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História Obsession - Histórias


Escrita por: yasminsilbieber

Notas do Autor


Boa leitura meus anjinhos ❤

Capítulo 16 - Histórias


Fanfic / Fanfiction Obsession - Histórias

- Nina? O que você tá fazendo aqui? – meu pai perguntou surpreso.

- oi pai! Eu falei que irai voltar.

- Não imaginei que seria tão cedo.

- Acho que você nem imaginou que eu fosse voltar. Mas eu não vim saber de você. Vim ver minhas irmãs.

- Você está fria. O que houve? Vamos conversar.

- Não quero conversar agora. Eu posso ver minhas irmãs?

- claro, entra. – Ele me deu passagem.

A casa estava impecável como sempre.

- Onde elas estão?

- A Mel está tomando banho, e a Carly está no quarto.

- E a Jane?

- Ela foi visitar uma amiga. Porque você não senta, pra podermos conversar?

- Conversar? Pra que? Meu objetivo é vê minhas irmãs, não conversar. – Falei e comecei a subir as escadas.

Talvez eu tenha sido grossa com ele, mas no momento era a única forma que eu conseguia trata-lo.

Cheguei em frente ao quarto da Carly, bati na porta mas ela parece não ter ouvido. Abri a porta de vagar. Vi que ela estava sentada na cama, com os fones no ouvido e concentrada no seu livro. Ela me olhou e abriu a boca.

- Ai meu Deus. Não to acreditando. – Ela tirou os fones e veio correndo até mim.

- Oi meu amor. – Abracei ela mais forte.

- Eu não to nem acreditando que você ta aqui. – Ri. – Eu vou pegar a Mel. – Ela se soltou rápido de mim e foi correndo ate o quarto da Mel. Segui ela.

- Mel. Mel. Vem ver quem tá aqui- Mel saiu do Banheiro enrolada em uma toalha Rosa da Barbie.

- Nina! – ela gritou e pulou em cima de mim.

- Pequena. – Abracei ela.

- Eu “pinsei” que nunca mais ia te vê. – Ela falou chorando.

- Eu também. Onde você tava? Você nem ligou – Carly falou sentando na cama Da Mel.

- A Meus amores. Aconteceu tanta coisa. Mas não se preocupem. Mas e ai vamos sair? Passear?

- Eba. Eu gosto de “pacia”. –

- Eu vou trocar de roupa. – Carly falou é foi pro quarto dela.

- E você pirralha? Vai trocar de roupa não? – Falei rindo e dei um beijo na testa dela, colocando ela no chão. Ela foi correndo ate o seu closet.

- Com licença quem é a senhora? – uma mulher loira apareceu atrás de mim.

- É eu sou a irmã da Mel. E quem é você?

- Eu sou Lídia. Babá da Mel. – Ela sorriu e me estendeu a mão. – Então você é a famosa Nina. O pessoal dessa casa fala muito de você, principalmente as meninas.

- Há é. – Falei tímida.

- Lídia me “azuda” a Escolhe a “Ropa” – Mel falou vindo pro quarto só de calcinha.

- Com licença. – A mulher falou e seguiu a Mel.

Sai do quarto e dei de cara com o meu pai.

- É... será que agora nós podemos conversar?

- O que você quer tanto falar comigo?

- quero saber como você ta. E... te pedir desculpas.

- Não sei se to pronta pra te perdoar. Mas não vou guardar rancor. Se nada daquilo tivesse acontecido eu não seria quem sou hoje.

- Você mudou muito. Tá mais... Encorpada. – Ele falou olhando pro meu corpo.

- To me exercitando mais.

- Que tipo de Exercício? – Ela falou desconfiado.

- Não o tipo que você está pensando. Agora se você vai começar a me julgar eu posso ir embora. – tentei passar por ele mas ele me segurou.

- Me desculpa. Eu me preocupo com você. E só não quero que você acabe que nem ela.

- Eu não vou acabar que nem ela. – Falei e me soltei do braço dele indo ate o quarto da Carly.

- Essa blusa ou essa? – Ela falou me mostrando uma blusa da ADIDAS, e outra com a estampa de Harry Potter.

- Eu gosto do Harry. – Ela riu.

- Já era de se imaginar. – ela tirou a blusa que tava e colocou a outra.

- Pronto. Vamos?

- Claro.

- Só uma coisa. Aquele carro estacionado la fora é seu?

- Não. É de um amigo que me trousse.

- Amigo? Um sei.

- Ele é meu amigo sim tá. Só isso.

- Ok. Mas se ele for gato, Eu vou ter certeza que ele não é apenas seu amigo.

- Que besteira. – Falei rindo e entrando no quarto da Mel.

Ela tava usando uma blusa preta e regata com o símbolo da Nike uma calça rasgada e um sapato preto.

- Você contagiou a criança Carly – olhei pra ela que tinha os olhos vidrados na Mel.

- Eu sou demais não sou? – Ela falou como se estivesse orgulhosa.

- Eu realmente não posso deixar você tomar conta dela. – Falei rindo. – Vamos. – Mel pegou Minh mão e nós fomos até a parte de baixo da casa.

- Pai nós vamos passear com a Nina e o namorado dela tá. – Carly gritou descendo as escadas.

- namorado? Que namorado? – meu pai arregalou os olhos.

- Carly. Ele não é meu namorado. Para de falar isso. – Falei reprendendo ela.

- Há que seja. A gente vai sair com eles tá?

- Tudo bem. Voltando antes das onze tá ótimo.

- Pode deixar que elas não vai passar das onze. Tchau... pai. – fui até a porta. Justin estava encostado no carro falando no celular.

- Ta ok. Eu to indo aí ok. Tchau Erin. – Ele falou enquanto eu me aproximava.

- Quem é Erin? – perguntei parando em frente a ele. Ele riu.

- Ta com ciúmes?... – Ele ia falar mais alguma coisa mas eu o interrompi.

- Não, eu só fiquei curiosa.

- Erin é a mão dos meus irmãos.

- Ata. Eles moram aqui?

- Sim. Tem algum problema eu passar pra ver eles?

- Lógico que não ne Justin. Aproveita e leva eles pro nosso passeio. – Ele riu a entrou no carro.

Abri a porta e puxei o banco pras meninas entrarem.

- E ai Crianças? – Justin falou olhando pra elas pelo retrovisor.

- Você é “namolado” da Nina? – Mel perguntou.

- Haaaa.... – Justin ficou meio sem reação.

- Mel! Ele não é meu namorado. – Falei já brava.

- Eu “peguntei” “pla” ele não “pla” você. Sua “sata” - Justin e Carly riram.

- Pois é. Ela perguntou pra mim não pra você sua “Sata” – ele falou rindo. – Então eu que vou responder. – Ele virou pra olhar pra Mel. – Seu nome é Mel ne? – Ela balançou a cabeça dizendo sim. – Então. Eu e a Nina, somos namorados sim. Ela que não gosta de contar. Não sei porque. – Ele me olhou e fez bico

- Eu sabia. Amigo – Carly falou e riu. – Você achou mesmo que ia me enganar.

- Eu não to tentando enganar ninguém... Eu... eu so.... Só não queria contar ainda. – Falei encarando Justin.

- Bom. Agora podemos ir? – Ela falou ligando o carro.

- Sim. – Mel falou.

Justin deu partida.

Em segundos nos estávamos em frente a uma casa simples e chique.

Justin saiu do carro e foi até a Casa. Sai também do carro e fui ate uma árvore que tinha ao lado da casa. Percebi que tinha três “J” desenhados dentro de um coração.

- Eu fiz isso quando eles eram pequenos. Eu vinha com mais frequência, mais isso ficou meio difícil. E perigoso.

- Eu imagino. Cadê eles? To curiosa pra conhece-los.

- Você é sempre curiosa, não é nem uma novidade. – olhei pra trás dele e duas crianças uma menina e um menino extremamente loiros estavam caminhando até o carro. – bom la estão eles.

- Justin, Justin. Pra onde nós vamos? – Eles vieram correndo ete nós.

- É... Pra onde nós vamos? – Justin repetiu e olhou pra mim.

- há. E sou eu que sei – Falei cursando os braços.

- Deveria. Bom... já que a madame não sabe. Eu decido. Que tal levar esse bando de pirralhos pra comer.

- Ótima ideia.

- Só que eu tenho que ir em outro carro, porque não cabe esse tanto de gente no meu. Esperem aqui. Aproveitem e vão se conhecendo. – Justin falou e empurrou os irmãos pra cima de mim

- Você é namorada do JB? – a menina perguntou.

- É... Acho que sim.

- E qual seu nome?

- Nina. E qual o nome de vocês?

- Jazmyn, mas pode me chamar de Jazzy, e esse é o Jazon. – Ela falou é sorriu.

- Você é muito bonita. – O menino olhou pra mim encantado. Sorri tímida. – Pena que o Justin sempre tem que pegar as bonitas antes de mim. – Ele cruzou os braços e fez bico.

- Jaxon para de da em cima da namorada do Justin. Ele não vai gostar.

- Do que eu não vou gostar? – Justin falou sendo seguido pela Mel e a Carly.

- Do Jaxon dando em cima da sua namorada. – Justin olhou pra Jaxon com cara feia.

- Isso realmente não é legal Jaxon. Mas agora crianças. Entrem dentro do carro da tia Erin, que o passeio pra algum lugar vai começar – Ele falou com uma voz engraçada. – É, Carly toma conta deles pelo amor de Deus. – Carly sorriu e fez final de positivo.

- Primeira regra sem correr e sem gritar, não quero ficar surda – Ela falou seguindo as crianças até um grand santa fe estacionado na garagem que Justin tinha acabado de abrir.

- Não sabia que você lavava jeito com crianças. – Falei olhando pra ele. Ele me olhou e sorriu.

- Nem eu. – Ele riu e foi ate o carro. Segui ele. – Bom criançada, coloquem os cintos, porque eu não vou me responsabilizar se algum de vocês se machucarem. Quem é responsável aqui é a Nina então qualquer problema comuniquem a ele, ok? – Todo mundo gritou Ok. – Você é responsável por mim também; então se eu ficar alegre a culpa é extremamente e absolutamente sua. – Ele falou baixo perto de mim. Sorri.

- Ok senhor Bieber. – Ele ligou o carro e Saiu sem rumo. – Qual a primeira parada crianças. – Perguntei, Jazzy e Carly gritaram lanchonete, Jaxon e Mel gritaram sorveteria . Olhei pra Justin e ele deu de ombros.

- Você é a responsável lembra?

- Bom... vamos fazer assim. Já que ta a tarde a Gente vai primeiro na sorveteria, faz um passeio e a noite a gente vai comer alguma coisa na lanchonete. Que tal? –

- perfeito – Eles falaram em coro.

- Problema resolvido. – Justin riu.

- Ainda bem que eu tenho você, se não eu mandava eles decidirem no impa ou par. – Ele riu.

- Eu pensei em fazer isso, mas ai lembrei que eu sou a responsável.

A viagem foi bem tranquila. So se escutava as crianças conversando lá atrás.

Justin estacionou em frente a uma sorveteria no centro da cidade. As crianças saíram correndo pra dentro.

- Eu Falei pra não correr. – Carly falou seguindo elas.

- Ela parece você em uma versão de quinze anos. – Justin falou saindo do carro e vindo até mim.

- Melhor dizendo, Nós parecemos nossa mãe em uma versão de Dezoito e Quinze anos.

- Eu pensei que ela era filha da sua madrasta.

- Não. A Jane so teve a Mel.

- Você nunca fala sobre sua mãe.-

- Eu não me sinto muito confortável em falar sobre ela. Mas você também não fala sobre a sua.

- É... Eu e minha mãe somos um caso meio complicado.

- Ei vocês dois, vão ficar aí namorando ou vão entar? – Carly falou parada na porta da sorveteria com os braços cruzado.

Ri e fui andando até ela.

As crianças estavam todas sentadas em uma mesa no meio da sorveteria olhando os cardápios.

- Eu quero um Milk Shack de Chocolate. – Jaxon falou.

- Eu também – Mel falou levantando a mão.

- eu quero de morango. – Jazzy.

- baunilha – Carly falou olhando pra mim e pro Justin.

- Eu quero o mais brasileiro que tiver – Justin falou sentando na mesa.

- Temos apenas o De Açaí no momento. Esses Milk-shakes saem muito.

- Ótimo, açaí é maravilhoso.

- E a senhorita? – O garçom olhou pra mim.

- É, me trás um igual o dele. – O homem assentiu. E saiu.

- Você não vai se arrepender. –

Nós ficamos na mesa por alguns minutos conversando.

O Jaxon era verdadeiramente uma versão menor do Justin, além de ser a cara dele. Ele tinha o mesmo jeito galanteador do irmão. E parece que a Nova Nina se Chama Mel.

Jaxon pediu minha irmã em namoro. Eu não to acreditando nisso. Justin não conseguia parar de rir. E eu não estava muito diferente.

O garçom chegou e colocou as taças na mesa. E logo se retirou desejando Boa apetite.

- Você gosta de açaí porque ele é roxo? – Perguntei olhando pro copo.

- nunca tinha pensando nisso. Esse deve ser um dos motivos pra eu gostar dele. – Ele falou e logo sugou um pouco do líquido.

Fiz o mesmo, tinha um gosto bom, mas em gostinho estranho de terra. Mas era bom.

- É bom? – Ele falou me olhando.

- tem um gostinho de terra.

- Gosto de terra sua cara. Isso é ótimo.

- Não falei que era ruim seu besta. Ele realmente é muito bom.

- Aí. Congelei meu “celebo” – Mel falou colocando a mão na cabeça.

- Eu do beijinho que passa. – Jaxon falou e beijou a testa dela.

- Wonmm que nojo. – Justin falou com uma voz engraçada.

- Justin, deixa de ser maligno. – Falei empurrando o ombro dele.

- Eu sou o único Maligno que vocês respeitam. – Ele sorriu de lado fazendo todo mundo rir.

Depois da sorveteria Nós fomos até um parque que tinha perto.

A Crianças estavam correndo pelo parque e eu estar sentada com Justin Em um banco.

Carly veiu andando tranquilamente até nós.

- Nina posso falar com você?

- claro, o que houve. – Justin levantou e foi brincar com as crianças, uma coisa que eu achei muito fofa.

- É que... Eu não consigo conversar com a Mamãe sobre isso. Mas com você é diferente.

- Fala, pode dizer.

- É... você já gostou de algum garoto de verdade?

- É... Não sei. Cada um você gosta e uma forma. Mas eu já gostei de vários garotos. Cada um de uma forma.

- Mas você já amou alguém?

- Não sei dizer. O amor é algo complexo, ele é formado por várias coisas. É como cuidar de cabelo cacheado, se você lavar, cuidar, mas dormir com ele molhado, no outro dia ele vai ta parecendo uma farofa. -Ela me olhou confusa.

- Você tá querendo disser que não adianta fazer de tudo, se não for tudo bem feito não funciona?

- Mais ou menos isso. Não adianta você a amar e outro não. É uma junção de fatores que leva você a amar alguém.

- E você acha que ama o Justin?

- Isso eu não sei. Eu sinto algo diferente por ele. Quando eu to com e ele é como se quando eu estivesse em um Museu explorando cada sensação de mim mesma.

- Nossa você ta filosófica hoje ne.

- tá vendo. Mas você acha que ta gostando de alguém?

- Não sei. É que um menino me pediu em namoro. Mas eu não sei se aceito.

- Porque a dúvida?

- É que ele é do tipo pegador, falam la na escola que ele nunca pediu ninguém em namoro. Mas eu tenho medo, e se ele me trair. Como o Paul faz com você.

- Ei pera la. O Paul é um idiota. Você não pode julgar todos os meninos da terra por conta de um babaca como o Paul. E em relação ao fato dele ser pegador, isso não muda nada. Talvez um garranhão te faça mais feliz que um filhinho de papai.

- Você ta dizendo pra eu aceitar?

- Não. Eu quero que você siga seu coração, e não tenha medo de seguir ele. Você vai quebrar a cara, mas isso é importante. Olha eu. Eu se eu não tivesse saído de casa, visto o Paul com outra, eu estaria agora em casa com a cara enfiada em um monte de papéis, enquanto meu namorado se divertia com outra. Sem contar que eu não ia ter conhecido às pessoas que conheço hoje. – Ela sorriu.

Depois de conversar com a Carly eu fui brincar com o Justin e as crianças de pega-pega. Justin me derrubou umas mil vezes e começou a fazer cosquinhas. Eu quase mijei na roupa de tanto rir.

Depois do parque nós fomos ate uma lanchonete e pedimos hambúrgueres enormes. O que mais me surpreendeu foi As crianças terem comido aquilo tudo.

Depois fomos no Shopping e compramos ursos pra todo mundo, menos pra Carly que preferiu um fone e Um livro chamado Dama da Meia noite.

Nós voltamos pra casa com o som mais alto possível, era quase impossível escutar nossa vozes. Quando estacionamos em frente a casa da Mãe de Jaxon e Jazzy eles fizeram bico.

- Eu queria ficar mais tempo com vocês. – Jazzy falou.

- a gente promete que volta.

- Vocês juram?

- Juramos de dedinho.

- Eu prometo marcar um Dia pra levar todos vocês pra Miami. Tudo bem? – Justin falou

- O papai nunca mais deixou a gente ir pra lá - Jaxon cruzou os braços.

- O papai é chato. Mas agora ta na hora e vocês irem dormir.

- Espera! – O Jaxon quase gritou.

- O que foi?

- a Mel ainda não me deu a resposta dela. - Ele encarou a Mel.

- Ai Jaxon você é muito “sato”, mas tudo bem eu aceito “Namola” com você. – Jaxon deu um beijo na Bochecha dela e saiu do carro seguido pela Jazzy.

- Eu vou buscar meu carro. – Justin falou e saiu do carro.

Justin se despediu dos irmãos e pegou o seu carro colocando o outro na garagem.

Nós voltamos pra minha casa. Olhei no celular e eram dez e meia.

- Entregues na hora. – Olhei pra elas. Mel tava com uma carinha triste. – Ei princesa eu volto. Eu prometo.

- Eu não queria que você fosse embora de novo.

- Meu amor eu tenho que ir. Eu tenho outra casa agora. Mas eu prometo que sempre vou vir aqui tudo bem?

- Tá bom. Tchau Nina. – Ela deu um beijo molhado na minha Buchecha. – Tchau “Dastin” – Ela beijou a bochecha dele também.

- Tchau Pirralha. – Falamos em coro.

- Você vai voltar mesmo ne? - Carly perguntou.

- Eu juro. – Ela me beijou e beijou o Justin. – Juízo vocês dois. E voltem logo. – Ela falou saindo do carro, baixei o banco e entrei dentro do carro de novo.

Justin On:

- Qual o nosso destino agora? – falei olhando para ela.

- Agora é você que sabe.

- Ammm. Você tá com sono?

- Não.

- Eu não to afim de festa hoje, você tá? – ela balançou a cabeça em negação. – Então já sei pra onde vamos. – liguei o rádio e saímos.

Ela parecia não fazer ideia de onde estávamos indo. Mas depois e um tempo certeza que ela sacou o nosso destino.

Depois de alguns minutos estacionei o carro em frente ao letreiro de Hollywood.

- Agora a gente tem que subir. – falei estendendo a mão pra ela.

- Você tá de brincadeira não é?

- Não. São apenas 100 Metros. Deixa de ser preguiçosa. – Ela segurou minha mão e começamos a subir o morro.

O caminho era rápido, e como não podíamos tocar na placa ficamos sentados em uma pedra na frente dela.

- Hoje foi o dia mais estranho da minha vida. – falei olhando pra cidade la longe.

- Estranho? Por que?

- Não sei. Mas eu me senti diferente. Mas um diferente bom. – Nós ficamos alguns minutos em silencio.

- porque você falou que nós éramos namorados? – Ela me encarou.

- Você preferia que eu dissesse que a gente é só peguete?

- Não, mas...

- Você conversou com seu pai? – interrompi ela.

- É... mais ou menos. Ele veio com a mesma conversinha de sempre.

- Que conversa?

- A que eu não podia acabar que nem ela. As coisas que ele sempre me falou.

- Que nem ela?

- Minha Mãe. – voltei a olhar pra cidade – Ela também era dançarina. – olhei para ela – Meu pai conheceu ela em uma Boate em Las Vegas. Eles se evolveram, por um bom tempo. No começo ele era apenas um cliente...

- Ela era pros.... – comecei a falar mas ela me interrompeu.

- sim. Ela trabalhava como prostituta. Meu pai me dizia que no começo ela só fazia aquilo pela vontade de dançar, depois pela necessidade. Mas ele fez um trato com o dono da boate onde ela trabalhava. Ela começou a trabalhar apenas como dançarina, e se envolver apenas com meu pai. Ela ficou grávida e ele resolvem tirar ela da boate. Nesse tempo ele tava fazendo a faculdade de direito, quando meus avós descobriram eles expulsaram ele de casa. Meu pai terminou a faculdade e abriu uma loja de tecidos aqui em Los Angeles. Quando eu nasci eles já estavam bem estabilizados. Era bonito ver o amor deles. Mas parecia que faltava alguma coisa nela. Três anos depois que eu nasci minha mãe ficou grávida da Carly e meu pai conseguiu passar em um concurso pra se tornar Juiz. A cada ano meu pai crescia mais e mais dinheiro ele conseguia.

- E A Sua mãe.

- Ela sempre foi o exemplo de esposa. Mas no fundo não era feliz. Quando a Carly tinha cinco anos minha mãe começou a sair com muita frequência, meu pai desconfiava dela, mas não fazia nada. Quando eu tinha treze anos minha mãe saiu de casa, meu pai descobriu que ela tava se prostituindo de novo, e ela pediu o divórcio e foi embora. Depois de um ano meu pai descobriu que ela tinha morrido em uma chacina que teve na boate onde ela trabalhava. Desde então ele me proibiu de ter qualquer ligação com a dança.

- Mas a sua mãe não queria só dançar.

- Ele não consegue entender isso. Ele sempre acha que eu vou acabar me prostituindo como ela. Qualquer mulher que dança, pra ele, é prostituta.

- Mas eu entendo ele. Ele é seu pai, e só ta tentando te proteger.

- Eu sei.

- Minha Mãe também não me apoia muito. Quando eu entrei nesse mundo ela se afastou de mim. Hoje eu só vejo ela uma vez no ano.

- Onde ela mora?

- No Havaí.

- atha.

- Deixa eu deitar – falei me joguei em cima dela.

- Deite. – ela Cruzou as pernas e eu deitei.

- O que você quer saber? – olhei pra ela.

- Como assim?

- Você me falou sobre sua mãe, não tem muito o que falar sobre a minha. Então o que você quer saber sobre mim?

- Aaaa... como você entrou nesse mundo?

- Boa pergunta. Bom... Meu pai já trabalhava com isso, mas com coisa pequena. Então ele se separou da minha mãe e nós viemos morar em Los Angeles. Eu fiquei cansado das merrecas que ele ganhava então quando fiz dezesseis anos eu armei um roubo. Eu o Chris e O Ryan roubamos um casino matamos o dono e acabamos ficando com tudo que ele tinha.

- Nossa. E o Victor? Da onde ele saiu?

- Eu não faço ideia, ele caiu de paraquedas na minha vida. Simplesmente invadiu minha casa e sequestrou a Jazzy. Quando eu fui resgatar ela ele falou que eu ia pagar por alguma coisa que eu tinha feito. Mas não faço ideia do quem seja.

- Mas vocês nunca procuraram mais sobre ele?

- O Chris até que tentou mas não descobrimos muita coisa. Apenas que ele nasceu aqui em Los Angeles.

- Haaa... e se eu te disser que sei quem pode descobrir tudo sobre ele. – levantei e encarei ela.

- Quem?

- O Paul. Ele trabalhou como Hacker pro meu pai.

- Paul? Seu Ex.Namorado? Nem pensar. – Ela so podia estar louca.

- Justin, como você vai acabar com alguém sem saber nada dele.

- Eu não me importo. Eu so não quero nenhum favor dele.

- Você não ia precisar pedir nada a ele. Eu mesmo fazia isso.

- Piorou. Eu não quero ver você com ele entendeu?

- Mas Justin....

- Não tem Mas. Você não vai pedir favor nenhum pra ele entendeu? Eu não quero que você faça isso.

- Tá ok.

- Acho melhor a gente ir procurar um hotel pra dormir. – falei e estendi a mão pra ajudar ela

- Você não tá com raiva tá? - Ela falou se levantando.

- Vou ficar se você me desobedecer. – Ela não Respondeu.

Nos encontramos um hotel perto do Centro da cidade. E Pedimos um quarto de casal.

Fui tomar um banho e quando voltei pro quarto Nina estava toda esparramada na cama. Afastei ela com o maior cuidado possível pra não acorda-la.

Deitei ao lado dela colocando meu braço em sua cintura e logo caindo no sono.

*

Acordei com a Claridade entrando pela Janela. Coloquei meu braço do outro lado da cama na esperança de sentir a Nina mas não encontrei ninguém.

Levantei devagar olhei para todos os lados e não a vi.

- Nina? – Falei um pouco Alto. Não obtive resposta.

Levantei a fui até o banheiro ela não estava la. Fui até o criado mudo da cama e percebi que tinha um cartão.

“ Sei que você vai ficar puto da vida comigo. Mas se você quer destruir ele tem que saber quem ele é. Desculpa”

- Como se eu não soube-se que em ia fazer isso. – Passei a Mão pelo cabelo e deitei na Cama.

Nian On:

Parei em frente a porta dele. A insegurança tomou conta de mim.

Toquei a campainha com a mão tremendo.

- Tô Indo – Ele gritou la de dentro.

Quando ele abriu a porta arregalou os olhos e sorriu.

- Nina. Meu Deus. Eu... Eu pensei que nunca mais ia te ver. Entra. – Assim eu fiz.

- Esse era o objetivo, você nunca mais me ver. Mas... Eu preciso da sua ajuda.

- Como você ta? Onde tá morando.

- Paul eu não vim conversar. Eu vim como uma cliente. Se é que você ainda trabalha como Hacker.

- Na verdade não.

- Então você não vai poder me ajudar – Falei um pouco desanimada, tentei passar por ele mas ele me segurou.

- Mas eu posso te Ajudar. É so você me dar uma coisa em troca.

- Me diz quanto você quer.

- Não é quanto, é o que. Eu quero você Nina. Eu quero você de volta.

- Isso vai ser um pouco ou muito impossível.

- Então so mais uma vez.

- Você quer que eu transe com você ? – Ele arregalou os olhos pela fôrma que eu falei.

- É... mais ou menos isso.

- Ok. Tudo bem. Eu faço o que você quer. Agora você vai me dar as informações primeiro.


Notas Finais


E ai amores gostaram?
Espero que sim 😙
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