História Obsessão - Harleen Quinzel

''Nem sempre o que você procura é aquilo que você encontra, muitas vezes você pode se decepcionar ao chegar no fim da linha, mas pode ser até mesmo muito melhor, mais sangrento, e mais excitante.''

- Eu soube que você anda me procurando. -Diz ele me analisando, enquanto eu estava deitada naquela maca.

- Como me encontrou? - Pergunto sorrindo maliciosamente.

- Você queria ser encontrada amor. - Fala enquanto pega, um de seus brinquedinhos na prateleira.

- O que você vai fazer comigo? - Pergunto. - Vai me matar?

- Eu não vou te matar. Só vou te machucar muito, muito mesmo.

-Vai em frente Mr J . - Digo. - Dê o seu melhor, faça de mim seu novo brinquedinho.

                                                         ♦ ♠ ♥ ♣

Ouço o barulho da porta se abrindo, saindo dela uma mulher loira de óculos, parecia uma atriz pornô, eu adoraria fazer um filme com ela, com eu arrancando suas entranhas lentamente e dando para os cachorros comer.

A mesma vem em minha direção e se senta na cadeira em minha frente.

- Olá Katherine, - Diz.  - Eu sou a Dra. Harleen Quinzel. -Ótimo!

Uma obsessão foi o que me fez acordar neste inferno, não consegui resistir ao saber que o Coringa estava aqui, parecia fácil encontrá-lo por esses corredores, mas tudo que consegui até agora foi uma cela minúscula, péssimas alimentações e agora uma psiquiatra que mais parecia uma atriz pornô.

- Você sabe porque está aqui? - Perguntou.

- Me diz você docinho. - Digo. - Por que eu estou aqui?

A doutora olha para o papel na sua frente e cita os meus pequenos divertimentos.

-Assassinato em série, tortura, sequestro, roubo e porte ilegal de armas. -Ela parece firme, nem um pouco impressionada ou assustada.

- Está errada. - Dou uma gargalhada baixa. - Estou aqui porque quero estar.

- E por que iria querer estar em um lugar como esse? -Pergunta confusa.

- Que tal fazermos um trato doutora? - Ignoro a sua pergunta e dou um sorriso malicioso.

- Um trato? - Pergunta interessada.

- Eu respondo suas perguntas, se você responder algumas minhas. - sorrio de lado.

- Muito bem então, mas se não se importa, eu quero começa - assinto. - Por que cometeu todos esses crimes Katherine?

- Não faço nada em vão doutora, até mesmo os assassinos em série escolhem suas miras com um propósito, pode não parecer, mas somos muito mais sãos que as pessoas normais. - Digo seriamente.

- E qual seria o seu propósito nisso? - Ela me analisa.

Nego com a cabeça, e dou um sorriso maligno, que parece pela primeira vez a deixar com medo.

- Minha vez doutora. - Sorrio. - Eu soube que você tem pacientes interessantes aqui, e não estou falando de mim.

- Isso não é uma pergunta. - ela diz.

Dou uma gargalhada.

- O que pode me dizer sobre o Coringa? - pergunto.

- Coringa? - ela parece interessada demais. - Ele é um dos piores daqui, por que está interessada em saber dele?

'Ele é um dos piores daqui', como se eu não soubesse disso querida.

-Apenas curiosidade - respondo simplesmente. - O que preciso fazer para ter meia hora fora da minha cela todos os dias doutora? 

- O que você pretende fazer nesse meio tempo Katherine? - Pergunta.

- Apenas pegar um ar, me sinto sufocada presa naquela cela a todo momento. - Minto.

- Posso providenciar isso. - Diz Harleen.

E continuei a enrolar em suas perguntas por pelo menos uma hora..