[Luhan/Pov/ON]
- Sehun, faz o seguinte, vai colocar uma roupa com essa vadia aí enquanto eu e o Yixing vamos nos sentar e aguardar vocês dois para nós termos uma conversa civilizada.
- Não. - oi? - Não sou obrigado a fazer nada, se eu quiser conversar civilizadamente com você, vou estar do jeito que eu quiser, seja nu ou vestido.
Pensei que ele era diferente.
- Lu, tenha calma. - Yixing não consegue ficar calado.
Sem eu precisar pedir duas vezes, o Sehun e a tal Eunji - Vadia - se sentam no sofá, ficando de frente para nós.
- LuHan, o que é tão importante para você interromper um momento de sexo entre mim e a minha noiva? - Ele dá um selinho na mulher - totalmente nua - sem se importar com a nossa presença.
Que homem ridículo; Yixing me disse para manter a calma, então vou fazer a minha melhor atuação de homem que está prenho e que não se importa com o fato de que acabou de ser traído com uma mulher.
- Eu estou prenho de você. Nasci com um útero, você entrou dentro de mim e aí me engravidou. Resumindo, sua cria está para nascer, e eu não vou cuidar dela sozinha.
- Porque você não para de ser tão tapado e percebe que eu não quero mais nada com você? Qualquer coisa esse teu amiguinho Yixing assume a criança. Ahh, ou será que isso é um golpe para ficar com o meu dinheiro?
- Sehun, posso te falar uma coisa? Vai tomar na jabiraca. Tem algum aterro sanitário aqui? Porque você está cheirando a chorume.
Aliás, este lugar está cheirando a chorume mesmo, ou melhor, à relações sexuais de traição;
- Yixing, posso te falar uma coisa? Ninguém te perguntou. - Vontade de dar uma voadora no pescoço do sehun, sério. Que falsiane.
- Podemos voltar para a conversa? - Interrompo a treta dos dois.
- O que você quer que eu faça? Eu já disse que não vou registrar e nem assumir essa bosta aí que vai nascer. Já pensou em abortar? É o melhor caminho.
- SEHUN SEU MERDA, VAI TOMAR NO CENTRO DA TUA GOIABA! PARA DE SER RIDÍCULO! - Queria que meu coleguinha parasse de gritar feito um maluco. Eu estou com vontade de chorar. Na verdade, não sei o que eu estou sentindo. Acho que é uma mistura de ódio com traição e falsidade.
- Sehun, mesmo que você não queira, é sua obrigação assumir essa criança, pagar a pensão todo mês, participar da vida dela e ir visitá-la toda a semana ou nem que seja uma vez por bimestre. Eu não preciso de você para cuidar de filho não, mas, a criança precisa. - Estou tentando ser legal, juro.
- Luhan, entenda que eu não quero cuidar de nada que venha de você, e nem dessa coisa escrota que você vai parir.
- Escroto é o teu caralho. - Vou deixar ele falar o que quiser.
- Sehun, então quer dizer que o pedido de namoro mais cedo não significou merda nenhuma para você? Quer dizer que você queimou a minha rosca para nada? Quer dizer que eu estou grávido de um homem ridículo e infantil chamado Sehun?
- Acertou. Podem ir embora agora? Sabe, vou passar o resto da noite fazendo amor com a minha futura esposa. - Ele beija a vadia de novo.
- Ninguém quer saber, seu merda.
- Vão embora agora.
- SEHUN, SABE DE UMA COISA? CANSEI DE VOCÊ. SE TU NÃO ACHAR UMA ALTERNATIVA QUE BENEFICIE O SEU FILHO ATÉ AMANHÃ, EU CHAMO A POLÍCIA, AÍ EU QUERO VER VOCÊ E ESSA PUTA FICAREM BRINCANDO ATRÁS DAS GRADES. - Turn down for what! - Vamos embora Yixing.
- Claro!
Nós saímos da casa dele e o Yixing fechou a porta com tanta força que a maçaneta da porta quebrou.
- Sua casa ou minha casa?
- Sua.
{--.--}
O caminho até a casa do coleguinha foi totalmente silencioso. Amo o Yixing.
Ele abre a porta de casa, e depois a tranca.
Quebro o silêncio com um choro escandaloso, e quando eu digo escandaloso, é escandaloso mesmo, do tipo berro da pantera.
Me encosto no canto da parece e deslizo o meu corpo até o chão, ficando com a cabeça entre os joelhos.
Yixing também vai ao chão e passa os braços por volta de mim, me envolvendo num abraço.
O abraço do Yixing.
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