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História Obsessão Fraterna - Entre desejo e o Pecado.


Escrita por: Kalynna-Zoel

Notas do Autor


Olá gente, como estão?

Quero muito agradecer a quem leu minha fic, e dizer também que fiquei muito feliz por alguns comentários aqui, a todos vocês, muito obrigada.
É recompensador quando leio, e cada vez que vou atualizar, sempre eu penso em querer agradar mais.
Também peço desculpas, se houver algo aqui em questão ofensiva, ou até confuso <3 Estou apanhando nas pesquisas, e faço pelo telefone, qualquer coisa, por favor, podem dizer!!

Esse capítulo confesso que ficou um tanto grande, mas vou logo dizendo, será sempre assim, não consigo escrever, sem detalhar o ambiente <3

Também quero muitíssimo agradecer a minha beta, Luísa Waski, que sempre está me ouvindo e ajudando com essa fic sempre que eu vou encher ela no inbox, minha linda amiga, obrigada, você sabe que é meu combustível pra essa fic. E nunca vou parar de citar o nome de Alice, que é outra que sempre está me ouvindo e apoiando.
Adoro vocês meninas <3 :3

O que estiver em asterisco, vou explicar brevemente no final.

Boa leitura!

Capítulo 5 - Entre desejo e o Pecado.


Fanfic / Fanfiction Obsessão Fraterna - Entre desejo e o Pecado.

LONDRES, pouco mais que meio dia.

Kanon, ainda de pé, massageava seu gêmeo nos ombros com leveza e carinho, suas mãos subiam e desciam de forma simples. Saga mantinha-se sereno, era gostoso sentir as mãos do seu gêmeo daquela forma tão carinhosa e ao mesmo tempo tão erótica. Naquela pele alva tão branca quanto a neve, o outro desenhava linhas imaginárias feitas com as unhas. Sentir aquela maciez era quase um delírio de prazer pra Kanon, pois examinava cada detalhe que deixava, e percebia como seu gêmeo mais velho era gostoso.

Também eles estavam um tanto admirados pela foto que continha no currículo do francês, os gêmeos estavam realmente contentes com a contratação dele e além do mais, Shion acertou em cheio na escolha perfeita. Precisavam de um novo Sommelier, o último que trabalhava precisou sair com urgência para sua terra natal, na Espanha; era um ótimo atendente e um excelente orientador de pratos com acompanhamento de vinhos perfeitos. Não havia um cliente que saísse sem agradecer sua combinação. Nada se perdia no paladar do cliente, ou na comida combinada ao sabor indizível da melhor safra de vinho.

O gêmeo mais velho, ainda pensativo, estava disposto a querer entender seu irmão Kanon. Algumas circunstâncias quando crianças o fizeram conhecê-lo melhor. Ele e Kanon tinham uma ligação muito forte, embora Kanon conseguisse fingir bem certas emoções, Saga as captava no primeiro ato. Passou a recordar então.

Certa vez, em Lisboa, numa feira anual promovida pela famosa escola de culinária Le Cordon Bleu, o jovem Kanon queria aprender o verdadeiro preparo do Bacalhau. Em vários países, há uma maneira diferente de prepará-lo, porém seu gêmeo queria aprender o significado, ou melhor, queria conhecer a origem deste prato, e nem pensou duas vezes em fazer suas malas e viajar para a Europa.

Chegando lá, Kanon foi para uma palestra de receitas. Haviam vários chefs de outras cidades e com modalidades bem peculiares, coisas que o grego também não conhecia. Com seus 17 anos e já formado no ensino médio, queria mesmo era aprender todo o tipo de comida comum, contudo, os mais conhecidos pratos pelas demais regiões de qualquer país. Havia também pessoas de outros países, como os franceses, com seu ar requintado. Notava-se que pelo olhar que faziam esnobavam todos e se achavam superiores. E os ingleses, o que dizer deles? Tão arrogantes quanto os italianos, que por ter uma excelente massa, achavam-se os reis do pedaço. Mas pouco se importou Kanon, observava todos, se infiltrava com facilidade, ninguém o julgava menor. Havia homens a lamber os lábios ao olhar o jovem loiro de olhos azuis escuros transitar pelas mesas, pegar os aperitivos e morder de modo insinuativo. Os mais velhos chegavam a erguer as sobrancelhas ao perceber como ele mastigava, e o admiravam também pela maneira que se comportava diante dos demais palestrantes. Era um verdadeiro cavalheiro.

Passando pouco mais que uns míseros dias longe de seu gêmeo mais velho, Kanon passou a ter febres constantes, e perdeu a palestra mais importante de sua jornada, sobre o preparo do Bacalhau Português. Por sorte conheceu um rapaz que tinha o mesmo interesse, cabelos igualmente loiros, porém diferiam na tonalidade, que era um pouco mais escura, esvoaçantes e com pontas exageradamente enormes. Contudo, havia nele algo estranhamente diferente, seus olhos eram de uma natureza esplêndida, uma cor incomum por assim observar, lilases. Kanon, ao se sentir observado, foi atraído por esses olhos, e o viu se aproximar de si. Óbvio, sua palidez estava estampada na cara, sem contar que suava muito, como uma prostituta em beira de asfalto. O rapaz, vendo-o apático, foi imediatamente em seu auxílio.

- Você parece não estar bem, deixe-me ajudá-lo.

Sua voz era suave e acolhedora, e Kanon o olhava um tanto incerto. Um rapaz tão belo lhe oferecendo ajuda, que não demonstrou interesse algum a não ser prestar assistência. Havia no seu olhar uma extrema compaixão, e uma bondade em absoluto. Não havia ninguém ali que o ajudaria sem que não tivesse um interesse obsceno por ele, apenas um tinha o real interesse em ajudá-lo. E era esse rapaz alto, com duas pintinhas na testa, coisa que não conseguiu disfarçar um olhar indagativo. Kanon aceitou sua ajuda.

- Não sei o que há, sinto-me terrivelmente triste, como se eu tivesse perdido algo. – Ele parou num pensamento, mas falou audível. – Sinto saudades...

- Saudades? – Indagou o jovem surpreso, e vendo o outro suar muito, o tocou na testa. – Você está queimando em febre, temos que sair daqui.

O jovem se mostrou solícito, segurou-o pelos ombros e saíram do auditório. Alguns olhares caíram sobre os dois, coisa que o jovem loiro não retribuiu. Logo pararam um táxi, e o rapaz pedia informações, Kanon as concedia, não entendia bem o porquê de aceitar a ajuda de um estranho, mas doía tanto aquele sentimento. Como se tivesse, de fato, perdido algo bem precioso. Nunca se sentira tão mortalmente ferido, ao ponto de se ver vulnerável. Era uma sensação angustiante que se abatia no peito, fechava os olhos e a única pessoa que vinha em sua mente era seu irmão, e divagou preocupado. “Será que algo aconteceu ao meu irmão? Talvez ele precise de mim, ou será eu a precisar tanto dele? Saga...”.  

- Olha, já chegamos. – Falou o rapaz.

Assim, entraram no prédio onde Kanon estava hospedado. Este sentia intensos calafrios, seu corpo esmorecia a cada pensamento. Temia por seu gêmeo, no entanto, não sabia nem o que sentia, só entendia algo, que Saga fazia muita falta.

- Acho bom chamarmos um médico, você está muito doente.

- Não! – Falou alto, pegando firme nas mãos do jovem. – Faça só mais um favor, não me deixe sozinho...

Sua voz soava angustiava, ao que o jovem loiro pensou rápido, perguntando-o suave.

- Tem algum número que eu possa ligar? Para avisar que você está enfermo.

- Meu irmão! Preciso ligar para o meu irmão. – E antes que alcançasse o telefone, ele já tocava, e atendendo, Kanon já tinha lágrimas caindo dos olhos tristes.

O rapaz apenas fitava admirado e espantado, não conhecia ele, tampouco imaginava sua origem, apenas ouvia a conversa entrecortada e o choro angustiado que saía de sua garganta.

Já na Grécia, Saga se sentia incomodado, algo dentro de si dizia que seu gêmeo precisava dele. Logo percebendo, acalmou sua ansiedade, meditou pensando nele, como se estivesse enviando energias positivas. Mas seu coração estava aflito, então ligou imediatamente para ele, e quando ouviu a voz chorosa do seu gêmeo, sentiu que o acalmava. Porém teve de ir até Lisboa, pois seu irmão não tinha mais condições de voltar sozinho. Essa foi a primeira vez que Saga pressentiu algo tão forte que seu irmão sentia, e soube no primeiro momento que era saudades. Sendo assim, todas as vezes que Kanon tivesse alguma emoção forte, ou tentasse esconder algo, Saga sempre saberia.

Ao chegar a Lisboa foi logo onde seu gêmeo estava hospedado, e encontrou-o febril e abatido. No quarto havia um rapaz de corpulência alta e tão somente distinta face angelical, numa seriedade profunda. Saga enrijeceu, havia certo ciúme ao encontrá-lo bem ali, ao lado da cama onde seu gêmeo dormia. E falou suave, com expressão preocupada.

- Você deve ser o rapaz que ajudou o meu irmão. – E prontamente o jovem se levantou, erguendo a mão em um cumprimento.

- Sou sim. – Afirmou. – Me chamo Shion Kriós. Eu o encontrei no auditório, estava bastante febril.

- Sou Saga Dídymoi, irmão gêmeo. – O jovem Shion ficou espantando,  olhava para a direção onde o outro dormia e voltava o rosto para sua frente, um tanto chocado até. Soltaram suas mãos e Saga tirou o casaco.

- Eu não imaginava que eram gêmeos. Ele pediu para que eu ficasse. – O rapaz virou o rosto novamente para cama, ao dizer por fim. – Não pude negar...

- Obrigado, tenho uma divida de gratidão com você.

- Por favor, eu apenas quis ajudá-lo... – Num suspiro aliviado, comentou: – Eu dei uns analgésicos para ele dormir.

Saga se direcionou até a cama para tocá-lo na face; ao fazê-lo, seu gêmeo despertou no ímpeto e se jogou num abraço forte, ao que Saga o tomou pelos braços também. Ficaram abraçados como se ninguém houvesse no quarto.

Shion passou admirá-los, e sutilmente ia em direção à saída para deixá-los sozinhos. Ouvia murmúrios baixos, e uma frase dita repetidas vezes, “estou aqui meu irmão, estou aqui”. Ao pegar na maçaneta da porta, ouviu uma voz a falar, mas não discerniu de quem seria a voz.

- Não vá, fique.

Parando, voltou à visão nos irmãos, e um sorriso manhoso se fazia no doente, que já não parecia mais enfermo.

- Obrigado Shion, você cuidou bem dele. – Disse Saga.

- Tenho certeza que ele faria o mesmo por mim. – Respondeu, num aceno gentil de cabeça e um sorriso discreto nos lábios. Shion nada dizia ou fazia, a não ser observar aqueles dois gêmeos sorrirem um para outro. Mas uma dúvida pairou em sua mente, se eles eram tão unidos, o que fez Saga deixá-lo viajar sozinho? Era uma pergunta bastante curiosa, um dia teria que fazer.

Assim teve início uma amizade sincera, e Saga nunca se esquecera desse dia. Teve a total certeza do quanto Kanon era dependente dele, mesmo quando se mostrava suficientemente forte, era Saga a sustentá-lo sempre.

Meditando nisso constantemente, teve a ideia de chamá-lo para um banho. Há meses o recusava no banheiro, e durante esses dias de suas viagens, os humores entre eles estavam muito tensos. Saga se sentia desgastado por evitar todas as investidas do seu irmão, porém hoje teve a sensação de que, fazendo isso, descobriria o que seu gêmeo tinha na chegada da viagem.

Era isso, ou tentar confrontá-lo diretamente. Contudo, esperaria, acaso desse certo o seu primeiro plano. Então se virou para ele dizendo, mantendo-se deferente.

- Que tal hoje você lavar minhas costas?

Kanon parou de massageá-lo, indagando.

- Repete o que disse? – E semicerrando os olhos, falou como se duvidando. – Acho que não compreendi.

- Ah Kanon, você entendeu sim. Há meses você não me lava as costas, e pensei num banho rápido agora. – Ele olhou para o relógio, faltavam 15 minutos para 13h da tarde. – Que tal? – E se levantou. Kanon sentiu um forte frio na barriga, seu gêmeo usava uma samba canção azul escura, e isso era um tanto instigante.

- Você sabe que o que sentimos é tão inefável, que cabe a nós apenas tentar decifrar, não é? – Inquirindo ele com ar de inocente, enrolava uma mecha do cabelo do irmão. – Você quer que eu o masturbe?

- Não! – aviltou-se ruborizado. – Não seja tão subversivo, Kanon. Apenas queria minhas costas lavadas. – E deu dois passos para trás, ao ver seu gêmeo se aproximar mordendo os lábios de ansiedade.

- Oras, maninho. – Caminhava lentamente. – Não pense que sou um devasso, mas acho que já passamos da fase de nos masturbamos. – E sem se mover pelo que ouviu, sentiu seu braço sendo puxado pra junto dele. Kanon o cheirou pelo pescoço, fazendo seu abdome contrair num suspiro alto, e quando chegou até seu ouvido, falou num sussurro lúbrico:

- Deixe-me senti-lo com a boca... – Saga apertou os olhos um pouco desesperado, sentia seu pescoço e ombro sendo beijados delicadamente. Quando deu por si seu membro já começava a ficar rígido. Uma das mãos dele correu suave pela cintura até descer por dentro de sua samba canção, alisando seu membro carinhosamente, enquanto a outra agarrava sua nuca, fazendo assim com que liberasse mais um suspiro alto. Kanon começou a levá-lo devagar até a cama, que ainda estava desfeita com lençóis desarrumados. Ao sentir que suas penas se chocaram com a lateral desta, despertou do transe.

- K-kanon, pare...

- Por que parar? Se você também quer... – Disse aos beijos, e lentamente o jogou na cama, ficando assim por cima de Saga, que ainda mantinha os olhos fechados, numa respiração tensa. Em sua mente, nada se passava a não ser os beijos libertinos que seu gêmeo lhe dava.

Kanon cuidadosamente desceu seu corpo, ainda beijando o abdome definido. A pele de Saga exalava um cheiro de almíscar prazeroso, e gemeu ao chegar até a pelve, devidamente tosada. Alisava com a ponta do nariz e os lábios, que tocavam sensivelmente na pele com ânsia faminta.

Saga se agarrou aos lençóis fortemente, e seu instinto foi elevar seu quadril dobrando as pernas. Algo que em nada atrapalhava seu irmão gêmeo de tocar sensualmente em seu corpo, já que este ficou no meio delas. Kanon ouviu um gemido sôfrego.

- Ahh... Kanon... – Suas mãos foram para cima de seu gêmeo, que sentiu uma dorzinha de leve ao perceber seus cabelos sendo puxados. Levemente baixou o calção do mais velho e fitou uma belíssima ereção. A ponta do falo brilhava com a lubrificação que escorria, Kanon queria experimentar e ter a sensação do membro dele em sua boca, e abocanhando-o devagar ouvia:

- K-kanon... Pare...

E seu gêmeo não parou, passou a lamber a cabeça do pênis, sugava com muito prazer, com uma habilidade desconhecida por Saga. E novamente ouvia, enquanto engolia o pênis inteiro na boca.

- Uhum... Kanon... – E seus olhos não se aguentaram, lágrimas escorreram pelos cantos como uma nascente. Pensava no seu prazer, no seu pecado.

“Como eu o desejo, pelos deuses meu corpo está cedendo ao capricho concupiscente de meu irmão. Como eu posso consentir com tamanho ato vergonhoso? Não posso deixá-lo continuar a me chupar, estou gemendo como louco, ele está me deixando louco de prazer! Como gostaria de penetrá-lo e senti-lo, amaria ouvi-lo gemer... ah! Mas que loucura que pensei! Eu o amo tanto, perdoe-me irmão, mas não posso mais permitir isso”.

- EU FALEI PRA VOCÊ PARAR!

Kanon parou abruptamente, se erguendo pelo susto ao tom alto da voz que ecoou pelo quarto claro, vendo Saga se recompor desajeitadamente, trêmulo. Só aí notou que os olhos dele estavam vermelhos. Saga sentia uma imensa dor em seu ventre, seu pênis latejava de vontade, seu corpo compulsava ansioso.

- Pensei que... – Antes que dissesse, Saga o cortou com rispidez.

- No que estava pensando? – Saga se ajeitava na cama, com olhar de fúria. – Como pode fazer isso? Saia do meu quarto!

- Calma, eu não tive a intenção... – Dizia embaraçado – Você está me expulsando do quarto, Saga? – Inquiriu se erguendo da cama, seu pênis também latejava. E desejava muito senti-lo na boca dele.

- Somos irmãos, lembra-se? Você foi PERVERSO! – Gritou, não mais contendo as lágrimas que queimavam sua face. Kanon apenas se retraía, não soube o que dizer. Ajeitou sua roupa íntima, seu membro também incomodava, e olhou para baixo tentando evitar as lágrimas de seu irmão.

- Eu quero que saia do meu quarto... – Disse entre os dentes. Ainda na cama, o via se retirar. Kanon parecia estarrecido, abalado pelas lágrimas talvez, e antes de fechar a porta do quarto, falou sem olhá-lo.

- Me desculpe, Saga... – E fechou a porta em silêncio.

Saga desabou num grito mudo apertando os travesseiros contra seu peito, e aos poucos sentia seu pênis voltar a ficar flácido, porém um desejo descomunal invadia sua alma. Como queria, como desejava aquilo, como queria senti-lo… Correu para o chuveiro, desejou se lavar por inteiro e esquecer a boca quente naquela felação um tanto honrada, seus olhos pareciam não querer mais parar de chorar.

Kanon perambulou até a sala vazia, não se importando tanto pela inconstância do seu irmão. Dirigiu-se até o pequeno bar, serviu uma dose generosa de uísque e ingeriu rapidamente, seu corpo ainda estava frenético, não entendia bem o que tinha feito, mas certamente saberia. Ouvia o choro dele, entendia que tinha passado dos limites, mas eram sempre as masturbações, nada além disso. Porém a necessidade de ter algo novo em sua vida o fez agir daquela maneira obscena. E seu corpo ansiava por mais. Colocou mais da bebida em seu copo, para conter seus desejos.

Olhando o relógio na mesinha da sala, viu que já eram 14h e ainda nem tinham almoçado. De repente lembrou-se do loiro do aeroporto, e desejou arduamente vê-lo. Seu membro se erigiu e alisou a mão por cima de sua roupa, enquanto bebia o restante da bebida. Se excitava selvagemente, queria sexo, queria foder e ser fodido pelo loiro, e gemeu calado só em pensar que tinha chupado Saga com desejo. Porém, se ele não quisesse; foda-se! Outro ia querer, mas não tinha certeza se teria coragem, era um ato a testar. Caminhou de volta até o quarto de Saga, decidido, e sabendo que seu gêmeo estava no banho, falou alto encostando-se à entrada, mas não entrando no banheiro.

- Seria melhor não sairmos, estamos entendidos?

Saga saiu do banho enrolado pela toalha, secando os cabelos, o olhando com expressão séria.

- Sim iremos, pois marquei com o chef australiano Brett Graham*. – Kanon observava, desejava baixar o olhar para o corpo molhado dele, mas não se permitia fazer. – Vamos para o The Ledbury*, estarão nos esperando.

- Tudo bem... – Desencostou da porta do banheiro. – Vou me arrumar.

Saga notava  o membro dele visivelmente duro, tampouco quis se importar, ia esquecer essa tarde um tanto bacanal, ou pelo menos tentaria. O que Kanon tinha feito foi algo almejado há muitos anos. Pelo menos, somente desta vez, ele não apresentou um ar fingido como costumava mascarar.

Já arrumados, Kanon usava uma calça jeans escura e uma camisa de botões com mangas compridas marfim, usando um blazer de corte grego. Saga vestia uma calça cáqui caramelo escura, a combinar com a camisa preta de botões com mangas curtas. Ao se olharem, Kanon pigarreou, e só então Saga percebeu que usava o sapato social igual ao do gêmeo. Também seus longos cabelos estavam soltos, jogados sobre seus ombros. E falou:

- Não vou trocar de calçado, já estamos atrasados.

Recebendo o aceno de cabeça confirmando sua decisão, saíram calados, desceram o elevador, e rapidamente pegaram um táxi. Era uma tarde tranquila, pessoas andavam pelas calçadas das avenidas carregando sacolas, outras falavam aos telefones, coisas comuns. O taxista parou onde eles tinham pedido.

Antes que Saga prosseguisse seu caminho, sentiu seu braço ser tocado com leveza, e ao virar ouviu seu irmão dizer sincero:

- Me desculpe por mais cedo, eu não sei no que estava pensando.

O mais velho o fitava. Era bem verdade que havia uma sinceridade, buscou entender todos os significados, também não quis ser um hipócrita, afinal, gostou de sentir os lábios quentes dele em seu órgão. Mesmo que não dissesse em alto e bom som, era melhor deixar como estava, seu remorso certamente bateria na porta logo mais. E o que fazer? Fingir era a melhor solução para burlar os sentimentos de Kanon. Ouvindo isso, apenas demonstrou um sorriso, no qual foi retribuído.

Havia um caminho de pedras pretas com flores ciprestes, e uma árvore cujas galhas pendiam sobre o outdoor meia lua que indicava a entrada do restaurante com letras garrafais: The Ledbury, formando assim um cone curto para entrada. Adentraram ao local refinado, e logo foram recepcionados por um Maître, que impecável vestia seu uniforme preto e uma gravata apresentável, sendo cordialíssimo.

- Boa tarde senhores, sejam bem vindos ao The Ledbury.

- Boa tarde. – Responderam eles. Então Saga falou:

- Temos um horário com o chef, Brett Graham.

O jovem Maître foi até seu livro de entradas a conferir a reserva da mesa, disse eloquente com postura refinada, eles se agradaram com isso. – Ah, certamente. Vou lhes mostrar um excelente lugar. Por favor, queiram me acompanhar. – E o jovem Maître os levou em direção à mesa. Kanon observava o ambiente requintado com mesas redondas e outras de canto, quadradas, muito bem decoradas com tecidos que as cobriam até o chão, impedindo de se ver os pés das mesas. Havia uns lustres de cristal com lamparinas ovais bem centralizados, o espaço era bastante amplo. Logo à esquerda de onde seguiam avistou vitrais enormes, que exibiam um excelente jardim com pequenas réplicas de estátuas gregas, dispostas de forma que em cada ponto que se sentasse, todos as avistariam. Em outro canto, cortinas em rubro despencavam no meio do salão, fazendo assim uma repartição de ambos os lados. Eram bem detalhadas, com bordas de rendas em seus acabamentos e amarradas em seus meios. Não havia muitos clientes, e mesmo tendo poucos, todos que estavam em suas mesas olhavam os gêmeos transitar pelo salão. Havia um som audível que combinava com o ambiente aprimorado.

Encontrando sua mesa reservada, eles sentaram; as cadeiras eram estofadas com assentos fofos. Após acomodar-se, em uma rápida olhada pelo local, Saga percebeu a placa que atestava a qualidade do restaurante: duas estrelas do Guia Michelin. Sentiu-se ainda mais satisfeito pela escolha que fizeram. Logo outro garçom lhes ofereceu o menu. Kanon, sem disfarce, queria saber o que eles ofereciam naquela tarde esmerada. Ele observava atento o detalhe das letras, e o vinho que era mencionado em seguida de cada refeição. Então pediu:

- Quero Vieiras e Carpaccio de Couve-flor, e carne de Veado com tutano.

- Ótima escolha. – Exaltou o garçom. – E para acompanhar?

Kanon olhou diretamente para irmão, pedindo para que ele escolhesse a bebida.

- Traga-nos um bom vinho seco, de preferência branco superiore.

Sendo assim, o garçom saiu com os pedidos, restando ainda o Maître a conceder mais uns de seus desejos. Ele perguntou solícito, com o queixo erguido:

- Desejam alguma entrada, senhores? – O Maître os olhava, mesmo sendo tão gentil, seus olhos estavam estarrecidos com a beleza dos gêmeos, notava-se pela maneira que corria com seus olhos. E eles se sentiram mais que observados ao perceber que o jovem Maître tentava ser discreto. – Posso sugerir algo a vocês?

- Traga-nos apenas água. – Falou Saga, vendo que seu irmão consentia o mesmo. E prosseguiu gentil. – Avise o seu chef que chegamos, temos hora marcada com ele.

- Como desejarem, eu estarei à disposição de vocês! – E se retirou, fazendo um sinal a outro garçom para que levassem duas taças de água para os gêmeos.

Saga observava Kanon enquanto olhava o cardápio, ele enviava mensagens do telefone. Certamente era para seu subordinado Shion. Então disse lacônico:

- Vamos voltar amanhã para a Grécia.

- Tudo bem. – Respondeu sem olhá-lo. O garçom chegou com os pratos, dizendo-lhes um recado do seu chef.

- Após a refeição de vocês ele virá até a mesa. Perguntou se têm alguma preferência para a sobremesa.

- Nenhuma, e você Saga?

- Diga que o que ele achar bom, estaremos satisfeitos. – Kanon nada disse sobre a forma expressa do irmão. E viu o rapaz se retirar depois dos pratos servidos.

Absorto, via Kanon comer tranquilamente. Oservava todos os ângulos perfeitos que só seu gêmeo teria, olhava-o com ternura e carinho. E pensar que momentos antes ele estava em cima de si, e chupava com tanto desejo e veemência, que esse pensamento o fez suspirar. Ao perceber que seu corpo respondia às lembranças, falou rapidamente:

- Como está seu prato?

- Bom, achei que a Vieira poderia ter menos especiarias, mas a carne está num ponto muito bom.

- Tive a mesma impressão.

Kanon sorria satisfeito, se agradava em ver seu gêmeo de bom humor. Depois de mais uma tentativa ousada sendo frustrada, era pra Saga nem ter saído do hotel. Sentir o membro dele em sua boca o fez ter reações prazerosas, sentia que iria ter uma ereção bem ali, e se não fosse pela mesa bem posta, alguns notariam um volume constrangedor. Malgrado fosse sua curiosidade em pratos, sua vontade não estava no restaurante, e sim dentro do quarto com Saga. Tinha tantos planos, pena que ele o frustrou.

Enquanto eles se olhavam e se desejavam ocultamente, dois homens entraram no salão, vestidos com ternos pretos. Um com os cabelos compridos numa cor cinza, seu semblante muito sedutor e de sorriso ladino. Já o outro acompanhante de cabelos curtos e loiros, seu rosto era firme, com uma expressão muito exótica, e olhos terrivelmente misteriosos. Ao cruzarem com a mesa dos gêmeos, Kanon parou. Levava o garfo à boca quando se deparou com o loiro do aeroporto. Na mesma hora lembrou-se daquele corpo, daquele cabelo. Sua mente havia fotografado bem aquele homem, cujos olhos âmbar o viram sentado. Novamente ele subjugava-o de tal modo, conquistador. Parado como hipnotizado, sem disfarçar, ouviu Saga dizer:

- Algum problema, Kanon?

- Não, nenhum. – E se ajeitou no estofado terminando de levar o garfo à boca. – Porque a pergunta?

- Eu que pergunto. Você não tirou os olhos daqueles dois homens. – Seu tom, notoriamente intrigado, fazia sinal com o talher indicando suas costas, deixando Kanon ainda mais incerto em sua cadeira. Então ele disse, mantendo seu tom normal, já que seu corpo tremia, um pouco ansioso:

- Eu não estava olhando. – E a dupla sentou em uma mesa que ficava nas costas de seu irmão, ficando apenas de frente para ele. Justamente por isso o loiro se sentara em sua direção, sob aquele olhar que tanto o instigava a conhecê-lo.

- Então, você quis omitir ou mentir? – Saga inquiriu, levando a taça em seus lábios.

- Deixe de paranoia! Não tem nada a haver eu olhar para um ponto e você achar que estava olhando para duas pessoas que nem conheço! – Ele bebeu da água, sabia que tinha transmitido algo a ele, só não soube escolher qual sentimento. – Vou ao banheiro, se permitir. E saiu da mesa um pouco tenso. Saga percebera isso, discretamente olhou para trás, e viu que o loiro seguia seu irmão com os olhos, juntamente ao outro homem que notara ter sido observado. Então o loiro pareceu cochichar algo no ouvido do companheiro, e eles olharam em sua direção com um risinho cínico. Saga meneou com a cabeça num cumprimento, voltando a ficar correto na cadeira. Enquanto isso, Kanon andava a passos largos, sua cabeça rodopiava ao lembrar-se daquele homem. Chegando ao banheiro, foi para a pia lavar as mãos. Começou a se tocar com elas, seu corpo estava queimando, algo que não sabia discernir, se era desejo ou medo.

Nesse meio tempo, o chef da cozinha, Brett Graham, apareceu na mesa dos gêmeos levando ele próprio a sobremesa deles, um magnífico Petit Gâteau.

- Senhor, espero que aprecie um pouco da culinária francesa. – Diz o chef, servindo o prato de Saga, e fez uma observação, sentindo a ausência do outro. – Seu irmão, veio com ele, não?

- Já, já ele vem, foi ao banheiro. Por favor, queira sentar conosco. – Saga se pôs de pé,  indicando o assento deste, o qual gentilmente se sentou esperando pelo irmão. Conversaram.

O jovem loiro, vendo que o outro estava sendo ocupado pelo chef da cozinha do restaurante, pediu licença ao seu companheiro, e foi em direção ao banheiro. Ao abrir a porta se encontrou de frente com seu admirador.

Kanon ficou estático e pensou ludibriado:

“Pelos deuses! Esse foi o homem que eu desejei há pouco! Vendo-o de perto é muito mais atraente.”

- Olá. – Disse ele. – Será que posso passar?

Então Kanon se sobressaltou, notando que atrapalhava a passagem do loiro, abrindo espaço para ele. Ao passar, seu perfume agridoce foi tragado pelas suas narinas, o deixando ainda mais perturbado com aquela parecença misteriosa.

- Desculpe-me.

- Acho que já o vi. – Disse espontâneo – Desembarcou ontem no aeroporto, não? – Questionando, estendeu a mão num cumprimento. – Sou Radamanthys de Wyvern.

- Kanon Dídymoi. – E apertaram as mãos. O mais novo não acreditava, será seu desejo realizado? Que seja! Ele estava ali, e não perderia essa oportunidade nunca!

- Eu sei que essa pergunta é um tanto idiota. – Dizia ele já desabotoando a calça, como se tivesse intimidade com o outro. A porta ainda estava entreaberta, e tão displicente o viu virar-se de costas, indo urinar no mictório de parede. Ali tão próximo Kanon parecia estar sendo testado. E ouvia dizer. – Notei que o outro na mesa é sua cara, vocês são gêmeos?

Kanon sorriu.

- Sim, somos sim.

- Então você é o caçula? – Questionou rápido, virando o rosto por cima dos ombros esperando a resposta.

- Ao que consta na certidão, é o que parece... – Ele sorriu envergonhado, ouvindo o som do zíper se fechando, logo ele indo até a pia lavar as mãos.

- Interessante...

Um tanto atordoado, Kanon custou um pouco a acreditar que aquele homem era justamente o homem que desejava euforicamente. Precisava ser domado por ele, já que Saga era o politicamente correto. Desejava tanto senti-lo, que umedecia os lábios. E sorriu em pensar que, logo ele, o conheceria dentro de um banheiro de restaurante, quem pensou isso?

- Preciso ir agora, foi um prazer!

- Acredite, o prazer é todo meu. – Retorquiu suave e sedutor, e ficaram de frente um para outro se observando. Kanon pode ver como ele era alto, um pouco mais que seus 1,87, uma vantagem mínima! Tinha sobrancelhas espessas, peculiarmente ligadas sob aqueles olhos âmbar, um castanho mel, jamais visto. De perto desejou ainda mais conhecê-lo melhor.

Radamanthys por sua vez, sentia aqueles orbes azuis escuros a lhe medir, ou melhor, a lhe examinar com perícia, e antes que Kanon agisse, empurrou a porta terminando de abri-la, passando por ele.

Kanon sentiu seu peito gritar de agonia, acelerou na expectativa de seus desejos, conheceu o homem que substituiria Saga, pelo menos na emoção da pele, foi que deduziu! E seguiu de volta para sua mesa.

Saga esperava pacientemente. Ao virar o corpo, o viu chegando, e logo atrás dele o loiro cuja mesa era a de trás. Não percebera o momento que ele tinha saído, ficando ainda mais intrigado analisando a situação.

- Desculpe-me pela demora. – Falou Kanon ao chef.

- Você está bem? – Quis saber o chef, um tanto espantado, não sabia que eles eram gêmeos.

Um menear de cabeça era a confirmação de sua alta alegria, Saga suspeitou de imediato, porém, contudo, não podia julgá-lo.

Então o chef de cozinha, Graham, alegrou-se com a ideia de Kanon, aceitando entregar um dos seus pratos famosos. Não era o seu prato assinatura, porém, lhe ofereceu o melhor. Ao saber que os gêmeos eram bastantes conhecidos pela Europa pela maneira que faziam, caçar receitas pelo mundo e aprimorar o prato, aceitou sem questionar muito.

Na outra mesa o acompanhante de Radamanthys observava os gêmeos, curioso. Sabia que seu primo tinha puxado conversa com um deles. Ele não tinha levantado apenas para urinar, não mesmo!

- Diga-me Radamanthys, conheceu o gêmeo?

- Sim, Minos. E confesso estar encabulado.

- Oras, mas por quê? – Ele tomava um uísque doze anos.

- Tenho a impressão que o sobrenome Dídymoi não me é estranho.

- O que está esperando para descobrir? – Ele olhou furtivamente para a mesa dos gêmeos, e via-os conversando. – Percebo pelas roupas que não são pessoas tão simples.

- Não seja tão obtuso em pensar pelas roupas, caro primo. – Minos revirou os olhos. – Pessoas simples também frequentam restaurantes. O que diz alto é o que está nos bolsos deles, porém esses não são um exemplo de pessoas simples.

- Sua observação é hilariante. – Debochou o primo. – Pouco me importa, não disse que eles eram simples, tampouco os menosprezei.

Radamanthys deu de ombros.

- O que importa é que mais tarde saberei da vida deles.

Minos sorriu, dando um gole de vez em sua bebida. Fez um sinal para um garçom se aproximar, e servindo-os, se retirou. Depois de uns 40 minutos, o chef que estava na mesa dos gêmeos se retirou.

Kanon sentia sua barriga se revirar, tinha comido a sobremesa para seu bel prazer. Estava bastante empolgado para saber mais do Radamanthys, aquela prosa de nada foi além de uma boa educação. Saga perscrutava todo o humor do seu gêmeo.

- Kanon, quero voltar para o hotel. Se importa de irmos?

- Por mim tudo bem.

Quando eles saíram pela porta do restaurante, os dois homens de preto saíram logo atrás. Saga tampouco se importou, o táxi já estava à espera deles. Mesmo se mantendo equilibrado em suas emoções, Kanon sabia incomodar a sua alma por inteiro.

- Para Park Plaza, por favor. – Disse Saga ao motorista do táxi. E antes que entrassem para o veículo, ouviu o acompanhante do loiro dizer em voz alta.

- Olha primo, estão no mesmo hotel que a gente!

Saga paralisou num pensamento. “Isso só pode ser uma maldição! Justo ele?”

Kanon olhou surpreso para os dois que estavam já acendendo um cigarro, e eles menearam a cabeça num cumprimento. Saga fechou a cara, não gostava da forma que o loiro olhava para seu irmão gêmeo. Passou a temer aquele olhar, aquele era um homem bastante atraente. Kanon percebera no ato que Saga franzia o cenho, já compreendia aquele rosto. E pensou divertido.

“Acho que fui ouvido e os deuses estão me abençoando! Preciso conhecê-lo! Saga, quantas vezes você me negou sexo? Agora terei o meu prazer, odiaria traí-lo, e espero que me compreenda, mas preciso sentir o que é gozar de verdade.”

Assim os gêmeos entraram no táxi. Saga tão somente analítico e pensativo, Kanon suspirando com semblante aprazem.

Saga divagou amargo.

“Esse homem falou com meu irmão, disso não tenho dúvidas. Mas que merda! O que farei? Kanon quer algo que nunca pude dá-lo, agora me vejo refém de minhas próprias condutas, aquele homem será o meu pesadelo.”


Notas Finais


Sobre o restaurante The Ledbury, fica em Londres, e uma rua tão somente pacata em Notting Hill. É uns dos mais preparados e escolhidos também como o melhor de Londres, tanto pela sua discrição como na elegância. Em todos restaurantes, nenhum é comparado, devido a todos os charmes e belezas que cada prato tem, também pela organização e detalhes individuais na arrumação. E já conquistou duas estrelas Michelin, que é devidamente posta a todos!

O chef de cozinha Brett Graham é australiano sim, eu quis incluir ele na fic, já que sou péssima pra nomes de pessoas, então geralmente, eu vou citar alguns nomes de chefs, como já citei em um capítulo. Esse chef comanda sua equipe e prepara pratos incríveis! Tanto moderno como caprichado, esse sabe fazer uma boa comida inglesa ;)

Bom, gente! Não vou delongar muito, isso tudo aí, foi uma breve pesquisa que fiz, e os pratos citados foram tirados de alguns comentários, pois tive que caçar bastante, esses pratos são servidos no The Ledbury. Foram difíceis pra eu encontrar... dureza...
Então? O que Saga vai fazer? Ele percebeu que Kanon está atiçado... E ainda que disputa não é com qualquer um, é com Radamanthys ^^

Espero que todos tenham gostados, até o próximo capítulo. Abraços!


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