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História Obsceno - Park Jimin - Renda-se


Escrita por: AluadeNetuno

Notas do Autor


Annyeong!
Bom, esse capítulo nós já temos os primeiros contatinhos, viu? Mas n empolguem kk

(Não revisado, ignorem erros)

Boa leitura <3

Capítulo 2 - Renda-se


Fanfic / Fanfiction Obsceno - Park Jimin - Renda-se

Os olhos do rapaz eram escuros. Intensos. Vazios. E em sua boca, um pirulito de morango deslizava, exalando um cheiro doce.

-Muito prazer. –Sorriu de canto. –Menina que eu não conheço.

Vendo os olhos da amiga revirarem, Sun-hee sorriu fraco.

-O nome dela é Sun-hee. –Myu observou seu irmão de relance, ironizando.

-Então, você é a aniversariante. –Retirou o doce da boca e deu a volta por Myu, que observava o desenrolar da cena com uma expressão de completo tédio.

-Sim. –Seu olhar fitava diretamente os olhos extremamente escuros do maior. Aquele modo como ele correspondia as encaradas era tão... Intimidador.

-Entendi... –Com o pirulito fora da boca já há um tempo, Jimin sorriu por uma última vez e mordeu os lábios com força, saindo em seguida e deixando as duas amigas ali.

-Idiota. –Myung comentou assim que o rapaz tomou distância. Sun-hee riu nasalado. Obviamente nem se quer havia dado atenção a frase da amiga, já que, até então, seu cérebro ainda digeria todo aquele emaranhado de gestos estranhos vindos do rapaz. Ele era bonito demais para se interessar por uma garotinha como Sun-hee, mas, se não havia interesse nenhum ali, o que foram aqueles olhares?

-Ei! –Dois dedos estalaram-se frente aos olhos da maior. –A festa não terminou lembra? Vamos! –Myu puxou o pulso das mais alta e a guiou de volta para a realidade sem Jimin.

 

-

 

Mais uma vez, Sun-hee via tudo em sua volta rodar e rodar, como em um carrossel. Acompanhada por sua melhor amiga e outros colegas que também participavam da festa, a aniversariante ria sem motivo e tentava estabilizar sua visão.

-Sun. –A garota de cabelos lisos cochichou. –Eu vou para minha casa com Taehyung e já volto, ok?

-Já volta? –A menina a observou com o cenho franzido e sorriu. –Sei, sei.

-Não seja idiota. –Myu correspondeu e passou uma mão por entre os fios. –Eu prometo que não demorarei. –Piscou travessa e já com os dedos entrelaçados aos do rapaz, finalizou: –A noite mal começou.

De fato, a noite mal tinha começado. Ainda não eram nem uma da manhã e todos ali pareciam estar dispostos e animados para mais rodadas de bebida e muita música. Sun-hee não se incluía nesse meio, já que suas pernas doíam tanto quanto a cabeça e seus olhos persistiam em arder a cada piscadela.

Repentinamente, uma pergunta veio a sua cabeça: Onde estava Jimin? Se ele estivesse em casa, Myu certamente estaria fodida. Mas, se estivesse na festa, o que estaria fazendo? Balançando a cabeça, Sun optou por buscar algo para fazer ao invés de se preocupar com aquele garoto esquisito e, infelizmente, tão convidativo. Seus pés levaram-na, outra vez, até a pista de dança. Tal lugar parecia nunca estar vazio, tanto que, até mesmo Austin se localizava ali, esfregando-se com uma não identificada. Aquele olhar azul penetrante era capaz de seduzir qualquer uma.

Sob o som de Earned it, Sun-hee postou-se no meio da multidão de pessoas e começou, outra vez, a tomar um grande espaço. Certamente, todos ali tinham completa noção de que aquela madrugada pertencia a ela e somente a ela. Era durante aquela festa que toda a atenção devia se voltar completamente para Sun-hee. Uma pena que a aniversariante não tinha noção de que, não eram apenas meros convidados que a observavam dançar. No meio de toda aquela gente, havia um par de olhos em especial que a fitavam. Um par de olhos escuros, vazios e intensos...

 

-

 

Enquanto o enorme ambiente, aos poucos, se tornava vazio, Sun notou que uma mensagem tinha chegado ao seu celular e, com certo receio, a garota abriu.

[Green Eyes (Myu) – 03:45]

Desculpe por não ter voltado. Parece que a noite se tornou ainda mais curta com Tae aqui.

Vou dormir na casa dele esta noite, mas não se preocupe, retorno logo pela manhã. Espero que tenha aproveitado a festa, amiga.

<3

 

-Eu nem suspeitava. –Ironizou, revirando os olhos. Como já previsto, naquela madrugada, Kim e Myu saciariam a sede por possuir um ao outro.

Depois de três ou quatro analgésicos, Sun-hee já nem sabia direito se aquela dor passaria. Todos os convidados já tinham partido e só restava ela e garrafas coloridas de bebida vazias. O som que antes preenchia os ouvidos dela já não tocava mais e o burburinho de conversas nada castas também tinha sumido.

-Parece que agora só me resta dormir. –Espreguiçou-se e passando por cima de todo aquele chão coberto de papéis e uma mistura de cheiros de perfume e álcool, a garota por fim, alcançou a saída. Por sorte, o próprio condomínio tinha um serviço de limpeza e isso Myu também tinha pagado.

As luzes dos postes iluminavam o caminho solitário até o prédio onde Sun tomaria um bom banho e se aninharia na cama fofa da melhor amiga. O céu estava negro e o silêncio parecia ser como uma tortura, já que poucas horas antes, os ouvidos da garota eram perfurados por sons estridentes.

Enquanto o barulhinho do salto servia de trilha sonora para seus pensamentos vagos, Sun recordou-se dos detalhes daquela madrugada tão agitada. Lembrou-se dos olhos intensos de Austin, do beijo de Kim e Myu, das muitas bebidas, lembrou-se também de sua dança e inevitavelmente, de Jimin. E foram naquelas míseras recordações que Sun-hee se concentrou até o fim do trajeto.

 

-

 

Graças a chave que possuía, a moça entrou facilmente no apartamento. Dirigindo-se rapidamente para o banheiro, retirou seu vestido, limpou a maquiagem e posicionou-se dentro da banheira. Nunca tinha se sentido tão grata por ter uma amiga que tinha uma banheira em casa.

Durante seus preciosos minutos de relaxamento, a audição aguçada da menina detectou um ruído vindo de fora do cômodo e, alarmada, Sun-hee se enrolou numa toalha e encostou o ouvido rente a porta, em busca de identificar o que estava ocorrendo. Minutos se passaram e nada mais provocou um se quer som que fosse.

-Ok... –Suspirou fundo. –Vamos lá. –Recolheu as peças do chão e, receosa, abriu a porta, sentindo uma onda de ar frio lhe atingir. –Meu deus! –Estremeceu e, louca para vestir algo e esquentar logo seu corpo, andou pelo extenso corredor, em direção ao quarto.

Passando por todos os cômodos normalmente, a curiosidade bateu quando a menina notou que, ao contrário do que devia ser, a porta do quarto do irmão de Myu estava fechada. Então, foi aí que se tocou. Ela não estava sozinha!

-Puta que pariu... –Sussurrou e, ainda com mais pressa, correu para seu “esconderijo”.

Já vestida, a garota sentou-se sobre a cama de sua colega e posicionou a mão no rosto, massageando as têmporas. Por que ela não tinha pensado nisso antes? Myu estava fugindo de uma bronca de Jimin ao ir para casa de Kim.

-Droga! –Bateu a mão contra o travesseiro. –Não posso ficar aqui até ele ir embora. –Falou quando lembrou-se que, graças ao maravilhoso senhor destino, seu celular tinha ficado na sala.

Controlando a respiração, passou novamente pelo quarto do garoto, porém, a primeira coisa que notou foi que, Jimin não estava ali.

Seus passos se tornaram ainda mais inseguros e, quase sem respirar, Sun procurou por seu aparelho no escuro, com medo de que, caso acendesse alguma lâmpada, o rapaz notasse sua presença.

-Onde você está? –Resmungou, passando as mãos pelo sofá.

Imediatamente, uma luz branca se acendeu não muito longe. Alguém tinha aberto a geladeira. Num pulo, Sun-hee segurou o celular com força e recuou dois passos, quase caindo sobre o móvel. Como caralhos Jimin não tinha a visto? Ou melhor, como ela não tinha o visto ali?

-Myu? –A voz grave do rapaz questionou ao mesmo tempo em que seus olhos se dirigiram para a escuridão da sala. Uma escuridão que esconderia, não por muito tempo, a presença de Sun-hee. –Se quer me assustar, desista. –Deu de ombros.

Sun-hee nunca tinha se sentido tão desesperada. Ela realmente não queria ser flagrada pelo rapaz. Um, eles estavam sozinhos. Dois, ele era um completo desconhecido. Três, Sun-hee tinha pego um pijama de Myu e como era bem mais alta que a amiga, as roupas tinham ficado ridiculamente curtas.

Sem muito tempo para pensar, a única coisa que fez foi tentar passar pelo cômodo escuro sem tropeçar em nada e alcançar o quarto. Claro que aquele objetivo já tinha sido destroçado no primeiro passo que Sun deu. Ela era uma desastrada e logicamente, fez o maior barulho até perceber que tinha uma mesa de centro ali.

-Merda. –Tentou correr, mas deu de cara com algo bem maior. O que porra estava acontecendo?

-Te peguei. –A voz de Jimin sussurrou no ouvido da garota, enquanto o mesmo segurava seus pulsos com certa força. Assim, a luz logo se acendeu. –O que está fazendo aqui? –Seu olhar intimidador e cheio de significados pressionava Sun para que ela dissesse algo e não ficasse apenas o encarando boquiaberta.

-Eu sou amiga de sua irmã. –Tentou parecer calma. –Ela disse que eu poderia dormir aqui, mas eu não sabia que ficaria... –Pigarreou, recuperando a sanidade que tinha perdido assim que sentiu o calor das mãos daquele garoto lhe alcançarem. –Não tinha ideia que você estava aqui.

-Hum. –Jimin sorriu leve, quase imperceptivelmente e, olhando a garota de cima para baixo, soltou seus pulsos. –Você é a garota que fez aniversário, não é? –Assentindo, a menina recuou um pouco, mantendo uma distância “segura” de Park.

No pouco tempo que ficaram calados, Sun pôde notar que o rapaz usava uma calça de moletom cinza escura e uma blusinha branca –ironicamente– apertada. Sua respiração estava entrecortada e ao notar que o rapaz também a analisava, indagou:

-Será que posso ir dormir?

-Claro que pode. –Falou sorrindo de canto.

-Você está bloqueando o caminho. –Apontou para o maior, fazendo-o arquear uma sobrancelha.

-É mesmo? Desculpe. –Ironizou e deu um passo, liberando a passagem. –Até que para quem acabou de fazer 16 anos, você tem um corpinho muito bonito. –Sua voz se fez presente assim que a menina passou por ele.

-Como é?

-Eu fiz um elogio, Sun-hee. –Novamente os olhares se esbarraram e ambos ficaram de frente um para o outro.

-Não gostei da forma que me elogiou e além do mais, como sabe o meu nome?

-A minha irmã disse, lembra? –Sorriu outra vez. –Além do mais, eu não disse nenhuma mentira. –Se aproximou, quebrando a “distância segura". 

Sua mão segurou a cintura da menina com maestria e, puxando-a para si rapidamente, perguntou com simplicidade.

-Não quer que eu lhe dê meu presente?

-O-oque?

-Eu quero lhe presentear. –As duas orbes negras estavam cravadas em si e o cheiro de morango característico era cada vez mais evidente. –Apenas diga, quer ou não?

-E-eu... –Pensou por um momento em uma frase que pudesse transmitir alguma segurança de sua decisão. Por mais que seu corpo estivesse louco para ser descoberto pelas mãos experientes de Jimin, Sun tinha total consciência de que aquele não seria um ato correto. –Eu não quero. –Recusou com indiferença.

-Não é isso que seu corpo diz. –Suas mãos percorreram a extensão de suas costas até pararem sobre a bunda, onde deixou um aperto significativo. Instintivamente, a boca de Sun abriu e um arfar lhe escapou. –Eu sei que você me deseja, Sun-hee. –Riu sarcástico. –Pensa que não notei como me observou? Como analisou-me dos pés à cabeça? Pensa que não notei sua respiração ofegar no momento em que me sentiu mais próximo? –Sussurou rente ao ouvido da menina e esta arrepiou todos os pelos possíveis. –Renda-se a este desejo e eu prometo que não vai se arrepender.

-Jimin... –Falou baixinho, visto que já estava encostada na parede, pressionada pelo corpo forte do garoto.

-Eu sei que deve estar insegura, mas acho que valeria o risco.–Seus lábios já estavam tão próximos que talvez, Sun já tivesse se rendido e nem se quer notou. –Sem emoções. Sem sentimentos. Apenas uma noite que ficará em segredo.

-Já disse e vou repetir: Não! -Falou irritada. Seus hormônios borbulhavam e com mais alguns minutos ali, iria acabar se rendendo. -Por que insiste tanto? 

-Porque eu te desejo.


Notas Finais


Essa história vai acabar maior do que eu esperava.
Não me julguem, eu estou tendo mts ideias.
E aguardem, a pegação vai vir logo


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