Abro meus olhos devagar e logo sinto uma terrível dor manipulando cada um dos meus neurônios. Tento me lembrar o que aconteceu, flashes e vozes circulam minha mente me deixando ainda mais confusa.
Consigo me levantar, mas meu corpo todo se explode com a dor. Minha cabeça doí mais, e espero tudo parar de rodar antes de fazer o primeiro movimento. Enquanto tento me manter em pé, vou me sentindo melhor. A dor não passou, mas estou me acostumando a ela.
Atravesso o quarto com dificuldade e abro a porta, me deparando com um corredor dando direto as escadas. Desço me apoiando no corrimão e chego a uma sala. E ele está lá. Logo que me vê incapacitada de até mesmo andar normalmente, sorri maliciosamente com o trabalho bem feito. Confesso que seu sorriso e seu olhar estavam me dando um certo medo.
Tentei manter uma expressão confiante no rosto enquanto andava até a poltrona na sua frente e me sentava. Ele me encarou e eu não desviei o olhar. Não daria esse gosto a ele. Ele nunca saberá que estou com medo.
- Tem muito o que explicar, amiguinha. - diz ele sem tirar os olhos de mim. - Sente-se no meu colo e me conte tudo.
- Isso já esta ficando ridículo. - resmungo me levantando mas o obedeço. Era melhor não o contradizer por enquanto.
- Era um trabalho. Iria ser paga por isso. - respondi, sorrindo e acrescentei - Ao contrario do que pensa, nem tudo na minha vida é sobre você.
- Amiguinha, você não sabe onde está se metendo...
- Nem você, Mr. C. - respondi - Não tente falar por mim ou deduzir o motivo das minhas ações. Você não me conhece.
Ele me analisou por alguns instantes antes de continuar.
- Esse trabalho era para Cave of Demons? - indagou. Arregalei os olhos quando ouvi ele pronunciar o nome da gangue. Ele sorriu por eu ter demonstrado alguma emoção, pela primeira vez no dia. - Eu vi sua tatuagem ontem.
Tentei manter a expressão neutra e não desviar o olhar para meus pulsos. Se eu olhasse a adaga, toda minha posse iria embora, enquanto as lembranças voltariam a minha mente.
- Não. Eu já pertenci a C.D, mas foi a muito tempo.
- Eles não costumam manter ex-membros vivos. Como conseguiu?
- Eu sempre consigo o que eu quero. - respondi sorrindo.
- Não conseguiu matar a Harleen. - lembrou.
Desviei o olhar, tentando não sorrir. Ele mal sabia o que eu queria. Mal sabia que eu estava conseguindo.
Nesse momento, um cara enorme e corpulento entrou na sala e pediu para ter uma conversinha com o Coringa. Enquanto o Coringa o acompanhava, eu pude clarear meus pensamentos alguns instantes. E não contive o sorriso convencido que tomou conta da minha face.
Quando eu finalmente havia desistido dos meus objetivos, o palhaço me ofereceu eles em uma bandeja de prata. E agora, nada me faria desistir novamente.
Acabei entrando nisso, para me desprender do passado e finalmente me ver livre. Mas só há uma forma de acabar com o passado... o matando.
♦ ♠ ♥ ♣
Depois de uns 15 minutos conversando com o capanga, meu anfitrião voltou e se dirigiu até uma sala me ignorando. Quando apareceu novamente, tinha algumas armas na mão e me encarou com um desafio no olhar.
- Eu não costumo lidar com essas bobagens, mas irei abrir uma exceção por sua causa. - disse, como se eu soubesse do que ele estava falando. - Você quer uma chance de ser minha parceira? Terá. Só espero que não desperdice meu tempo ou o que aconteceu noite passada será considerado caricias ao que lhe acontecerá.
Olhei para ele, demorando um pouco para entender. E então a ficha caiu. Ele queria que eu o acompanhasse em um trabalho. Isso era... Perfeito.
- Infelizmente, não vai ser dessa vez que vai me torturar novamente. - falei, ignorando a dor e me levantando. - Vamos, Coringa, o que está esperando?
♦ ♠ ♥ ♣
A missão era fácil. Segundo Mr. C, nós iríamos cobrar uma dívida que um empresário devia a ele. E como o empresário rejeitou os últimos acordos, só havia mais uma forma de pagamento.
Saímos do carro e entramos no prédio. Quando os funcionários viram o meu acompanhante, um silêncio tomou conta do lugar, enquanto entravamos no elevador. Subimos sem falar nada, somente ansiosos para o que viria a seguir. Chegamos no último andar e atravessamos o corredor até chegar na única porta que havia no andar. Não batemos ao entrar.
Quando o homem nos viu, ficou branco. Olhando para mim e o Coringa. Mesmo apavorado o homem se levantou e falou.
- Mr. C, que grande honra te ver. - começou, com a maior cara de pau - A que devo sua presença?
- Poupe, Peter, você sabe o porque da minha presença. - respondeu - Meus homens disseram que você não está colaborando. Isso me deixa muito decepcionado, mas você sabe das regras...
- Por favor, me dê só mais alguns dias. - pediu Peter.
- Como eu queria, meu amigo, mas...
Eu devia ter prestado atenção nos movimentos do homem mas, infelizmente, só fui reparar tarde demais. E com tarde demais eu quero dizer quando ele já estava com a arma na minha cabeça.
- Suma daqui, Coringa, ou a ruiva já era. - mandou Peter.
E então, meu companheiro gargalhou. Não que eu realmente tivesse me iludido achando que ele faria algo, mas gargalhar é um pouco de exagero.
- Você acha mesmo que eu me importo?
Revirei os olhos antes de encarar o Peter. Eu nunca precisei ser salva e não ia ser agora, quando estava tão perto do meu objetivo, que isso mudaria.
- Atire. - mandei.
Peter hesitou. Provavelmente nunca havia matado alguém e pegou a arma para assustar a gente. Como se o Coringa fosse largar seu objetivos por mim.
No mesmo segundo que ele hesitou, peguei seu braço e com um movimento o quebrei e tomei a arma da sua mão. Peter me olhou assustado com a reviravolta e eu sorri, apontando a arma para sua cabeça.
- Da próxima vez, atire. - disse e logo em seguida, o som do tiro preencheu o local.
Joguei a arma para o lado e fui até a gaveta, pegando um maço de dinheiro que havia lá. Comecei a andar e contar o dinheiro que eu havia ganho até parar na porta. Olhei para trás e vi o Coringa me encarando com um sorriso divertido no rosto.
- Você não vem? - perguntei, me virando e saindo do escritório sem o esperar.
♦ ♠ ♥ ♣
-Acho que subestimei você Katherine. -Disse ele ao chegarmos em sua casa - Você pode ser bem útil pra mim.
-Estou aqui apenas para lhe agradar querido. -Dou um sorriso, estava tudo no caminho certo.
-Posso ver isso. -Falou Mr.C e encarou meu corpo.
-Sabe.. -Me aproximo dele de um modo provocativo. -Eu sei conheço outras maneiras que agradam muito bem também.
-Você não aguentaria uma noite comigo Katherine. -Zombou.
-Há! -Dou uma risada alta. -Me diz isso amanha então, quero te mostrar que eu posso aguentar qualquer tortura.
Coringa arqueou as sobrancelhas e se aproximou, passou seus lábios nos meus e em seguida desceu deixando rastros quentes por toda minha pele.
Ele levou uma das suas mãos a minha nuca, puxando minha cabeça fortemente para cima. Os beijos foram se tornando mais intensos e agressivos seguiram pela extensão do pescoço e colo, deixando a alcinha da minha blusa cair. Ele mordeu meu pescoço com uma força exagerada o que me fez ofegar; um sorriso satisfeito ocupou seus lábios, olhou para baixo, para meus seios sendo mais exata e percebeu que eu não estava usando sutiã algum. Seu sorriso só aumentou, se tornando mais cruel. Coringa adentrou sob a minha blusa. Senti meu corpo começar a aquecer e o arrepio foi inevitável.
Mr.C me jogou no sofá brutalmente, vindo para cima de mim em seguida e tirou a minha blusa. Me encarou pensativo e pegou uma navalha em seu bolso, o olho assustada.
-Relaxa querida. -Sussurrou em meu ouvido. Arrepiei. -Vamos apenas brincar um pouquinho.
Coringa pega a navalha e passa pelo meu pescoço mas sem cortar, ele parece estar se divertindo com isso e ao sentir seu membro já encostando na minha deusa interior pude ver que isso o excitava. Ele morde meu pescoço enquanto passa a navalha em minha barriga fazendo um corte não tão profundo. Gemo de prazer. O Coringa é realmente bom com as preliminares.
Desabotoei meu próprio short, descendo-o contra minhas pernas e ele tirou a calça dele. Ele veio para cima de mim e começou a beijar meus seios, levou seus dedos até minha intimidade e encontrou um tecido de algodão totalmente encharcado. Quem disse que não posso me divertir em missão?
Senti um desejo em seu olhar e sem se importar com nada ele afundou o rosto contra a peça, sugando-a sem medir esforços. Soltei um grito de surpresa, já estava quase perdendo a consciência, a língua fria do Coringa invadiu minha intimidade, dando mordidas e chupadas muito doloridas.
-Vamos, Coringa. -Engasguei, o puxando novamente para cima.
Coringa resmungou e, mesmo contra sua vontade obedeceu. Retirou a cueca verde em questão de segundos deixando a amostra seu membro totalmente pronto.
Apertei o sofá contra os dedos, arqueando a coluna. Precisava de mais toque, mais força, mais precisão.
Em questão de seguidos Coringa me invadiu, senti uma dor muito forte por seu membro ser muito grande e ele não seria nem um pouco de pena. Estava dando estancadas muito fortes que eu sentia atingirem meu útero com toda pressão. Ele pegou a navalha no sofá e colocou contra meus seios, senti uma forte dor mas agora não era em baixo e sim em cima. Mr.C estava gravando um grande C no meio dos meus seios.
-Querendo deixar sua marca Coringa? -Perguntei sedutoramente.
-Você agora pertence a mim Katherine e a mais ninguém, não ouse me trair. -Ameaçou.
Ficamos nessa por uns quarenta minutos até chegarmos ao ápice.
-Eu disse que aguentava. -O olho provocativa.
-Isso é só o começo Kate.
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