História Obscure personality - First contact

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Chegando à sala de aula eu sentei no canto da sala, não quero que ninguém fale comigo não quero ter que dar maus resposta em ninguém e nem ter que xingar ninguém, não quero ter que por aquela maldita “mascara”.
_ok turma vamos se sentando, porque hoje iremos fazer um trabalho em dupla – o professor disse.
Bom acho que o professor não esta a fim de colaborar comigo hoje.

Não queria mesmo fazer esse trabalho em dupla, mais acabei de chegar na escola os professores logo terão uma mal impressão de mim se eu me recusar a fazer os trabalho é isso não serão bom para meu boletim e eu não posso ficar dando umas brechas dessas.
_Maju cola aqui comigo. – gritou aquele menino de olhos verde que fica no fundo da sala e meio que ficou me encarando ontem e logo o professor respondeu pela menina
_senhor Luca as duplas serão sorteadas – disse o professor falando em alto tom para que o restante da sala fosse ouvisse.
Luca então esse é o nome dele... Mais porque estou interessado no nome dele?... Bom tenho mais com o que me preocupar, por exemplo, em quem vai ser minha dupla.
O professor foi falando os nomes eu só prestei atenção quando ele falou
_Luca Walker e Daniel Davis – ele disse e logo o tal  Luca gritou.
_mais quem é esse Daniel Davis? – ele disse, e eu levantei a mão sem olhar para trás - _ah o carinha novo! – ele veio em minha direção, e colocou a mão sobre o meu ombro. _ eai cara? – ele disse
_tira a mão de mim idiota – falei em um tom meio alto e empurrando a mão dele do meu ombro já entrando em estado de alerta fazendo com que eu adota-se aquela minha postura fria e arrogante automaticamente
Ele se sentou do meu lado meio assustado eu olhei para ele ia tentar me desculpar porque como minha mãe disse não posso viver sempre tentando afastar as pessoas de mim, porem quando o olhei eu travei, ele estava sorrindo e o sorriso dele era lindo pode parecer meio gay isso, mais o sorriso dele era realmente muito bonito então nem consegui falar nada, mas ele falou.
_desculpa cara não queria te assustar – ele disse com o sorriso ainda no rosto
_tudo bem – falei meio seco
_ você falou que ontem não queria ninguém te enchendo o saco, se quiser posso ficar na minha ou a gente pode troco uma ideia você que sabe – falou ele meio que jogando as palavras no ar em um tom bem descontraído.
_tanto faz – falei seco outra vez, por mais que estou lutando dentro de mim para me livrar dessa porra de postura arrogante não consigo parece que isso já faz parte de mim.
_ posso considerar isso um sim né? Vamos La cara você precisa se enturmar – falou ele dando um soquinho no meu ombro  meu corpo enrijeceu e aquela postura fria voltou com força total
Eu ia xinga muito esse filho da puta mais quando olhei para ele com um pouco de ódio, ele ainda continuava com aquele maldito sorriso lindo na cara, então me acalmei um pouco como não sei mais me acalmei e falei
_ta bom! Só não coloca a mão em mim de novo, e tira esse sorriso do rosto ok?
_por quê? Meu sorriso te incomoda? – o cara disse essa frase de um jeito tão malicioso aquele sorriso dele mudou completamente para um sorriso maldoso, porra acho que to ficando loco.
_O q-que? – eu meio que fiquei sem reação e ainda por cima dei uma gaguejada que porra é essa!?
Porra mano acho que é normal eu ficar assim por um cara como ele, já que esse garoto e loiro tem os olhos verdes e um belo sorriso, sem falar que o filho da puta consegue ser muito mais intimidador do que eu com “postura arrogante” ou sem “postura arrogante” e o corpo dele ele é mais alto do que eu, e aparenta ter um corpo bem definido muito diferente de mim o cara é lindo... Mais que porra eu to falando.
_nada não, só queria saber por que não posso por a mão em você? Mais acho que já sei a resposta você só pode ter aquele problema de toque né? – ele também parece um pouco lerdo pra entender as coisas fazendo com que ele fique mais fofo ainda, ai que porra que eu to falando
_esqueci isso ok?  vamos fazer logo esse trabalho – to meio irritado já por esse cara me deixar de um jeito estranho, to meio irritado por ele nem se quer ter ligado para meu jeito arrogante com ele.
_calma posso me apresentar direito pra você? acho que a gente começo meio que com o pé esquerdo – ele esticou a mão pra mim- _ Me chamo Luca Walker, é um prazer – ele disse esperando com que eu apertasse sua mão.
Eu fiquei com um pouco de reseio de pegar na mão dele, mas ele continuava com aquele sorriso bonito nos lábios esperando com que eu pegasse na mão dele 
_por que você não tira esse sorriso do rosto? Ate parece que você ta jogando charminho pro meu lado cara  _ eu disse serio
_ não estou sendo charmoso ou algo do tipo, estou tentando ser educado apenas – ele disse e depois completou- _mais se você acha que sou charmoso culpa não é minha – e aquele maldito sorriso maldoso tomou conta de seus lábios
_n-nnão foi is-isso q... – gaguejei muito puta que pariu não acredito que eu fiz isso
_cara para de ser chato, eu não ligo se você me acha atraente, só aperte minha mão ou isso é demais pra você? – falou ele com aquele sorrisinho de lado sentindo meio vitoriosos por ter me visto constrangido daquele jeito
_vai se fude – falei apertando a mão dele- _me chamo Daniel Davis, e eu não te acho atraente – falei rosnando as palavras pra ele
_ ok Daniel seja bem vindo – disse ele com um tom de voz bem tranquilo
_só Dan é o suficiente
_ ok só Dan – deu um sorriso pra mim, e acabei dando uma risadinha meio sem graça
E agora eu me pergunto onde esta o menino super antissocial que tem um postura seria arrogante fria e perigosa? Onde esta esse menino? E pra falar bem a verdade eu não sei, esse garoto consegue fazer com que eu abra minha guarde pra ele sem dificuldade nenhuma e essa é só a primeira vez que falo com ele, e da outras vezes, vou ta abrindo o que pra ele? Minhas pernas?
C vocês tão se perguntando se eu só gay? Não, eu não sou gay eu acho.
E c vocês tão se perguntando porque eu fiquei assim pelo o Luca então? Vão casar o que fazer e parem de cuidar da minha vida
Bom eu e Luca fizemos o trabalho, quer dizer eu fiz o trabalho, todas as minha suspeita sobre o Luca ser lerdo  estão confirmadas, porque francamente o menino e muito burro, juro que se não fosse aquele sorriso com cara de inocente mais que de inocente não tem nada eu dava uns tapa nele porque pelo amor de deus.
A aula passou rápido dês de então e a hora do intervalo havia chegado
_Dan! Vamos comigo para o intervalo, eu te apresento alguns amigos meus se quiser – disse Lucas se levantando.
_Não, prefiro ficar sozinho – disse bem seco, bom tenho quase certeza que os amigos dele são os cara popular da escola e que adora ficar zombando de pessoas que nem eu, e não to nem um pouco afim de arrumar confusão com ninguém.
_ah não cara! você vai mesmo insistir mesmo em querer ficar sozinho?  Achei que a gente tava se dando bem, o que aconteceu agora?  - Luca disse já meio incomodado com a minha insistência em querer ficar sozinho.
_Nada, só quero ficar sozinho, ta bom!– falei me levantando e saindo da sala sem olhar pra ele
Passei o recreio sozinho mesmo, pensando em como esse garoto o Luca conseguiu fazer com que eu me sentisse tão bem perto dele mesmo que eu não o conhecesse. Eu não consegui ficar em estado de alerta perto dele, não consegui me manter serio por mais que eu quisesse, e eu acho bom isso. Talvez eu posso ta me livrando desse meu trauma de infância, é confortante saber disso.
Voltando para aula Luca foi para seu lugar, e aquela menina que ele chamou  no começo da aula perto dele (acho que é Maju o nome dela) bom ela sentou perto dele e ele passou o braço sobre seu pescoço, talvez ela seja a namorada dele, e será que eu me importo? Não nenhum pouco.
O restante da aula passou tranquilamente, até a hora de ir embora.
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Na saída da escola eu resolvi ir embora a pé, sabe eu gosto de caminhar e andava tranquilamente e me sentindo bem por saber que talvez eu esteja me livrando desses meus traumas de crianças, minha mãe talvez esteja certa, não deveria ficar usando essa minha postura arrogante com as pessoas em todos instante.
Passei pela rua onde que costumo passar, senti alguém puxando meu braço com muita força para um beco onde batia pouca luz solar não estava conseguindo pensar direito foi muito rápido, e logo a pessoa que havia puxado meu braço me jogou contra a parede fazendo  bater minhas costas contra a mesma, logo me senti perder os sentido normais, mas eu não havia desmaiado, me sentia totalmente diferente, a única coisa que consegui sentir era raiva,muita  raiva da pessoa que estava fazendo isso comigo. Logo percebi que tinha me colocado naquela postura que me coloco quando me sentia ameaçado
O cara que estava fazendo isso chegou perto bem perto de mim e gritou comigo.
_ME PASSA TUDO O QUE VOCÊ TEM AGORA, SE NÃO EU TE MATO!! – depois que ele disse isso percebi que estava sendo assaltado,
Bom o cara era um pouco mais baixo que eu, e se eu estivesse no meu estado normal eu simplesmente ia pegar o que eu tinha comigo e entregar pra ele, só que naquele momento não era eu que estava passando por aquilo eu me sentia diferente me sentia uma pessoa fria e perigosa igual quando minha mãe estava gritando comigo noite passada só que agora era pior estava com muito mais raiva, então já devem ta imaginando qual foi minha reação não é?
Bem eu cuspi na cara do filho da puta que queria me assaltar e depois soquei a cara dele com muita força, ele saiu de perto de mim com o impacto do soco que disparei nele, O cara parecia meio assustado com a minha reação e me olhava com os olhos arregalados. Não expressei reação nenhuma pra ele, logo  o rapaz a minha frente sacou uma arma da cintura e apontou para mim.
_VOCÊ VAI SE ARREPEN... – automaticamente eu segurei a arma da mão dele e empurrei o seu braço com a minha mão livre, em um movimento muito rápido. Vocês deve ta se perguntando como eu fiz isso?! Bom lembra quando disse que eu fiz algumas aulas de luta, foram vários meses dessas aulas e me parece que quando eu to desse jeito fora de mim, um jeito que não sei explicar, as coisas ficam mais praticas do que parecem. Então eu simplesmente fiz.
E então com meu ultimo movimento eu chutei o peito do suposto “assaltante”  ele caiu no chão eu empunhei a arma que agora estava na minha mão e apontei pra ele, e estava disposto a mata-lo ele me olhava com o olho muito arregalado completamente assustado eu não demonstrava nenhuma emoção, quando ia disparar pelo menos um atiro nesse merda ouvi alguém correndo em minha direção e entrando na frente a arma.
_ EI PARA! Eu te devolvo tudo o que ele roubou de você... não precisa fazer isso – essa voz me parecia familiar, foquei no rosto da pessoa que estava na frente da arma.
LUCA??!
Uma expressão surgiu no meu rosto, obviamente eu estava surpreso
_ O que faz aqui? – disse serio ainda apontando a arma pra ele
_ Abaixa arma e a gente conversa – Luca disse meio calmo para a situação.
_não quero conversa, só quero dar um tiro no idiota que esta atrás de você – no estado que eu estou agora... se Luca me irritasse mais um pouco...
_atira em mim então – ele abriu os braços
_ POR QUE VOCÊ LEVARIA UM TIRO POR ALGUÉN TÃO .... – gritei
_ porque ele é meu irmão – ele disse e sorriu
Isso me deixou surpreso, muito surpreso. Eu queria matar o irmão do cara que foi mo gente boa comigo não se importando nenhum pouco com minha arrogância. Eu abaixei a arma no mesmo instante olhei para ele, e foi ai que cai na real do que eu estava fazendo eu ia MATAR uma pessoa.
Voltando aos pouco pro meu estado normal percebendo o que eu esta preste a fazer, olhava Luca sem saber o que falar
_ Eu... – tentava achar alguma coisa pra falar, mais não sai nada
_ obrigado – ele veio e me abraçou
Fiquei sem saber o que fazer fiquei estático, a muito tempo uma pessoa não me abraça desse jeito como ele me abraçou era bom
_ eu prometo que ele nunca mais ira entrar no seu caminho de novo – ele disse me soltando do abraço indo em direção do rapaz que estava caído no chão completamente paralisado ainda
_ vamos Thomas devolva o que você roubo dele _ Luca disse serio  e com uma voz muito autoritária com todo aquele seu jeito intimidador
_ eu não roubei nada – disse o tal Thomas
Luca me olhou para que eu pudesse confirma ou negar se ele havia roubado algo de mim
_ a única coisa que ele roubou de mim foi a minha paciência, espero que Isso não se repita porque o único prejudicado será ele mesmo – disse e sai daquele beco sem nem olhar pra trás.