História Oi, Jungkook - Enlouquecendo a noona

Eu amo passar momentos como esse com o Jungkook. Confesso para vocês que não existe coisa melhor do que namorar esse garoto. E namorar que eu digo é me atracar — No bom sentido, sempre — com ele.

— Você cresceu muito rápido, amor. — Falei, passando as mãos pelo seu abs. — Nem parece que o debut passou tanto tempo assim. 

Colei nossos corpos para mais um selar de lábios. Demos um beijo lento, provocante. Jungkook sempre sabia bem o que queria. Ele unia sua língua com a minha de um modo super provocativo, segurando minha nuca e coordenando bem os nossos movimentos.

— Kookie... — Gemi, o afastando de mim.

— O que foi, noona? — JK sussurrou em meu ouvido.

Fechei os olhos e segurei seus ombros, respirando como podia para retomar o ar. O maknae estava me deixando louca.

— Eu quero você. — Brinquei, lembrando da vez em que ele falou isso para Jimin.

— Eu também quero você. — Jungkook sorriu maliciosamente.

Ele foi até a porta e a trancou, com certo receio. Depois, voltou até mim um pouco mais confiante.

— Assim ninguém vai nos atrapalhar. 

Apenas sorri, sentindo um pouco de medo. Não era bem medo, apesar de ser medo. Era uma coisa que me agoniava, fazia meu estômago revirar. Eu estava muito nervosa.

— Noona... — Jungkook se aproximou mais. — Eu te amo.

— Também amo você, Kookie. — Falei, com os olhos marejados.

— Por que está assim, jagi? — Jungkook perguntou, preocupado.

— Jamais vivi algo tão bonito e intenso assim. — Uma lágrima caiu de um dos meus olhos. — Você é lindo, Jungkook.

Kookie sorriu e retirou a minha lágrima. Ainda não compreendo bem o porquê de eu ter ficado sensível.

— Você é ainda mais bonita, Valentina. — Ele disse, me abraçando carinhosamente. — Eu amo tanto você que tenho até medo de te machucar. 

— Por que você me machucaria, amor? — Perguntei, abraçada a suas costas nuas.

— Porque eu tenho uma vida muito louca e sou muito inexperiente ainda, jagiya. — Jungkook abaixou um pouco a cabeça.

Segurei seu queixo e trouxe seu olhar para o meu outra vez.

— Você é ótimo como é, seu tolinho. — O beijei rapidamente. — Amo você sendo assim, inocente e tímido. Sempre vamos estar juntos e vamos nos amar até que os nossos últimos suspiros nos levem.

E foi aí que eu me desabei ainda mais. Chorei rios e oceanos pelos meus olhos.

— Você está muito sensível hoje, hein? — Jungkook me abraçou bem mais forte. — Aaah, jagi!

JK me levantou no ar e me levou até a cama, como se eu fosse uma mocinha delicada. Confesso que me senti um pouco dessa maneira.

— O que você está querendo? — Indaguei, ao mesmo tempo em que fui colocada deitada.

— Que tal descobrirmos o que nós dois queremos, juntos? — Kookie respondeu, se deitando sobre mim.

Acariciei seu rosto e assenti. Iniciamos outro beijo, que dessa vez foi bastante selvagem, e puxei seus cabelos para aproximar nossas faces.

— Aah, Valentina. — JK gemeu.

Era a primeira vez que o ouvia fazer sons desse gênero e ainda mais nessa ocasião.

— Jung...kooooook! — Arfei, cravando as unhas abaixo de seus ombros.

— Ouvir você dizendo meu nome na situação em que estamos é completamente incrível, amor. — Kookie sorriu. — Só quero que saiba que jamais vou fazer algo que você não queira. E quero dizer também que preciso da sua ajuda para... — Deu um suspiro de desejo. — ... Para me descobrir.

— Pode fazer o que quiser, oppa. — Falei, segurando o rosto de Jungkook entre as minhas mãos. Ainda bem que ele não reclamou do honorífico. — E pode deixar que eu vou ajudar você. Mas... você tem certeza?

— Eu quero que seja com você a primeira e todas as outras vezes, Valentina. — Kookie disse, acariciando o meu cabelo. — Só você vai ter o direito de me ter.

— Me senti importante. — Comecei a rir.

— E você é. Mas você também tem certeza do que quer?

— Tenho, Kookie. Você também será o único pra mim hoje e todos os outros dias, até que eu morra.

Jungkook levou as mãos até minha camiseta, mas recuou envergonhado.

— Te disse que pode fazer o que quiser, Jungkook. Não tenha vergonha.

Depois de um sorriso tímido, Kookie suspendeu minha blusa. O ajudei com essa ação, tirando a peça e atirando-a para longe. Jungkook pareceu estar hipnotizado quando olhou para o meu busto. Ele não era gigantesco, mas até que era bem avantajado.

— Ja-jagi... — Kookie gaguejou, ainda olhando para os meus seios.

— O que foi? — Questionei, meio sem jeito.

— Você é mesmo incrível. — Jungkook disse, embasbacado.

Voltamos a nos beijar de forma apaixonada. Entrelacei as pernas em volta do quadril de JK e deixei que ele começasse com as famosas preliminares. Não sei se ele iria se sair bem de primeira, mas estaria disposta a ajudá-lo sempre. Kookie apertou minhas coxas e mordiscou o meu pescoço. 

— Jungkook... — Gemi, arranhando sua nuca. — Eu quero você.

Após ouvir meu pedido, JK desabotoou sua calça e a retirou apressadamente. Olhei para baixo e fiquei babando por suas coxas volumosas e super torneadas.

— Você é um homem e tanto, amor. — Mordi seu lábio inferior. — Seu corpo é maravilhoso e todinho meu.

— Ainda duvida? — Kook sorriu.

Nosso agarramento voltou a todo vapor. Jungkook desceu seus beijos pelo meu corpo, começando pela região do busto.

— Você está me enlouquecendo. — Me contorci na cama, segurando sua cabeça.

Eu já estava perdendo a minha sanidade. Queria muito que a minha primeira vez acontecesse logo, mas a dor do que estaria por vir se instalou em minha cabeça e eu voltei a ter medo.

— Jungkook, não! — O empurrei de cima de mim.

Kookie me olhou, confuso.

— Ainda bem que você fez alguma coisa. — Ele disse, tristonho. — Eu estava muito a fim e ainda estou, mas também estou sentindo um medo horrível. Estava indo adiante porque você estava gostando e pra mim poderia ser, mas não estou preparado do modo que eu queria estar. Me perdoe por isso, jagi.

Assenti, me sentando na cama e encolhendo os ombros.

— Vamos recolocar nossas roupas e descer. — Recomendei. — Os meninos devem estar nos esperando para o jantar.

E assim fizemos. Pus de volta minha camisetinha e Jungkook se levantou para recolocar sua camisa e sua calça. Não deixei de ficar observando o corpo do maknae, é claro. Ele tem um corpo magnífico.

Saímos do quarto e descemos as escadas, indo diretamente para a copa. 

— Demoraram muito, hein? — Namjoon deu um sorrisinho.

— Concordo. — Yoongi disse. — O que estavam aprontando?

— Não aprontamos nada. — Jungkook respondeu, ficando vermelho.

— Alguém aqui está envergonhado. — Jimin disse, fazendo cócegas nele.

— Deixe ele, Jimin. — Jin pediu. — Sente-se aqui, Jungkook.

Kookie obedeceu e sentou-se ao lado de seu hyung. Já eu, me sentei ao lado de Clover.

— Tome, deixei ramen pra você. — Ela disse, me estendendo uma tigelinha. — Amanhã teremos um Fansign bem cedo. O manager Hyun Soo pediu para avisar aos meninos, caso tivessem esquecido.

— Eu tinha anotado isso no meu bloco. — Falei. — Mas obrigada por lembrar.

— Eu tinha me lembrado desse fansign ontem. — Namjoon comentou. — Estava ansioso para esse evento.

— Eu também. — Tae pronunciou. — Ver as fãs é sempre muito bom.

— Sei, Taehyung. — Clover disse.

— Ciuminho no ar? — Cochichei em seu ouvido.

— Calada! — Clover retrucou.

Continuamos conversando durante o jantar. J-hope fez muitas palhaçadas junto com o Jin, que contou várias de suas piadas.

— Vocês são bobocas. — Yoongi disse.

— E amamos você, Suga hyung. — Jimin sorriu.

— Calado. — Yoongi riu.

— Eu quero que vocês sejam bonzinhos, hein? — Jin fez aegyo. — Uma família feliz é boa e gentil.

— Ownnnn. — Clover e eu dissemos em uníssono.

— Enforcar o Jimin também é uma coisa boa. — Yoongi foi sarcástico.

— Amanhã no fansign eu vou falar pra todas as fãs não falarem com você e falarem apenas comigo. — Jimin implicou. — Vou deixá-las tocarem o meu abs como contrato de ''Não fale com o Yoongi''.

— Não comece a ser cachorro, pirralho. — Namjoon brincou. — Estou muito cansado. Vejo vocês amanhã, okay? 

Rap Mon se despediu de nós e se retirou.

— Também estou morto. — J-hope riu. — Amo vocês, beijos.

— Me espere. — Tae se levantou.

— Não vai com ele, Tae. — Jungkook fez uma carinha fofa. — Fique comigo.

Todos rimos da cena. Taekook também rola solto.

— Que declaração. — Clover falou.

Ela e eu optamos em ir para o quarto quarto também. Nos despedimos dos meninos e fomos direto para os nossos aposentos.

— Seu edredom está bem revirado, hein? — Clover deu um sorriso malicioso enquanto entrávamos. — Não vai me dizer que...

— Não, Clover. — Respondi. — Ainda não.

      *****

No dia seguinte, saí da casa do Bangtan correndo e fui encontrar o pessoal já no carro para sairmos. Acabei me enrolando muito ao arrumar minhas coisas, o que ocasionou um pouco de atraso da minha parte.

— Desculpem a demora! — Falei, sentando-me ao lado de Clover e Yorin.

— Tanta coisa pra pegar dá nisso. — Yorin riu.

— Não se preocupe, Tina. — O manager Sejin sorriu. Era a primeira vez que via ele trabalhando com a gente desde que cheguei na Coréia, apesar de já ter o visto na casa do Bangtan e em outros lugares. - Ainda está cedo.

Não demorou muito para chegarmos ao local do Fansign. Logo que saímos do veículo, os meninos foram se aprontar para sentar na bancada e receber as fãs com seus álbuns.

— Vou levar a maquiagem lá pra dentro, Clover. — Avisei. — Vê se me encontra lá atrás da bancada pra ajudar com as fãs.

Fui entrando no corredor do camarim e dei de cara com Jungkook e uma army. Ele me viu, mas fingiu ignorar e olhou apenas para a garota.

— Eu amo tanto você, Jungkook oppa. — A menina sorriu, o abraçando.

Ela havia o chamado de oppa? Ou eu eu ouvi errado?

— Também amo você, army. — Jungkook foi gentil. — E não me chame de oppa, por favor.

— Me chame pelo meu nome, Kookie. — A garota pediu. — Me chame de Yeong.

— Okay, Yeong. — Jungkook levantou as mãos para a menina entrelaçar as dela.

E foi o que ela fez. Sério, eu não podia acreditar no que estava vendo.

— Você é o meu amor, Jungkook. — A fã disse, agarrando o pescoço do maknae.

Isso foi a gota d'água. Como esses dois ousam me fazer tal afronta?

— Com licença, Jungkook, mas você tem que se maquiar, AGORA! — Gritei.

A menina arregalou os olhos, me olhando com certo nojinho. Coitada, quem ela pensa que é?

— Okay, eu já vou. — Kookie disse. — Vou falar mais um pouco com  a fã.

Minha vontade foi de socar a cara dele. Por que ele estava me desobedecendo e agindo dessa maneira? Isso me irrita muito!

— Pois fique com ela, Kookieeee. — Tentei imitar a vozinha chata da fã e me virei para sair.

— Nossa, Kookie-ssu. — A menina riu. — Ela está bem estressada, não?

— Esqueça ela, fofinha. — Kookie ficou se fazendo. — A Valentina é assim mesmo.

Logo após ouvir essa idiotice, dei um soco na porta do camarim, o que fez J-hope pular da cadeira por conta do susto que levou.

— QUE ÓDIOOOOOO! — Esbravejei, cheia de ira.

Jungkook soltou a garota na hora e se assustou também, arregalando os olhos para mim como se eu fosse uma louca à solta.

— MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO? — Suga berrou.

— NADA, YOONGI! — Respondi. — NADA!

— ENTÃO POR QUE ESSES GRITOS TODOS? — Yoongi indagou.

— Me desculpe. — Falei, envergonhada pelo meu escândalo.

Yorin apareceu com um olhar nada contente, idêntica aquelas mães que estão prestes a arrebentar seus filhos em público.

— O que está acontecendo aqui nesse camarim? — Ela grunhiu. — Era você quem estava gritando, Valentina?

— Me desculpe, me desculpe! — Levantei as mãos no ar.

— Conversamos depois, mocinha. — Yorin disse, saindo da sala.

Jungkook se aproximou de mim, tentando segurar minha mão para me acalmar. Em vão, obviamente.

— Não me toca! — O empurrei.

— Jagi, me desculpe. — Kookie ficou querendo me abraçar.

— Me deixa em paz! — O afastei novamente de forma bruta.

— Perdoa o seu Kookiezinho, vai? — Ele fez aegyo.

— Jamais!

Joguei uma toalha em sua cara e saí de perto dele, soltando fogo pelos ares ao meu redor.