boa posição para deixar a faca firme e conseguir soltar suas pernas, mas quando começou a cortar a fita, os tiroteios cessaram, olhou em volta e começou a se arrastar para o canto da sala, tentando se esconder para soltar as fitas da mão, foi quando viu Oliver sendo cercado por Yakuzas, foi aí que soube que aquilo era obra de seu pai, mesmo parecendo estar em desvantagem, ela não entendia aquele sorriso do homem que parecia analisar cada um, ele estava com dois machados em mãos e nenhuma arma de fogo.

-Não imaginei que seu pai fosse tão burro... achar que algo assim me pararia

O irlandês transmitia frieza ao falar, e foi quando a luta começou, ele era grande, e seus golpes pesados mas não parecia nada estudado, ele queria matar seus inimigos e o sorriso que ele dava era de puro prazer, ela olhava sua postura de ataque, vendo o seu machado em uma das mãos, os homens que estavam contra ele iam se formando em um círculo  e aquela briga parecia ganha para os homens do pai da menina, mas ela olhava para aqueles soldados um pouco amedrontada, eram imbecis? Porque ninguém a tirou dali? Porque não a priorizaram? Oliver tinha roubado a cena, levantou a destra já simulando uma arma com a própria mão, apontada para a cabeça de um dos guardas, e pode ouvir os risos dos homens.

-Você é um viking de merda, é maluco?

-Você tem 3 segundos para se render... - O ruivo sorria enquanto os outros gargalhavam, Oliver contava - ...Três... - Ele virava ainda com mão ereta simulando a arma - ...Dois...

Contava alto deixando o sorriso sumir de seus lábios, os homens que riam começaram a ficar desconfiados

-Cala boca!!

-.... Um...

No fim da contagem o homem mergulhou no chão jogando o machado no peito de um dos homens, e a enxurrada de tiroteio começava atingindo os Yakuzas, Oliver manteve-se abaixado até eles morrerem e quando se levantou seus guardas apareceram para lutar ao seu lado fazendo toda aquela confusão voltar ao rumo de uma guerra que parecia mesmo medieval, naquele lugar estava completamente destruído, os furos da bala nas paredes, o sangue, as pessoas mortas, Alicia estava se sentindo em um lugar de guerra, e quanto mais tentava se afastar das pessoas que estavam brigando, mais ela podia sentir os olhares dos homens que tentavam matá-la.

Oliver lutava com seu machado em uma forma antiquada em decapitar e esquartejar os membros dos seus inimigos, talvez ele ache que esteja em um filme de guerra, era difícil de raciocinar, mas ele fazia com um sorriso no rosto, e colocava em dúvida como alguém poderia ser como ele. Ao matar o último homem na sala, os olhos de Oliver foram em busca de Alicia, que estava escondida no canto da sala, suja de sangue tentando se soltar da fita em seu braço.

-Parece que seu papai te prefere morta, acho que você morreu, né?. - O homem prendeu o machado no cinto e se aproximava dela aos poucos. - Estou aqui, imaginando o quanto ele é idiota, vou gostar de vê-lo em seu funeral, sabia senhorita?

O olhar dela para o homem foi de puro pavor, seu corpo se encolheu contra a parede, pedindo para que ele não fizesse nada com ela.

-Por favor, não me mate, por favor.-  Ele a levantou e viu seu corpo cambalear para o lado, ela parecia em choque. -  Não, não...

-Cala boca menina. -  Ouvindo um tiro, o grito fino da menina, pela sua raiva e temperamento forte, ele não tinha sentido o tiro atravessando seu ombro. - Shuu...

Ele tinha virado o corpo com o último tiro que tinha vindo pela janela, ou qualquer outro lugar que Alicia tentou identificar, o último atirador tinha sido morto, mas Oliver tinha sido baleado mas nem parecia se importar. Ele a soltou tirando a fita de seu punho e Alicia apertou os pulsos para ajudar com a circulação do seu braço para as mãos, seu corpo estava sujo de respingos de sangue assim como o rosto dele, ambos sujos, mas só ele parecia não ligar, Alicia sentia aquele cheiro de morte e ficava enjoada.  

-Eu não quero morrer – chegou a pensar que seria jogada em um buraco, enterrada, ou achada no lago por alguém ou mandada para o seu pai em um caixão.

Você pode morrer, ou se juntar a mim?

 -Eu... J... - Ela pensou que pudesse mentir, fazer com que ele desse uma brecha e ela pudesse fugir para o seu pai ou para qualquer lugar longe dele. - Junto!!? Porque eu te ajudaria?

Os olhos dele foram aos dela, como se estudasse o que ela tinha dito, Alicia não sabia se tinha sido uma boa, fazer aquilo. O celular dele tinha tocado e o que ele supostamente iria falar ficou apenas na expressão duvidosa dele.

- Como a situação está aí fora?

Ela não sabia quem era, deduziu que fosse a pessoa que começou o tiroteio depois da emboscada. Enquanto ele estava no telefone, Alicia passava os olhos pelas coisas no chão, o sangue, as armas, os pedaços do que restavam das pessoas mortas, mal conseguia se mover, ou não queria, sentia nojo e sua anciã de vomito voltava fazendo seu corpo doer só pelo movimentos involuntários, não tinha o que vomitar porque não tinha comido nada a muito tempo, olhava para o chão até sua atenção ser puxada para algo preso na parede atrás do ruivo, uma pequena luz piscava a cada segundo fazendo Alicia  dar alguns passos e se abaixar para olhar de perto e só assim ela  pode ver uma contagem regressiva.: sete, seis, cinco...

- Bomba... BOMBA!!! - Ela gritou tendo uma descarga de adrenalina em seu corpo, só teve o instinto de correr  - É uma bomba!!!

 Alicia pegava o pulso do ruivo e o puxou para primeira porta que viu, era a cozinha, foi quando a segunda porta que dava acesso ao corredor do prédio se encontrava aberta, dessa vez a garota não precisou puxá-lo, depois que Oliver entendeu o que ela tinha dito, ele mesmo a pegou pela cintura para correr o mais rápido que pode até ouvir a explosão, o som foi estridente, deixando-os desnorteados ao serem arremessados para o corredor batendo contra parede e caindo no chão, seus ouvidos apitavam com uma leve surdez, a poeira deixava a visão comprometida, o ruivo levantou rápido limpando o rosto e notando alguns machucados não só nele, mas na baixinha que ainda estava deitada no chão, o prédio estava rangendo. O andar estava, a luz já não existia, o escuro e só uma pequena luz de emergência ainda piscava, mas era de uma janela quebrada, a luz vinha de outro prédio.  Oliver ajudava Alicia a se levantar trazendo seu corpo para perto do dele, ele tentou chamá-la, mesmo ainda um pouco mole, os olhos abriram um pouco, como se processasse tudo o que tinha acontecido, e o medo que sentia agora era do prédio cair em cima deles e não de ser morta pelo rapaz.

Ela tinha salvado a vida dele, podia ter corrido sozinha e a bomba ter explodido perto dele, não tinha importância, ele teria morrido, mas homem foi salvo pela garota que tinha machucado antes, mas a única coisa em que ela pensava era como iria sair dali.

 


Notas Finais


Alicia é boazinha né. Ela é um amor de pessoa, será que Oliver ta falando sério?


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