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História O vingador saami e o retorno do dragão. - Asgard, cinco anos depois.


Escrita por: Tripa_Seca

Capítulo 1 - Asgard, cinco anos depois.


Fanfic / Fanfiction O vingador saami e o retorno do dragão. - Asgard, cinco anos depois.

Cinco anos se passaram desde que o levante de Loki teve lugar em Asgard. Ou seja, estamos em 1991. Lyfia agora é a governante de Asgard e por Hilda tem sido ajudada desde então, em funções como controle de cosmo e como governar e administrar a terra de Odin, entre outras. Desde que Loki foi vencido tempos de paz transcorreram no reino nórdico. Mas será que essa paz durará para sempre? Será que novos inimigos estão à espreita do reino de Odin e destrona-lo de sua posição como senhor de Asgard, tal qual um leão nômade quando desafia um leão líder de um bando visando tomar o controle do bando em questão e o território onde ele se situa? Talvez apenas o tempo vá se encarregar de responder a esse questionamento e tantos outros.

Devido às duas guerras que tiveram lugar em Asgard há cinco anos, o reino nórdico perdeu muitos de seus melhores guerreiros. Hagen, Siegfried, Alberich, Syd, Thor, Mime, Utgard, Baldr e tantos outros guerreiros poderosos não mais neste mundo estão, e esse foi o preço que Asgard pagou por isso. Da guerra contra os santos de bronze apenas Bud sobreviveu, e do levante de Loki sobreviveram Sigmund, Frodi, Hercules e Surt. Desde então uma nova geração de guerreiros tem sido treinada para que um dia protejam Asgard de algum possível inimigo vindouro. Lyfia ultimamente tem sentido que um terrível inimigo está por vir. E não é um inimigo qualquer, diga-se de passagem.

Concomitante a isso, existe em Asgard a crença de que um dos Guerreiros Deuses que morreram na guerra contra o Santuário de Athena, Siegfried de Dubhe, irá retornar do mundo dos mortos para ajudar e proteger sua terra natal em um momento de grande dificuldade e necessidade. Será que um dia isso ocorrerá de fato ou se trata de mera crendice, tal qual a crença de que o Rei Dom Sebastião de Portugal, morto em 1578 em meio à batalha de Alkazar-Quibir, irá retornar em auxílio de sua nação em um momento de grande dificuldade? Quem dera isso um dia se torne realidade, em especial para Hilda de Polaris, a mulher que Siegfried em vida amou e que ama o finado guerreiro até hoje e irá amá-lo até seu derradeiro dia de vida, e para seus familiares, entre seu irmão Sigmund e seu primo Rurik, os quais têm treinando arduamente para se tornar os Guerreiros Deuses da próxima geração.

Aliás, falando em Siegfried, a própria Hilda, que já há algum tempo vem notando a estrela Dubhe emitindo brilhos periodicamente (ao passo que as outras estrelas da Ursa Maior não), andou sonhando com ele ultimamente. Na última noite, ela sonhou que estava andando a cavalo em uma clareira próxima a uma floresta. Após muito andar, ela teve uma surpresa um tanto inusitada. Lá estava seu amado Siegfried tomando água no rio e se deliciando comendo carne de javali. Hilda não acreditou no que viu. “É você mesmo, Siegfried? Mas você não morreu há meia década? Você voltou ou eu estou bêbada?”, ao herói Hilda, surpresa e um tanto incrédula, perguntou. “Nos sonhos as pessoas não estão sujeitas às limitações terrenas”, respondeu Siegfried, que a Hilda fornece um pedaço de sua guloseima suína. “Então você voltou mesmo, Siegfried?”, perguntou Hilda. “Eu ainda vou voltar, querida Hilda”. E um terno abraço entre os dois seguido de uma troca de olhares apaixonados se seguiu. Mas, bem no momento em que os dois iam se beijar o misterioso e intrigante sonho teve um repentino fim.

Hilda, após acordar, achou que isso se trata de um simples sonho. Que é o seu subconsciente querendo lhe pregar peças ou algo do tipo, tendo em vista a saudade que sente de Siegfried. Mas, alguns dias depois, o sonho se repetiu. Com a diferença que dessa vez ela não estava montada em um cavalo, e sim no majestoso tigre de estimação de Bud, Dikij. Com o passar do tempo, sonhos desse tipo se repetiram várias vezes, com um ou outro detalhe diferente aqui e acolá. Achando que havia algo no ar e novamente vendo no céu a estrela Dubhe emitir brilho, ela resolveu contar a sua irmã Freja sobre isso. “Então o Siegfried falou que vai voltar nesses sonhos?”, perguntou uma animada e ao mesmo tempo intrigada Freja. “Isso mesmo, minha irmã. Mas depois disso os sonhos geralmente acabam. Ele não dá detalhes sobre como e quando vai voltar, muito menos a razão disso”, respondeu Hilda. “Freja, me diga uma coisa, você acha que isso é só um sonho ou o Siegfried queria me dizer algo de concreto nele?”. “Acho que foi só um só sonho, minha irmã. Você muita saudade dele sente depois de todo esse tempo e é natural que tenha sonhos assim”, respondeu Freja, que no fundo entende o que Hilda sente, já que periodicamente ela também tem sonhos similares com Hagen. Tal resposta não satisfaz a Hilda. Bem em seu íntimo, ela sente que aquele sonho tem no mínimo uma pontinha de realidade.

Posteriormente, Hilda foi até a presença de Sigmund em pessoa e contou sobre o sonho que teve com Siegfried. Sigmund ficou muito surpreso e intrigado com a notícia que sua cunhada lhe trouxe. Hilda lhe pergunta o que será que Siegfried quis dizer quando disse que ia retornar. Sigmund um pouco pensa a respeito das palavras ditas por seu irmão no sonho, e pergunta a Hilda que motivos ele teria para eventualmente retornar e como que isso seria viável. Tanto o irmão quanto a amada de Siegfried sabem que em Asgard há um considerável número de pessoas que acreditam que um dia o Guerreiro Deus de Dubhe haverá de voltar para proteger Asgard de uma terrível ameaça. Tal crença tem como seu principal divulgar o poeta Snorri Eriksen, notável por suas poesias de teor messiânico onde diz que um dia Siegfried irá retornar para proteger Asgard de uma terrível ameaça. Além disso, há também no sul de Asgard uma comunidade religiosa, a vila Midskog, cujo chefe é o sacerdote Erik Bjørnsen e que influenciada pela obra de Snorri Eriksen também acredita nessa crença.

No meio da conversa entre Hilda e Sigmund aparece Rurik acompanhado de sua esposa Ingvild. Os dois ouviram a conversa dos dois e muito ficaram intrigados. “Ameaça... grande ameaça... pelo que eu lembro, o Siegfried lendário derrotou o dragão Fafner em um combate acirrado e após banhar-se em seu sangue tornou-se imortal. Será que não tem alguma relação com Fafner?”, perguntou Rurik. “Pode ser meu primo, e se bem me lembro, Fafner originalmente era um gigante e por meio da magia do elmo de Tarn se transformou em um dragão. E como o meu irmão é a reencarnação do Siegfried lendário...”, respondeu Sigmund. “Será que essa ameaça em questão não é o Fafner? Ou alguém a ele relacionado?”, perguntou Ingvild. “Acho mais provável a segunda opção, Ingvild”, respondeu Hilda. Todos eles conversaram durante um bom tempo, mas com as evidências que tinham em mão, chegaram à conclusão de que uma ameaça que ainda não se revelou paira sobre Asgard.

E sinais dela não tardaram a aparecer. Dentro do palácio Valhalla, alguns dos soldados que faziam parte da Guarda Imperial do palácio foram encontrados mortos. De seus corpos muito sangue saía, com seus cadáveres tatuados com dois símbolos: um pentagrama dos cinco elementos e um valknut (o triângulo triplo utilizado em representações de sacrifícios humanos de sangue, em rituais de morte e em simbolismos relacionados ao ørlog [destino]). Ao saber do ocorrido, Hilda, Freja e Lyfia ficaram estarrecidas, sem saber o que fazer. Quem será que matou estes guardas, e o que será que o assassino em questão quer?



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