Capítulo Um — Ela está te traindo.
— Papai! — minha filha Abby, gritando-me, veio correndo de dentro de casa.
Mal tive tempo de fechar a porta do carro antes dela pular em meus braços e enrolar as pernas em volta da minha cintura. Eu a segurei apertado, uma mão deslizando sob sua bunda para apoiá-la. Não importa se ela tem dezoito anos agora. Eu ainda amo quando ela pula em meus braços dessa forma.
— Princesa! Oh, sentiu minha falta? — eu disse enquanto segurava.
Ela beijou minha bochecha esfregou o nariz contra o meu queixo.
— Sim, papai muita. — eu coloco a minha filha em seus pés.
— É bom estar em casa. — eu digo.
— Você demorou muito tempo, papai — ela disse, segurando minha mão, entrelaçando nossos dedos.
— Eu sei querida. Como está minha garota favorita? — pergunto.
— Aham — minha esposa, Sophia disse da varanda. — Sua menina favorita? — pergunta.
— Uh, eu disse meninas favoritas — eu disse, soltando a mão da minha filha. — Plural. Um. Dois. Garotas. Isso é o que eu disse.
— Isso não foi isso o que eu ouvi — disse Sophia.
— Bem, isso é o que eu disse. Não é, Abby? — Abby olhou para a mãe.
— Isso não é o que eu ouvi. — Sophia zombou e voltou para a casa.
— Puxa, obrigado — eu murmurei para Abby. — Estou indo fazer meu caminho para me jogar bem debaixo de ônibus. — ela fez beicinho para mim.
— Sinto muito, papai, mas Sophia tem sido uma cadela total comigo está semana. — murmura.
— Abby, não chame sua mãe disso. — repreendo-a.
— Mas, papai, ela tem sido uma cadela. — eu vou para redor do carro e pego minha mala. — Eu desejo que vocês dois não briguem muito. — Abby agarrou minha mochila, colocando a correia em volta do ombro.
Ela era uma menina pequena, de um pouco mais de um metro e meio de altura, magra. Ela tinha as bochechas rosadas, lábios vermelhos, olhos verdes brilhantes, e longos cabelos pretos. Hoje, ela estava com uma saia vermelha que mau cobre suas coxas e uma camisa branca de manga curta, perfeita para a temperatura de janeiro.
— Baby, eu sei que é pesado. Eu posso carregá-la. — eu digo tentando pegar minha mochila.
— Está tudo bem. Eu também posso. Eu sou mais forte do que muitos pensam. E eu gosto de ajudá-lo. — ela se dirigiu para a casa. Eu pego-a, dando-lhe um puxão brincalhão e fazendo cócegas em sua cintura.
— Obrigado por ficar junto com sua mãe. — ela riu e entrou.
Segui-a e fechei a porta. Minha esposa estava pegando algumas coisas na sala, sua bolsa e as chaves.
— Justin, eu estou indo comprar cigarros — disse ela. — Vou correndo para a loja.
— Ok — eu disse desapontado.
— Você comeu? — Sophia perguntou. — Abby e eu ainda não. Ela insistiu em esperar por você.
— Ah, não, eu não. Eu posso esperar você ir comprar seus cigarros.
— Tudo bem. Eu preciso falar com você por um minuto. — ela acenou-me com o dedo.
Olhei para a minha filha e ela balançou a cabeça. Pousei minha mala no chão da sala e segui minha esposa pela porta da frente, fechando-a atrás de mim.
— O que está acontecendo? — eu pergunto. Ela cruzou os braços.
— Ela saiu para beber de novo. — informa-me.
— Ah, ótimo. — murmuro.
— Ela voltou para casa cheirando a álcool duas noites atrás. O que você vai fazer? — pergunta.
— O que você quer que eu faça? Ela é maior de idade. Ela começa a sua faculdade em algumas semanas. Isso de qualquer forma vai acontecer. — constato o óbvio.
— E você não se importa? — pergunta arqueando uma das sobrancelhas.
— É claro que eu me importo. Eu só não vou mandá-la parar. — digo.
— Isso é incrível! — ela rir em sarcasmo.
— Nós estávamos bebendo na idade dela. Inferno é assim que nós a concebemos.
— É exatamente por isso que eu não quero que ela beba. Você quer que ela engravide? — chia nervosa.
— Ela é velha o suficiente para assumir a responsabilidade por suas ações.
— Você é um pai terrível— Sophia zombou.
— Sophia...
— E não pense que eu não vi o jeito que ela pulou em seus braços quando você chegou.
— Jesus, não isso de novo. — digo revirando os olhos.
— É inadequado, Justin. A maneira como ela abraça você e te beija e senta-se em seu colo. É repugnante para uma menina da idade dela.
— Nada está acontecendo, ok?
— Isso não é o que ela vê. Ela quer ter sexo com você.
— Pare com isso! — me exalto. — Ela não quer nada disso.
— Você é cego.
— E você é louca. Vá comprar seus cigarros. — deixei minha esposa na porta.
No interior, a minha filha correu pela sala, sorrindo timidamente. Eu sabia que ela tinha ido até a porta para escutar. Olhei pela janela e vi o carro da minha esposa se distanciar. Olhei para a minha filha.
— Bebendo de novo?
— Sim. — balancei minha cabeça negativamente.
— Você pode se esforçar mais para não ser pega novamente? — pergunto.
— Bem, eu ia dormir na casa da minha amiga, mas o namorado dela veio, e eles começaram a se atracarem. Eu não tinha mais onde dormir. Eu tive que voltar para casa. — eu suspirei.
— Tudo bem. Basta ser responsável, ok? — eu dei-lhe um olhar. — Você não está fazendo sexo, não é? — ela fez uma careta.
— De jeito nenhum. Eu nem tenho um namorado. — murmura.
— Eu tenho certeza que você vai encontrar alguém, uma vez que sua faculdade começa em algumas semanas. Basta usar a proteção, ok? Eu não quero que você fique grávida.
— Ou então eu irei acabar em um casamento sem amor com um homem que eu odeio? — eu cruzei os braços.
— Muito longe.
— Desculpe pai. Eu realmente acho que se você quer ser feliz, você tem que pedi o divórcio.
Eu peguei a minha mala e subi as escadas para o meu quarto. Comecei a tirar minhas roupas da mala. Minha filha me seguiu com a mochila. Colocou-a para baixo e, em seguida, subiu na cama, olhando para mim.
— Eu sinto muito. Eu feri seus sentimentos, não é? — pergunta.
— Sim, você feriu.
— Eu só quero que você seja feliz, papai. — disse Abby.
— Eu sei que você quer — eu disse, pegando algumas camisas pouco sujas e atirando-as em um cesto. — Mas sua mãe e eu temos que descobrir o que é melhor para nós.
— Você sabe que eu vou morar com você, certo? — ela disse.
— Abby... — ela respirou fundo.
— Basta ouvir, papai. Eu quero que você pense sobre o divórcio. Estou falando sério. Eu acho que é o melhor para você.
— Abby, por favor.
— E eu preciso te dizer algumas coisas sobre a mãe, mas estou preocupada isso pode realmente machucá-lo.
— Dizer-me o que? — ela mordeu o lábio.
— Eu não quero te dizer, ainda não. Eu preciso dizer quando estivermos sozinhos. — olhei em volta.
— Estamos sozinhos.
— Sozinhos por mais 15 minutos.
— Ok, pare de ser enigmática. Apenas me diga. — Abby levou um grande fôlego.
— Ela está te traindo, papai.
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