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História Obsceno - Park Jimin - Paciência


Escrita por: AluadeNetuno

Notas do Autor


Tô com pressa




boa leitura

Capítulo 7 - Paciência


Fanfic / Fanfiction Obsceno - Park Jimin - Paciência

-Chegamos. –Falou, abrindo a porta do apartamento e jogando-se na poltrona.

Sun o acompanha, sentando-se em um dos móveis acolchoados e, com uma expressão preocupada, pergunta:

-Minha mãe não me ligou até agora. O que disse a ela?

-Bom, basicamente disse que Myu e você haviam saído juntas e que não haviam levado os celulares para poderem avisá-la. –Sorriu perverso. –Eu sou um gênio, pode dizer.

-Ok, senhor gênio. –Sorriu também. –E posso saber o que faremos agora?

-Se minha irmã pensa que está em casa e sua mãe pensa que está com Myu, o mínimo que devemos fazer é aproveitar o resto da tarde, certo? –Disse indo até a garota.

-Aproveitar como? –Indagou, sendo respondida não com palavras, mas com um beijo. Park afundou suas mãos em seus cabelos e pousou a outra mão em sua coxa, onde alisava devagar. Sun sentiu seus fios serem puxados e instintivamente, teve a cabeça tombada para o lado, deixando o caminho livre para que o rapaz abusasse de seu pescoço vulnerável.

Sem aviso, Sun sentiu suas coxas serem puxadas para o colo do garoto, o qual levantou-se e levou-a até o quarto. Novamente, nenhuma luz foi acesa. Jimin deslizou seu corpo sobre o da menor, beijando-a devagar, puxando seus lábios entre os dentes em seguida.

-Fecha os olhos. –Falou rente ao ouvido de Sun, fazendo-a arrepiar.

Já de olhos fechados, a menina ouviu sons de gaveta, de fivelas e, de algo metálico o qual não conseguiu distinguir somente com a audição. Seu coração batia rápido, ansiosa para saber o que Park estava fazendo.

Repentinamente, sentiu algo frio tocar sua perna e ouviu um som de “clic” logo em seguida. Jimin estava lhe algemando?!

-Mas que-

-Calada. –Falou sério, algemando também as mãos da garota. –Hoje, quero que conheça esse meu lado. –Disse, desaparecendo na escuridão do quarto, logo retornando com uma taça e uma garrafa de champagne nas mãos.

Sun-hee observava o desenrolar da cena curiosa e, ao mesmo tempo, afoita, sentindo seu pulmão inflar e desinflar rapidamente. Seu olhar tentava captar os movimentos com dificuldade devido a falta de iluminação.

Então, viu o mais velho subir na cama, posicionando-se sobre seu corpo trêmulo. As orbes negras do garoto lhe encaravam, estranhamente vazias, transbordando um desejo incessante.

Suas mãos dirigiram-se para a barra da blusa, onde puxou, retirando a peça. Antes que Sun pudesse proferir qualquer palavra, Park levantou seu vestido até a altura de seus olhos, tampando-lhe completamente a visão.

Exposta para o moreno, sentiu sua palma deslizar sobre a pele de sua barriga, fazendo um caminho tortuoso até os seios, os quais libertou rapidamente do sutiã. Os lábios e a língua do garoto trabalharam ali, chupando com força cada centímetro de sua pele, deixando algumas marcas.

O som da bebida sendo aberta fez-se presente, então Sun recebeu um beijo, notando um líquido invadir sua boca e espumar em sua língua. Jimin prosseguiu, aprofundando o ato até o sabor marcante do champagne desaparecer.

-Não faça nenhum barulho. –Falou rouco, deslizando a calcinha da mais nova para o lado e movendo os dedos ali.

Os dígitos do rapaz moviam-se rapidamente, ora estimulando, ora penetrando. Sun tentava se conter, no entanto, deixou escapar um gemido. Um tapa estalado foi depositado em sua coxa.

-Mandei ficar quieta. –Aumentou a velocidade, vendo a garota se contorcer em seus dedos.

Sun ia para o céu e para o inferno, em uma velocidade que não conseguia explicar. Seu corpo queimava, gotículas de suor formavam em sua testa e sua boca ficava mais vermelha a cada mordida. Quando estava quase em seu ápice, sentiu Park retirar os dedos subitamente.

-Isso for por ter me desobedecido. –Retirou o tecido dos olhos da mais nova.

-Desobedecido em que?! –Indagou revoltada por ter sido interrompida.

-Falou com aqueles irmãos idiotas. –Sorriu cínico e sem esperar qualquer resposta, continuou. –Agora, me responda, você quer mais?

-Quero. –Assentiu rápido.

Um sorriso pequeno partiu dos lábios cheinhos do mais velho e, vagarosamente, Park desceu seu rosto até a altura da intimidade de sua dongsaeng, onde iniciou uma série de chupões e lambidas.

Desta vez, a garota gemia alto, segurando os lençóis entre os dedos com força. Suas pernas tremiam e tentavam se fechar instintivamente, fazendo Park pôr uma das mãos em sua coxa, expondo-a mais para si. A língua quente do moreno deslizava rapidamente sobre o clitóris de Sun-hee, enquanto seus dedos lhe invadiam na mesma velocidade.

De repente, a menor soltou um gemido alto, cravando as unhas nas costas do rapaz, o qual também gemeu. Ofegante, a menina observou o garoto sentar-se sobre seu quadril e chupar o líquido espalhado em seus dedos, sem tirar os olhos dos seus por um segundo.

-Seu gosto. –Lambeu o canto da boca. –É viciante.

 

-

 

-Você ainda não explicou sobre ter trabalhado com aqueles dois imbecis. –Jimin quebrou o silêncio. Já havia um tempo desde que ambos chegaram ao apartamento do mesmo.

-Explicar o que?

-Não é muito comum ver garotas não formadas trabalhando.

-Eu estava precisando de dinheiro para ajudar em casa, então eles apareceram com uma oferta de emprego. –Falou, remexendo-se na poltrona. Percebendo o olhar confuso de Park, concluiu. –Eles estudavam lá.

-Entendi. –Suspirou pesadamente, apoiando o queixo sobre um dos cotovelos. –Eu não quero que fale com eles, ok?

-Como é? –Arqueou a sobrancelha incrédula.

-Não quero ver minha garota andando por aí com dois filhos da puta. Sei bem o que querem.

-Quem pensa que é para me proibir de algo, Jimin? –Sun-hee se levanta, vendo o rapaz fazer o mesmo. –Não tem direito de me proibir de fazer nada!

-É para seu bem, Sun. –Falou manso, passando a palma da mão na lateral do braço da garota, puxando-a para um abraço. –Me desculpe por ter falado daquele jeito, eu só... Tenho medo de te perder.

-Você não vai, Jimin. –Soltou ar pelas narinas devagar. –E, por favor, não se refira a mim como uma propriedade, ok?

-Fique tranquila. –Beijou-lhe o topo da cabeça.

 

-

 

Após um tempo o qual Sun não fez questão de contar, fora levada para casa, onde finalizou sua noite refletindo sobre seu relacionamento estranho com Park. A garota sempre mostrava ser inteligente demais para se prender a qualquer relação que lhe prendesse. Sempre mostrava para as pessoas que não era o tipo de menina mansa que aceita tudo calada, conformando-se com flores e pedidos de desculpa. Contudo, aquilo se havia se tornado bem mais complicado do que queria. Sun-hee estava apaixonada. Por fim, adormeceu, contando quantas vezes tinha arrepiado naquela semana.

 

Acordou com o despertador. Depois de ter conhecido Park, a escola nem se quer tinha tanta relevância, mas ainda assim precisava comparecer ao local. Levantou preguiçosamente, seguindo para os cômodos óbvios que usamos durante o processo matinal.

 

-

 

Finalmente o sinal anunciou o fim das aulas. Sun-hee saiu da classe normalmente, seguindo seu caminho com Myu, como sempre faziam. Por algum motivo, a garota sabia que algo diferente estava por vir. Tudo estava tranquilo demais.

 

-As aulas estão acabando. –A menor comentou. –O que vai fazer nas férias?

-Ainda não sei.

-Bom, meus pais estão querendo viajar. Não é nada confirmado, mas está convidada, ok? –Os olhos claros piscaram animados, vendo Sun concordar.

Repentinamente, um carro branco cruzou a esquina, freiando de forma brusca ao lado das duas meninas. O vidro abaixou vagarosamente, revelando o rosto sorridente de Min Kyung.

-Olá Sun-hee. –Olhou-a por um tempo até notar a presença de Myung, a qual permanecia encolhida devido ao susto. –Não vai me apresentar sua amiga?

-Oi, claro. –Respondeu sem jeito, puxando a menor para seu lado. –Essa é Myung-hee.

O rapaz as observava minunciosamente, dando um pequeno sorriso ao ver a menor curvando-se de rosto corado.

-Por acaso, precisam de carona?

-Na verdade, acho que estamos perto. –A garota de olhos claros se pronunciou, denunciando sua insegurança.

-Ora, vamos. Eu sou um conhecido de Sun-hee, não vou fazer nada demais com vocês. –Falou irônico, vendo ambas as colegiais concordarem e por fim adentrarem o veículo.

 

-

 

Logo que Kyung deixou a mais nova em sua casa, seguiu caminho para a próxima residência. Discretamente, observava Sun pelos espelhos que o carro disponibilizava. Havia bastante tempo desde que tinham trabalhado juntos e, não podia mentir, a garota estava ainda mais bonita do que antes.

-E então, você e aquele rapaz namoram? –Indagou vendo os olhos negros da menor encontrarem os seus pelo retrovisor.

-Que rapaz?

-O da cafeteria.

-Bom, não exatamente. Não sei se tenho maturidade suficiente para isso.

-Acho que está perfeitamente certa. Tem só 15 anos, não é hora. –Suspirou fundo, lembrando da diferença de idade de ambos.

-Na verdade, fiz 16 há alguns meses.

Não era grande coisa, mas um ano poderia significar menos problemas caso sua mente saísse do controle. Kyung era muito centrado em todas as coisas que exercia, mas não conseguia segurar seus impulsos quando se tratava de Sun-hee. Ele só precisava esperar um pouco mais além do que já tinha esperado.

-Uma pena não termos nos encontrado antes para eu lhe dar os devidos parabéns. –Estacionou o carro, vendo a menina se despedir e sair do carro.

Seus olhos acompanharam devagar os passos da menina até sua casa.

Um último sorriso formou em seus lábios.

Ele só precisava de paciência para esperar Park Jimin vacilar, afinal de contas, o conhecia bem o suficiente para concluir o prazo de validade daquela relação.


Notas Finais


Q DLC ESSE LUHAN NA CAPA
Só pra constar, o Kyung é representado como Luhan. (vide o cap anterior)
Na fanfic ele terá 23 anos, e não 27 como na vida real.

Não desistam de mim pq ainda tem muito chão pra andar nessa bagaça.
NÃO REVISADO*


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