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História Obsessed - Capítulo Único


Escrita por: Lua-White

Notas do Autor


Yoo Moonlights! Como vocês estão? Espero que bem u.u
Então minha gente, estou trazendo a vocês uma one-shot NaLu que me deu um trabalhão, mas que no final me deixou extremamente satisfeita.
É fato que eu não sou fã de NaLu, mas por alguma razão eu ando extremamente interessada nesse casal e com isso eu acabei por decidir criar uma one-shot.
Esse One-Shot foi inspirado na música Obsessed da Mariah Carey, então sugiro que leia ouvindo-a. O link da música estará nas notas finais.
Eu espero que vocês gostem, e se gostarem, comentem. Quem sabe eu não apreço com uma fanfic NaLu, hein :3
HUHUHUH enfim, fiquem com a one <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


{{*•.¸Obsessed¸.•*}}

I was like: Why are you so obsessed with me?

●●●

— Por que está tão obcecado por mim? — A sonora voz da loira ecoou pelos meus ouvidos, e de maneira inconsciente senti meu corpo inteiro arrepiar-se sob sua fraca voz.

Encarei-a atentamente, gravando cada mínimo detalhe de seu delicado rosto. Os lábios pequenos e carnudos, sempre tingidos de um gloss rosado; o olhar sempre estreito, com suas orbes grandes e achocolatadas, e a todo momento afogado por um olhar calmo, e de certa forma inocente; seus longos e sedosos cabelos loiros, normalmente impregnados com o cheiro de morangos com champanhe. Pergunto-me se seus cabelos são tão macios quanto aparentam.

— Por que estou tão obcecado por você? — Pergunto a mim mesmo em um suave sussurro, a todo momento sob o olhar avaliativo da loira que tanto me perturbava o juízo. Levanto minha cabeça, sentindo uma súbita vontade de me aproximar dela e agarra-la ali mesmo, mas mantenho o controle, afinal não seria nada agradável — para ela.

Ela ainda esperava pela minha resposta, no entanto não estava disposto a responder tal questionamento, afinal nem eu mesmo sabia o verdadeiro motivo de estar tão, tão… obcecado por ela.

Já fazia alguns meses que eu sentia uma forte — talvez até sufocante — atração por ela, contudo, fazia apenas duas semanas que eu havia começado a realmente demonstrar.

Ora, entendam, não pega bem o delinquente número um do colégio correr atrás da presidente do conselho estudantil.

Digamos que ela não seja o tipo de garota que as pessoas esperam que eu fique, porém eu parei de me importar com a opinião dos outros no momento em que eu vi outro beijá-la de maneira tão alucinada, e o pior de tudo, vê-lá corresponder da mesma forma desesperada. Depois desse dia, comecei a “segui-la” pela escola, impedindo que qualquer um se aproximasse dela, e é claro que depois de ver que sua popularidade com os garotos diminuiu, ela veio tirar satisfação comigo.

Sorri ao lembrar da nossa — nada calma — conversa. Era claro o incômodo dela no dia, segundo ela: eu era apenas um tarado obsessivo, mas eu sinceramente não ligava, queria apenas me certificar de que nenhum homem iria se aproximar dela com segundas, terceiras e quartas intenções. Sim, eu sou ciumento, e mesmo a contragosto, devo concordar com ela: sou obsessivo ao ponto de puxa-la para longe ao mínimo sinal de perigo.

Senti meus lábios alargarem-se em um sorriso sedutor. Vê-la ali, com seu tão costumeiro olhar calmo, mas tomada por uma visível tremedeira, fez meus sentidos tornarem-se ainda mais atentos às emoções vindas dela.

Ela nunca fora um livro aberto, jamais consegui lê-la, tão pouco decifrá-la como eu gostaria, mas o esforço valia a pena ao vê-la daquela maneira tão insegura ao ficar tão próxima a mim.

Nos poucos momentos em que conseguíamos ficar a sós, seus atos eram sempre medidos e calculados. Era como se eu fosse um animal atrás de sua presa, que no caso, era ela. Éramos como gato e rato, em quase todos os sentidos, afinal o  que eu mais queria era comê-la, fazê-la gritar o meu nome, senti meu animal interior sair, enquanto a pouco sanidade que me restava escapava por cada poro presente em meu corpo.

— É a última vez que irei perguntar… — Ela fez uma pausa, olhando-me atentamente, avaliando cada ação minha, e eu adorava isso, essa atenção redobrada que ela me dava, mesmo que o motivo disso doesse profundamente, afinal eu não era alguém a ser temido, não por ela. — Por que está tão obcecado por mim? —  Seu timbre soou por cada canto daquela sala esquecida pelos alunos e professores; essa era a nossa sala, onde nos encontrávamos para — tentar — conversarmos. Essa sala fora o palco das nossas discussões; do meu ciúmes um tanto quanto perigoso; do medo visível em suas profundas íris.

Desde que começamos com essa perseguição, minhas intenções e sentimentos sempre foram claros para ela, mas parecia que essa ignorava, não compreendia, ou simplesmente fingia, e isso doía profundamente. Ok que as minhas abordagens nunca foram as mais educadas e amorosas, entretanto essa era a forma como eu conseguia demonstrar a ela, era como se meu animal interior surgisse e me obrigasse a mostrar que ela era somente minha, e é claro que isso só a afastava ainda mais de mim.

Suspirei pesadamente, cansado de todo aquele jogo, do seu constante medo, de não poder me aproximar, tocá-la, mostrar que meus sentimentos eram verdadeiros e que eu só queria protegê-la de tudo e de todos.

— Eu não sei… — Desviei meu olhar de seus olhos penetrantes, do seu rosto angelical, e principalmente, de seu corpo escultural. — Talvez eu esteja obcecado pelo seu jeito minimalista, perfeccionista… não sei. — Senti todos os meus músculos enrijecerem quando a vi dar um passo em minha direção. Olhei-a de soslaio, sentindo meu coração bombardear minha caixa torácica. Ela estava corada…

— Você está iludido, está delirante. — O modo como pronunciou tais palavras doeu profundamente. Ela estava dizendo, com todos as letras, que o meu amor por ela era mentira, delírio.

Virei minha cabeça em sua direção; meus olhos raivosos manchados de mágoa.

— Está dizendo que meu amor por ti é falso? Que é apenas uma ilusão, um delírio? — Fechei meus punhos fortemente, sentindo o mundo a minha volta girar. Era isso então? Depois das várias provas que eu dei, de tudo o que eu enfrentei para ficar ao lado dela… será assim? Meus sentimentos terminarão sendo dilacerados pela única pessoa que eu realmente amo?

— Não foi isso que eu quis… — Ela levantou o olhar e interrompeu-se ao ver-me tão… magoado. — Você está chateado comigo. — Afirmou fechando os olhos e soltando o ar preso em seus pulmões. — Está confuso… — Ela abriu os olhos e quando viu minha expressão em um misto de confusão e raiva, continuou. — Você está confuso, sabe? — A vi morder o lábio inferior, calculando cada palavra que sairia de sua boca, temendo que eu fizesse algo contra ela caso soltasse uma palavra que, para ela, eu pudesse julgar como ofensiva. Era isso que ela pensava sobre mim então? Eu era apenas um cara perigoso que poderia levantar a mão contra ela no mínimo sinal de ofensa? Ela realmente pensava isso sobre mim?

Senti como se os fragmentos restantes do meu coração fossem pisados. Ela estava falando, entrelinhas, que ela sentia medo de mim, que os meus sentimentos fossem apenas uma ilusão criada por mim, com o intuito de fazer a minha vida menos merda, de eu me sentir amado.

— Por que está perdendo o seu tempo comigo? — Indagou. Sua voz vacilante, seu corpo tremendo, mas jamais afastando-se. Era clara a distância entre nós, em todos os sentidos. Ela era inteligente, dedicada, a garota que todos desejam e respeitam. Eu era apenas o cara temido, que sentava no fundo, ficava com todas, iludia todas, jamais sendo respeitado por simplesmente merecer, e sim por obrigá-los a isso. — Não vou alimentar a sua ilusão… — Pronto, aquelas eram, sem dúvidas, as palavra que mais doeram.

Senti minha respiração vacilar e meu peito afundar-se em uma dor alucinante, um nó formou-se em minha garganta enquanto meus lábios secaram e meus olhos umedeceram.

— Espero que você não esteja esperando ficar comigo. — Suas palavras eram cada vez mais dilacerantes, e eu me sentia algo pequeno, um ser sem importância, enquanto ela era algo grande, alguém que faria a diferença. Na real, era isso mesmo. — Você está perdendo a sua mente, Natsu… — Pela primeira vez eu ouvi meu nome sair por entre seus lábios rosados, mas ele não fora pronunciado por acaso, ou sem sentimento, não, ele fora carregado de algo que eu não conseguia reconhecer.

— Pare de dizer que estou alucinando. — Rosnei, ignorando os diversos significado por trás do seu timbre. Eu estava desnorteado demais para pensar, analisar minuciosamente as mudanças em seu tom.

— Por que você está exaltado? — Vi seu corpo treme levemente, suas orbes vacilarem minimamente o olhar, enquanto um calafrio corria pelo meu corpo. — Você finalmente encontrou uma garota que não conseguiu impressionar… — Seu rosto carregava uma sombra, deixando seus olhos escuros enquanto um pequeno sorriso emoldurava seus lábios, mas não havia humor ali.

— O-o que… — Balbuciei, sentindo minhas entranhas revirarem. O que ela estava tentando dizer?

— Eu sou a única garota que nunca caiu aos seus encantos… — Sua explicação óbvia dos fatos fez-me encara-la profundamente, tentando entender o que estava nas entrelinhas. — Foi isso que te atiçou a me perseguir, a ficar tão obsessivo por mim… — Ela deu um passo em minha direção. Senti todos os pelos do meu corpo arrepiarem-se ao imaginá-la tão próxima a mim. — Por isso seu amor é uma ilusão, pois você quer apenas mostrar a todos que até Lucy Heartfilia pode cair em seus encantos… — Mais um passo. Ela estava aproximando-se lentamente, quase como se estivesse se contendo, e aquilo só atiçava ainda mais a minha curiosidade e instinto de tê-la para mim. — Por esse motivo… — Mais dois passos e ela estaria colada ao meu corpo. Seu timbre havia mudado, sua voz saia terrivelmente sedutora. — Eu jamais ficarei contigo… — Mais um passo foi dado, seus olhos jamais desviando dos meus. Senti meu estômago embrulhar e as tão malditas borboletas aparecerem. Eu estava ansioso, isso era um fato irrevogável. — Nem se você fosse o último homem da terra. — E enfim ela colou seu corpo ao meu. Suas palavras soavam de maneira sensual, fazendo meu corpo tremer imaginando seus sussurros em meus ouvidos, seu gemidos contidos, sua voz pronunciando meu nome daquela maneira tão sexy.

Ela estava perigosamente perto, e eu sabia que era apenas para me provocar, e bingo, ela estava conseguindo. Sua respiração batia em meu rosto, acalentando-me dos calafrios que percorriam meu corpo sem sequer pedir permissão. Seus lábios estavam entreabertos, rosados, brilhantes, e tão convidativos; era como se pedissem que eu os tomasse, como se sussurros inexistentes saíssem por seus lábios carnudos implorando para serem tomados.

— Isso não é uma ilusão. — Disse com os olhos vidrados nos seus, sentindo meu coração dar saltos sincronizados. Arqueei as costas, ficando com o rosto a centímetros do seu. — Muito menos o que eu vou fazer agora. — E enfim tomei seus lábios para mim. Enlacei sua cintura, trazendo-a para mais perto, colando nossos corpos, impedindo que ela fugisse.

Senti seu corpo tenso e sabia que ela ainda estava com os olhos abertos. Suas mãos espalmadas em meu peito faziam menção de me afastar, mas ela desistiu no segundo seguinte em que eu pedi passagem para aprofundar o beijo e enfim sentir o mel de sua boca.

Lucy envolveu meu pescoço com desespero, ficando na ponta dos pés e deixando que eu a beijasse como queria. Seus lábios eram macios, viciantes. Ela arranhava minha nuca com suas grande e afiadas unhas, enquanto sua outra mão apertava o meu pescoço, deixando claro o quanto ela desejava aquilo.

Senti sua perna direita se erguer, e em um impulso segurei sua coxa farta, apertando a região, sentindo sua pele macia em contraste com minha mão áspera. Ela era tudo o que eu poderia querer, tudo o que eu desejei, e finalmente estava entregue a mim.

Fomos obrigados a interromper o beijo quando o ar se fez necessário, e sem perder tempo, levei minha mão esquerda aos seus longos cabelos, puxando-o com certa força, fazendo-a jogar a cabeça para trás com os olhos fortemente fechados. Dei o meu melhor sorriso cafajeste ao ver seu pescoço alvo implorando por meus dentes, pedindo para que fosse marcado, e foi isso o que eu fiz.

Levei meus lábios ao seu pescoço, roçando-os levemente. Respirei fundo, sentindo seu cheiro me embriagar, deixando meus sentidos confusos. Ela era a minha droga favorita.

Sem conseguir mais, abri meus lábios e cravei meus dentes levemente na pele alva e macia. Senti sua pele arrepiar-se sob os meus toques nada puros, enquanto um suave suspiro saia de seus lábios, mas como se despertasse, Lucy ergueu a cabeça com os olhos arregalados, e sem permissão alguma, ela me empurrou, afastando-se.

— O-o que… — Seus olhos estavam arregalados e sua boca entreaberta, ela respirava com dificuldade e eu sabia que era o seu desejo falando mais alto. — Por que fez isso? — Ela pareceu reformular sua pergunta e enfim a libertou por entre os lábios agora levemente inchados. Suas bochechas estavam rosadas e seu cabelo levemente desgrenhado, enquanto uma grande marca vermelha formava-se em seu pescoço.

— Eu… — Não possuía palavras, muito menos coragem, mas eu precisava falar alguma coisa, talvez até declarar-me como uma pessoa normal, ou então eu a perderia por entre meus dedos. — Me desculpe… — Foi a única coisa que eu consegui dizer, a única frase que consegui formular em minha cabeça levemente conturbada. Eu estava ficando louco!

Vi o espanto em suas íris, enquanto sua expressão suavizava e um sorriso terno brilhava em seus lábios.

— Tudo bem… — Encarei seus olhos, sustentando com dificuldade o seu olhar. — Eu queria isso… — Suas palavras atingiram-me com força total, e como se nada tivesse acontecido, ela se aproximou, enlaçando a minha cintura em um abraço, deixando sua cabeça na curva do meu pescoço.

Meu coração pulava, era como se tivessem soltado fogos no meu interior, deixando-me estático e com uma sensação desconhecida por mim. Os solavancos que meu coração dava eram altos e descompassados, ele batia tão rapidamente e tão alto que eu achei ser possível ouvi-lo de longe.

— Como… — Eu estava pasmo demais para conseguir formular uma frase completa. Senti Lucy suspirar pesadamente, inalando o meu perfume, sua respiração quente no meu pescoço causando-me fortes arrepios.

Era fato que eu não estava entendendo absolutamente nada; em uma hora ela está dizendo que jamais ficaria comigo, e em outra está dizendo que queria esse beijo tanto quanto eu. O que significa isso afinal?

Eu precisava pensar, clarear os meus pensamentos, e para isso eu teria que estar longe dela, entretanto não é isso o que eu quero. Eu não quero pensar, não quero clarear minha mente, muito menos ficar longe da mulher que eu amo.

Peguei-a pelos ombros, afastando-a de mim. Pude ter um rápido vislumbre da surpresa estampada em seus olhos, mas logo essa deu lugar ao misto de confusão e decepção.

— Você está brincando comigo?! — Minhas palavras eram ásperas, e era claro o sinal da ameaça no tom. Vi quando Lucy arregalou os olhos, seu corpo ficou tenso sob o meu toque e eu me odiei por isso. — Porque se for, desista. — Cuspi as palavras.

Seus olhos vidraram-se nos meus e eu pude ver a decepção encher suas orbes chocolates.

— Não… — Sua voz não passou de um sussurro. — Eu… — Ela começou vacilante, a hesitação presente em sua voz. — Eu menti… não falei a verdade para você… — Eu podia ver... ver o arrependimento em seus olhos, e aquilo me surpreendeu ao extremo. — Nem para mim. Eu tinha medo… medo do que eu sentia. — E então eu entendi: ela me amava, na mesma intensidade que eu. Foi inevitável o sorriso que contornou meus lábios.

— O que quer dizer? — Indaguei ansioso, implorando a todos os deuses existentes que me ajudassem, que fizessem aquela mulher dizer que sentia o mesmo por mim.

— Quero dizer que… — Ela fez uma pausa, tirando minhas mãos de seu ombro, e por um segundo eu achei que ela fosse se afastar, mas não, o que veio a seguir foi ainda mais surpreendente. Ela segurou minhas mãos, e com delicadeza beijou minhas palmas. — Eu sou tão obsessiva quanto você. — Sem reação, era assim  que eu me encontrava, completamente sem reação. Mas… era agora ou nunca.

— Luce… — Sussurrei seu nome, sorrindo levemente. — Eu estou me afogando em  palavras não ditas. — Levei minha mão ao seu rosto, acariciando sua bochecha. Ela fechou os olhos, suspirando, enquanto o sorriso mais lindo que eu já havia visto surgia em sua face. — Eu estou afogando-me no meu próprio amor, afogando-me no meu próprio desejo. — Essa era a verdade. Apenas a verdade. — Estou afogando-me em você, e por Kami, eu não faço a menor questão de ser salvo. — Ela abriu os olhos, sorrindo. Senti meu coração acelerar e a coragem crescer cada vez mais. — Eu me afoguei na minha obsessão, senti-me possessivo. — Seus olhos brilhavam, e eu sabia que aquele brilho era por mim, apenas por mim. — Me senti preso a você, com o coração entregue, com o instinto protetor a mil. Senti minhas células implorarem por você, senti meu ciúme crescer ao ponto de me deixar louco. — Aproximei meu rosto do dela, roçando nossos narizes de leve. — E mesmo que eu soubesse que estava sendo abusivo, possessivo, eu não me importava, só me importava com você, com o meu amor por você. — Seus olhos lacrimejaram e eu sabia que daqui a pouco seriam os meus. — Eu me apaixonei por você, Lucy Heartfilia. — Seus braços enlaçaram o meu pescoço, seu rosto a centímetros dos meus. — Eu me tornei obsessivo por você. — E sem aguentar mais, eu a beijei.

Seus lábios colados aos meus, nossos corpos grudados. Ela era perfeita para mim, isso era fato.

Enlacei sua cintura, erguendo-a para que ficasse da minha altura. O beijo em um ritmo intenso, desesperado, cheio de amor, de obsessão. Nós éramos obsessivos um pelo outro, éramos perfeitos um para o outro.

Suas mãos foram de encontro aos meus cabelos, puxando-os. Sua língua brincava de maneira provocante com a minha, enquanto minhas mãos desciam de encontro às suas coxas fartas expostas pela saia do uniforme. Rapidamente ela enlaçou suas pernas em minha cintura, ficando poucos centímetros mais alta.

Com passos cuidadosos e sem interromper o beijo, levei-a até a bancada mais próxima, colocando-a sentada comigo entre suas pernas. Nunca pensei que um laboratório de ciências abandonado viesse a calhar.

Sentia-me em chamas, um calor crescente subia pela minha espinha e se espalhava por todo o meu corpo.

Quando enfim o ar fez falta, descolamos nossos lábios, e sem perder tempo, avancei em seu pescoço, depositando fracos chupões na região, enquanto subia minhas mãos delicadamente pela lateral de seu corpo, da coxa até às costelas.

A loira levou suas mãos às minhas costas, arranhando o local ainda por cima do uniforme, mas não deixava de ser prazeroso.

Com cuidado, fui descendo com os pequenos chupões, até chegar na gola de sua camisa. Sem pressa, levei minhas mãos ao blazer que ela usava, tirando-o com lentidão, fazendo-a suspirar impaciente. Sorri e logo voltei minha atenção a sua camisa social. Ela estava sem gravata e com três botões abertos, deixando um discreto decote. Comecei a desabotoar sua camisa, e a cada botão aberto, eu depositava um beijo na região exposta.

Lucy já havia abandonado às minhas costas, agora com suas mãos apoiadas na bancada e com a cabeça jogada para trás, respirando com dificuldade. Ela estava quente, e eu adorava isso.

Quando enfim terminei de desabotoar sua camisa, Lucy já estava impaciente e prestes a tirar a peça ela mesma. Com um pouco mais de pressa, me livrei de sua parte de cima, e enfim pude apreciar a visão de seus seios cobertos pelo fino tecido do sutiã.

Seu sutiã era inteiro de renda branca, não havia bojo, apenas renda, o que significava que eu podia ter uma visão completa se seus mamilos rosados e já levemente rijos. Sem contar a tatuagem que ela possuía abaixo dos seios e no vale. Abri a boca, surpreso demais ao saber que ela tinha uma tatuagem, e ainda por cima algo tão sexy.

A risada sonora da loira atingiu os meus ouvidos, fazendo-me encará-la. Lucy deu uma piscadela e sem esperar me puxou para um rápido beijo. Logo nosso lábios não estavam mais juntos.

A loira empurrou-me levemente, e com maestria levou às mãos às costas, rapidamente abrindo o fecho do sutiã. Mordi o lábio ao vê-la ali, segurando o tecido de renda com apenas um braço enquanto encarava-me com os olhos cheios de malícia a às bochechas levemente coradas.

— Você vai me deixar louco… — Disse, avançando em direção aos seus seios, com o intuito de tirar a peça que os “cobria”, mas Lucy fora mais rápida, parando-me com a mão espalmada em meu peito.

— Eu não quero ficar em desvantagem… — Seus olhos correram pelo meu corpo, fazendo caretas para as minhas roupas. Sorri largamente, tirando o blazer e a camisa social, rapidamente jogando às peças em algum canto da sala.

— Pronto. — Lucy correu seus olhos pelo meu peitoral, mordendo seu lábio inferior. Puta que pariu! Senti meu membro pulsar, implorando para que eu não demorasse muito com aquele joguinho. — Feliz agora? — Indaguei sorrindo sacana.

— Muito. — E enfim ela tirou o braço da frente, deixando as alças do seu sutiã escorregarem pelos seus braços, até seus seios ficarem expostos.

Como o bom cafajeste que eu sou, passei minha língua pelos meus lábios, umedecendo-os e partindo para cima dos seios fartos da loira.

Minha boca foi de encontro com seu mamilo direito, sugando-o com força. Lucy jogou a cabeça para trás, gemendo de maneira contida. Suas mãos foram até meus cabelos, puxando-os com força. Mas eu não ficaria para trás. Sem dó, mordisquei seu mamilo, mas não ao ponto de machucar. Ouvi a exclamação surpresa da loira, e rapidamente suguei seu mamilo na esperança da dor amenizar, e havia surtido efeito, pois a loira gemeu alto. Graças a Deus estávamos no antigo prédio da escola, onde ninguém mais vinha.

Levei minha mão ao seu seio esquerdo, brincando descaradamente com o mamilo rosado. Os gemidos da loira tornavam-se ainda mais altos. Com o dedão e o indicador, apertei o mamilo esquerdo, girando-o levemente, deixando-o rijo por completo. Lucy gemeu, gemeu descaradamente. Um gemido quase pornográfico, e aquilo deixava-me ainda mais excitado.

Segurei a base de seu seio direito, apertando-o enquanto sugava e mordiscava-o, para depois passar a lingua na auréola do mamilo. A loira soltou uma forte lufada de ar, estremecendo sob os meus toque.

Descolei meus lábios de seu seio direito, vendo-o balançar levemente, enquanto marcas vermelhas surgiam pela pele alva, logo comecei a dar atenção ao seio esquerdo, sugando, mordiscando.

Eu estava alucinado, parecendo uma criança que acabara de ganhar um brinquedo novo. Uma criança nada inocente.

Com calma, comecei a descer meus beijos e chupões pela barriga da loira, e com cuidado, levei minha mão ao seu peito, empurrando-a lentamente, com o intuito de faze-la deitar, e foi isso o que ela fez.

Ela deitou sobre a bancada de mármore negro, e ao entrar em contato com a pedra fria, sua pele arrepiou-se.

Continuei com a trilha de beijos e chupões até chegar no cós da sua saia, e sem cerimônia ou calma, abri o zíper na lateral e a tirei, jogando-a longe. Voltei meus olhos para o corpo seminu da mulher, sentindo o meu membro pulsar em excitação.

Lucy usava a calcinha do mesmo tecido do sutiã. O tecido era inteiro de renda, e completamente branco, permitindo-me ver sua intimidade rosada, lisa, e tão convidativa.

Com pressa e sem pudor algum, removi o tecido. Estava sem paciência para me divertir e torturar a loira. Eu precisava urgentemente dela.

Em um movimento rápido, tirei minha calça junto com minha cueca. Meu membro latejava de pura excitação.

Subi na bancada, sentando-me. Lucy sorriu ao ver o meu membro, e rapidamente ficou ajoelhada a minha frente. Ela levou uma mão ao meu membro, escorregando com delicadeza em sua extensão. Joguei a cabeça para trás, fechando os olhos e soltando o ar de meus pulmões.

Suas mãos eram macias, quentes. Ela fazia leves movimentos de vai e vem, deixando-me cada vez mais próximo da insanidade.

Sem aguentar mais, eu a deitei, e rapidamente introduzi um dedo em seu íntimo, sentindo suas paredes envolverem meu dedo. Um gemido agudo escapou por entre os lábios da garota, enquanto eu inclinava-me em direção a sua intimidade.

Seus olhos chocolates estavam vidrados em mim, observando atentamente cada movimento meu. Aproximei meus lábios de sua intimidade, passando minha língua por seu clítoris, para logo pressioná-lo. A loira abriu ainda mais as pernas, gemendo rouca. Ela estava tão sedenta quanto eu.

Com gentileza, introduzi mais um dedo em seu interior, vendo-a arquear as costas e revirar os olhos em puro êxtase. Comecei com suaves movimentos, enquanto minha língua pressionava seu clítoris.

Com calma, fui aumentando a velocidade. Os gemidos da loira foram aumentando de acordo com a velocidade de meus dedos. Ela arqueava as costas, puxava meus cabelos, arranhava minha pele, enquanto os gemidos escapavam por entre seus lábios rosados. Ela estava tão entregue.

O suor já escorria pelo seu corpo, sua franja grudava em sua testa, sua respiração era ofegante, seus atos já não mais comedidos. Ela estava alucinando, entregando-se e tornando-se oficialmente minha.

— N-Natsu… — Ela gemeu meu nome, e a pouca sanidade que me restava esvaiu-se. Meus olhos tornaram-se ainda mais escuros, e meu corpo inteiro implorou por ela.

Retirei meus dedos de seu interior, e um gemido de reprovação escapou pelos lábios da garota. Mas algo muito melhor estava por vir.

Ajoelhei-me na bancada, e rapidamente me posicionei em sua entrada, antes que eu pudesse penetrá-la, seus olhos encheram-se de medo.

— Natsu… — Suas orbes achocolatadas estavam escuras, destilando luxúria, mas lá no fundo havia um resquício de medo, e aquilo bastou para dilacerar o meu peito. — E-eu… eu sou virgem. — Choque. Foi isso o que passou por mim. Eu estava chocado. Ok, eu já esperava que ela fosse virgem, quer dizer, antes de tudo isso, eu acreditava — e torcia — que ela fosse virgem, mas depois desse momento que tivemos, dessas atitudes dela, eu pensei que ela já tivesse perdido a virgindade, e confesso que doeu um pouco acreditar que outro já havia tomado-a, mas não… ela era virgem, e eu seria o seu primeiro.

Um sorriso terno tomou meus lábios, e com carinho, eu a peguei, abraçando-a e colocando-a sentada no meu colo. Nossas intimidades roçando, pulsantes para sentir uma a outra. Um profundo suspiro escapou por seus lábios.

— É bem provável que doa… — Sussurrei em seu ouvido, acariciando seus cabelos, e abraçando-a protetoramente. Seus seios pressionados em meu peito, suas pernas entrelaçadas em meu quadril. — Mas prometo ser carinhoso e paciente. — Senti seu corpo tremer levemente, e instantes depois recebi um beijo no pescoço em confirmação.

Suspirei pesadamente, tentando me controlar e não enterrar-me dentro dela. Com Cuidado eu a deitei novamente, e me posicionei mais uma vez em sua entrada quente e úmida. Inclinei-me sobre ela, beijando-a com carinho enquanto penetrava-a calmamente.

Ao invés de me afastar e gemer de dor, Lucy me abraçou, fazendo-me deitar sobre ela, em momento algum separando nosso beijo.

Eu sabia que estava doendo, pois eu a sentia tensa sob mim, por esse motivo eu esperei até que a dor passasse, enquanto fazia carinho em seu corpo, envolvendo-a em um beijo apaixonado, repleto de significados para ambos.

Quando enfim a dor tornou-se prazer, Lucy começou a rebolar, fazendo-me gemer entre o beijo. Ainda com cuidado, comecei a penetra-la, um leve movimento de vai e vem, que foi intensificando.

Separei-me de seus braços, e ficando apoiando em uma mão, enquanto a outra percorria o corpo esbelto da mulher, até chegar no vale de seus seios, onde subiu, parando enfim em seu pescoço, segurando-o.

Às estocadas eram cada vez mais rápidas, e de certa forma brutas. Aquele carinho todo, havia desaparecido de ambas às partes, agora eles apenas se concentravam no prazer que um estava proporcionando ao outro.

Lucy abriu ainda mais as pernas, dando total liberdade para sua intimidade. A mão que eu me apoiava foi de encontro com seu clítoris inchado, obrigando-me a sustentar meu peso com a minha outra mão, a que estava no pescoço de Lucy. Ela gemeu ao sentir meu membro preenchê-la por completo, e meu peso todo apoiado em seu pescoço.

Rapidamente eu inverti as posições. Peguei a loira no colo, colocando-a sentada em meu colo. Gememos alto quando enterre-me nela, atingindo seu ponto sensível.

Ela abraçou-me com carinho, enquanto cavalgava. Seus fartos seios pulando levemente, enquanto o suor escorria do seu rosto até o vale de seus seios, onde ele se perdia na imensidão.

Minhas mãos seguravam fortemente a sua cintura, mas logo elas se perderam em meio ao abraço repleto de sentimentos que compartilhavamos. Meus braços a envolveram de forma protetora e completamente possessivo, e no mesmo momento atingimos nosso clímax juntos. Um rosnado baixo escapou de meus lábios, enquanto um gemido nada casto escapava de Lucy.

Meu aperto aumentou, não só o meu, mas o de Lucy também. Nos abraçavamos fortemente, em uma forma silenciosa de mostrar que jamais deixariamos o outro escapar.

Uma gostosa gargalhada soou pelo ambiente, fazendo meu tremer levemente.

Meu obsessivo. — Lucy disse, afastando-se levemente, apenas para poder segurar meu rosto entre suas mãos e beijar-me com carinho.

Um sorriso bobo surgiu em meus lábios e eu sabia que agora não tinha mais problema ser obsessivo, afinal, ela era tão obsessiva quanto eu.

●●●

Oh, why you so obsessed with me?

•{{*•.¸Obsessed¸.•*}}•


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=H1Yt0xJKDY8

E então, o que vocês acharam? Espero que tenham gostado e não deixem de comentar, sim?
Então... Até breve :3


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