História Obstáculos do Amor - O Sequestro Parte 2

Na mansão

Jussara - Ele está demorando né Samira?

Samira - Sim, mas delegacia é assim mesmo, demoram horrores. Vamos ter calma. Temos que rezar pra nada acontecer com o Mateus e que essa psicopata solte o Douglas. (Começa a chorar)

No cativeiro, lado de fora. Machadão passa arrastando Mateus e uma senhora que mora próximo ver a cena.

Jocilene - Ai meu Deus! Algo muito sério deve está ocorrendo. Vou entrar e ligar para a polícia.

Lá dentro

Isabelle - Olha só quem chegou Douglinhas. Seu amado. Machadão amarra ele nessa cadeira, antes que ele acorde.

Douglas - Por favor, solte ele. (chorando desesperado)

Isabella - Ah tadinho, chorando por causa do namoradinho. Para de ser patético Douglas. E eu soltarei ele e você. Mas soltarei mortos! (Gargalha)

Mateus acorda

Mateus - (com dor) ai, que... Douglas, meu amor. (Olha pra Isabelle) Você vai se ferrar Isabelle. Vai se ferrar e muito! 

Isabelle - (Apontando a arma) Lá na empresa você se achava muito, se achava o valente. Agora quero ver você bancar o valente pra cima de mim! Mas acalmem-se gente. Logo isso vai acabar, quando eu matar os dois. Agora vou ligar pra sua casa Douglas e contar a novidade. 

Na mansão. Telefone toca

Samira - Alô? Isabelle? Solta meu filho agora. O Mateus foi na polícia e vão te encontrar! O que? Ele também? (Isabelle desliga) 

Jussara - O que ela falou Samira, pelo amor Deus. 

Samira - Pegaram o Mateus também! Eu vou ligar pra polícia e pedir pra virem até aqui. É muito arriscado sair. Disca pra Polícia. Alô, aqui é da Mansão da Família Lacerda de Lima. Sou Samira Lacerda de Lima e queria que viessem aqui, tenho uma denúncia de dois sequestros. Por favor vem logo, a vida do meu filho e do meu genro corre perigo. Obrigada. Estarei aguardando

Na casa de Sandra

Sandra - Diogo? Desculpe ligar essa hora. Mas fui ligar pra casa do Senhor Douglas e a mãe dele disse que a Isabelle havia ligado pra lá falando que sequestrou ele. O Seu Mateus tinha ido até a delegacia. Estava querendo ir lá pra dar apoio a eles. Vamos comigo? Ok, eu espero. 

Na casa de Jocilene

Jocilene - Alô? É da polícia. Então, aqui perto da minha casa, tem um casarão velho, abandonado e um homem com cara de poucos amigos, saiu de um carro arrastando um jovem, parecia que foi um sequestro e parecia que o rapaz estava morto. Ok. Posso ir sim. Logo estou aí.

Na delegacia

Delegado Ferreira - Mais uma denúncia de sequestro. O que é isso epidemia? A senhora que ligou está vindo pra cá pra fazer um retrato falado do rapaz sequestrado e do sequestrador. E eu vou até a casa dos milionários averiguar esse caso. Ôh Matoso. Vamos comigo.

No cativeiro

Mateus - Isabelle solta a gente. Por favor!

Isabelle - Ai vocês estão me cansando com essa lenga - lenga. O próximo choramingo que eu escutar eu mato vocês e agora falo sério! (Atira pra baixo perto do pé de Mateus que dá um grito)

Isabelle - (Gargalha) dá próxima atiro na sua testa. (Esfrega a arma na testa dele) Machadão! Que tal fazermos eles calarem a boca?

Machadão - Vamos matar eles agora?

Isabelle - Agora não! Quero que você de uma surra neles (sorri maléficamente)

Machadão - Com prazer !

Machadão da dois socos na cara de Mateus e três em Douglas. Na mansão.

Delegado Ferreira - Boa Noite senhora. Sou o delegado Ferreira e esse o sargento Matoso.

Samira - Entre Delegado, entre Sargento. Essa aqui é Jussara, mãe do meu genro.

Delegado Ferreira - Então senhora Samira, me conte o que ocorreu e por que a senhora acha que houve um sequestro do seu filho e do seu genro.

Samira - Então hoje estava eu, o meu genro Mateus, a Jussara preparando as coisas que iríamos dá uma festa aqui amanhã. E meu filho ficou na empresa dele, trabalhando até mais tarde. A hora foi passando, passando e a gente preocupado, pois Douglas não tinha chegado. Então Mateus ligou para a empresa e a Secretária que ainda estava lá atendeu e disse que já fazia um tempo que ele tinha saído. Aí logo depois recebemos a ligação da Isabelle, uma publicitária que trabalhou na empresa do meu filho, falando que havia sequestrado ele e desligou. Ai Mateus foi até a delegacia e logo depois recebemos uma ligação que ela também estava com ele. Foi quando liguei para a delegacia.

Delegado Ferreira - Entendo. A senhora por acaso sabe o que levaria essa Isabelle a sequestrá-los?

Samira - Olha os desentendimentos dos três ocorreu, desde que meu filho, começou a ficar com Mateus. Ela sempre foi apaixonada por ele e não aceita isso! Tentou trapalhar os dois algumas vezes. Por isso foi demitida! 

Delegado Ferreira - Entendi senhora

Igor acorda e desce até a sala.

Igor - Vovó. Quem são esses? O que fazem aqui? Cadê meu pai e o Mateus? O que houve ? (Nervoso)

Samira - Calma meu amor, está tudo bem. Eles vieram conversar com a vovó. Jussara leva ele pro quarto pra dormir. Tudo está bem meu amor.

Jussara - Isso Igor, vamos comigo dormir?

Igor - Tá bom.

Eles saem

Delegado - Ele é filho do Douglas?

Samira - Sim sim. Eu preferi não contar o que houve pra ele não ficar mal. Há pouco tempo perdeu a mãe, imagina saber que o Pai foi sequestrado.

Delegado Ferreira - Fez bem senhora! Aqui tem cameras de segurança né?

Samira - Tem sim. 

Delegado - A gente levará a gravação pra delegacia, pois antes de virmos pra cá, uma senhora ligou falando que viu um rapaz sendo arrastado pra um casarão abandonado. Ela deve está agora fazendo o retrato falado. Logo que tivermos alguma novidade entraremos em contato.

Samira - Ok. Por favor encontrem eles! Por favor

Delegado Ferreira - Faremos o possível senhora. 

Na delegacia

Inspetor - Ok senhora o retrato falado está pronto. Vamos analisar esse caso. O delegado saiu para verificar uma outra denúncia de sequestro. Talvez seja o mesmo

Jocilene - Ok senhor. Qualquer novidade eu ligo direto aqui pra delegacia, nesse número que o senhor deu.

Inspetor - Isso mesmo. Obrigado.

Duas horas depois

Delegado - (gritando) Vamos agora para aquele local que a senhora nos falou. É o mesmo cara do retrato falado e das gravações. 

Policial Matoso - Vamos!

Delegado Ferreira - É hoje que pegamos esse Machadão.

No cativeiro.