1. Spirit Fanfics >
  2. Obsessão >
  3. Do paraíso ao inferno

História Obsessão - Do paraíso ao inferno


Escrita por: LucySwank76

Notas do Autor


Boa noite! (ou bom dia, ou boa tarde)

Finalmente consegui postar um novo capítulos da fanfic, peço imensas desculpas pela demora, um bloqueio criativo me acertou em cheio e me impossibilitou de criar esse capítulo, mas ok, águas passadas.

Quero muito agradecer às leitoras que sempre aparecem por aqui para comentar: ~Godsamongus (que está postando uma fanfic incrível de The Walking Dead, confiram que vocês não vão se arrepender), ~Bekah69 e ~Moxslays


Vamos lá!!

Capítulo 8 - Do paraíso ao inferno


O advento de uma tormenta obscena obrigou-nos a desferirmos passos sucintos e apressados, ao longo das ruas que nos conduziam até o edifício Alpha, que em poucos minutos se tornaria espectador de um espetáculo lascivo, que fora desejado desde a primeira vez em que pude ocupar o mesmo ambiente de Negan.

Aquela avidez ao ansiar estar com alguém se tonava efetiva após muitos meses de solidão, onde a companhia de muitos homens apresentava-se dispensáveis para mim, que sempre focada aos meus estudos e trabalho, deixava como segundo plano a vontade de ter um parceiro, mesmo que apenas por uma noite.

Mas com ele, o desejo tornava-se distinto a tantos momentos em que quis estar com alguém, uma paixão gradativa me fazia desejá-lo mais a cada segundo.

Em exorbitante alvoroço corporal, adentramos no prédio que pareceu se ensurdecer com a nossa chegada, nos dando plena liberdade para manifestarmos as reações de liberação da dopamina, que já medrava com maestria por nossos corpos, que mesmo sem ter se encontrado efetivamente, imploravam por satisfação com urgência.

Contrações fortes e rítmicas, mesmo que involuntárias, passavam por todas as terminações nervosas e nossas pupilas se dilatavam aos poucos, um perfeito cenário preparativo ao que se seguiria em meu quarto.

Diferente da última vez, em que eu tentei me aproximar dele, dessa vez ele não excitou em prosseguir com as carícias introduzidas em meu corpo já pedinte  por seu toque. Fora satisfatório ter a certeza de que aquele desejo era recíproco, que ele me desejava tanto, quando eu o desejava, e que aquela cena contraditória posterior onde ele fugira de mim, não passara de um mal entendido.

Enfim, havíamos chegado ao meu apartamento, suas mãos seguravam meu rosto com total força, ele não queria que meu corpo se afastasse do dele nem por um segundo, não podia deixar meus lábios macios, cor carmesim, ficarem longe dos teus, que davam a entender que me devorariam.

A cada centímetro em que nos aproximávamos do quarto, uma batida de nossos corpos contra diferentes pontos da parede adjacente ao cômodo, era responsável por uma peça superior de roupa minha ou dele, que acabava por encontrar o assoalho do chão.

Minhas mãos o acariciavam da nuca até as costas sem pudor algum, enquanto o seu toque de mesma ousadia contra o meu corpo, fazia com que aquela satisfação se tornasse viva em nossos lábios.

Já aos pés de minha cama, eu fui a primeira que senti a seda do lençol que cobria o colchão, e tomando a frente da situação retirei o cinto de sua calça. Ele enterrou as mãos na cama, no espaço que ficava entre meus braços e a minha cintura, e se abaixando me beijou novamente.

Em seguida Negan transpôs sua boca até o meu pescoço alternando os movimentos com os lábios, ao mesmo tempo explorava minhas curvas. A cada mordida. A cada beijo. Eu sentia meus músculos fraquejarem com o poder que ele exercia sobre mim.

A repetição de nossos gemidos, que aumentavam decorrentes a criação de intimidade entre nós, infelizmente fora interrompida pelo som de toque do meu celular. Naquele estágio de lascividade, eu me permiti ignorar a chamada que se repetiu por mais duas vezes, e que me obrigou a ver quem estava tentando falar comigo.

Era a diretora de meu hospital, eu não poderia ignorá-la.

“-Sra. Bailey, em que posso ajudá-la?” Eu iniciei a conversa, tentando disfarçar a minha respiração ofegante contra o aparelho.

“-Senhorita Swank, preciso que compareça ao hospital imediatamente.” Disse a mulher assertivamente.

“-Aconteceu alguma coisa?” Perguntei preocupada, já sentindo Negan se posicionar ao meu lado na cama.

“-Conversaremos a respeito do assunto quando chegar.” Disse ela, que sem demora encerrou a nossa chamada.

“-Eu nem sei como te dizer isso, mas preciso ir ao hospital.” Disse encabulada com desfecho daquele nosso encontro, agora frustrado.

“-Aconteceu alguma coisa?” Perguntou ele ofegante, virando o corpo no meu sentido.

“-Ela não quis me dizer o que aconteceu, só pediu para que eu fosse para o hospital, o quanto antes.” Respondi a ele, ainda sem graça com a minha partida.

“-Bom, você não pode desobedecer a chefia... – ele deu de ombros. – então, assim que você voltar nós podemos continuar de onde paramos.” Disse ele em tom calmo, o que me deixou aliviada.

“-Muito obrigada por entender... – eu agradeci me levantando da cama. – já vou indo, fica a vontade a casa é sua. Literamente.” Eu afirmei com um sorriso brincalhão, antes de sair completamente do cômodo.

Após deslocar-me no sentido da entrada principal, recolhi as vestes antes retiradas e as vesti antes de chegar até a porta, a pressa em querer chegar ao hospital e saber o que havia acontecido, me deixara mais agitada do que o normal.

Eu nunca consegui reagir bem às circunstâncias, nas quais as pessoas confessam ter avisos e notícias urgentes para mim, pois sempre que situações dessas se encaixavam ao meu cotidiano, todo o ambiente em volta de mim se tornava pesado, parecia que todo o mundo iria explodir, ou que um apocalipse se encarnaria vivo à nossa realidade.

Notícias urgentes nunca chegavam trazendo boas novas.

Isso eu havia aprendido desde cedo.

   

 

...

 

 

Ao percorrer o caminho até a sala da diretora Bailey, eu pude identificar inúmeros olhares que direcionados sobre mim, deixavam resquícios de conversas baixas entre aqueles que me encaravam, com curiosidade.

A partir daquela percepção, fora impossível não precipitar os passos até o meu destino, pelo fato de detestar ser o centro das atenções, e da necessidade de saber o porquê de toda aquela comoção direcionada a mim.

Ao ingressar no andar da diretora, fora possível avistar a sra. Bailey parada na entrada de sua sala, envolvida em um semblante não muito convidativo com os braços cruzados à frente de seu tronco. Aquela cena ativou uma comoção ao meu sistema nervoso, que liberou adrenalina imediatamente, fazendo com que as batidas de meu coração aumentassem com veemência à percepção de que uma péssima notícia seria apresentada a mim, apesar de não possuir qualquer falha em meu trabalho, que pudesse me deixar em apuros.

“-Por favor, entre.” Ordenou a diretora, assim que me aproximei por completo dela.

Após entrar em sua sala, eu pude perceber que a conversa não seria exclusiva entre nós duas, pois dois policiais acomodados às poltronas do cômodo também ocupavam o meu espaço que nós.

“-Policiais? O que aconteceu?” Perguntei inquieta, sem entender o que estava acontecendo.  

 “-Lucy, há pelo menos uma hora fora encontrado uma carcaça de uma galinha dentro de seu armário, que continha frases grosseiras em seu interior... – ele respirou fundo e prosseguiu com a explicação – o cheiro desagradável alertou a um dos médicos a chamar a segurança, que percebendo gotas de sangue saindo do armário, me avisou a respeito do ocorrido.” Respondeu a diretora sucintamente, sem fazer rodeios ao ocorrido.

“-Como assim? Grosseiras como?” Perguntei ainda mais inquieta do que anteriormente, em verdade, eu não queria estar ciente de quais frases haviam sido pichadas dentro de meu armário, mas a única pergunta que conseguiu ser emitida por mim naquele momento, fora aquela.

Eu estava tão absorta àquele absurdo, que nenhuma linha lógica de raciocínio chegada à minha boca.

“-Acalme-se, nós já estamos prosseguindo com as investigações, mas antes de prosseguirmos, precisamos saber se você possui algum desafeto aqui dentro do hospital.” Perguntou um dos policias calmamente, como se aquele caso fosse mais um, dentre inúmeros em que se prestavam a resolver e despachar.

“-Não que eu saiba.” Respondi rapidamente, pois de fato não possuía adversários naquele lugar.

Pelo menos não que eu soubesse.

“-Bem, precisamos que você dê uma olhada no local do vandalismo para seguirmos para a delegacia, onde você poderá abrir uma ocorrência contra o infrator.” Afirmou o outro policial, ainda mais calmo do que o primeiro a conversar comigo.

“-Lucy, eu já pedi para que a ala de segurança conceda todos os vídeos das câmeras próximas aos armários, não se preocupe que vamos resolver esse embate o quanto antes.” Afirmou a diretora, pressionando suas mãos sobre os meus ombros, na tentativa de prestar apoio ao ocorrido.

“-Estaremos prontos, quando você estiver.” Apresentou um dos policiais, olhando no meu sentido.

Será que havia qualquer pessoa no mundo capaz de se sentir pronta, ao encarar uma afronta como aquela, ainda mais sendo tal situação de natureza súbita?

O único motivo por ter optado acompanhar aqueles agentes até o meu armário, fora o fato de ainda não estar concretizado em minha mente, aquele acontecimento, como se a qualquer momento eu pudesse acordar daquele pesadelo.

Porém e para a minha desgraça, todo aquele contratempo era real.


Notas Finais


Acho que vocês já perceberam que a fanfic tem uma pegada bem sejam um Sherlock Holmes XD


Muito obrigada por acompanharem essa fanfic, seus lindos ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...