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História Obliviate! - Snape E Suas Idéias


Escrita por: ScaryMah

Notas do Autor


Essa é a minha primeira fanfic de Harry Potter, depois de todos esses anos decidi escrever sobre o meu casal favorito da saga.
Será uma responsabilidade enorme. Não sei que rumo essa história vai seguir, confesso que queria me dedicar muito mais, investir o necessário, mas infelizmente a vida corrida não ajuda.

AVISO 1: Essa fanfic é ATEMPORAL! Muitas coisas não estão relacionadas de acordo com a verdadeira história muito menos em ordem cronológica. Não levem tão à sério.
AVISO 2: Eu não foquei muito na magia.

Capítulo 1 - Snape E Suas Idéias


Era fato, Hogwarts tinha virado a segunda casa para todos; para Harry era uma fuga dos Dursley e suas intimidações; para Rony era um alívio não ser comparado com todos seus irmãos diariamente; Malfoy ansiava por mais tempo longe de seu pai, e quanto Hermione? Ela estava feliz por estar atolada de livros e tarefas, era a mais ansiosa pelo início das aulas. Uma ansiedade diferente dos outros, Potter tinha a escola como válvula de escape, já a garota, como diários desafios.

 

O dormitório das meninas era um caos pela manhã. Parvati tinha perdido o seu batom da sorte e tirava todas as roupas dos gaveteiros e das malas ainda para fazer; Gina tentava deixar os cabelos cor de fogo presos em um grampo se irritava por seu feitiço não cooperar, algumas alunas no primeiro ano estavam eufóricas, pois não sabiam exatamente o lado correto da roupa protetora para lidar com as Criaturas Mágicas em seu primeiro dia. Hermione se trocou rapidamente, desistiu de arrumar o cabelo e jogou o peso dos livros nas costas, sentia falta disso.

Ela encontrou os seus melhores amigos na entrada do salão comunal da Grifinória prontos para partir.

— Então – ela disse animada – Primeira aula do primeiro dia.

Rony bocejava e Harry revirou os olhos quando respondeu:

— Snape. Começamos bem.

Ela deu os ombros e eles saíram.

 

Era mais um ano dividindo a aula de Snape com a casa da qual ele era coordenador. Os alunos da Grifinória já estavam acostumados com a imparcialidade do professor, muitas vezes até respirar alto demais fazia com que ele tirasse pontos.

Embora, as coisas estivessem mudado, embora os alunos estivessem amadurecendo, vendo e lidando com seus problemas de outras formas, a rixa entre essas casas era tão pessoal, e tão alimentada nas aulas com Snape que era difícil manter a pose durante muito tempo.

Snape entrou em silêncio, e só perceberam quando ele bateu a porta, sua capa preta voava enquanto ele parecia deslizar para frente da sala como um vampiro. Ele começou a explicar sobre a ementa, como funcionaria o sistema novo de notas e exames, dentre outros “blá blá blás”, somente Hermione escutava tudo como se fosse a primeira vez.

— Acho que esse ano teremos uma dinâmica de sala diferente. – Alguns alunos foram tirados de seus devaneios e começaram a prestar atenção -  Está na hora de separarmos essas “panelinhas”. – Snape sorriu maliciosamente, encarando Potter e Weasley – Podemos aprender uns com os outros – Não havia sinceridade nas suas palavras. E continuou aproveitando – Vocês irão trabalhar em dupla, um aluno de cada casa – Ele contou mentalmente os presentes e sorriu por não ter que voltar atrás de sua palavra.

A sala explodiu de gritos e desavenças. Era uma absurdo! Já não bastava aturar Snape e suas injustiças, agora a Grifinória teria que encarar de frente os alunos sonserianos semanalmente.

O professor parecia se deliciar:

— Não sejam preconceituosos e intolerantes com vocês mesmo.

Os alunos começaram a falar alto e juntos de novo, se tinha uma coisa que eles concordavam, é que essa idéia não iria funcionar, e menos ainda, não tinha fundamento.

— Seboso, enlouqueceu. Como se fossemos obrigados... - Mas Harry não conseguiu ouvir Rony concluir, o barulho da sala era imenso.

— Ok – Snape suspirou e tomou fôlego – CHEGA! CALADOS! Antes de qualquer coisa, isso não foge do padrão de aula, nada mudará. E para sermos justos, faremos um sorteio.

A sala ficou muda, não saberiam dizer se isso era bom ou ruim. Ele levantou a varinha e um caldeirão transparente surgiu a sua frente com vários papéis coloridos dobrados.

— Muito bem, aqui têm os nomes dos alunos da Grifinória, um a um da Sonserina venha pegar seu par.

Os sonserianos sorriam vitoriosos, alguns já estavam levantando.

— Por que não ao contrário? – Indagou Simas, furioso – Por que a sua casa deve escolher?

— É isso aí! – Uma menina gritou atrás de Neville.

— Exatamente! E chama isso de justo?! – Outro aluno falou alto.

Snape revirou os olhos:

— Que seja!

Ele levantou sua varinha novamente e surgiu um outro caldeirão com mais papéis. Snape nem pensou duas vezes, tinha aturado aquelas crianças demais, pegou um papel de cada e sorriu quando abriu.

— Longbottom – Sua voz ecoou na sala silenciosa. O garoto parecia que ia se enfiar dentro da cadeira. – E Johanna – Os amigos de Johanna explodiram em risadas, e os de Neville deram coragem para ir se sentar ao lado de uma menina que o encarava com nojo e era o dobro de seu tamanho. Ele estava tão tenso que tropeçou na cadeira e acabou derrubando o tinteiro de Draco.

— Olha o que você fez! – O loiro gritou mostrando sua calça e pulôver manchados de tinta preta.

— Me desculpe, me desculpe – Neville murmurava e foi correndo se sentar ao lado da Johanna.

Alguns alunos sentiram-se vingados e tentaram esconder os sorrisos.

— Boa, Neville! – Harry cochichou para Rony.

E assim Snape continuou. Rony tinha caído com Pansy, o que não agradou Lilá Brown, Harry com Goyle, Simas com Crabbe, Parvati com Leonard.

— Hermione Granger.

Os alunos da Sonserina ficaram em silêncio, por bem ou mal Granger era a mais cobiçada por sua inteligência e esforço, ela levaria qualquer pessoa nas costas, escreveria quilômetros de pergaminho sozinha, só para garantir uma boa nota.

— Malfoy. – Snape concluiu e indicou com a cabeça para ela sentar-se.
A garota sentiu as pernas travarem.  - Você deu sorte – Ele jogou as palavras no ar. Não indicando se o que tinha falado servia para Draco ou Mione.

— Muito bem, agora que estão apresentados, quero que abram o livro no segundo capítulo, resolvam os exercícios primeiro, depois vocês terão essa semana para buscar o material. Faremos a poção nas próximas aulas, além disso desejo que vocês...

A voz de Snape tinha sumido, Hermione conseguia ouvir sua pulsação, estava muito desconfortável, as costas doendo. Ela jogou os cabelos em frente ao rosto, escondendo-o.

— Você está me ouvindo, Granger? – Draco disse impaciente.

— Sim. - Mentiu.

— Então? – Ele quebrou o silêncio -  O tinteiro? Poderia me emprestar? – Mione finalmente se virou e o encarou, ela viu suas roupas sujas de nanquim que já estavam quase secas, apenas acenou com a cabeça concordando – Obrigado – Malfoy molhou a pena, com medo da garota mudar de idéia.

Foi uma aula tediosa, o único barulho eram as penas raspando nos pergaminhos, os alunos estavam rígidos, não ousavam olhar para o lado.

Quando o primeiro horário havia terminado todos pularam de suas cadeiras, querendo sair logo daquele recinto e ir de encontro aos amigos, poder ter a liberdade de falar e discutir o quão insano Snape era de um alívio tremendo.

Draco tampou delicadamente o tinteiro, agradeceu a garota novamente e saiu.
           Estava tudo muito estranho.


Notas Finais


A história começa inspirada no livro "Enigma do Príncipe" e irá seguir. Nesse sentido, seria o professor Horácio que daria as aulas de poções, mas optei por Snape por motivos óbvios.


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