História O viking - Um novo olhar, A cabana

Oliver mantinha a garota perto. dele 
-Não tem saída? 
- Não, não dá tempo pequena!  -  Quando viu a única janela no fim do corredor, ele puxou seu machado e jogou na vidraça do corredor, aquela situação estava contra eles, estava sem tempo e sem ajuda, ou pulavam, ou morreriam soterrados se o prédio desabasse.  - Se segura…

Ele segurou a jovem em seu colo, Alicia negou, parecia que tinha lido nos gestos do homem o que ele iria fazer e quanto mais ela negava mais ele tomava coragem para correr e pular. 
A queda foi quase 5 metros, com o impacto, a menina tinha se soltado dele, com dores e com esfoliações no corpo, ambos se levantavam como se pesassem toneladas, ela não conseguia pensa, estava em outro mundo, a rua não estava tão movimentada, era quase um beco, as casas eram longes e aquele prédio era um dos mais antigos, não era residencial o que dera um pouco de alívio por saber que não haveria pessoas dentro dele além dos corpos, das poucas pessoas estavam pela redondeza, sentiam medo, corriam para longe, ela podia escutar de fundo as sirenes, policiais ou bombeiros. Oliver tinha aparecido de surpresa, assustando a menina, ele tinha segurando o braço de Alicia, estava com pressa, a menina se abaixou e a única coisa que fez foi pegar o machado dele que tinha caído no chão. Quase não trocaram olhares, talvez ele nem tivesse o que dizer, ou ela esperava um agradecimento que nunca iria acontecer, ele a ergueu para sentá-la na moto, nada tinha sido dito, aquele silêncio parecia interminável, até ele soltar a primeira graça antes de da partida na moto e irem embora.
-  Definitivamente, seu pai te odeia, pequena!
- É Alicia!!! 
- Vamos sair daqui.
Ele não me odeia; pensou a menina ainda em silêncio, todo o caminho ela não disse uma palavra, afinal, não tinha o que comentar, mesmo que tive ainda com suas dores, ou problemas. Quando a moto parou, definitivamente ela estava no meio do nada, a cabana era grande e bonita, estava iluminada, mas logo tinha percebido que não tinha ninguém nela. Ele tinha entrado na frente, não tinha se importado se ela ficaria do lado de fora, de certa forma, nem mesmo Alicia ficaria do lado de fora no meio do nada. Ela o acompanhou até a sala, era um pouco rústica, móveis escuros, piso e paredes de madeira, não tinha visto uma TV ou aparelhos eletrônicos, o homem tinha desaparecido no corredor, ainda pode ver alguns pingos de sangue até uma das portas. Ela, por outro lado não tinha ainda movido um músculo, não sabia o que fazer nem o que podia fazer. Alguns minutos depois, o ruivo tinha aparecido sem camisa, uma tala amarrada de mal jeito em volta do ombro e pelas costelas, como ele era branco, podia ver a tonalidade dos hematomas mais escuros, talvez ele tivesse quebrado algumas costelas, mas pelo comportamento, ele não demonstraria fraqueza nem que tivesse perdido um membro.
- Você fica naquele quarto, o banheiro é ali, e a cozinha lá. e se você fugir... Bem, você não é prisoneira aqui pequena, mas vai se perder na mata.
Disse ele voltando para o quarto batendo a porta ao passar, ela não sabia o que tinha acabado de acontecer, seus olhos reviraram pela atitude do homem, mas a única coisa que pensou foi na água. Ao entrar no banheiro, trancou a porta e retirou suas vestimentas suja. Um banho quente e de cabeça era tudo que precisava para limpar a mente e aquele cheiro de morte. Lavou suas roupas no chuveiro, como eram as únicas que tinha, preferiu não arriscar. No fim de seu banho, ao se enrolar em um roupão, foi para área de serviço, logo depois da cozinha, ela estendeu suas roupas, 
Alicia não queria voltar para o quarto, por teimosia, tinha ficado alí, sentada no chão abraçando as próprias pernas com a cabeça deitada sobre os joelhos, queria segurar seu sono, o que com os minutos se tornava impossível, sua vista foi embaçando e antes mesmo que pudesse impedir, tinha caído em um sono profundo.