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História Obsessive Fighter (Imagine Min YoonGi - BTS) - Three


Escrita por: kind-hearted

Notas do Autor


Hey pessoinhas >.<
Como estão?
Demorei um tempinho, sorry ^^
Espero que me desculpem com esse capítulo novinho para vocês <3
Leiam as notas finais please!
Muito obrigada por todos os favoritos e comentários <33

Capítulo 3 - Three


Fanfic / Fanfiction Obsessive Fighter (Imagine Min YoonGi - BTS) - Three

Obsessive Fighter, capítulo três — Ele me beijou

Ponto de vista por ______

— Eu te disse ____, você me intrigou. Quero saber mais sobre você.

— Diga-me Yoongi, por que eu te intriguei? — perguntei confusa.

— Não sei, algo em você me desperta isso... — sorriu sacana para mim.

Seria loucura dizer que Yoongi não era atraente. O homem em minha frente exalava beleza e charme, mas algo me dizia que eu precisava ficar longe, me afastar o máximo que pudesse; encrenca estava subentendida em cada entrelinha de suas palavras e isso me preocupava.

— Fale mais sobre você. — pediu.

— Não há nada a ser dito sobre mim. — falei dando uma risada nasalada.

Wow! Não é todo dia que uma garota bonita não quer falar de si mesma. — deu um sorriso de lado. Corei.

— Então eu sou bonita? — perguntei, arqueando uma sobrancelha.

Linda, para falar a verdade.

— O que está tentando fazer, Yoongi? —  indaguei.

— Nada, ______, apenas estou elogiando você. O que há de errado nisso?

— Não há nada de errado, apenas quero saber aonde quer chegar com isso. Você não parece ser o tipo de cara que quer algo serio com uma garota. — fui sincera.

— A sinceridade reina em você. — comentou, rindo. — Mas está certa, eu realmente não quero algo sério com uma garota. Porém isso pode mudar... — confessou, dando uma piscadinha.

— Para quantas garotas você disse isso com a intenção de levá-las para cama?

— Você é direta. — riu. — Na verdade, nunca disse isso para uma garota, então quer dizer que você é a primeira.

— Eu finjo que acredito e você finge que é verdade, ok? — Falei rindo.

— Se não quer acreditar, acho que terei que mostrar. — Falou desafiador.

— Como? — desconfiada, indaguei, franzindo a testa.

— Conquistando você. — sorriu confiante.

Antes que eu pudesse responder, o garçom chegou com os nossos pedidos. Começamos a comer em silêncio; não havia nada a ser dito, entretanto, ao mesmo tempo, havia tudo.  Queria perguntar a ele o que estava fazendo, o porquê disso. Queria perguntar sobre tudo, queria saber mais sobre ele.  Mas e a coragem? Bom, ela fugiu.

— Normalmente você é mais falante. — comentou Yoongi.

— E você é enigmático. — Falei, deixando meu hambúrguer de lado.

— Por que você me acha enigmático? — cruzou os braços em cima da mesa.

— Você diz coisas estranhas para mim, faz coisas estranhas, muda o tempo todo e essa é a segunda, terceira, vez que eu te vejo. – Falei atrapalhada.

— Irônico. — soltou, rindo.

— O que é irônico?

— Você também é um enigma pra mim. — falou, encarando-me de uma forma intensa.

— Isso é bom? — perguntei, confusa.

— É o que quero descobrir.

[...]

Yoongi e eu conversamos sobre coisas aleatórias depois que aquele assunto foi para um lado mais intenso.

— Por que você luta? — estava curiosa.

— Ah, é uma história complicada. — falou, mudando sua expressão. Senti-me culpada no mesmo instante. Antes ele estava tão divertido e do nada ficou assim.

— Gosto de histórias complicadas.

— Acredite, essa é bastante complicada. Quem sabe um dia. — ele estava sério.

— Ah... Tudo bem.

O toque do meu celular fez com que eu me assustasse e fez Yoongi rir pelo nariz. Eu havia recebi uma mensagem, então peguei o celular na bolsa e era do meu irmão.

“Como vai o encontro? Aquele garoto é tímido, deve ter se enrolado para te dizer um único “oi”. Mas para qualquer movimento estranho SPRAY DE PIMENTA!”

Eu ri com isso, meu irmão tem sérios problemas.

— O que há de engraçado aí? — Perguntou Yoongi, levantando a cabeça para tentar enxergar o que havia na mensagem.

— Ah, nada demais, apenas o meu irmão. — Falei, bloqueando a tela do celular e largando em cima da mesa.

— Você não me contou sobre ter um irmão. — Yoongi disse, arqueando as sobrancelhas.

— Você não me perguntou se eu tinha um irmão. — Rebati.

— Sempre com uma resposta na ponta da língua. — Disse. — Qual o nome do seu irmão? — perguntou-me.

— Rafael. — falei, bebendo um gole da minha coca-cola.

— Diferente. — abriu mais um pacotinho de ketchup. — E a sua família? Você veio com eles pra cá?

— Não. Apenas meu irmão e eu. — Respondi, enquanto brincava com as gotículas de água que havia na latinha.

— Por quê? — demonstrou interesse.

— Bom, meu irmão conseguiu uma bolsa em uma faculdade de medicina daqui e eu queria apenas me mudar. — Falei, encarando-o e sendo retribuída na ação.

— E seus pais ficaram numa boa com isso?

— No início, eles não gostaram da ideia.  Ficaram bravos comigo e com o mej irmão, ele não havia contado que tinha tentado uma bolsa na faculdade daqui. Mas depois, ficou tudo bem. — Respondi lembrando da cena — meus pais discutindo com o meu irmão por não ter contado da bolsa na faculdade e depois deles brigando comigo por querer ir com ele.

— O que te fez querer vir pra cá? — Perguntou-me, encarando.

Eu poderia fazer todo aquele drama adolescente, poderia dizer que eu havia sido traída por algum garoto, que eu passei por algo ruim e quis fugir, mas não.
Desviei o olhar dele e mirei na janela.

— Eu apenas quis mudar, conhecer novas pessoas, uma nova cultura, um novo lugar. Aqui é bem diferente do Brasil e eu sou muito apegada ao meu irmão, não queria ficar longe dele. — observei o movimento da janela.

— Não sente falta dos seus pais? — sua pergunta fez-me desviar o olhar para ele novamente. Eu sentia muita falta deles, cada dia que se passava me fazia parar para pensar se valia mesmo a pena ter vindo para o outro lado do mundo.

— Sinto, e muita. Mas às vezes é preciso arriscar. Acho que me mudar para o outro lado mundo, como diz a minha mãe, poderia me ajudar a amadurecer. — Falei, sorrindo.

— Você se forma esse ano na escola, certo?

— Sim, daqui uns seis meses. Não vejo a hora! — Respondi, fazendo uma voz sofrida.

— Escola é um saco. Graças a Deus já passei por isso. — riu.

Era estranho ver ele assim… Eu podia tê-lo visto pouco, mas já pude perceber que é uma pessoa séria, sem muitos sorrisos.

— E você? Não fez nenhuma faculdade?

— Não. Apenas luto. — Respondeu, curto. — Pretende cursar algo?

— Medicina, assim como meu irmão.

— Deixe-me adivinhar… Seus pais são médicos?

— Sim, eles foram grandes influenciadores.

— Imaginei. — respondeu, enquanto dava uma piscadela.

Conversamos por mais um tempo, até que eu disse a ele que estava tarde e que precisava ir para casa. Depois de uma pequena discussão sobre quem pagaria a conta — eu queria pagar pelo menos a metade — e, ele ter ganhado, fui levada para casa. O caminho até o local​ foi silencioso, até ele chegar na frente da minha casa.

— Se divertiu? — Perguntou-me, sério. E lá vamos nós… Já havia me acostumado com o Yoongi sorridente.

— Sim, você até que é legalzinho.

— A é? — ficou mais despojado no banco.

— É. – Falei, por fim. — Bom, eu, err... Tchau. — assim que fui abrir a porta Yoongi tocou meu braço.

— Espera. — Falou e eu me virei. Ele estava perto demais.

— O que foi? — perguntei com a respiração desregulada. Yoongi estava perto demais, isso era sinônimo de problema. Ele em si era sinônimo de problema.

— Nada. — disse e foi se aproximando. Ok, que merda estava acontecendo?

Ele se aproximou mais ainda de mim, sua respiração, assim como a minha, estava desregulada por causa aproximação. Meu coração batia rápido demais. Não. Isso não vai acontecer, não agora. Eu mal conheço ele, não posso sair o beijando assim.

— Eu preciso ir. — Falei, abri a porta e saí correndo, deixando-o para trás. Não ousei me virar para vê-lo, mas assim que fechei a porta de casa, pude ouvir o motor de seu carro e os pneus fazendo um grande barulho no asfalto.

Que merda acabou de acontecer?

Dois dias depois

— O baile de inverno será no sábado, esperamos que todos compareçam! Obrigada. — Ouvimos a voz do diretor falar nos altos falantes.

O tão falado baile de inverno. Yuri não parava de falar disso um minuto sequer, pelo que parecia Jimin iria com ela.

— Você vai, não é? — perguntou Yuri, enquanto caminhávamos até o refeitório.

— Talvez, não sei ainda. Se eu não tiver nada melhor pra fazer, quem sabe. — falei, enquanto pegávamos nossa comida.

— Ah, fala sério, ____. Vamos! Vai ser divertido!— retrucou.

— Da última vez, você também falou isso e depois foi se pegar com o Jimin, enquanto eu fiquei sozinha! – Falei lembrando da festa que ele havia me arrastado semana passada em que consequentemente conheci o Suga.

— Ficou nada, o Suga estava lá! – Disse sorrindo maliciosa, enquanto nos sentávamos em uma mesa vazia no refeitório. — E você até saiu com ele depois disso. Então pare de reclamar.

— Obrigatoriamente. Ele que apareceu na saída do meu trabalho.  — defendi-me.

Eu poderia ter protestado? Poderia, mas no fundo eu realmente queria ir. Mas não preciso confessar isso.

— Me engana que eu gosto. Até parece que não queria sair com ele. — disse Yuri roubando um pouco do meu lanche. Bati em sua mão.— Ei! Sua agressiva! — reclamou. — Mas você mesma disse que foi divertido sair com ele. — eu não havia contado sobre o quase  beijo, se eu contasse, ela iria falar só disso por pelo menos um mês, então decidi deixar isso de lado.

— Não estávamos falando do baile não? — desconversei.

— Ah, verdade! Você vai comigo escolher nossos vestidos. — disse ela, voltando a falar do baile. Melhor do que falar do Yoongi.

[...]

— Vamos ir amanhã à tarde ver nossos vestidos! — disse Yuri enquanto saiamos da escola.

Finalmente livre!

— Tá, tá, pode ser.— falei só para ela parar de me encher o saco.

— Chimchim!— disse alto, indo em direção a Jimin. Ele sempre vinha buscar ela depois da aula e me dava uma carona já que é no caminho.

Eles se abraçaram — que fofos, agora parem antes que eu morra de diabetes.

— Ei, ____. — disse Jimin, me cumprimentando.

— Olá, Jimin. — respondi.

— Hoje você tem uma carona diferente.— disse ele, olhando cúmplice para Yuri.

Que merda esses dois estão aprontando?

— Como assim? Que carona? — perguntei, desconfiada.

— Olha lá.— Jimin disse, fazendo um sinal com a cabeça para olhar para o lado.

E lá estava ele, Yoongi. Casaco de couro, calças jeans e coturnos, encostado em seu carro esportivo — exagerado em minha opinião — com as mãos no bolso, olhando diretamente para mim; sempre a mesma pose de bad boy.
Assim que nossos olhares se encontraram, eu desviei olhando séria para os dois seres à minha frente.

— O que ele está fazendo aqui? — perguntei para eles, irritada.

Não que eu não quisesse vê-lo, ok, eu não quero vê-lo, não exatamente, apenas não sei como encará-lo depois do “quase beijo”.  
Mas afinal de contas, o que ele está fazendo aqui?
Isso tem dedo de um certo casal, tenho certeza disso, não precisa ser nenhum gênio para entender o olhar cúmplice dos dois à minha frente.

— Jimin disse que Suga queria falar com você, então eu disse para o Jimin falar para ele vir até a saída da escola te dar uma carona. — disse Yuri toda embolada, enquanto segurava o riso.

— O quê? — perguntei, não entendendo nada.

— Ele me disse que queria falar com você. — começou o Jimin. — Então a Yuri deu a ideia de ele vir até a saída da escola e te dar uma carona para vocês conversarem. — terminou.

— E onde fica o meu consentimento no meio disso? — perguntei.

— _____, fala com ele! — disse Yuri, me empurrando em direção ao Yoongi.

Ele ainda me encarava. O que ele queria falar comigo?

Yuri me deixou parada no meio do caminho e voltou para perto do Jimin. Com o pouco de coragem que eu tinha fui até Yoongi que se desencostou do carro tirando as mãos do bolso.

Fui me aproximando cautelosamente até chegar a uma distância razoável dele.

— Oi. — falou sem expressão mantendo a pose séria.

— Olá. — respondi tímida. Isso não era tão normal vindo de mim.

— Que tal uma carona?— perguntou-me.

— Acho melhor não, vou com o Jimin e a Yuri. — respondi.

— Acho que é meio tarde pra isso.— falou olhando para trás de mim, segui seu olhar e só deu tempo de ver o carro do Jimin sair. MALDITOS.

Traíras. — falei em português.

— O que disse? — perguntou, fazendo uma cara confusa.

— Nada. Vou a pé, mas obrigada pelo convite.— tentei me virar, mas o mesmo segurou o meu braço, fazendo eu me virar e encará-lo.

— É apenas uma carona, entra aí. — falou, soltando o meu braço.

— Jimin disse que você queria falar comigo. — disse a ele.

— E quero.— respondeu prontamente.

— Sobre? — perguntei.

— Conversamos enquanto eu te dou uma carona.— falou.

Pensei um pouco, tudo bem, seja o que Deus quiser.

— Tudo bem.— falei e o mesmo abriu a porta do carro pra mim e fez a volta no carro, fechei a porta enquanto ele tomava seu lugar no branco do motorista, ok, ele até abriu a porta do carro, isso está estranho.
Ele ligou o carro e fomos indo em silencio.

Eu estava com a minha mochila em meu colo, enquanto Suga tinha uma expressão serena olhando diretamente para a estrada.

— Então... — puxei o assunto.

— Então o que?— perguntou sem tirar os olhos da estrada.

— Então que você queria falar comigo, estou curiosa. — falei na maior sinceridade.

— Ah, verdade. — disse sereno.

— Fala logo. — disse a ele.

— Bom, chegamos.— falou estacionando na frente da minha casa, eu nem ao menos tinha percebido isso. Eu até pensei em sair do carro correndo, mas ele havia as travado assim que entramos no carro. — Quer sair de novo? — perguntou-me.

— O quê? — perguntei desacreditada, ele havia feito todo esse suspense pra isso? Era só falar de vez.

— Quer sair comigo? — repetiu.

— Resolveu me perguntar antes dessa vez? — o respondi com uma pergunta.

— Só responde.— falou me encarando.

— Olha eu preciso ir. — falei com uma pequena esperança dele abrir a porta do carro e me deixar sair.

Não vou deixar você escapar de novo.— falou e de início não entendi, até sentir ele tirar rapidamente a mochila do meu colo, jogando-a para o chão do carro, e me beijar.

Seus lábios eram macios, mas ele os movia com certeza agressividade e ânsia. Suas mãos foram em direção a minha nuca, segurando-me a aprofundando ainda mais o ato. Até que o fôlego foi embora e tudo em que conseguia pensar era:

Ele me beijou. ​


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3 Já estou escrevendo o próximo! Talvez poste ainda essa semana <3
Desculpem a demora para postar, estava em semana de provas e estou doente D:
Postei uma one jikook: https://spiritfanfics.com/historia/learning-to-love-jikook-8976150
Leiam please <3

Meninas se puderem ajudar com a divulgação da fic ficarei muito feliz <3
Comentem o que acharam <3 Beijos até o próximo!


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