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História O vingador saami e o retorno do dragão. - Caçada ao guerreiro adormecido, parte I


Escrita por: Tripa_Seca

Capítulo 5 - Caçada ao guerreiro adormecido, parte I


Fanfic / Fanfiction O vingador saami e o retorno do dragão. - Caçada ao guerreiro adormecido, parte I

Longe dali, Dikij começa a demonstrar sinais de inquietação. Bud pergunta a seu amigo de listras de bigodes o que com ele se passa. Na direção dos céus ele mostra seus dentes e emite rugidos altos. “Aos céus... vou dar uma olhada. Estou com um péssimo pressentimento”. E Bud vê os céus de Asgard escurecem subitamente. Sendo que nessa época do ano o céu não escurece no país nórdico devido ao fato de ser um lugar de latitude muito alta e o efeito dele decorrente. “Então algo de terrível está para acontecer em Asgard”, Bado brada. “Só pode ser coisa daquele onmjodži que quer se vingar de Asgard”. A notar pelo grau de agressividade de Dikij, ele acha que Leif algo de terrível está armando. Sigmund, assim como seu primo Rurik e Tore e suas respectivas esposas, também notaram a súbita mudança da tonalidade do cor do céu asgardiano. “Com certeza isso é coisa daquele onmjodži que sequestrou a afilhada da senhora Bjørndottir”, diz o irmão de Siegfried. Sigmund, assim como Rurik e Tore, também pensam o mesmo que Bud.

“Então Fafner, vamos?”, pergunta Leif ao gigantesco dragão enquanto esse recupera suas energias. “Mas que pergunta é essa, feiticeiro? Vamos a Asgard consumar nossas vinganças, meu estimado companheiro de armas!”, respondeu Fafner. “Sim, Fafner. À glória!”, respondeu Leif. “À glória!”, respondeu Fafner, que está se sentindo mais poderoso do que nunca. “Ao Palácio Valhalla?”, Leif pergunta a Fafner. “Ao Palácio Valhalla!”, respondeu Fafner.

Montado no lombo de Fafner, Leif se dirige a Asgard. Aos olhos de Leif, Fafner é o seu instrumento de vingança pelo que aconteceu aos saami de Asgard há cerca de dois milênios, assim como seu atual companheiro de armas. E aos olhos de Fafner, Leif igualmente é seu instrumento de vingança pelo que aconteceu a ele há um milênio e meio e para poder restaurar seu reinado de terror sobre as florestas do norte. Fafner não vê a hora de encontrar Siegfried e ter sua revanche. Leif almeja, após causar muito caos e destruição em Asgard, aparecer triunfalmente no Palácio Valhalla e colocar abaixo a estátua de Odin que se encontra em seu pátio para coroar sua vingança.

Após as preces do trio, Odin enfim responde de maneira surpreendente. O senhor de Asgard disse que não pode reviver Siegfried. “E por que, Odin?”, perguntou Hilda ao senhor de Asgard. Odin traz uma revelação bombástica: em realidade Siegfried não morreu. Isso mesmo, ao contrário do que todos em Asgard pensam (incluindo ela própria), Siegfried não morreu após lutar contra Sorento de Sirene. “Mas se o Siegfried não morreu, onde ele está, Odin? E como poderei encontra-lo? Eu sinto que Asgard muito dele precisa”, disse Hilda. “Hilda, ele se encontra em um lugar de muito difícil nas regiões montanhosas da Asgard central. Você é a única pessoa que pode tirá-lo do sono de meia década em que ele se encontra. Você e ninguém mais”.

Hilda logo se lembra de como na história da saga dos Volsungos Siegfried (Sigurd na Escandinávia) despertou Brünhild (Brynhyldr na Escandinávia) do sono que a ela foi imposto por Odin por ter contrariado sua vontade ao apoiar o rei Ragnar em sua contenda com o rei Hjalmgunnar. Siegfried, na condição de ser o homem mais corajoso e valente de sua terra e de seu tempo, era o único homem que podia despertá-la de seu sono, e para isso ele atravessou uma série de obstáculos, incluindo passar pelo círculo de fogo que cercava o castelo onde ela estava aprisionada. Grande ironia do destino: um dia, Brunhild foi desperta por Siegfried de seu sono. Agora é a vez da reencarnação de Brunhild, Hilda de Polaris, despertar a reencarnação do Siegfried lendário de seu sono.

Um conselho de guerra é reunido no Palácio Valhalla. Estão lá Hilda, Freja, Lyfia, Bud, Dikij, Ingvild, Gunhild, Tore, Sigmund, Rurik, Hercules, Surt, Frodi e outro candidato a se tornar Guerreiro Deus, o tratador de lobos Magnus. Hilda conta que irá até o pico das chamas ardentes resgatar Siegfried. “Mas espera ai, o Siegfried não morreu na guerra de cinco anos atrás?”, perguntou Surt. “Era isso o que eu pensava Surt, mas de uns meses para cá andei vendo a estrela Dubhe no céu emitindo brilho, enquanto que as demais da Ursa Maior não. E, além disso, hoje Odin me disse que Siegfried não está morto”. Tais palavras deixam todos os presentes no Conselho surpresos. “O que, o meu primo ainda está vivo?!”, disse um surpreso e ao mesmo tempo feliz Rurik. “Mas como isso é possível?”, se perguntou Frodi. “Provavelmente, bem na hora em que Siegfried iria ser reduzido a cinzas pelo contato com o calor da estrela Dubhe, Odin o salvou da morte certa e em seguida o enviou para esse lugar em questão. Que eu saiba aqui em Asgard apenas ele tem poder para tal façanha”, disse Lyfia. Ao final do conselho foi decidido o seguinte: que Hilda e Sigmund iriam até o pico das chamas ardentes, e os outros iriam se espalhar por diversos pontos de Asgard para deter e atrasar os dois inimigos o máximo possível, até que Siegfried volte para enfrenta-los. Ingvild, Gunhild e Freja, por seu turno, terão de ir até o local do montículo funerário de Fafner resgatar Anja. Rurik diz a Hilda que também quer ir ao pico das chamas ardentes ajudar a salvar Siegfried, mas Hilda diz que ele precisa ficar aqui para enfrentar as investidas de Leif e Fafner. No fim, Rurik aceitou a decisão de Hilda. Em seguida, Lyfia invoca as armaduras divinas de Odin. Premia a Hercules com a armadura de Fekda, Magnus com a armadura de Alioth, Tore com a armadura de Merak, Surt com a armadura de Benetnaš, Frodi com a armadura de Megrez, Bud com a armadura de Alkor e Rurik com a armadura de Dubhe. E, para a surpresa de todos, um dos Guerreiros Deus da geração anterior é revivido pelo poder de Odin: Syd de Mizar.

Assim, Bud enfim revê seu irmão depois de meia década. “Você voltou, meu irmão”, disse um emocionado Bud a um igualmente emocionado Syd. Um terno e caloroso abraço entre os dois teve lugar. E em seguida Syd vê Dikij, o tigre que ele salvou quando ainda era filhotinho na profunda taiga do Extremo Oriente Russo depois que sua mãe foi morta por caçadores que queriam seus ossos e órgãos para fazer remédios e afrodisíacos da medicina tradicional chinesa. Dikij e Syd igualmente se emocionam ao se reverem depois de muito tempo. Um terno abraço entre homem e fera listrada teve lugar, com direito ao tigre lamber o rosto de Syd como se fosse um cachorrinho. “Por você meu irmão, eu cuidei dele da melhor maneira possível e hoje ele é um felino grande e majestoso”, diz Bud a Syd. Syd fica muito feliz ao ouvir as palavras de seu irmão gêmeo. “Graças a companhia dele, ganhei um novo sentido na vida. Aprendi o quão valiosa é uma companhia. E desde então tenho lutado por condições de vida melhores para gêmeos como nós aqui em Asgard”. Em seguida Bud coloca seu irmão recém-revivido a par do que está acontecendo em Asgard.

Ao trajar a armadura de Fekda, Hércules logo se lembra de seu bom e velho amigo Thor. Thor e Hércules pertencem à raça dos Jotuns, que um dia já foi numerosa em Asgard, e eram grandes amigos. Periodicamente, os dois iam juntos aos bosques de Asgard caçar animais para dividir a comida com as pessoas mais pobres e humildes do reino nórdico. “Thor, por você, prometo que darei o melhor de mim para proteger Asgard”, disse Hércules após trajar a armadura de Fekda pela primeira vez. E ao vestir a armadura de Dubhe pela primeira vez, Rurik também se lembra de seu primo Siegfried. “Por você, meu primo, não deixarei que nem Fafner e nem Leif coloquem suas patas sujas no Palácio Valhalla”, disse Rurik.

Para ir até o local onde Siegfried se encontra adormecido, Hilda precisa de um corcel. Ela precisa do mais majestoso e vigoroso animal de que tem a seu dispor. E após um pouco pensar ela achou o animal certo para isso. Ela escolhe Dikij para tal. Bud e Syd, após um pouco pensarem, aceitam humildemente o pedido da Valquíria. Assim, Hilda, montada em Dikij e junto de Sigmund, se dirige até o pico das chamas ardentes. Que surpresas será que lá aguardam a amada e o irmão mais velho de Siegfried? Conseguirão eles despertarem Siegfried a tempo? Conseguirão Freja, Gunhild e Ingvild salvarem sua velha amiga Anja? E os outros Guerreiros Deuses, conseguirão segurar as investidas dos dois demônios contra Asgard?



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