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História Obsessão - Me conte uma loucura


Escrita por: QueenHermione e Warya

Notas do Autor


OOOOOOLÁ! HAHAHHA
Eu sei que demorei, mas é que eu não escrevo a fanfic sozinha e precisava esperar minha amiga terminar de estudar. Agora os capítulos serão postados semanalmente.
A fanfic está quase na reta final! Faltam apenas uns 10 capítulos para terminar essa temporada. O final está maravilhoso.
Espero que gostem.
Até o próximo capítulo.

Capítulo 12 - Me conte uma loucura


Minha mente é tão perversa quanto a morte. Eu posso sentir o ódio me possuir de dentro para fora, e eu adoro. Não levo derrota para a Cave Of Demons, eu levo corpos. Gosto dos gritos de dor, do sangue escorrendo. Gosto quando eles imploram para que eu não os mate, essa é a melhor parte. Não sou louco, sou apenas um psicopata. Esse sou eu, Andrew Jacobs.

Anos antes..

-Mas Andrew, você não pode sair transando com qualquer uma! -Grita Soila.

-Sabe Soila... -levanto da minha mesa, enchendo um copo de whisky e a encaro. -Eu prefiro quando você grita de prazer, não de raiva.

-Isso não é apenas sexo para mim Andrew, eu gosto de você. -Lamenta ela.

-Então aprende a desgostar. -Falo com desdém - Não me faça querer você morta.

Ela me olha claramente triste, eu poderia me divertir com ela, seus gritos de pavor quando eu a cortasse em pedaços seriam ainda mais interessantes do que os de prazer, mas apesar disso, eu a considero uma amiga e ela é muito útil para a CD.

-Você é muito complicado.

-O que ainda está fazendo aqui? -Pergunto apontando para a saída.

-Eu trouxe uma garota.

-Não estou afim dos seus presentes hoje.

-Uma garota para a organização Andrew. - grita - Uma fugitiva. Ela não tem pra onde ir.

Ela só pode estar de brincadeira, desde quando aqui virou abrigo para sem tetos?

-Qual o nome dela? Pergunto.

-Katherine.

-Mande-a entrar e saia daqui. -Digo desinteressado .

-Você não é muito novo para ser um Corleone? -Pergunta a garota entrando na minha sala.

Atrevida, gosto desse tipo. Encaro-a de cima a baixo, ela não parece ter mais que dezesseis anos, que é a sua idade. Poderia ser meu novo brinquedinho. Estava com saudades de um jogo. Aponto a cadeira na frente da mesa para que ela se sente, percebo que ela esta me encarando. Vai ser mais fácil do que eu pensei.

-Meu pai era o chefe. -respondi . -Ele morreu.

-Devo sentir muito, Corleone? -Perguntou a ruiva.

Dou uma risada lembrando do fato de que eu o matei para estar aqui, respondo isso a ela que resmunga e me chama de amador.

-Ah, a senhorita entende muito de patricidio, não? -a provoco. Eu havia pesquisado sua vida enquanto Soila estava buscando-a. Ela já era bem atrevida desde bem nova. -Quando tinha dez anos, se não me engano.

Faço mais algumas perguntas e vou direto ao ponto.

-Bem, Kate contratar você não seria um ato muito espero... Você só tem dezesseis anos e seis passou no reformatório. Não diria que você é experimente. Exatamente algo que meu pai recusaria. -Deixei bem claro a ela. -Acontece que não sou meu pai. Você parece ter potencial e não me custaria nada te dar uma chance. Você terá seu primeiro trabalho, mas se me decepcionar... Você morre. Sabe, é o jeito de protegermos as informações... Nada pessoal.

Eu sabia que estava cometendo um erro por contratar alguém tão novo. Mas algo nela me intrigava, depois de conversar com ela eu reconheci muito de alguém, eu mesmo. Katherine parecia comigo, e tenho que dizer, que isso até chegou a me assustar.

Atualmente...

Ouvi o estrondo quando abri a porta com força. Soila me olhou claramente entediada.

-Olha, eu sei que somos amigos mas se você quebrar minha porta, eu quebro sua cara. - avisou, voltando a olhar a tv -Então, conseguiu matar a garota do Coringa? Claro que sim, devia ser uma mosca morta... Como ela era? -Pergunta me olhando.

-Katherine.

Soila bufou.

-Eu sei que esse é o motivo, mas estou per...

-Era a Katherine. -repeti. Soila fez um ''ahh'', mas não pareceu tão surpresa. -Espera, você sabia?

-Não, é que... Eu conheço a Kat. -explicou - E eu realmente achei que ela estava morta, mas isso também parece muito a cara dela.

-Me trair com o Coringa? -Perguntei frustrado.

Soila revirou os olhos.

- Se ponha no lugar dela, Andrew. -pediu a minha amiga -Você mandou ela matar o Coringa em um mês e ela falhou. O que acontece quando falham numa missão?

-Eu nunca mataria ela. - respondi.

-Você seria obrigado a isso. - argumentou - Então, ela fugiu e foi trabalhar trabalhar sozinha. Mas Kinky é orgulhosa demais para deixar algo pra trás, então, quando viu uma oportunidade de dar continuidade ao serviço ela não deixou passar. Está usando os três passos: Se aproximar, ganhar a confiança e matar. E, se a conheço bem, ela não quer que você se envolva nisso. Deixe-a fazer o trabalho em paz, logo ela voltará para nós.

-Desde quando você virou vidente? -Perguntei.

Soila riu e voltou a prestar atenção no filme.

-As pessoas são estupidamente previsíveis. -resmungou, depois de um tempo.

POV KATHERINE

Alguns anos antes...

Juntei algumas coisas numa mochila rapidamente, peguei-a e estava prestes a sair correndo quando hesitei. Olhei para a casa com meus olhos enchendo d'água. Nunca havia me sentido tão mal assim. Porém, não estava fazendo isso só por mim. Não poderia obrigar Andrew a me matar, seria muito doloroso para ele mas eu havia falhado. Sabia das regras.

Olhei a foto do Coringa em cima da Cabeceira.

-Eu vou matar você. -Falei para - Custe o que custar.

Voltei a andar e quando sai da casa, vi Soila no corredor. Tentei parecer calma.

-Vai terminar a missão? -Perguntou animada.

-Sim. -menti - Amanhã os jornais tratam fotos do cadáver do Coringa. Pode esperar.

Minha amiga sorriu.

-Não duvido Kinky. -respondeu- Andrew pediu para eu pegar alguns documentos no apartamento... Posso?

-Fique á vontade. - falei - Preciso ir. Adeus Soila.

-Até logo Kinky.

Atualmente...

-Eu não acredito que ele mentiu pra mim. -falei entrando no carro. -Eu deveria tê-lo matado, não é?

Estávamos voltando do lugar onde supostamente o Batman estava. Mas, a informação estava errada.

- Ele teria falado a verdade. Se soubesse, claro. -respondeu o Coringa - Ele inventou aquilo para transar com você.

-Bem, então eu realmente devia ter cortado o pênis dele antes de matá-lo... Mas seria difícil, era microscópico. -brinquei, fazendo meu parceiro rir.

Ficamos em silêncio por um tempo, até ele falar novamente.

- Me conte uma loucura, Katherine. -pediu.

 Mordi os lábios tentando pensar em algo.

-Hmm, vamos ver... -falei -Com dez anos, eu estava vendo um filme de ação na tv, meus pais tinham me proibido de ver, mas eu esperei eles dormirem e vi mesmo assim. Teve uma cena de assassinato e eu não conseguia tirar aquilo da cabeça. Então, fui a cozinha, peguei uma faca, entrei no quarto dos meus pais e repeti o que eu vi no filme. Foi meu primeiro assassinato e foi o único pelo qual me arrependi. Eu não sabia o que estava fazendo na época, mas na hora eu realmente gostei da sensação. Depois, eu matei um guarda no reformatório para poder escapar e tinha sido uma sensação incrível, foi quando percebi que precisava matar pra viver. - Coringa só ouviu, sem falar nada. Depois de um tempo, voltei a falar. -Me conte uma loucura.

Ele sorriu.

- Tem dias que eu fico pensando nas coisas e percebo que talvez não gostaria tanto de matar o Batman como eu acredito. -comentou - Eu realmente quero matá-lo, mas fico pensando... E depois? Esse é meu objetivo a tanto tempo.

 Arregalei os olhos e pela primeira vez pensei sobre isso. O que irei fazer depois que matar o Coringa? Eu sempre quis voltar para a CD, mas eu ainda teria falhado logo, seria morta. Minha vida tem girado em torno do Coringa a tanto tempo que não consigo imaginar algo além disso.

- Faz sentido. - foi só o que respondi.

...

 Acordei de noite um pouco nervosa. Rolei na cama tentando arranjar uma posição mais confortável mas não consegui. Virei, encarando o Coringa.

Ele dormia como uma pedra. O mundo poderia acabar e ele não acordaria. Seria tão fácil matá-lo agora.

Me levantei e peguei a minha bolsa caída no chão. Segurei a faca dentro dela e voltei para perto do Mr. C. Levantei a faca e depois abaixei. Minha mão travou a centímetros do peito dele.

O que eu farei se matá-lo agora? Guardei a faca novamente e desci para a sala. Fiquei acordada lá por horas, até finalmente perceber. Não conseguiria matar o Coringa, não como costumo matar minhas outras vítimas. Precisaria de algo... diferente.

- Acordou cedo? -perguntou Coringa, me tirando dos meus devaneios. Já era de manhã e eu nem tinha percebido.

- Tive um pouco de insônia. - respondi - Lembrei que tenho que resolver um probleminha, você vai precisar de mim hoje, docinho?

- Só a noite. - respondeu com um sorriso malicioso.

Sorri, esquecendo toda a insegurança de antes. Ele mal imaginava que essa seria sua última noite.

...

- Uma semana? - perguntei indignada.

-Desculpe, mas sua encomenda é bem popular por aqui. -respondeu Niall - Ou você espera, ou arranja outra forma de matar. Pode usar seu jeito convencional.

- Não dá. - resmunguei - Precisa ser dessa forma.

- Então, eu sinto muito, mas você vai ter que esperar um pouco. Uma semana não vai matar ninguém, Kat.

- Esse é o problema.


Notas Finais


E aí, gostaram? Espero que sim.
A vida seria muito mais fácil se fôssemos psicopatas, não é? Pena que não é assim.
Somos humanos, somos frágeis, quase como um vidro prestar a quebrar.
Sentimentos são o que nos fazem fracos, mas como não sentir? Eles são a pior coisa, mas também são a melhor.
Pense sempre se você está sendo a presa ou o predador, o predador não tem sentimentos e quem vai se magoar no final é você.
Até o próximo capítulo.


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