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História Obsessão - Bebei Amigos Yo Ho


Escrita por: LucySwank76

Notas do Autor


E aí povo, como vocês estão?

Quero agradecer a todos os leitores que estão acompanhando a fanfic e aqueles que me mandam comentários incríveis, que me deixam de boca aberta quando eu dou uma passadinha por aqui. ♥

Reviews só incentivam nós autores a escrevermos cada vez mais, pois funcionam como um termômetro, no qual sabemos se estamos indo bem ou não. Pensem com carinho.

Quero agradecer a comunidade Painless Design que fez a capa da fanfic, muito obrigada seus lindos ♥

Esse capítulo será destinado ao relacionamento de Lucy com os amigos, essa primeira foto ilustra como eu imagino que eles sejam, e sim são os personagens de Grey´s Anatomy


Espero que gostem

Capítulo 4 - Bebei Amigos Yo Ho


Fanfic / Fanfiction Obsessão - Bebei Amigos Yo Ho

Graças ao auxílio de Negan na organização de meus pertences e limpeza do apartamento, eu não precisei me desgastar com menos do que alguns detalhes na organização dos cômodos, como por exemplo, na disposição dos livros de minha biblioteca particular, pois sempre preferi agrupá-los por categorias, aonde os exemplares de drama permanecem no topo sendo os primeiros a serem lidos ou relidos.

A perdura ao âmbito conflituoso que os dramas articulam aos capítulos de uma obra, me condicionam a permanecer em atenção aos mínimos detalhes de cada parágrafo, de criar teorias privadas, nas quais eu me disponho a formular o porvir da trama e assim manter um relacionamento íntimo com a história. E mesmo que o final não se apresentasse como o esperado, o divertimento ao criar suposições dentro daquela, me permitia estar dentro de uma realidade paralela, durante toda a leitura.

Essa sensação de envolvimento emocional, não somente com obras de categoria drama, mas com todas as categorias literárias, fazia com que a leitura se tornasse um passatempo que nunca se perpetuaria ao ostracismo.

Afinal, eram os livros que me revelavam realidades novas a cada leitura, e essa sensação de descobrimento dificilmente perderia a minha atenção.

 

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Um caso inexplicável de raiva havia mobilizado inúmeros infectologistas do hospital, a se dedicarem à descoberta do porque, da vítima ter contrariado tal doença, já que para adquirir a raiva é preciso ser mordido por um animal contaminado por esse vírus, e no caso daquele paciente não havia qualquer estigma de mordedura em todo o seu corpo.

Aquela manifestação havia atingido não somente os médicos especialistas, como também todos os profissionais da área da saúde, que estavam se mobilizando a ajudar na descoberta de uma explicação plausível para tal comportamento viral.

“-...e se esse vírus tiver sofrido mutação, conseguindo ser transmitido não somente pela mordida, mas também pelo ar.” George comentava a respeito do ocorrido de forma apreensiva, nos acompanhando na organização de nossos pertences, para que pudéssemos encerrar o período de trabalho.

“-Não seja exagerado, seriam necessários milhões de anos para que o vírus sofresse uma mutação dessas.” Eu discordei dele.

“-O diretor do hospital deveria passar esse caso de raiva à diante, para que profissionais de outros hospitais pudessem estudar esse paciente também.” Declarou Sandra Yang, amiga minha que havia se mudado para o Brooklin também.

“-Acho até que o exército deveria ter sido chamado.” Grace declarou exageradamente.

“-Eu só espero que eles resolvam isso, o quanto antes.” Eu disse pensativa, por tudo o que estava acontecendo tão perto de nós.

“-Não há de ser nada... – Sandra deu de ombros. – se fosse algo realmente grave, todos teriam entrado em quarentena... – todos nós concordamos com ela. – vamos esquecer isso, hoje é sexta feira e como temos folga amanhã, devemos sair para nos divertir um pouco.” Finalizou o discurso, mudando totalmente o foco de nossa conversa.

Sandra tinha razão ao mencionar que estaríamos em quarentena, caso houvesse a presunção daquele paciente portar uma virose classificada como a evolução do vírus da raiva, e com toda a certeza, a vigilância epidemiológica já teria isolado a todos dentro do hospital.

Sem contar nos inúmeros exames e testes que seriamos obrigados a realizar, a fim de detectarem qualquer mudança nos fatores condicionantes ao estado de saúde individual e coletivo de quem trabalha e frequenta o local.  

Ou seja, por hora não era necessário nos preocuparmos com nada...

“-Alguém tem alguma sugestão?” Perguntou George.

“-Só acho que todos vocês deveriam vir ao meu novo apartamento, afinal vocês são minha família e precisam conhecer o meu novo lar.” Eu sugeri.

“-Deveríamos conhecer o seu apartamento, ou o senhorio que faz tudo por você?” Grace perguntou em tom de deboche.

“-Ele só me ajudou com a mudança, pois está interessado no aluguel que eu pagarei a ele.” Eu defendi a percepção que tinha, a respeito do auxílio que Negan tinha prestado a mim.

“-Acho que a Lucy tem razão, deveríamos ir até o novo apartamento dela para dar uma olhada no lugar... – Sandra fez uma pausa ao olhar para Grace. – dar uma olhada no dono do edifício, nas qualificações dele.” Afirmou ela sorrindo em concomitância à Grace.

“-Vocês duas são ridículas.” Bufou George, contrariado com o rumo em que a conversa havia chegado.

“-Ninguém mandou ser amigo de três mulheres.” Grace se defendeu.

“-Vamos mudar de assunto, ok.” Eu declarei em defesa de George.

Nós quatro havíamos criado um vínculo familiar de grandiosidade nobre, éramos irmãos de alma e sempre nos apoiaríamos diante de qualquer situação que passássemos, mas às vezes eu percebia o quanto George se sentia deslocado por ter três amigas mulheres, ainda mais quando assuntos como o anterior surgiam.

Dessa forma, eu sempre permutava o rumo da conversa quando percebia o desconforto dele, não que Grace e Sandra tivessem o prazer de vê-lo sem jeito, para elas tudo não passava de uma brincadeira inocente, é que eu e George tínhamos uma ligação sensitiva mais acentuada que nos permitia saber o que cada qual estava sentindo, nem que fosse apenas por uma troca de olhares.

“-Tá bom, vamos mudar de assunto e decidir para aonde vamos.” Declarou Sandra.

“-Que não seja um lugar barulhento, por favor.” Eu declarei.

“-Isso mesmo, sem muito barulho.” George me acompanhou no pedido.

“-Olha, dessa vez eu vou ter que concordam com esses velhos gagás, eu estou moída e preciso ir para um lugar mais sossegado.” Declarou Grace.

“-Bando de bundões.” Disse Sandra, finalizando o café que carregava.

“-Quantos copos disso você tomou hoje?” Perguntei a Sandra.

“-Talvez uns sete.” Respondeu ela de supetão e sem demonstrar arrependimento, por ter se entupido de café em demasia.

“-Eu iria sugerir que fossemos a uma cafeteria, mas essa sua resposta me fez desistir da ideia.” Eu mencionei a todos.

“-Já que não temos nenhuma opção, porque não vamos para casa comer pizza e assistir alguns filmes de terror.” Sugeriu George.

“-E depois podemos encher a cara e esperar o pôr do sol em cima do telhado.” Comentou Grace.

“-Eu só gostei da parte de encher a cara, mas eu acompanho vocês com os filmes e o pôr do sol.” Disse Sandra, nos fazendo cair na gargalhada com o seu comentário.

“-Então vamos, temos que passar no supermercado para comprar as bebidas e algumas porcarias para comermos depois das pizzas.” Declarou George.

“-Isso mesmo, vamos antes que eu resolva ir para casa dormir... – eu olhei para Grace e Sandra e apontei o dedo no sentido delas. – e vocês sem piadinhas envolvendo o dono do meu apartamento.” Eu as ameacei.

“-Eu não ia falar nada.” Grace se defendeu, dando de ombros.

“-Eu ia, mas desisti.” Disse Sandra.

Depois de toda a discussão sem cabimento e inteiramente cômica, que havia se tornado uma marca registrada de nosso quarteto, enfim nos despedimos de nossos colegas e superiores do hospital e saímos rumo ao supermercado, para que pudéssemos comprar o que precisaríamos para a nossa noite de “farra”.

Fomos no carro de George, pois era ele quem dava carona a Grace e Sandra por morarem na mesma casa, e como o meu apartamento ficava próximo do hospital, eu não usava mais o meu veículo para a locomoção até o local de trabalho.

Chegando ao mercado, decidimos explorar a ala de bebidas, pois seriam os mantimentos de material mais corpulento da lista, e precisaríamos ajeitá-los em primeiro no fundo do caminho de supermercado. Ao entrarmos no corredor das bebidas, eu pude perceber a presença de Max Negan no final do corredor, ele estava selecionando algumas garrafas de vinho tinto para que pudesse colocar em seu carinho.

Talvez ele estivesse escolhendo algumas garrafas para a noite, assim como eu e meus amigos havíamos planejado, ou talvez ele estivesse se preparando para um jantar com alguém, não que tal compromisso fosse da minha conta, mas eu confesso que me senti enciumada com aquela cena.

“-O que foi, parece que viu um fantasma?” Perguntou Sandra, se aproximando de mim.

“-Aquele ali na frente, é o dono do edifício que eu moro.” Respondi, apontando para o homem há poucos metros de nós.

“-Minha nossa, Lucy... – Sandra colocou as mãos na boca, impressionada. – como você ainda não agarrou um homem desses?” Perguntou me recriminando, antes de Grace se intrometesse em nossa conversa.

“-Esse é o tal do Negan?” Perguntou Grace impressionada.

“-Dá para vocês disfarçarem, ele vai perceber que estamos falando... – ao perceber que Negan havia notado a nossa presença, virei-me para encarar a primeira garrafa que encarei na prateleira. – deveríamos levar essa, o que vocês acham?” Perguntei para os três, que estavam ao meu lado.

“-Essa parece ser ótima.” Disse Grace me ajudando a disfarçar o ocorrido, já que era notário que Negan estava se aproximando de nós.

“-Lucy?” Perguntou Negan, já bem perto de nós.

“-Oi, Negan.” Respondi, sorrindo para ele.

“-Que coincidência nós nos encontrarmos aqui.” Declarou ele, colocando o seu carrinho rente à prateleira ao nosso lado.

“-E que ótima coincidência... – Sandra estendeu a mão para cumprimentá-lo. – sou Sandra e é um prazer te conhecer, a Lucy fala tão bem de você.” Disse ela, apertando a mão de Negan.

“-É mesmo? Fico feliz de saber que estou agradando os meus hóspedes.” Respondeu ele, com um sorriso simpático em seu semblante.

“-E muito... – disse Grace o cumprimentando também... – prazer, eu sou Grace.” Ela se apresentou, apertando a mão do dono de meu edifício.

Ao encarar George, eu pude perceber um cenho irritadiço em seu rosto, aquele ambiente de apresentações não estava fazendo bem a ele. Talvez todo aquele incômodo estivesse sendo motivado pelo fato dele não ter aceitado de boa fé, toda a ajuda que eu havia recebido de Negan ao mudar-me para o novo apartamento.

De mesma forma, eu insisti em apresentá-lo ao meu senhorio.

“-George, esse é o dono do meu apartamento.” Eu disse, o encarando.

“-É um prazer te conhecer, George.” Negan declarou ao estender a mão para cumprimentar o meu amigo, que receosamente retribuiu o gesto.

 “-Bom, não quero atrapalhar a noite de vocês... – Max se aproximou do seu carrinho de compras. – Foi um prazer conhecê-los.” Ele se despediu, antes de sair de nosso campo de visão.

“-Ele não é confiável.” Declarou George, nos encarando carrancudamente.

“-Confesso que sempre desconfio de pessoas simpáticas demais, mas nesse caso eu tenho que dar o braço a torcer, esse parece ser o jeito dele mesmo.” Declarou Sandra.

“-Não é seguro morar no prédio desse cara, Lucy.” George enfatizou a desconfiança que tinha de Negan.

“-Relaxa, o cara não é um maníaco... – Grace deu um tapinha em suas costas. – ele só é gente boa.” Finalizou.

“-É George, vai ficar tudo bem.” Eu disse sorrindo para ele, que dificilmente desistiria de me convencer a mudar de apartamento.

“-Vamos ao que interesse... – Sandra se virou para a prateleira em nossas costas. – às biritas.” Disse ela alegremente, pegando uma garrafa de whisky.

“-Vamos, que a noite só está começando.” Declarou Grace, pegando a segunda garrafa de whisky.

 

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Seria impossível mensurar a quantidade de bebida alcoólica que havíamos ingerido naquela noite de sexta feira, e ainda mais impossível seria determinar o motivo pelo qual nós quatro havíamos conseguido subir no telhado, sem nos desequilibrarmos.

No momento em que o sol começara a despontar ao leste, nós nos deitamos sobre as telhas com cuidado, e em silêncio observamos o esplêndido fenômeno universal que por benignidade, nos brindava com aquela manifestação positiva de que um novo dia, sempre surgiria.

“-Eu amo vocês, seus filhos da puta.” Declarou Sandra, com lágrimas nos olhos e com uma garrafa de whisky ao seu lado.

“-Você deve estar muito chapada para falar eu te amo, para alguém.” George zombou dela.

“-Eu até amo você, que é chato para caralho.” Retrucou Sandra, colocando um de seus braços na cara de George, a fim de irritá-lo.

“-Agradeço a declaração.” Recebeu ele de bom humor, se livrando do braço da amiga.

“-Eu também amo todos vocês.” Eu declarei.

“-Vocês já pararam para pensar que vão ter que me aguentar, por muitos anos.” Disse Grace, aleatoriamente.

“-Infelizmente.” Zombou Sandra, agora colocando o braço no rosto de Grace.

“-Dizem que amizades com mais de sete anos duram para sempre...” Eu mencionei.

“-E estamos quase chegando a sete anos juntos.” George completou o que eu dizia.

“-Quem quiser desistir, a hora é essa.” Disse Grace, antes de cair na gargalhada, nos fazendo acompanhá-la com nossos risos, ao mesmo tempo em que dávamos as mãos e sucumbíamos a um silêncio unânime.

“-Eu não queria ser chata, mas preciso voltar para o meu apartamento e dormir o resto do dia.” Eu quebrei o silêncio me sentando no telhado.

“-Vai mesmo, e manda lembranças para o gostosão.” Disse Sandra se sentando no telhado, também.

“-Quer que eu te leve?” Perguntou George.

“-Não, é melhor eu pedir um táxi.” Eu o respondi.

Era melhor mesmo, afinal George havia exagerado com as bebidas também, e mesmo que o meu apartamento não fosse distante da casa que eles moravam, todo o cuidado era pouco, quando se tratava de haver a possibilidade de sofremos um acidente de carro.

No percurso de caminho até o meu apartamento, fora possível admirar o despertar daquele bairro, algumas pessoas saiam de suas casas prontas para mais uma caminhada matinal, enquanto outros se apressavam por abrir seus estabelecimentos, e iniciar outro dia de trabalho, tendo por trilha sonora o canto dos pássaros que chamavam a atenção com sua cantoria nativa.  

Aquela análise só me fez chegar à conclusão de que, enquanto todos iniciavam mais um dia eu iria me despedir dele, não que fosse errado me divertir com meus amigos em uma sexta a noite, mas eu queria me tornar uma pessoa mais produtiva comigo mesma.

Porém, com a mudança de ambiente, os meus dias pareciam ter ficado mais cansativos, mesmo com todas as facilidades que tive em mudar de casa, parecia que a ansiedade por ter conseguido encontrar um lugar como aquele tinha elevado a minha ansiedade ao seu ápice, fazendo com que o meu cérebro não descansasse por completo, durante a noite.

Mas com o tempo, tudo se equilibraria...

Ao entrar no edifício Alpha, eu mirei meu olhar aos ponteiros do relógio que ficava à cima do balcão de informações, e percebi que já passava das oito da manhã, então sem qualquer hesitação me lancei a ingressar o elevador, para que pudesse chegar ao meu andar.

Chegando à porta do apartamento, eu tive dificuldades em encontrar as chaves, pois ainda sofria com o efeito do álcool que havia desalinhado o desempenhar de meu metabolismo, mas depois de persistir na busca, finalmente as encontrei. Assim que entrei no cômodo, eu pude notar um papel branco dobrado no chão do local, que provavelmente havia sido lançado para dentro, por de baixo da porta.

Sem delongas, eu me abaixei e desdobrei o papel, revelando a mim um recado grosseiro capaz de me fazer duvidar da veracidade das palavras que acabara de ler, por ainda estar bêbada, mas após minutos em análise eu puder ter a certeza de que aquela carta se tratava sim de uma ameaça contra mim.

 

“Você não merece morar aqui, vadia!”

 


Notas Finais


“-Que amizade bonita a de você, seria uma pena se alguém a estragasse...” By Negan XD

Ficaram curiosos para saber quem mandou isso para a Lucy? O terror está apenas começando.

Até o próximo.


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