Depois de descobrir o que tinha atrás daquela cortina, Justin me levou de volta pro salão da Boate e me explicou o que eu iria fazer.
Ele me falou que eu só iria dança nos sábados e nos domingos. E o resto da semana quem dançaria eram as minhas “alunas”
Ele me falou que eu teria que ensinar as garotas que ja trabalhavam na boate a dançar Poli dance. O que ele já me encaminhou que seria uma tarefa difícil.
Depois dele ter explicado tudo isso, o combinado seria a gente ir comprara Roupas Apropriadas para mim. Mas ele recebeu uma ligação, o que fez com que a gente tivesse que voltar pra casa.
Quando eu entrei dentro da casa, encontrei a Ana sentada no sofá com uma bacia enorme de Pipoca no colo. Ela olhou pra mim e cuspiu toda a pipoca da boca.
- Deixa de ser nojenta Ana. – Justin falou e passou por escritório dele.
- Então é verdade o que o Robson disse? E onde vocês estavam. – Encarei ela seria. – Tá ok. Entendi, não precisa contar. Mas você vai precisar me explicar os motivo pra você ter vindo morar aqui. – Sentei ao lado dela.
- Se eu soubesse com toda certeza eu iria te disser.
- Então quer disser que ele SÓ chegou la, te comprou e pronto. Nada mais. – ela me olhou e riu maliciosa. – Aí Tem.
- Não tem Nada. Ele so quer que trabalhe na boate dele, so isso. –
- Você acha que ele iria gastar 1milhão de dólares, apenas pra você dançar na boate dele? Por favor ne Scarlet. Você as vezes se faz de burra.
- Eu não me faço de burra, e não me chama de Scarlet. Agora eu quero sua ajuda. – ela me encarou curiosa.
- Pode falar.
- Eu preciso decorar aquele quarto. Ta parecendo o céu de tão branco – Ela Gargalhou.
- Isso é pra já. Vamos no Shopping e compramos algumas coisa pra decorar. – ela falou toda animada.
- Ta ok. Agora deixa eu colocar uma roupa mais confortável, e avisar ao Justin.
- Tudo bem. Eu vou me trocar também. – Subimos as escadas e ela foi até o seu quarto que também era o do Ryan.
Fui para o meu quarto e tomei um banho rápido vesti uma blusa curta que imitava um moletom do capuz, uma calça e uma bota de salto groso. Peguei uma bolsa média, eu ainda tinha um bom dinheiro do pagamento da minha apresentação e da noite com o Justin. Peguei meu celular e olhei a hora. Era duas e trinta da tarde. Desci as escadas e fui ate o escritório. Bati devagar na porta e ouvi o entra do Justin.
- Há é você – ela falou quando me viu.
- Eu so vim avisar que eu vou sair com a Ana.
- Pra onde?
- a Gente vai comprar algumas coisas pra decorar meu quarto.
- Ok. – Eu já ia saindo da sala quando ele me chamou – Toma isso. Aproveita e compra umas roupa mais comportadas, olha essa blusa – Ele me apontou um cartão de crédito.
- Obrigada mas eu não quero seu dinheiro, eu tenho o meu.
- qual? O que você ganhou aquela noite? Aquilo não é pra nada. E encare isso como um pagamento pelo trabalho que você vai fazer.
- Mas eu nem comecei ainda!
- da pra pegar logo esse cartão, meu braço tá doendo. – Peguei o cartão da mão dele – E, você já comeu? – Estranhei a pergunta dele.
- Não. Mas vou comer alguma coisa na rua mesmo.
- Tudo bem Então. Tomem cuidado viu.
- Você falou que nem minha madrasta quando eu ia sair. – Ele riu baixo.
- Eu to falando sério. Apartir do momento que você começou a conviver comigo você passou a correr risco de vida. – ele falou o mais calmo possível.
- Ok. Isso não me tranquilizou em nada. Mas tudo bem. Agora deixa eu ir tchau. – ele sorriu.
Sai do escritório e Anna estava descendo as escadas.
- vamos?
- Vamos.
Nos fomos no meu carro (o que Justin me deu) a todo momento Ana dando ideias pra decoração do quarto.
Quando chegamos ao shopping fomos primeiro comprar as coisa pra decorar o quarto.
Depois nos fomos até a Praça de alimentação.
- É já escolheram o que vão pedir - a Garçonete perguntou.
- Bom eu vou querer um filé de frango com salada Verde – Falei enquanto a garçonete anotava o meu pedido.
- É... Eu vou querer so uma salada mesmo. – Ela falou e sorriu pra garçonete, logo a mesma se retirou.
- Você vai comer so salada?
- Eu não to conseguindo comer direito esses dias.
- Porque? Tá doente?
- Não. Eu so to enjoando com muita facilidade. Por isso não vou comer nada pesado.
- Ummm. Mas você ta bem?
- To. To sim. – Ela sorriu.
Os pedidos chegaram e enquanto nós comíamos íamos conversando sobre coisas aleatórias.
- Bom vamos comprar algumas roupas pra você. – Ela saiu me puxando pra uma loja perto do restaurante.
- Eu não faço ideia do que eu preciso comprar.
- Roupa. Comportada.
- Isso eu sei né Ana.
- Então. Qual a dificuldade?
- Ta espertinha. Escolha. Já que você gosta de escolher roupa.
Sentei em uma cadeira e uma atendente veio nos atender.
- Em que poso ajuda-las?
- Bom. Eu to procurando umas roupas mais formais pra minha amiga.
- Umm. Tem alguma ocasião especial, ou São roupas casuais.
- É. Eu vou te ensinar a montar três looks, um pra sair, outro casual e um mais sério, tudo bem? – Ana falou me olhando, assenti pra ela. – Vamos la. Vamos começar pelo Casual. Tipo pra ficar em casa.
- Tudo bem – Ela passou quase Vinte minutos pro curando uma roupa. Depois ela veio até mim segurando uma calça cor de vinho e uma blusa preta listrada com cinza.
- Gostei. – Falei e ela me empurrou até o Provador.
- Veste pra ver como fica. – Ela me entregou a Roupa.
A roupa parecia simples mas vestia muito bem, e valorizou mais os meus seios e meu Bumbum.
Sai da cabine e a Ana tava parada em frente mexendo no celular. Ela me olhou e deu um sorriso.
- Você ficou muito gostosa nessa roupa. O Justin vai pirar – Ela riu. - Agora experimenta essa. Eu pensei em você usar ela caso ele te leve pra uma reunião das coisinha dele. – Ela me entregou a Roupa e eu voltei pra dentro da Cabine do provador.
A blusa tinha as mangas até o pulso e um decote sensual, o tecido era bem leve. A calça era de cor bege e ia até os tornozelos. Me analisei no espelho, usando aquela roupa eu realmente parecia a advogada que meu pai queria que eu fosse.
Sai e cabine e a Ana dessa vez não Estava lá.
Fui ate a parte de fora do provador e ela tava sentada em uma cadeira.
- Há você ta aí.
- Ual. Você ta linda.
- Porque o decote? – Apontei pra parte do decote, que não era muito grande, chamava uma pequena atenção.
- minha querida aprenda uma coisa. Se você vai trabalhar com Justin Bieber, você precisa ser sexy, não vulgar. Mas deve chamar a atenção dos adversários dele. Entendeu?
- Acho que sim. Agora qual é o outro look?
- esse. Uma roupinha pra você sair, ou comigo ou com ele – Ela revirou os olhos.
Voltei pro provador e coloquei a Roupa. Era uma blusa preta, toda revestida de renda e uma saia branca com detalhes vermelhos e pretos. Sai da cabine. Ela me olhou e abriu um sorriso enorme.
- Cara de eu não tivesse um namorado muito do gostoso eu certamente virava lesbica e casava com você.
- Quem disse que eu ia querer casar com você?
- Eu te obrigava. – Ela riu.
Depois de escolha aquelas roupas eu e Ana saímos andando por outras lojas e compramos várias outras roupas.
Nos ficamos caminhando eu entrando em lojas por horas.
Ela me puxou pra uma loja que tinha forros de cama.
- Olha essa forro é legal. – Falei apontando pra uma cama com um forro branco com fronhas pretas
- Bom é bem a sua cara mesmo. Simples de mais – Dei um tapa no braço dela. – Que foi? Não Nina. Tem que ser alguma coisa alegre. Pra combinar com as coisas que nós compramos mais cedo.
- Ta. Tipo qual?
- tipo aquele. – Ela saiu me puxando até uma cama forrada com um forro bege com branco e com fronhas com estampa floral. Ela se jogou na cama e me puxou fazendo eu cair deitada na cama.
- Você é maluca sabia? – Falei rindo.
- Mas você me ama e todo jeito.
- Pior que amo mesmo. Minha irmãzinha mais velha. – Abracei ela. – Essa foi uma das melhores tardes da minha vida.
- da minha também. Eu não sei o que faria se não tivesse você na minha vida minha pequena.
- Eu que não saberia viver se você morresse.
- após fique tranquila, porque eu não vou morrer tão cedo. E se eu morrer tem que ser uma morte muito especial.
- Ai Ana. Que besteira. Fica planejando a própria morte.
- A Gente pode morrer a qualquer momento.
- É so que você não vai morrer agora sua besta. – Ela riu.
- Bom vamos pagar logo, e comer alguma coisa. Porque eu to morta de fome.
- Ta vamos. – Depois de comprarmos o forro de cama nos saímos e fomos pra uma lanchonete.
Justin On:
Eu estava no escritório quando alguém bateu na porta.
- Entra.
- Justin chegou essa caixa pra você – Alex falou me entregando uma baixa pequena.
- De quem é isso?
- Não sei. Um segurança apenas disse que deixaram na porta. – Não respondi apenas abri a caixa com cuidado.
Não tinha nada dentro além de um papal.
Peguei o papel e tinha uma pequena frase.
“ Espero que você tenha se despedido direito dela.”
- o que isso significa? – Falei confuso.
- Não sei – Alex pegou o papel da minha mão. – Alguém saiu hoje? Sem segurança?
- Não. Tá todo mun.... – Parei assim que lembrei quando a Nina veio disser que já sair com a Ana. – Droga.
- Que foi?
- vai no quarto e Nina agora é vê se ela já chegou - Ela ficou me encarando – VAI. – Ela bufou e saiu do escritório.
Me levantei rápido e fui ate a sala.
- Justin você viu a Ana? – Ryan perguntou vindo da cozinha. – Nossa que cara de espanto é essa?
- Justin ela não tá lá não – Alex falou ainda na escada.
- Droga. Droga. Droga.
- O que ta acontecendo?
- Alex manda alguns dos seguranças ir agora procurar a Nina E a Ana no Shopping.
- Justin o shopping É enorme. Como ele vai encontrar elas?
- Não sei. Manda ele se virar.
Ela saiu da sala e foi atrás de um dos seguranças.
Nina:
Depois é sairmos da lanchonete saímos andando pelo shopping.
Até que uma coisa começou a me incomodando. A todo momento que eu olhava pra trás um Homem alto e de terno estava nos observando. E o que me deixava mais incomodada era que ele não disfarçava quando eu o encarava.
- Ana, você conhece aquele cara? – perguntei pra ela que olhou pra trás sem nem disfarçar.
- Não. Mas também não gostei da cara dele. – Ela falou voltando a Tomar seu sorvete.
Meu celular começou a tocar dentro da bolsa, olhei na tela e era o Justin.
Ligação On:
- Oi.
- Volta pra casa agora. – Ela falou com a Voz Grave.
- O que houve?
- Nina não faz perguntas. So volta pra casa Ok.
- Ta bom. – Desliguei o telefone.
Ligação off:
- O Justin mandou a Gente voltar pra casa – Revirei os olhos.
- Aff. O Justin é tão sem graça. – Ela falou e pegou as sacolas do chão.
Nos fomos até o meu carro e fomos em direção de casa.
Ana ligou o Rádio onde tava passando “Chandelier”
Ana começou a cantar parecendo uma louca, e óbvio que eu entrei na onda dela.
O sinal tava fechado e não tinha muitos carros na rua, parei o carro e fiquei cantando.
Assim que o sinal abri eu dei partida e olhei pra Ana. Aí ta completamente envolvida pela música, mas Minh visão foi tomada por uma claridade forte, e depois meus olhos escureceram.
Justin On:
Já fazia dez minutos que eu tinha ligado pra Nina. O shopping não se tão longe de casa, e ela tava de carro.
- Porque você ta tão preocupado? Ela não é nada seu – Alex falou cruzando os braços.
- Porque se acontecer alguma coisa com ela a culpa vai ser minha.
- Mas não vai ter ninguém pra te culpar.
- vai sim. Eu. – meu celular começou a tocar, olhei na tela e era o segurança.
Ligação On :
- Senhor aconteceu uma coisa meio desagradável.
- O Que houve?
- elas foram atingidas por um carro em alta velocidade.
- Droga. Quem foi?
- Senhor é melhor o senhor vir até o Hospital.
- Tudo bem. Pra onde levaram elas?
- eu informei que conhecia elas e pedi que as levassem pra o Hospital do Doutor Sérgio.
- ok. você fez bem. To indo agora.
Ligação Off:
Peguei as chaves da minha Bugatti, e sai acelerado pro hospital.
Quando cheguei o Jerad, o segurança tava na recepção.
- Pode deixar. – Falei pra ele.
- quem é o senhor?
- É... sou amigo das pacientes Nina Maxwell e Ana Steinfeld.
- Sim. Elas estão sem responsáveis. Então eu não posso lhe passar informação nenhuma.
- Eu me responsabilizo por elas – A tendente me pediu um monte de coisas. – Agora você pode me informar onde elas estão.
- A senhorita Maxwell passa bem, está em um quarto. Mas a Senhorita Steinfeld esta na emergência, ela chegou muito mau ao Hospital.
- Mas ela corre risco de vida?
- Sim senhor. – Passei a mão no cabelo.
Liguei pro Ryan pedi que ele viesse ao Hospital. Eu tentei não deixar ele preocupado mas foi em vão.
Ele chegou ao Hospital desesperado.
- Cara as acalma.
- Como? A mulher aí eu amo por morrer a qualquer momento e você quer que eu me acalme? Você nunca amou Justin Então não sabe o que eu to sentindo – Ela falou com raiva.
Pior que ele tinha razão.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.