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História Oásis - Capítulo Único


Escrita por: Yubaba-chan

Notas do Autor


Estou de volta!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Havia suor descendo pelo seu pescoço e escorrendo para a depressão de sua coluna lentamente. Sakura expirou todo o ar dos pulmões e sua boca queimou ressecada. Passou a língua pelos lábios e sentiu a pele rachada arranhar o músculo pouco umedecido. Precisava de água. Precisava de sombra. E suas pernas mal podiam aguentar mais um passo. Como médica, sabia que suas chances de sobrevivência eram nulas se não encontrasse água e sombra agora.

Alguma coisa deu terrivelmente errado. Era pra ser uma viagem rápida, estava quase chegando ao seu objetivo, mas havia pessoas estranhas na estrada, nukenins ao que parecia. E depois houve caos, shurikens e kunais voando para todos os lados, e então um grande buraco se abriu em plano ar, lembrando-a da luta dela, de Naruto e Sasuke com Kaguya há alguns meses atrás. Podia ser uma famosa iryou-nin agora, mas aquele poder estava acima de suas capacidades. Ela não pode fazer nada que não fosse tentar escapar do grande vórtice que se formou, mas recebera um forte golpe no estômago, e então fora engolida.

Não soube dizer se passara-se dias ou semanas depois do incidente. Mas sabia que precisava sair daquele lugar o quanto antes. Mas só conseguia enxergar a areia no chão e o céu infinito sobre sua cabeça. Sangue seco ainda permanecia agarrado em sua pele. Não sentia nenhum chakra próximo, até o seu era quase imperceptível devido a debilitação. Seus pés deslizavam trôpegos sobre a areia fina, mas o Sol escaldante vencia a corrida e ela quase podia senti-lo roçar-lhe as costas.

Estava um deserto sem fim.

Uma ventania repentina fez a ninja pender o corpo para trás. Uma fina camada de areia chicoteou o rosto cansado e alguns grãos adentraram-lhe os olhos. A garota gemeu e levou os dedos às pálpebras cerradas com força. Lágrimas umedeceram o rosto ardido de Sol e ela aproveitou para espalhar, ainda de olhos fechados, o líquido salgado por toda a pele, arrastando os dedos pelos lábios feridos. Seus joelhos encontraram o chão e afundaram-se na areia quente, o corpo fragilizado da kunoichi não suportou e tombou nas dunas que se desfaziam com o vento. Ela deixou que a areia a cobrisse, sabia que já não adiantava lutar contra o clima. Não teve tempo para pensar em ninguém, a mente encontrava-se em confusão total e a única coisa que lhe vinha à mente era água… água, água.

Uma sombra cobriu sua cabeça. O ar ficou subitamente mais fresco e ela sabia que era uma nuvem. Ah, uma nuvem carregada de chuva que seria sua salvação! Abriu os olhos ignorando a aflição de ter grãos arranhando suas orbitas a cada piscar. E com um suspiro aliviado, sorriu.

Não era nuvem coisa alguma. Era um Oásis. Bem no meio daquela imensidão laranja e infernal. O Oásis estava tão próximo que ela se perguntou como não o havia visto antes. Era mais pálido que a areia que estava abaixo de seu corpo e havia um halo vermelho escuro envolvendo-o, e bem no centro havia duas claríssimas lagoas verdes, o brilho que irradiava daquelas piscinas gêmeas fez Sakura separar a boca e murmurar:

Isso é tão lindo… — e então o verde da água sumiu por um curto momento, a areia cobriu os lagos e tornou a liberá-los. A kunoichi se desesperou e estendeu a mão na direção do Oásis.

— Você está bem? — Ele sussurrou e ela sentiu-se bem ao ser envolvida entre tecidos cor de vinho.

Sentiu um cheiro que nunca havia sentido, mas era reconfortante. Sakura não respondeu, apenas fechou os olhos e apertou a boca contra ele. Ela quase desmaiou ao sentir seus lábios secos sendo molhados, tratou de enfiar a língua dentro e recolher o máximo que podia de umidade. Era macio, levemente quente, mas era líquido e quase doce. Ela precisava daquilo mais do que qualquer outra coisa, mas algo a afastou com firmeza, sentia seu rosto sendo imobilizado e uma brisa fria roçou em seus lábios ainda umedecidos.

— Por favor — implorou ela e tentou aproximar o rosto, mas continuaram impedindo-a —, me dê mais tempo. E-eu preciso de mais. Estou com tanta sede! — choramingou, mas parou subitamente e gargalhou. — Isso não é uma coisa estranha para ter tatuada na testa? — comentou ainda rindo. — Amor — leu ela num sussurro e apontou para ele. — É sério, está escrito aí em cima.

— Ela está delirando. — A voz soou neutra, mas levemente enervada. A ninja sentiu seu corpo ser dragado para mais perto. Sua cabeça da kunoichi encontrou algo macio. E então percebeu que ouviu um pulsar familiar. Tum-tum. Tum-tum. Seu corpo foi erguido do chão e a sensação que teve era que estava voando. Só percebeu que não porque duas vigas firmes estavam apertadas contra seu corpo. Uma na parte traseira de suas coxas e a outra nas costelas. Mantinham-na presa firmemente.

— Kazekage-sama, acha que ela vai ficar bem até lá? — ouviu outra voz mais próxima dizer.

— Sim — escutou-o dizer. Sakura sentiu uma aproximação e algo mais quente tocou-lhe o rosto, não conseguiu reprimir um gemido. Já estava quente o suficiente ali. — Deixe-a. Eu mesmo a levarei.

Não conseguiu ouvir mais nada, pois seu Oásis começou a se locomover. E então as trevas tomaram sua visão e levaram sua consciência.

Sua mente tentava se levantar contra o torpor do cansaço, indo e vindo como a maré alta. Sentia palpitações nas têmporas e a garganta dolorida. Ergueu o corpo lentamente, mas dedos firmes a detiveram.

— É melhor ficar deitada — recomendou uma voz suave.

Sakura obedeceu com uma leve resignação. Abriu os olhos e agradeceu por não ter mais nada obstruindo sua visão. A primeira coisa que seus olhos captaram foi o teto abobadado da mesma cor que a areia do deserto. Moveu o rosto, tentando captar mais do aposento.

Era um quarto grande, muito, muito simples, mas bem arrumado, todo em tons quentes. Quase parecia que, eventualmente, havia sido erguido pelo próprio deserto. Estremeceu e deitou a cabeça no travesseiro macio.

— Minha cabeça — murmurou entredentes ao sentir uma pressão. Passou a mão suavemente sobre a testa e massageou o selo.

— Muitos já morreram no deserto de Suna por menos, é uma surpresa que tenha resistido por tanto tempo.

— E onde… onde estou?

— Não se preocupe. Está segura, ninguém vai incomodá-la aqui.

Sakura se encolheu lentamente e desceu os olhos para o shinobi sentado à beira da cama. A primeira coisa que sua visão captou foi um par de olhos verdes… como dois lagos cor de água-marinha, delineados por uma linha grossa e negra, dando-lhe um aspecto felino. Ela reprimiu um esgar e se livrou dos lençóis para se sentar. Uma estranha brisa envolveu sua pele e ela baixou os olhos para o corpo. Um grito escorreu de seus lábios quando notou que só vestia as roupas íntimas.

Kami-sama! — Puxou os lençóis até o pescoço, sentindo o rosto arder. — Gomenasai, Kazekage-sama, eu não... kuso...

— Está tudo bem, Sakura-san — ele disse com o rosto virado para o outro lado. — Já se cobriu?

— H-hai. — Seus punhos se cerraram quando Gaara tornou a olhá-la. A expressão indiferente, mas ela notou o rubor fraco nas maçãs do rosto. Ele pigarreou antes de dizer:

— Ne, você nos deu um susto. Estava ferida e desidratada, mas cuidamos de você. Está se sentindo bem?

— E-estou, eu... — Sakura gaguejou, sentia um reboliço estranho em seu estômago. E seu corpo estava estranhamente revigorado e mesmo seus lábios, antes ressequidos, estavam hidratados, mas ainda levemente machucados. — Há quanto tempo estou desacordada?

— Dois dias.

— Ah — sobressaltou-se. — Kami, isso realmente... O Hokage precisa saber que estou-

— Já contatei Konoha sobre sua chegada. Disse que houve algo errado durante a viagem, mas que você já está bem.

— Certo — a iryou-nin disse, mas ainda sentia-se empertigada. — Kazekage-sama, eu já estava a caminho de Suna, como sabe, mas encontrei alguns andarilhos na estrada. Não sei o que queriam, nem quem me acertou, mas definitivamente foi alguém muito perigoso.

— Já enviei shinobis para dar conta disso, inclusive eles estão a caminho de Suna com informações sobre essas pessoas.

— Acredito que eu deva acompanhar isso de-

— Não — Gaara interrompeu-a com a mão erguida. — Esses nukenins estavam em Sunagakure, então esse assunto é algo que é meu dever resolver. O Kage de Konoha já foi avisado e deu-lhe as ordens para cumprir o que veio fazer, nada mais que isso.

A ninja cerrou os olhos para o Godaime, mas não retrucou. Aqueles caras quase a mataram! Como ele podia dizer que não era um assunto seu? Suspirou e afundou o rosto nos travesseiros, esperando que ele entendesse que era para deixa-la só.

— Ainda tem sede?

— Hmp — grunhiu ela e se ajeitou na cama, mas pensou por alguns segundos: — Sim.

Observou-o se levantar e pegar um copo na mesa próximo à porta fechada. O som do líquido batendo no vidro fez Sakura salivar ansiosa. Ele atravessou o quarto com passadas largas e ofereceu o copo para a médica que o pegou ansiosa. Ela sentiu os dedos dele resvalarem nos seus e isso foi o suficiente para que perdesse o equilíbrio das mãos. Suas percepções de ninja conseguiram pegar o copo antes que toda a água caísse, mas aplicou força demais no vidro, que espatifou entre seus dedos. Uma ardência fina tomou seu dedo indicador e polegar.

Gaara se adiantou a retirou os cacos de sua mão, arrancou o lençol molhado e cheio de pedaços vidros de cima dela. Sakura encolheu as pernas nuas e arregalou os olhos pra ele, mas o jinchuuriki não prestava atenção na semi-nudez da garota, apenas apertava os dedos cortados, tentando estancar o sangue vermelho vivo que escorria dela pra mão dele. Sakura corou e pôs a mão boa sobre a dele. Os olhos verde-água fixaram nos verde-esmeralda. A kunoichi fez um esforço para conduzir seu chakra para a ponta dos dedos e curá-los. A luz cor de menta iluminou os rostos próximos à ferida e fez o seu trabalho, fechando as aberturas sangrentas e deixando de fora apenas o sangue que escorrera.

— Você tem um ótimo controle de chakra — murmurou ele olhando para a pele curada.

— Por isso me chamou aqui, não? — Sakura rebateu com um leve sorriso para espantar o nervosismo que deixava-a corada. O calor que emanava do Godaime fazia sua pele se arrepiar e, de alguma forma, percebeu que ele não parecia muito confortável também. Viu-o se afastar lentamente, mas parou para lhe lançar um olhar cerrado.

— Você tem uma língua afiada, não?

— Prefiro acreditar que sempre tenho algo a dizer — murmurou ela calmamente com uma expressão altiva. Ora, ele não era um poço de gentileza também, ok?

— Então por que não diz algo sobre o que aconteceu no deserto?

— O que? — indagou a discípula da Godaime com confusão.

— Você me beijou.

Oh.

Ela ficou sem o que dizer agora.

Ele sorriu e continuou:

— No deserto. — Um sorriso largo, mas ainda assim Gaara tinha uma expressão séria demais para ser engraçado. — Você me beijou e quando te afastei, disse que tinha sede. O que tem a me dizer sobre isso?

O rosto da kunoichi queimou como nunca. Ela comprimiu os lábios em uma linha firme. Kami-sama, o que me deu? Abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu. Ora, por favor. Com um suspiro torturado, ela curvou as costas.

— E-eu peço desculpas, Kazekage-sama — fungou olhando para as próprias mãos, incapaz de sustentar o olhar intimidante do Kage de Sunagakure. — Eu tenho certeza que não estava plena de minhas faculdades mentais, mas isso não muda o fato de-

A mão apertou o ombro feminino com firmeza e empurrou-a para cima, interrompendo-a. Sakura se ergueu e respirou fundo quando notou a expressão séria no rosto do ruivo. Ele estava mais próximo do que ela esperava.

Gaara assentiu com a cabeça uma única vez e a garota suspirou aliviada.

— Você ainda tem sede? — a voz dele soou mais rouca e Sakura sorriu timidamente ao assentir. Não havia notado o corpo masculino mais próximo, nem a frase dita em tom sugestivo. Os olhos verde-claro se cerraram quando ele concluiu: — Bom.

A kunoichi de Konoha soltou um gemido de surpresa quando ele a tomou pelo braço e puxou-a de encontro a si. Os dedos de Gaara suspenderam seu rosto e os lábios se encontraram. Sakura suspirou longamente quando a língua se enfiou em sua boca aberta de surpresa.

As mãos dele prenderam-se no pescoço delicado enquanto aprofundava o beijo sentindo uma pequena sensação de vingança ao sugar a língua da garota, como ela fizera antes. Sakura segurou-o pelos cabelos e o puxou, um tanto relutante. Ele se afastou, mas as mãos desceram para a cintura nua da garota, impossibilitando-a de se afastar por completo.

— O que está fazendo? — ela indagou, sem ar, a pele de sua boca latejava ainda sentindo o sabor dele na ponta da língua. Ela balançou a cabeça devagar, tentando espantar os pensamentos impuros, mas foi impossível parar quando os braços dele a trouxeram para mais perto.

— Matando a sede — respondeu e deslizou os lábios pelo maxilar da garota.

Sakura suspirou e as unhas se arrastaram pelos cabelos vermelhos. Um som rouco de escapuliu dele, fazendo-o afundar o rosto no pescoço delgado e morder a pele devagar. A kunoichi se contorceu sob as mãos do rapaz.

As costas dela encontraram o colchão. Ela queria falar alguma coisa. Talvez enfiar um pouco de sanidade na cabeça, mas sua boca se recusava a obedecê-la. Principalmente agora que ele se ergueu, ficando de joelhos sobre si, deixando-a estagnada ao vê-lo desabotoar a camiseta social de mangas longas, expondo o peito largo, e logo puxar a calça da mesma tonalidade da camisa para baixo, deixando a mostra sua cueca que não deixava espaço algum para imaginação, não escondia nada de sua grande ereção. Sakura sentiu o coração palpitar na garganta e ergueu os olhos para o rosto dele.

Gaara ficou enervado com o olhar suplicante da kunoichi. Deslizou a mão espalmada pela barriga e esbarrou no sutiã de algodão simples que ela usava. Enfiou os dedos por baixo do tecido e o ergueu, descansando a mão acima dos seios. Sakura soltou um gemido nervoso, mas ele ignorou a garota para inspecionar o corpo magro abaixo do dele.

O cabelo róseo revolto, espalhado pela cama, a pele alva, os seios pequenos e arredondados, os mamilos rosa pálidos, a cintura esguia e as pernas roliças que não paravam de se esfregar uma na outra... Ela era sem dúvida, a imagem da pura inocência prestes a se perder. Aquilo o levaria à perdição.

Ouviu um gemido alto escapando dos lábios suaves quando seus dedos apertaram os mamilos dela, intumescendo-os com destreza, envolvendo a pele sensível e puxando devagar. Logo os dedos foram substituídos pela língua úmida e quente. Ela gemeu e apertou o rosto do Godaime contra si. Decidindo torturá-la um pouco, Gaara prendeu o bico rosado entre os dentes e passou a língua devagar até senti-lo completamente rígido. Ela tremeu sobre suas mãos.

Sakura mordeu os lábios, choramingando de ansiedade. Estava a um passo de pedir misericórdia, mas achava que ele não a ouviria de qualquer modo. Os lábios finalmente deixaram seus seios, provocando uma ardência gostosa ao sentir o hálito do antigo portador do Uma-Cauda resvalar por sua pele arrepiada. Havia borboletas voando caoticamente por seu estômago quando a boca dele foi descendo por seu corpo, deslizando até o cós de sua calcinha.

O Quinto Kazekage puxou o tecido azul para baixo com os dentes, usando a mão para arrancar a calcinha pelas pernas abaixo.

— Espere… — ela sussurrou quando ele colocou uma das coxas macias sobre o ombro e antes que pudesse protestar, a língua quente e macia tomou seu sexo com avidez, chupando tudo que ela produzida, brincando com a parte sensível e recôndita que latejava, fazendo-a gritar e agarrar os cabelos vermelhos e bagunçados, inconscientemente guiando-o no ritmo que a faria chegar ao céu. — Mnm, Kami...

A kunoichi tremeu quando os dedos longos escorregaram para dentro de sua intimidade, impulsionando-os com ímpeto para dentro e para fora, várias vezes, separando-os devagar dentro dela. O calor que emanava de sua feminilidade espalhou-se pelo seu corpo como fogo se esgueira em mata seca. Ela gemeu algo e retorceu-se sob a língua e dedos poderosos que a possuíam de forma voraz.

Gaara sentiu seus dedos sendo massageados pelas contrações da garota e tão logo o pequeno corpo relaxou entre os espasmos. Ele retirou-se de dentro dela, mas a língua permaneceu mais alguns instantes lambendo-a longa e demoradamente na parte mais sensível de sua intimidade. Enfim, ele ergueu o rosto com um sorriso malicioso nos lábios.

A perna de Sakura ainda descansava no ombro dele, de modo que, quando ele subiu o corpo em direção a ela, puxou a outra coxa torneada e levou-as consigo. O Kage rosnou baixo ao ver em como aquela posição a deixava exposta para ele. Beijou a parte traseira das coxas macias e deliciou-se ao ouvi-la gemer baixinho, implorando. Isso despertou um desejo feroz nele, fazendo-o puxar a cueca e liberar seu membro latejante, chutou o tecido pernas abaixo enquanto as mãos ainda sustentavam Sakura naquela posição. Massageou a extremidade do pênis na intimidade rosada e a penetrou de súbito, indo fundo e de uma vez só.

Sakura arquejou e seu corpo se enrijeceu por um momento, mas começou a se retorcer assim que o Kage começou a impulsionar contra ela. Virou a cabeça de lado procurando abafar os gemidos nos travesseiros. Tentou ondular a cintura para se mexer com ele, mas a posição não favorecia, então apenas apertou os lençóis que cobriam a cama e tentou controlar os gemidos que escapavam de sua boca. Gaara rosnou ao senti-la se apertando contra ele a cada incursão.

Ele soltou as pernas dela e se afastou hesitante. A garota suspirou ao sentir o corpo ser posto de lado. O peito dele colou-se em suas costas e ela estremeceu quando ele apoiou a mão em sua barriga, enfiando-se mais uma vez para dentro dela e retomando a dança sensual e quente. O ruivo subiu a mão que estava na barriga delgada, beliscando os seios, subindo mais e segurando-a pelo queixo, virou-a para a direção dele. Sakura sentiu o hálito quente dele batendo em sua língua antes de experimentar a maciez dos lábios sedentos do jinchuuriki. Com as testas unidas, ele fechou os olhos em deleite quando ela lambeu seu maxilar, tremendo com o rude movimento de vai-e-vem.

Sakura queria muito segurar o desejo, mas não aguentava mais, queria se mover mais rápido, segurá-lo, mas a posição deixava-a completamente à mercê dos movimentos dele. Ela estremeceu mais uma vez e sentiu seu corpo convulsionar-se envolta do membro rígido. Sua consciência oscilou e sentiu a cabeça girar como se tivesse sido atirada no olho de um furacão. Um grunhido sufocado saiu de sua garganta e suas unhas se afundaram nos tecidos. Pode sentir seus fluidos escorrendo pelas pernas.

Abriu os olhos devagar para dar de cara com Gaara, um sorrisinho leve e sádico estampado no rosto suado.

— Já? — a voz rouca era séria, mas ela percebeu um tom divertido. Gaara perdeu-se mais uma vez dentro dela devagar, fazendo-a sentir cada centímetro seu. Sakura estremeceu com o estímulo em seu corpo sensibilizado pelo orgasmo, mas não reclamou.

O Kazekage ergueu-se e se sentou na cama, puxando-a logo depois.

— Aguenta mais um pouquinho? — Ele levantou-a pela cintura e a sentou em seu colo. Sakura assentiu e cravou as unhas nos braços do ruivo quando ele segurou a base do membro e colocou sobre a entrada estreita novamente. Prendeu os lábios e empurrou os quadris contra ele, escorregando o corpo encharcado contra masculinidade rígida.

Gaara grunhiu e segurou-a pela cintura, apreciando a textura da pele úmida escorregando sobre suas mãos. Murmurou palavras desconexas e gemeu alto quando a cavidade quente apertou seu membro. Sakura lentamente sentia o corpo reagir ao dele, gemendo agora baixinho e aumentando o tom a cada penetração mais profunda.

— Kazeka-

— Meu nome — ele pediu levando a mão ao rosto dela, acariciando a boca franzida de prazer. A outra mão dele apertava o bumbum macio, fazendo-a rebolar firmemente sobre seu colo.

— Gaara-sam- — o polegar se prensou contra o róseo lábio inferior e ele balançou a cabeça lentamente em negação. Os cabelos de vinho tinto caíram sobre os olhos claros.

o meu nome, Sakura.

— Gaara… Por favor… — ela o obedeceu, suplicante.

Quando ele grunhiu “Repita”, ela o fez lentamente, sussurrando o nome no ouvido do ruivo, fazendo-o enlouquecer abaixo dela. A mão que acariciava seu rosto desceu para a outra nádega e pressionou-a contra seu pênis que parecia ganhar mais volume dentro dela. O modo como ele a apertou contra seu corpo, fez com que o clitóris se friccionasse na pele dele, fazendo a garota exclamar, puxando os cabelos da nuca do shinobi.

O rosto da médica transtornado de prazer o fez querê-la mais vezes daquela forma, só pra ele. Já perdendo a noção do tempo, se aproximando cada vez mais rápido de seu clímax, Gaara soltou as mãos das nádegas redondas de Sakura e apoiou-as na cama, deixando-a fazer os movimentos por conta própria. Ela era mais suave, mais ansiosa e mais deliciosa ao cavalgar sobre ele sozinha. As mãos macias se apoiaram no peito dele, aumentando o ritmo, gemendo roucamente a cada segundo chamando pelo seu nome baixinho, como se fizesse uma prece aos deuses.

Prestes a gozar ele enrolou os dedos no cabelo curto para beijá-la. A médica retribuiu o beijo com dificuldade, ainda gemendo, ainda ondulando os quadris com força sobre o colo dele, o som das peles se chocando fez com que o raciocínio do jinchuuriki fosse pro espaço. O centro dela esmagou o membro dele em outro orgasmo e Gaara não conseguiu segurar o espasmo que dominou seu corpo. Chegou ao seu ápice rapidamente sentindo a cabeça girar em completa loucura. Sakura ainda se movia, mas ele a segurou com força, puxando seus quadris para baixo e derramando-se dentro dela. A rosada desfaleceu em seus braços e expirou lentamente, ruídos tímidos escapando dos lábios entreabertos.

Ele realmente queria se mover, afastar-se de dentro do conforto dela e se deitar na cama macia, mas senti-la tão apertada contra seu corpo era demasiado aconchegante para que o fizesse. A rosada manteve o rosto escondido em seu peito, as mãos delicadas descansando sobre seu rosto levemente ruborizado e suado. Gaara admirou os cabelos rosados e os cílios longos que mal se moviam enquanto a kunoichi parecia dormir sobre seu colo. Ela parecia uma fada de tão incrivelmente adorável.

— Está dormindo? — indagou depois de um tempo afagando a nuca da garota. Sakura levantou o rosto com hesitação e os olhos verdes o observaram com uma confusão aparente.

— Não… Eu só… por um momento… achei que ainda estivesse… — ela mordeu o lábio inchado pelos beijos do Godaime. — delirando ou algo assim.

—... delirando? — ecoou Gaara, a Quinta Sombra do Vento. Ele bufou rapidamente, sentindo-se levemente irritado. — Por quê? É muito improvável pra você pensar em mim dessa maneira na realidade?

A rosada ruborizou, baixando o rosto arrependida. Tentou se levantar do colo dele, mas os braços fortes do Kage a impediram.

— N-não é isso… Apenas foi muito, nmm… repentino… — ela se retorceu quando sentiu, com um arrepio luxurioso, o corpo dele enrijecer vagarosamente dentro do seu, expandindo sua intimidade, causando aquela pressão deliciosa e familiar. Seus dedos apertaram o braço forte enquanto o shinobi suspirava em seu pescoço. — Gaara, eu acho que…

— Você está arrependida, Sakura? — perguntou ele deslizando os dedos pela coluna dela.

Céus, não… — choramingou ela, estremecendo de nervosismo e ansiedade.

O olhar ferino que ele lançou deixou-a desconsertada. Ela ronronou baixinho quando ele a beijou devagar, separando a boca lentamente, provando da doçura da kunoichi que parecia esquentar a cada segundo, deixando acalorado e louco de vontade de possuí-la mais uma vez.

— Fico feliz por isso — Gaara sussurrou ao lamber o lóbulo da orelha da garota que ofegou baixo quando ele impulsionou as pernas uma vez e rápido, fazendo-a pular sobre seu colo. Sakura deu um gemido agudo e apoiou-se nos ombros largos. —, porque eu ainda estou com sede.


Notas Finais


Deixem seus feedbacks, eu só demoro por desânimo mesmo, pra ser sincera!
Beijinhos!


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