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História Obsessão - Andrew


Escrita por: QueenHermione e Warya

Notas do Autor


Bom, como vocês sabem a história é focada na Katherine e no Coringa mas como todos nós ela tem um passado, e é um tão obscuro que pode afetar seu presente. Nesse capítulo eu quis mostrar um pouco sobre como ele ainda a atinge e como ela mesma afetou as pessoas ao seu redor.
Espero que gostem, HOT do Coringa e da Kate no próximo capitulo.

Capítulo 9 - Andrew


Duas semanas depois...

A luz do sol ao entardecer entrava pela janela do meu mais novo quarto, sendo refletida através do espelho da prateleira. Eu passava a escola em meus cabelos, pelos fios, desembaraçando-os cuidadosamente. Precisava de uma distração para o caos que estava acontecendo em minha vida. E para a saudade.

Ah, a saudade... A saudade estava me corroendo profundamente. A dor de ausência dele. O sentimento de frustração que vinha sentindo ao decorrer de duas semanas.

Suspirei e parei o que estava fazendo, coloquei a escova sobre a escrivaninha e encarei meu reflexo no espelho. Haviam sido tantos momentos... Havia se passado tanto tempo. Parece que a minha atual missão, matar o Coringa, só me trazia lembranças do meu antigo amor. Andrew. O que ele estaria fazendo neste exato momento? Será que já me trocou por outra? Talvez tenha até se esquecido de mim... Não! É impossível esquecer tudo que passamos juntos. Preciso terminar essa missão. Tenho que matar Mr. C se quiser voltar para meu amor. Se quiser ir até a Cave Of Demons.

Olhei para a minha tatuagem no pulso. A que me marcaria para sempre como membro da CD, mesmo que não esteja mais lá,

Queria poder voltar a CD, ser chamada por Andrew para missões intermináveis. Queria ouvir aquele apelido idiota novamente. Queria poder... Poder sentir vontade de abrir os olhos todas as manhãs e sorrir, porque um novo dia irá começar. Queria ter ele para compartilhar os acontecimentos empolgantes de cada missão.

Queria, absurdamente, me sentir livre.

 

POV of Andrew:

Eu segurava um copo de uísque enquanto olhava para o horizonte vazio, como se estivesse tendo uma visão inebriante do paraíso.

- O que está fazendo aqui, Andrew? - perguntou Soila, se sentando ao meu lado no balcão do bar.

- Hoje faz dois anos que ela me abandonou... - digo, olhando a minha amiga.

- Andrew, a Katherine não... - começou, mas parou e desviou o olhar - Nem sabemos o que aconteceu. Provavelmente está mor...

- Shh! - grito, gesticulando exageradamente com as mãos - Calada, Soila Shrlwoney.

- Está sendo ridículo, And. - bufou, abrindo sua cerveja e sorrindo cordialmente para a garçonete - Age como se ela tivesse es...

- Linda, traz mais duas.. Duas não. Três! Aliás, você traz uma das garrafas de uísque que tem ai? - sorri galanteador, e quase infantil, para a garçonete que franziu o cenho, com dúvida sobre o pedido. - Por favor, minha querida... Já te disseram que você é muito linda? - ela sorriu de lado, enquanto Soila rolou os olhos.

- Traz uma garrafa pra ele, sim... Uma garrafa de água.

- Shh! - pedi novamente, levando o dedo indicador aos lábios e olhando brevemente para a minha amiga. - Não a ouça, linda. A coitada não sabe o que diz. - fiz uma careta como se sentisse pena. A mulher riu, anotando em sua caderneta - Que sorriso lindo! Cacete! Acho que estou apaixonado.

- Andrew.. - Soila me chamou atenção.

- Você quer casar comigo? Só não vale me deixar daqui alguns meses... - sorri fraco, desviando o olhar da loira.

Soila suspirou em reprovação.

- Traga uma dose de vodka, também. - pediu, se dando por vencida e olhando de soslaio para a mulher, que assentiu e saiu - Está agindo como se a Katherine tivesse, de fato, te deixado, Andrew. Não sabemos de nada!

-  Não diga mais esse nome. - implorei, sério pela primeira vez naquela noite. - Não quero falar sobre esse assunto. Nem hoje, nem nunca mais. Ela se foi e não há o quê fazer. Acabou. - embolei a fala um pouco, pelo excesso de álcool, mas consegui completar a frase, por fim. - Vamos falar de sexo! - voltei a abrir um sorriso e Soila suspirou, sorrindo fraco. - Sexo é bom, sexo é sensacional. Acho que o mundo deveria  ser baseado em sexo.

Sorri mais, ao ver a garçonete trazer minha garrafa de uísque. Beijei a mão da mulher, que sorriu constrangida e logo saiu. Quietinha demais.. Prefiro com mais personalidade. Despejei a bebida no copo e tomei a dose de uma só vez, sentindo o álcool queimar em minha garganta. Fiz uma careta.

- E você, S.. Qual sua posição preferida? 

-  Já te mostrei todas, Andrew. - sorriu, em brincadeira.

O celular de Soila tocou e ela atendeu, começando uma conversa. Tentando evitar os pensamentos, enquanto ela não conversava comigo, fui até a garçonete loira que me atendeu.

- Duas perguntas: seu expediente termina que horas? E o que vai fazer depois? - questionei, apoiando os antebraços no balcão. Ela sorriu de lado.

- Em trinta minutos... E, provavelmente, vou assistir a algum filme no meu apartamento. Nada melhor para fazer... - usou um tom malicioso e riu, rodando o copo de shot em suas mãos.

- Tudo bem. Última pergunta: posso ir com você? Prometo que vai valer a pena...

A garçonete mordeu o canto do lábio inferior, enquanto virava o corpo para me encarar.

- Me espera

- Com todo o prazer.

Volto a me sentar em frente ao balcão do bar ao lado da Soila, que acabara de desligar o telefone, que estava com o rosto mostrando uma feição claramente preocupada.

-O que foi? - pergunto.

- Tenho noticias do Coringa, Andrew. - diz.

-O que é? -Pergunto interessado. Foi quando Katherine estava em missão para matar o Coringa que ela... sumiu.

- Parece que ele tem uma nova "namorada". - fez aspas com os dedos.

Encaro o balcão do bar pensativo... Ele merecia uma vingança por tirar a única pessoa que eu amei nesse mundo.

- Seria uma pena se alguém matasse sua nova queridinha, não acha? - dou uma gargalhada.

Finalmente, tinha achado um motivo para viver, algo para me focar. Eu iria torturar e matar a nova namorada do Coringa, seria minha vingança contra aquele maldito. Katherine estava morta. Era hora de aceitar... Aceitar e vingar sua morte.

...

Os flashes de luzes coloridas da boate eram as únicas coisas que iluminavam o ambiente, juntamente da luz central, nos dois pole-dances logo acima do palco.

Eu estava sentado confortavelmente numa poltrona, bem em frente ao centro. Olhei em volta, percebendo que era o único a frequentar o lugar naquela noite, e foi inevitável não sentir uma alegria eminente em seu peito ao constatar o fato.

Num segundo de desatenção, a música alta e instigante deu trilha ao local. Sorri inconscientemente e cruzei as pernas, ansioso pelo que viria a seguir. As luzes se apagaram por um minuto e, ao acenderem novamente, pude de finalmente vê-la, de costas, em frente a um dos pole. Seus cabelos lisos e levemente ondulados nas pontas iam até metade de suas costas; a lingerie era preta e extremamente sensual. A mulher misteriosa deslizou até o chão, com as mãos no pole, e então entendi.

Eu percebi.

Percebi que conhecia aquela mulher mais do que qualquer outro. Conhecia aquele corpo como ninguém. Aquela silhueta que já havia sido moldada por minhas mãos inúmeras vezes. Uma pontada tomou meu peito e franzi o cenho, triste. Não demorou muito, contudo. No ápice da música, a garota girou os calcanhares e passou a encará-lo, com um sorriso de lado malicioso e uma arqueada de sobrancelhas nada inocente. Ela caminhou até o outro pole e o girou, com uma calma quase torturante. No entanto, a garota voltou a deslizar até o chão, agora de frente para o mim. Ao chegar ao destino final, ela jogou os cabelos, mostrando todo o seu colo e início dos seios descobertos. Umedeci os lábios e me levantei, sem forças para me controlar. Katherine pareceu gostar no entanto, já que esticou a mão e me puxou, colando nossos corpos. O conhecido arrepio tomou minha pele e levei as mãos ao seu quadril, espremendo-a entre o corpo e o pole.

- Que duro, Andrew. – sussurrou maliciosa e cheia de segundas (e até terceiras) intenções, enquanto jogava a cabeça para trás, erguendo uma das pernas atrás de mim, puxando meu quadril, forçando nossas intimidades. – Tão sério... – deslizou o dedo indicador pela linha do meu maxilar, fingindo estar brava. – Nenhuma mulher te satisfaz mais, não é?  – mordeu o canto do lábio inferior, aproximando nossos rostos. – Vem. Mostra-me como é, de novo. – sussurrou contra minha boca, vendo-me fechar os olhos e deslizar os lábios sobre os seus. – Mostra de quem você é. Me mostra a quem pertenço.

- O seu problema é falar demais, Kate. – e, no próximo segundo, quando ia finalmente beijá-la, a vi se afastar, enquanto ria cruelmente. – Katherine?

- Venha atrás de mim. – me chamou com o dedo indicador, cruzando as duas pernas num dos poles e ficando suspensa, com a cabeça e cabelos pendurados. – Não gosta mais de brincar? – riu, segurando-se com uma perna e erguendo a outra, junto de seu braço. Seu corpo deslizou mais alguns centímetros e dei um passo, engolindo em seco, com receio de que ela se machucasse. – É uma pena... Porque eu gosto tanto. – gemeu na ultima palavra e se levantou, passando para o outro pole. Quando  ia puxá-la novamente, contudo, ela se esvaiu, saindo do palco.

- Por que está fugindo?

katherine voltou a rir, e então se sentou a mesa, alisando as próprias curvas.

- Foi você quem pediu para que eu fosse, And.

E, no próximo momento, consegui enxergar a seriedade de suas palavras. Não havia mais música, sensualidade, brincadeira ou malícia.
Dei um passo e num piscar de olhos, literalmente, Katherine havia sumido. Olhei em volta, procurando-a: “Katherine?” “Katherine!” gritava, desnorteado. Tudo estava em silêncio, e sequer a luz da boate existia mais.

Acordo daquele pesadelo torturante, colocando as mãos na cabeça e suspirando. Olho para a garçonete loira deitada ao meu lado. Ninguém conseguia superar a Katherine, eu precisava dela, mais do que precisava de ar para respirar.
Não havia sobrado nada. A não ser a saudade que agora parecia corroer meu peito, ainda mais do que antes.
Nada.

 


Notas Finais


Já contei a vocês que o Andrews e a Soila existem? Pois é! Hahaha.
Eles são meus amigos, e namoram, bem... Namoravam. A personalidade deles na fic é idêntica a da real, por isso sai tão naturalmente. Não, eu não desejo o namorado da minha amiga. HAHAHAHAH.

...

Gente, eu tô roubando as notas finais, então, a partitr desses três pontinhos acima saibam que não é a ItsAurie que está "falando".
Pra quem não sabe, a ItsAurie não escreve Obsessão sozinha. Eu sou a Warya, a outra autora, mesmo não aparecendo muito. De qualquer forma, só roubei as notas finais para avisar que esse capitulo foi revisado hoje, dia 18/10. Espero que tenham gostado,
Beijos e até o próximo capítulo!


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