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História O virgem e o bi-curioso ( romance gay) - Vagaranha


Escrita por: Escritora_Ana

Capítulo 5 - Vagaranha


Obrigada a todos que leram até agora ! 

Vejo Jonas ir embora tão rápido quanto entrou , e não sei porque, mas isso me deixou mal, mas não um mal tipo uma gripe, mas um mal tipo me deram um sono no estomago. 

Dizer que é amor, seria exagero, afinal faz somente poucos minutos que demos nosso primeiro beijo, mas não posso negar que ele meche comigo. 

Finalmente quando me recupero, viro-me para Pedro com um olhar assassino, afinal, depois de ficar tanto tempo lá em cima, ele tinha que desce logo agora ? As vezes penso que deus esta conspirando contra mim. 

- Porque você tinha que desce logo agora ?- pergunto cruzando os braços. 

- Não me venha com essa cara, porque você sabe que não tinha como eu saber que vocês dois estariam se pegando agora- fala Pedro também cruzando os braços. 

Talvez eu tenha sido um pouco duro com ele, afinal, isso que ele acabou de dizer é verdade. Ele não poderia saber, mas custava demorar só mais um pouquinho ? 

- Certo, desculpa, mas é que...- coço a nuca- Eu me descontrolei, e acredite você também se descontrolaria se beijasse ele- falo. 

Isso era verdade, o beijo de Jonas, por mais rápido que tivesse sido, foi sem sombras de dúvidas o melhor da minha vida. Tudo em Jonas era melhor. 

- Sem problemas, mas olha, na próxima vez que você for se comer com um cara me avisa para eu me preparar psicologicamente-  fala Pedro. 

- Não tem como prever essas coisas, meu caro- falo com um sorriso safado, e Pedro ri. 

- Olha ele, esquecendo as regras e agarrando boy no trabalho, nem te reconheço mais- fala Pedro com um tom de deboche. 

- Vai se ferrar - falo dando um soco em seu ombro. 

Eu odeio isso, sabe ? quando as pessoas estão certas, principalmente Pedro que faz questão de jogar isso na minha cara. 

Nem eu me reconheço mais, antes eu era um cara mais na minha, não bebia, não saia (mas também não era santo devo acrescentar ) e gostava de coisas mais reservadas principalmente em quesito relacionamento. E agora me vejo gostando de um cara que conheci numa balada, quando eu estava bêbado. O mundo da voltas, meu amigo. 

- Tudo bem, olha, já que eu estraguei sua pegação com o boy da balada, eu vou te recompensar pagando o seu almoço, certo ?- fala Pedro esperançoso. 

Eu perdoaria ele de qualquer jeito e poderia falar isso pra ele agora, mas é comida cara, eu perdoaria até Judas por comida. 

 - Certo, mas nada de ficar de pão duragem e me leva pra almoçar num lugar decente, porque mal comido já basta eu- falo e ele ri. 

                                                                                           (...)

Quando deu 13:00 eu e Pedro fechamos a loja para ir almoçar. 

Agora estamos caminhando pelas ruas do centro à procura de um restaurante descente para almoçar.

Pessoas iam e vinham apressadas em vários sentidos. O sol estava em seu auge. E a brisa do verão balançava o meu cabelo. 

Seria um dia bom, se eu não estivesse de calças jeans nesse calor, derretendo igual a bruxa do mágico de Oz. 

- Você e o boy da balada vão se ver de novo quando ?- falou Pedro. 

- Se nós nos vermos de novo- falo num suspiro- Talvez aquilo tenha só sido um ficada- completo. 

Isso passou pela minha mente várias e vários vezes, talvez isso tenha sido só uma ficada, e diferente das outras vezes eu queria ter algo mais, não sei porque, mas queria. 

- Posso saber uma coisa, como ele te encontrou ?- perguntou Pedro curioso. 

- Ele pesquisou todas as lojas de disco do centro, e entrou em cada uma delas até me achar- falo sorrindo. 

É estranho pensar que alguém se esforçou tanto só para te ver de novo, e falar isso em voz alta não ajudou muito. 

- E você ainda acha que foi apenas uma ficada ?- pergunta Pedro franzindo o senho. 

Certas vezes eu odeio esse poder que Pedro tem de fazer sentir-me um idiota, e essa é uma dessas vezes.

- Cala boca - falo socando o ombro dele. 

Nós estávamos em frente a um restaurante nesse momento. Apesar de ser pequeno ele era jeitosinho, então porque não almoçar lá ?

- Vem, vamos almoçar aqui - falo puxando Pedro para dentro do restaurante. 

Abro a porta, soando o sininho. O restaurante estava razoavelmente cheio, principalmente por estar na hora do almoço. Procuro por um lugar vazio, e avisto duas mesas no meio do restaurante, eu e Pedro vamos até uma delas e nos sentamos. 

- Você me fez andar por 10 mim pra acabar decidindo almoçar nesse restaurante ?- fala Pedro pegando cardápio que estava sobre a mesa. 

- Achei o lugar acolhedor- comento e ele bufa. 

O sininho da porta toca, me viro para olhar e lá estava ele, Jonas o policial, músico e gato, mas ele não estava sozinho. 

Ele estava de mãos dadas para uma garota, bonita devo admitir. Os dois sorriam e pareciam apaixonados. 

Mas eu não estou triste, eu estou é puto, mas ele vai se ver comigo. 

Eu espero mesmo que essa garota seja bi, porque eu vou fazer uma mudança de sexo nele, com as minhas mãos. 

- Aquele gay de fachada- bufo me virando para Pedro, ele abaixa o cardápio e me olha desconfiado. 

- De quem você esta falando ?- fala Pedro, o lanço um olhar furioso e aponto para Jonas e a "namorada "que haviam acabado de sentar numa mesa afastada da nossa, ainda bem, pois era capas de eu mata-lo ali mesmo, mata-lo bem. 

- Merda, sabia que ele não podia ser tão perfeito assim - fala Pedro olhando para os dois. Ele volta olhar para mim, como se esperasse que eu fosse bater nele por ele ter razão, mas mesmo que eu queira muito bater nele, tenho que guardar as minhas forças para bater em outra pessoa ...

- Sera que você pode parar de se gabar para podermos ir embora? porque se eu continuar a respirar o mesmo ar dessa vagaranha é capaz de eu pegar câncer no pulmão- falo me levantando discretamente para que ele não me visse.

Me viro para sair, mas quando ia dar o primeiro passo, ouso uma voz. 

- Alex ?- era Jonas. continua ou não ? deixe seus comentários !!!



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