1. Spirit Fanfics >
  2. O Virus - Interativa >
  3. Capítulo 1

História O Virus - Interativa - Capítulo 1


Escrita por: Kyn-chan

Notas do Autor


Bem gente essa é mais uma nova fic minha espero que gostem e por favor se gostarem não esqueçam de recomendarem para os amigos rsrsr bem boa leitura a todos recadinho nas notas finais.

Capítulo 1 - Capítulo 1


Capítulo 1

Não esperava que isso fosse acontecer, principalmente por ser algo tão incomum, já se passaram 5 dias e não se falava de outra coisa nos noticiários.

“A cidade de Phoenix está em alerta vermelho, jamais na história da humanidade algo desse porte aconteceu... Nunca algo foi tão terrível para nós seres vivos.”

Realmente a humanidade jamais esperava um pós-apocalipse zumbi, achei que algo assim só acontecesse em filmes e séries... uma parte de mim estava feliz por ser um órfão nesse novo mundo caótico, mas a outra parte estava total devastada, já que minha vida realmente tinha acabado de começar, havia me formado no ensino médio, passei no vestibular e entrei para uma das melhores universidade da cidade, cursado o que eu tanto sonhava em fazer, estava namorando uma pessoa extremamente carinhosa que me amava mesmo eu sendo muito tedioso, tinha começado meu estagio totalmente remunerado, tinha a melhor amiga que alguém poderia sonhar em ter.

Estava tudo perfeito até esse maldito caos acontecer, perdi minha vida social, perdi muitos conhecidos, meus anos de estudos foram ralo a baixo, meu estagio foi tempo jogado fora e perdi uma das pessoas que mais amava, foi horrível ver ele morreu tentando me proteger dessas criaturas horríveis, a única coisa que se mantinha igual era, Odette minha melhor amiga, que por graças ao bom Deus tinha conseguido se manter a salva até eu a encontrar.

– Charly a essa hora tenho certeza que meu pai já deve ter mandado um esquadrão atrás de min! – Odette havia ganhado um olhar pensativo, como se essa fosse sua única e maior esperança e ver ela se agarrar a isso de uma forma tão forte me fazia acreditar que realmente poderia ser verdade.

O fato era que Odette tinha todas os motivos plausíveis para acreditar nisso, já que o presidente nunca deixaria algo acontecer com sua única filha, já o conheci algumas vezes e tenho certeza que ele era o tipo de pai que acreditava que seu filho estava bem mesmo longe dele e faria qualquer coisa para o resgatar, sim Ode era a única filha do presidente dos Estados Unidos, a doce filha da américa, esse fato me dava uma certa vantagem poder sobreviver em meio a esse caos, mas não é esse o fato por eu está do lado dela muito antes de toda essa confusão, mas sim por que eu amo demais, Odette é literalmente minha alma gêmea, eu confio plenamente nela, e ela em mim, eu faria qualquer coisa por ela, por que nossa amizade é muito mais do que o fato dela ser filha do homem mais importante do mundo.

– Ode, se não sairmos desse lugar eles nunca iram nos achar, você sabe disso. – Fitei-a com atenção. A morena parecia totalmente tensa, seus nevos estavam a flor da pele e eu não a julgo ter que sair do nosso talvez único lugar seguro era muito arriscado, mas era isso ou morrer ali dentro sem ao menos tentar sobreviver.

Depois de um tempo tentando controlar suas emoções e tendo uma luta mentalmente contra si mesma, a garota de olhos esverdeados concordou com a cabeça, sabia que aquilo era o certo a se fazer mesmo se acabássemos morrendo tínhamos que ao menos tentar, abrimos a porta do latão de lixo com o máximo de cuidado possível já que qualquer mínimo barulho já despertava a atenção daquele seres horríveis que uma vez foram humanos.

Meus olhos percorreram rapidamente a rua a nossa frente tudo parecia totalmente deserto e tranquilo, o silencio que estava presente ali fazia meu corpo inteiro tremer, tinha algo que não parecia certo naquele lugar, as ruas eram banhadas apenas pela luminosidade da lua, portes elétricos quebrados no chão frio daquela lugar, carros destruídos e espalhado pelo local, lojas horrivelmente acabadas e vidros estilhaçados pelo chão completavam o cenário horrível  que estava a cidade, a noite deixava tudo ainda pior, era difícil saber onde tinham zumbis e quais lugares tínhamos que evitar para não encontramos, olhei para Odette e a mesma suava frio, dava para notar seu nervosismo, decidi então não contar a ela do perigo que estávamos para enfrentar.

– Nós vamos ficar bem, não se preocupe, – a confortei, achei que assim ela se sentiria melhor, abri um belo sorriso assim que vi seu corpo relaxar mais. – Agora vamos o mais rápido que pudermos sem olhar para trás, certo?

Odette concordou com a cabeça, saltamos para fora do latão de lixo e como um reflexos automático nossas mãos se agarraram com força, com passos rápidos e precisos saímos rumo ao desconhecido por entre as ruas frias de Phoenix, eu tinha que me manter alerta sempre, dividindo minha atenção entre Odette e a rua vazia do lugar onde estávamos... tudo estava indo conforme o plano, logo encontraríamos um lugar seguro melhor que um latão fedido para passamos a noite, mas eu acabo me precipitando com meus pensamentos, pois paro subitamente quando vejo algo incomum bem a nossa frente.

– O que houve? – A voz de Odette ecoou por todos os cantos daquele local, e me causou um breve arrepio na espinha, o medo parecia se fazer cada vez mais presente em meu corpo e a pior parte é que eu não sabia exatamente do que e como fazer para evita-lo.

– Eu não sei exatamente, mas acho que são zumbis, acho melhor voltarmos para o latão de lixo.

Segurei a mão de Ode com mais força e virei-me para podermos correr novamente para nosso lugar seguro, acho que no fim não deveríamos ter saído do latão de lixo, pelo menos não até amanhecer, mas meus olhos se arregalam quando vejo não tão longe de onde estávamos uma horda de zumbis vim em nossa direção, eu não sabia o que fazer, estava em total pânico, estávamos totalmente cercados e por mais ruim que aquela situação fosse eu só conseguia pensar que não queira me tornar um deles, não queria andar por ai sem alma, devorando pessoas que lutam para sobreviver como nós.

Meu coração batia rapidamente como um motor de um carro, meu sangue corria frio em minhas veias e eu não conseguia pensar em mais nada a não ser em tentar proteger Odette agora, talvez eu conseguisse tempo para ela fugir se os distraísse e fizesse todos me seguirem, olhei fixo para Odette e vi que a mesma já estava em prantos, como eu podia deixa-la assim, mas essa era a única chance de um de nós sair vivo dessa.

– Escuta Ode eu vou chamar a atenção de todos eles para mim, então se esconde e quando eles me seguirem corre o mais rápido que você puder para longe de mim, eu prometo que vou ficar bem e que vou te encontrar – eu tinha que mentir, todos sabíamos que eu não ia sair vivo dessa, mas eu tinha que fazer isso para mantê-la viva por nos.

– NÃO, eu não vou deixar você fazer isso por mim – sua voz saiu mais alta do que eu imaginei que sairia, eu sabia que ela não ia aceitar isso, mas era o melhor a se fazer, Odette não parava de chorar – por favor não me deixa sozinha Char.

Ver ela daquele jeito era horrível, mas eu tinha que fazer isso, tinha que manter ela salva, respirei fundo tentando não demonstrar nenhum tipo de fraqueza a sua frente e abri um doce sorriso para  mesma saber que estava tudo bem, eu estava pronto para me sacrificar por ela, foi ai que escutei uma voz invadir meus tímpanos

– Ei vocês dois, venham... ou preferem ficar aí e morrer? – Aquele garoto que tinha surgido por entre as esquinas da cidade parecia ter caído dos céus, me sentia mais aliviado por não ter que deixa-la sozinha nesse mundo.

Segurei a mão de Ode com força e fitei o garoto que se mantinha parado com uma cara fechado esperando para que nós o seguíssemos... sem pensar muito eu apenas coloquei minhas pernas para funcionar e corri em seu rumo. Olhei para trás e vi aquela onda de corpos podres virem em nossa direção com uma velocidade extraordinária, nunca vi um zumbi correr com tanta rapidez, aquilo fugia de toda a realidade que eu vi nos filmes.

– Por aqui rápido – gritou ele ao abrir uma porta que dava entrada a um supermercado, assim que entramos ele tratou de fechar a porta e bloqueá-la com uma máquina de doce.

– Vocês estão bem? Foram mordidos? – Suas perguntas eram jogadas como tapas na cara em cima da nós, ele não parecia preocupado com nenhum de nós dois, pelo contrário, ele só queria se certificar que ele não estava em perigo, isso estava escrito em letras bem grandes no seu rosto, era como se ele se perguntasse o porquê de ter nos ajudado, meus olhos se voltaram para ele com atenção, o mesmo era bem mais alto que eu, sua pele era de um tom caramelado, seus cabelos me faziam lembrar a escuridão das esquinas que eu já havia visto nesses últimos dias, e seus olhos eram semelhantes a duas esmeraldas.

– Estamos sim... – Odette se aprontou a responder as perguntas do rapais e voltou seus olhos para mim como se falasse para eu parar de o analisar tanto.

– Devíamos revistar o local casso tenha um deles aqui dentro – sua voz rouca me provocou arrepios, mesmo ele ainda me parecendo totalmente não confiável, ele tinha razão sobre revistar o local.

– Você está certo, Odette temos que nos separar, assim vamos cobrir uma aria maior do lugar, pegue alguma coisa que te ajude a se defender e nos encontre no caixa depois de revistar a área Norte do supermercado está bem? Eu vou ficar com a área Sul e o... – Sinceramente eu não tinha nenhum interesse em saber seu nome, mas se ele realmente fosse andar com a gente a partir de hoje, teria que saber disso.

– Douglas

– E o Douglas vai revistar a praça de alimentação, seria bom se você procurasse suprimentos, na verdade todos nós, tomem cuidado – Sei que pareceu que eu estava preocupado com ele, mas o meu “tomem cuidado” foi mais para Odette do que para o menino e tenho certeza que ele sabia muito bem disso. 

– Pode deixar, eu vou ser o mais cuidadosa possível – A voz grossa e rouca do menino saiu como um deboche e seu sorriso sarcástico era totalmente irritante.

Quando vi Odette se afastar mesmo ela não querendo ir, meu coração ficou apertado por ter sugerido essa ideia, mas era a melhor forma de vistoriar o lugar e ver se era seguro o suficiente para podemos passar a noite, peguei um bastão de beisebol que tinha jogado no chão sujo do supermercado, respirei fundo torcendo para que Ode não achasse nada que a colocasse em perigo e me pus a andar, o silêncio que estava ali dentre estava me corroendo por dentro, o medo agora parecia mais uma amiga do que uma simples sensação passageira.

Andei por alguns minutos e não tinha encontrado nada além de latas derrubadas e vazias, vidros quebrados espalhados pelo chão. Me ponho em total sinal de alerta quando escuto o som de vidro ser estraçalhado no piso áspero do local, caminho com passos suaves tentando fazer o mínimo de barulho possível, quanto mais próximo eu chegava de onde viu o barulho, mais o medo aumentava, segurei o bastão com força, estava pronto para acertar com tudo o quer que seja o causador do barulho.

Quando entro no corredor que a criatura estava eu paro rapidamente quando vejo que a possível era apenas uma jovem criança aos prantos no chão do supermercado, ele parecia tão frágil, e tão encolhido com seu rosto enfiado por entre suas pernas e as abraçando com toda a força achando que assim estaria seguro.

– Ei, você está bem? – Me ajoelhei e levo uma de minhas mãos até seus cabelos fazendo carinho sobre o mesmo, o menor levantou sua cabeça e me olhou com aqueles olhos claros que estavam inchados e vermelhos de tanto chorar – olha não precisa ter medo eu não vou machuca-lo.

– Eles mataram meus pais – gaguejou o menor que parecia mais triste ainda.

– Eles são criaturas horríveis... tenho certeza que seus pais estão em um lugar melhor – o puxei para mais perto de mim e o envolvi em um abraço caloroso

– Mas eles ainda estão aqui... – cochichou o loiro, suas palavras fizeram meu corpo inteiro gelar.

– Se eles estiverem mesmo aqui eu vou acabar com eles, além do mais eles são lerdos podemos lidar com essas criaturas – sinceramente eu não sabia se eu -estava tentando fazê-lo acreditar em mim ou se eu mesmo estava tentando acreditar em minhas palavras, depois do que eu tinha visto eu não tinha tanta certeza assim da velocidade deles, mas não podia dizer isso a uma criança assustada.

– Eles não. Aqueles – o menor apontou por trás de mim e assim que me virei, lá estava uma criatura que até poucos dias poderia jurar que não existia, meu corpo se estremeceu, estava apavorado, não podia deixar aquela coisa fazer mal a essa criança nem que isso custe minha vida. A criatura mostrou seus dentes todos ensanguentados, rosnando de uma forma aterrorizante, procurei a mão do menor em meio ao desespero e ao encosta-la a segurei com força e me pus a correr o mais rápido que pude levando comigo o garoto, escutando apenas os latidos e ensurdecedores do monstro que nos perseguia.

Não sei se seria capas de correr mais rápido que o animal, eu me encontrava em estado de completo desespero e não tinha ideia de para onde ir mesmo se me escondesse ele me encontraria, pois, sentiria o cheiro de medo que eu expelia de min, eu estava perdido não tinha dúvidas disso.

 

 


Notas Finais


olha eu aqui de novo gente... Bem como eu falei tenho um recadinho pra vocês como essa é uma fic. de zumbir muitas pessoas vão morrer então assim que a primeira pessoa morrer uma pessoa importante eu vou abrir vagas para novos personagens espero que todos gostem... Não esqueçam de favoritar a fic isso me ajuda e muito.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...