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História Oi, Jungkook - Descobrindo o amor


Escrita por: Eli180

Notas do Autor


E aí, Galero? Tudo bem com vocês?
Aí vai mais um capítulo. Antes que eu me esqueça, apesar de eu ter dado um nome a personagem principal, sintam-se à vontade para serem ela também. Eu imagino que já se sintam, então esqueçam a minha sugestão, haha. Outra coisa que eu notei é que a Clover se assemelha muito a Magali, principalmente a da fase Turma da Mônica Jovem ( Exceto pelo fato de ser gulosa, hahahaha ). Enfim, boa leitura procês e divirtam-se!

Capítulo 14 - Descobrindo o amor


Fanfic / Fanfiction Oi, Jungkook - Descobrindo o amor

Sim, você está certíssimo(a). Não dormi nadica de nada nessa noite que se passou. Depois de ter digerido toda a barra de chocolate, fui tomar um bom banho para trocar de roupa e finalmente me deitei. Rolei pra lá, rolei pra cá e nada de sono vir. Meus olhos até pesavam pelo cansaço de tanto ficar olhando fixamente para um lugar e repassar na cabeça tudo o que eu tinha passado no baile, mas nem assim eu os fechei.

Já era dia e hora de se levantar. Clover estava se espreguiçando toda manhosa em sua cama, parecendo aquelas gatinhas safadas que a gente cria e ficam cheias de gracinha se exibindo pra você. Essa sim teve uma noite maravilhosa de sono. 

— Bom dia, amiga! — Clover disse, virando o pescoço pra me encarar.

— Bom dia. — Dei um sorriso feliz.

Não, não era feliz. ERA MAIS DO QUE FELIZ! Eu parecia estar vendo fadinhas e confetes voando pelo ar de tão boba que estava.

— Você tá bem? — Clover perguntou, me olhando como se eu estivesse louca.

— Jamais estive tão bem em toda a minha vida.

Okay, até a minha fala tinha sido afetada.

— Já bebeu todas logo cedo? — Clover veio até mim e me sacudiu. — Você nunca pôs uma gota de álcool nessa boca, menina! Tá, já fez isso vez ou outra pra ver se acostumava com aquele gosto horroroso, mas nem assim bebidas se tornaram seu hábito porque vocês as despreza. Que que tá acontecendo com você?

— Para de me sacudir, maluca! — Segurei seus braços. — Eu estou bem, sério.

— Tá bom, tá bom.

Foi a vez de minha amiga dar um sorrisinho.

— Tenho que te contar uma coisa. — Ela passou a mão no cabelo.

— O quê? — Indaguei, curiosa. — Beijou o Taehyung?

— Não, infelizmente. — Clover respondeu. — Mas fiquei conversando com ele por um bom tempo ontem. Ele foi muito fofinho e eu quis agarrá-lo.

— Uuuu, está gostando dele? — Me empolguei.

— Para de me negoçaaaar! — Clover me empurrou na cama.

— Uai, você faz a mesma coisa comigo! — Puxei seu cabelo. — Fica perguntando se eu gosto do Jungkook e blablablá.

— Mas você gosta. 

Se ela soubesse o que tinha acontecido, ia pirar de vez. Clover era a única que poderia saber disso naquele momento por ser minha melhor amiga. 

— Tenho que te contar algo também. — Falei, com uma voz cômica.

— Sobre o quê? — Clover quis saber.

— Bem, você ficou reclamando porque eu sumi, não foi? — Dei uma risadinha.

— Claro. Pareceu que foi abduzida, sumiu do nada. E ainda me voltou com a maquiagem toda destroçada, sem máscara na cara e tudo.

— Teve um motivo pra isso.

Yorin bateu na porta e entrou, pedindo ''com licença'' na mesma hora. Por sorte, me segurei a tempo.

— Bom dia, meninas! — Ela nos cumprimentou. — Desculpem entrar assim, é que eu vim avisar que vou pra Big Hit. Os meninos vão logo depois do café da manhã e vocês vão com eles, okay?

Meneamos a cabeça. Yorin saiu, nos deixando a sós de novo, e eu dei um suspiro aliviado por ela não ter ouvido nada.

— Eu vou terminar de te contar tudo depois. Não quero correr o risco de alguém interromper de novo e ouvir.

— Por que ninguém pode ouvir? — Clover indagou. — VAI DIZER QUE VOCÊ E O JK FIZERAM ALGO?

— Cala a boca! — Grunhi. — Depois eu te falo, fica quieta!

       *****

Jungkook

Parecia que eu estava andando sobre as nuvens do céu. A noite anterior havia deixado marcas extensas em meu coração e até mesmo no meu pescoço. Fiquei olhando o roxo que estava marcando minha pele e sorri satisfeito por isso. Era uma marca enorme, dava pra ver escancarada.

Como estava um pouco frio, coloquei meu casaco que tinha a gola de pelos e tentei esconder aquilo. Não daria muito certo, eu sei, mas não custava nada tentar. Coloquei minha touca também e desci a escadas, indo para a cozinha. Meus hyungs estavam lá, sentados à mesa e conversando sobre o baile e os convidados.

— Aquela atriz é muito bonita, nossa! — Namjoon riu.

— Também acho. — Jimin concordou. — Eu tirei várias fotos com ela. Poderia chamá-la de noona para sempre. 

— Sem-vergonha. — Yoongi disse.

Quando me juntei a eles, o olhar do mesmo pousou em mim.

— Bom dia, hyungs. — Sorri.

— Bom dia. — Todos disseram.

Suga permanecia me olhando. Ele parecia analisar cada poro existente em meu corpo.

— Tem algo para nos contar, criança? — Yoongi indagou.

Eu iria contar tudo para eles, mas precisava me preparar para isso. Ajeitei a gola do casaco, me lembrando em menos de um segundo depois do chupão no pescoço. 

— O QUE É ISSO NO SEU PESCOÇO?! — Yoongi virou meu rosto e puxou a gola para poder enxergar melhor. — ISSO ESTÁ MAIS ROXO QUE... AH, ESTÁ ROXO!

Os olhos de J-Hope só faltaram saltar para fora. Jimin se levantou e veio correndo olhar também.

— Nossa, que chupão! — Chimchim riu. — Se divertiu tanto assim no baile?

— Nossa criança está crescendo! — Namjoon deu um sorriso malicioso. — Não fique com vergonha, filho. Qualquer um pode se empolgar.

Tirei as mãos de Yoongi de mim e me ajeitei na cadeira. Lá vou eu, passar por constrangimentos logo cedo...

— Sim, isso é um chupão. — Falei, meio tímido, mas também nervoso pela puxada que levei. — Vou contar pra vocês o que aconteceu comigo.

No exato instante, Yorin desceu para nos desejar bom dia. Em seguida, ela saiu pela porta.

— Já imagino o que tenha te acontecido. — Yoongi me encarou. — E tenho certeza que tem a ver com aquela casa na árvore e uma representante do sexo feminino que vem te deixando maluco por um bom tempo.

Todos os hyungs voltaram a me olhar de novo.

— Não! — Taehyung riu.

— Filho...? — Jin tentou dizer algo, mas não terminou.

— Isso demorou muito! — Jimin também riu.

       *****

Valentina

Desci as escadas junto com a Clover e encontramos os meninos na cozinha. Eles estavam rindo de forma muito suspeita um para o outro.

— Bom dia, rapazes. — Falei.

— Bom dia. — Eles responderam.

Yoongi me olhou com um olhar que transmitia terror. Ele parecia querer arrancar algo de mim. Jungkook estava bem ao lado dele, olhando para baixo.

— Me deem licença. — Eu disse. — Eu vou na rua comprar uma coisa.

O silêncio e os risos insinuadores continuaram. Saí de lá sem entender nada, mas também não liguei. Assim que fechei o portão gigante da casa do Bangtan, vi que Myung vinha chegando. Ele parou a bike e abriu um sorriso fofo para mim.

— Bom dia, fofinha. — O entregador disse, vindo em minha direção com umas revistas na mão.

Fiquei meio desconcertada por ser chamada de fofinha — Ainda mais depois de tudo o que aconteceu comigo na noite passada —, porém deixei para lá.

— Bom dia, Myung. — Sorri.

— Vim trazer as revistas que você e a Clover assinaram. — Ele disse, me estendendo o pedido.

— Obrigada. — Peguei as revistas, dando outro sorriso contente.

— Você parece bem feliz. Aconteceu alguma coisa legal com você pra que tenha te deixado tão alegre assim?

— Sim, aconteceu. Mas não posso falar agora. Prometo que depois te digo tudinho.

— Vou esperar. — Myung riu. — Mas, se você está feliz, eu também estou. Seja o que for que tenha acontecido, espero que te faça ainda mais feliz.

       *****

Jungkook

Depois que Valentina saiu de casa, fui para fora quase depois dela. Quando passei pelo portão, me deparei com ela e aquele Myung — Isso mesmo, Myuuung — conversando super alegres e sorridentes. Respirei fundo e caminhei até eles dois para acabar com a festa.

— Olá para os dois! — Falei, abrindo um dos meus sorrisos de coelho.

Fiquei bem colado ao lado de Valentina e encarando Myung. Senti a mocinha dar um suspiro tímido e desconfortável para a situação.

— Bom dia, Jeon Jungkook. — Myung respondeu, assentindo e dando um sorrisinho que parecia ser desafiador.

Espera, ele me chamou pelo meu sobrenome também? O que ele estava pensando?

— O que vocês dois estavam fazendo? — Indaguei.

Valentina me encarou sem acreditar.

— O que estaríamos fazendo aqui? — Myung disse, como se fosse óbvio. — Tendo uma conversa entre amigos, não é?

— Ah, me desculpa. Nem havia sacado isso.

— Você tá bem? — Myung riu.

Eu estava sendo patético. Mas não conseguia parar de ser também.

— Me desculpe. — Falei. — É que eu estou nervoso pras próximas apresentações do grupo, mas isso não importa.

— Tudo bem. — Myung assentiu. — Bem, eu vou indo. Vejo vocês depois. Tchauzinho, fofinha.

Lancei um olhar indignado para o entregador. Ele chamou a Valentina de fofinha? 

O garoto pegou sua bike e saiu pedalando para longe.

— Você tá bem? — Valentina perguntou, franzindo o cenho.

— Sim, estou. — Respondi, sem encará-la.

Eu estava fazendo tipinho, olhando fixamente para frente.

— Você estava com ciúmes do Myung, Jungkook? — Tina perguntou, dando um sorrisinho vencedor.

— Óbvio que não. — Dei uma risada soprada, ainda olhando para frente.

— Jungkook, olhe pra mim.

Valentina segurou meu rosto e o virou para ela. Era engraçado vê-la olhando para cima, buscando os meus olhos.

— Boboca! — Ela riu.

Fiz uma careta, me rendendo.

— Eu estava com ciúmes sim. E daí? Esse Myung anda muito engraçadinho pro seu lado, pensa que eu não vejo?

— Mas também não precisa agir assim com o menino, não é? Ele tem sido muito gentil comigo e é um grande amigo. E além do mais, você sabe que eu gosto de outra pessoa.

Dei um sorrisinho tímido e tapei o rosto.

— E quem é essa pessoa? — Perguntei. — Eu conheço?

— Acho que não. Ele entrega coisas na casa do Bangtan.

Tirei as mãos da face e a decepção começou a crescer dentro de mim.

— Idiota, ele entrega pegadinhas na casa do Bangtan e é o menino mais lindo do mundo! — Valentina riu. — É claro que é você!

Peguei o cabelo dela e o joguei todinho em seu rosto, rindo de sua reação.

— Isso é pra você aprender a não me matar de susto, noona! — Provoquei.

        *****

Valentina

Olhei para o maknae indignada. Ele havia me chamado de noona? É isso mesmo, produção?

— Você me chamou de noona? — Eu disse.

— Sim, porque você é. — Kookie riu. — Enquanto você faz vinte anos pela idade internacional no meio do ano, eu só faço quase no final dele, portanto, você é minha noona.

— Sua criança tosca! — Dei um tapa em seu braço.

Olhei para o seu pescoço e vi a marca do chupão ali. Céus, eu andei aprontando.

— Isso tá muito visível. — Falei, analisando o enorme roxo.

— Se quiser, pode dar outro. 

Esse menino estava se revelando muito fácil. Bem que os meninos diziam que ele era tímido, mas bem folgadinho quando queria.

— Me desculpe. — Ele disse.

— Tudo bem. — Sorri.

Ficamos em silêncio por alguns segundos. Jungkook ficou se balançando, visivelmente embaraçado.

— Você quer ir tomar um milk shake comigo? — Ele sugeriu. — Lá ficaremos a sós e poderemos conversar melhor. Não dormi nadinha pensando em você.

E como resposta, o menino ficou vermelho.

— Você é bem bipolar quanto as suas reações. — Brinquei. — Sim, vamos lá.

— Primeiro as damas. 

        *****

Chegamos em uma cafeteria não muito longe da casa dos meninos. Jungkook e eu nos sentamos à uma mesa próxima a uma das janelas do local.

— Esse milk shake está ótimo. — Falei.

Jungkook acabou sujando um pouco a boca enquanto bebia o seu, mas limpou imediatamente com um guardanapo.

— Você parece uma criancinha. Gosto muito do seu jeito de ser.

— Que bom que não me acha um idiota, porque às vezes eu pareço um.

— Parecer parece, mas acontece.

— Palhaça! 

Kookie atirou uma bolinha de papel feita com o guardanapo que usou em mim.

— Boboca. — Arranquei sua touca.

— É engraçado viver esses momentos com você. — Jungkook sorriu. — Jamais tive algo parecido com o que estamos vivendo. Você se arrepende daquele beijo de ontem?

— Tá brincando, né? Eu quem deveria te perguntar isso. Ainda não acredito que nos beijamos, sério. Pensei o tempo todo e ainda estou pensando que você está arrependido de tudo e vai dizer algo que provavelmente não vai ser nada legal.

— Está enganada.

Kookie segurou minhas mãos e me olhou bem no fundo dos olhos. Me senti intimidada com aquele olhar psicótico dele, mas não deixei isso à mostra.

— Eu demorei para perceber, apesar de já estar sentindo isso que sinto há um bom tempo. — Ele confessou, envergonhado. —Valentina, eu te amo. Você é o meu primeiro amor, a primeira garota que tocou o meu coração e fez despertar coisas que eu jamais senti na minha vida. Eu ainda não sei como tratar você ou te fazer feliz, não sei se já teve experiências amorosas antes e vai me aprovar, mas é isso. Eu amo muito você e quero ficar com você para sempre, até o fim de meus dias.

Aquilo me derreteu toda. Nunca alguém tinha falado comigo da forma que o Kookie falou.

— Jungkook... — Acariciei seu rosto. — Eu sinto a mesma coisa por você. Fiquei muito preocupada, porque pensei que seria apenas algo de fã com o seu ídolo, mas vi que não era. Eu também amo você e não me importa que seja inexperiente ou não saiba ainda como agir direito, apesar de eu saber bem que você já se embalou muito por aí. 

Kookie riu, como se quisesse disfarçar algo. 

— E nem venha dizer que não. — Também ri. — Mas enfim, vamos esquecer isso e vamos pensar no agora. Não sei como vai ser daqui pra frente, mas tenho certeza do que sinto por você e sei que meus sentimentos são muito fortes.

— O que eu faço com essa vontade de te beijar que eu estou sentindo agora, hein? — Kookie disse, segurando o meu rosto.

— Faça o que tiver vontade.

Jungkook se inclinou sobre a mesa e colou nossos lábios. Puxei ele pela gola da camisa e aprofundei ainda mais o nosso beijo. Não gostava de ficar parada enquanto via a ação ocorrendo.

— Não é melhor irmos para outro lugar? — Sugeri. — Aqui alguém pode nos ver.

— Okay. Vamos para um parque perto daqui, lá ninguém vai incomodar a gente.

Meu celular, que estava em cima da mesa, começou a apitar e acendeu, mostrando a foto de quando Jungkook era criança e segurava seu diploma.

— Você é um garoto engraçado. — Kookie riu, olhando para a tela do eletrônico.

— E era mesmo. — Concordei. — Continua sendo, mas você quando era criança...

Comecei a rir descontroladamente, não conseguindo terminar a frase.

— Desculpe, é estranho. Hahahahaha.

— Não estou gostando nada disso. — Kookie disse, apenas sorrindo.

— Desculpa, oppa. Sério.

— Não me chame de oppa. Você é mais velha do que eu.

— Deixe eu realizar o meu sonho, bobão. — Fiz bico.

— Tá bom, tá bom. — Kookie riu. — Mas você é minha noona, não se esqueça.

Dei o segundo tapa do dia no maknae. Saímos da cafeteria e eu fui rindo da foto de Jungkook quando criança até o parque.


Notas Finais


Fim de mais um capítulo. Será que o clima de romance dura? Hehehe
Como será que o Myung vai reagir quando souber o motivo da felicidade da Valentina? E os outros?
Abaixo, um gif do Jungkook fazendo tipinho pra Valentina, com ciuminho do Myung:
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