História Ódio Por Opção, Amor Por Escolha (Nathaniel ) - As cobras só voltam rastejando

Acho que o Castiel nunca havia me deixado tão desapontada, ele revirava os olhos o tempo todo, encarando a lua e a minha cara. Enfim o momento saia justa passou, chegamos na escola eu subi rapidamente para meu quarto, Rosalya estava dormindo agarrada com um urso de pelúcia, eu fui fazer minhas lições de casa, repensando sobre a minha vida, as vezes só gostaria que alguém chegasse para mim  e falasse  que é certo e o que é errado, uma luz, um mentor uma ajuda. Terminei de fazer minhas lições de casa e fui me deitar em seguida, não parava de pensar em coisas que reviravam minha cabeça de um lado para o outro, enquanto a noite passava, a brisa entrava pela janela de meu quarto, escutei um barulho vindo de lá de fora, batidas fortes da porta, eu fui em direção a cozinha e peguei uma faca, abri a porta e era o maldito do Alex.

-- Alex? -- eu largo a faca -- Idiota! quer me matar de susto.

-- Me desculpa Ca, mas eu soube de uma coisa e preciso que você saiba antes que o mundo comesse a desabar -- ele fala com a voz ofegante.

-- Desembucha! -- eu cruzei os braços.

-- Conheceu a namorada do Castiel, uma ex aí da vida que é uma cobra -- ele fala.

-- Alex -- meu coração parou -- D-Debran está voltando não é mesmo?

--Não aguento essa vaca aqui, ela é um monstro! -- eu abraço Alex.

-- Fique calmo Alex, ela não vai nem ser notada -- eu falei.

Alex ficou no meu quarto até o amanhecer, quando deu a hora de ir para a cantina para tomar café da manhã, todos já sabiam que Debran estava de volta, murmuravam que ela estava na diretoria, e que ficaria na próxima aula, todos comiam seus petiscos com pressa, eu comi meu biscoito e tomei meu achocolatado bem devagar, fui até no meu armário guardar um dinheiro e adivinha quem eu vi no lado do meu armário falando com o representante da turma. Cheguei mais perto para escutar melhor, lascando um beijo no Nathaniel.

-- Oi amor -- eu beijei o Nat -- vamos para a aula?

-- É eu estava falando com a ex aluna -- ele apontou para Debran -- Debran.

-- Castle! -- ela me pareceu surpresa -- não sabia que você estudava aqui, como está o gati...Digo Castiel.

-- Não é da sua conta o que o meu irmão, faz ou deixa de fazer -- eu respondo com frieza na voz.

-- Parece que você não mudou nada, quem nasce vaca morre vaca -- ela solta um sorriso -- agora que todos sabem minha verdadeira face não preciso pagar de boazinha,

-- Pagar? Quando pagar de boazinha foi seu forte -- eu seguro as mãos do Nathaniel -- sempre foi uma cobra, e cobra que é cobra só volta rastejando.

-- Pelo visto se sente insegura, apertar a mão do senhor certinho -- ela ri.

-- Pelo visto tenho alguém, você com esse jeito não namora nem tão cedo -- eu caminho para a Sala de aula junto com Nathaniel.

Sentando em meu lugar, todos permaneciam quietos, porque Castiel não havia chegado e nem Debran, quando eles dois chegaram, ela segurava em sua mão forte, e olhou fixamente para mim.

-- Ora, ora, ora Castle, parece que eu tenho alguém -- ela deu um beijo no Castiel, 

-- Vaca! desgraçada -- eu gritei da minha carteira -- por favor não me provoca.

-- Castle! se você pode namorar com um Viado eu posso namorar com a Debran -- falou Castiel.

-- Castiel não se lembra do que essa garota te fez passar? -- eu falei.

-- Mas ela foi a unica que eu amei e sempre irei amar -- Não só de raiva eu beijei o Nathaniel, o que fez o Castiel ficar puto da vida.

Passando esse clima, eu cheguei perto do Castiel e ele chegou perto de mim e com os olhos pegando fogo, ele com o sangue fervendo falou.

-- Essa sua teimosia e sua braveza foi sua ruína -- ele pegou meu pulso -- a parti de agora não me considere como seu irmão.

Quando ele terminou de falar a frase, meu coração apertou, meu estomago embrulhou, minha garganta deu um nó, eu queria chorar mas só consegui falar e expressar um sentimento de raiva e de tristeza, eu só o ignorei enquanto ele falava que não queria que eu me dirigisse a palavra a ele. No meio da aula, não conseguia pegar no lápis, minha mão ficava tremula, eu sai da sala correndo, sem falar com o professor, eu tropecei e caí no meio do pátio, fazendo meu pé torcer e meu joelho ralar, nenhuma dor era tão forte quanto a que eu sentia, quando eu vi Viollete e Lysandre na fonte, que me ajudaram a levantar e me colocaram no banco.

-- Castle? -- Lysandre me pegou no colo e me colocou no banco -- o que houve.

-- Eu não sei -- eu falei prendendo o choro -- eu só quero que isso saia de mim.

-- Sai o que -- pergunta Viollete.

-- O ódio -- eu falei.