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História Oi, Jungkook - Loucuras de Tinakook


Escrita por: Eli180

Notas do Autor


Olá, amorzinhos! Como vão vocês?
Antes de qualquer coisa, quero agradecê-los pelos 52 favoritos, AAAAA! Sério, vocês são incríveis! Muito obrigada por todo o apoio que vocês têm me dado e tenham uma mais do que ótima leitura!

Capítulo 29 - Loucuras de Tinakook


Fanfic / Fanfiction Oi, Jungkook - Loucuras de Tinakook

​Valentina

Entrei num dos quartos, chorando todos os oceanos do planeta pelos olhos. O lado bom de tudo — Pelo menos ao meu ver — era que o quarto onde entrei era justamente o que eu ficaria com a Clover. Me afundei na cama e enterrei a cara no travesseiro. Será que foi tão errado assim ter ido com o Myung ao cinema? Podia até ser uma situação e tanto, mas se o garoto é meu amigo, porque o Jungkook estava agindo daquela forma? Ele gritou comigo!

— Tina... — Clover entrou e sentou-se na minha cama. Ela logo começou a fazer cafuné em meu cabelo. — Não liga pro tapado do Jungkook, vai? Não quero ver você chorando, porque você sabe que isso acaba me fazendo chorar também.

Continuei soluçando e agarrada ao travesseiro. Queria nunca mais sair dali.

— Obrigada por se preocupar comigo, Clov. — Minha voz saiu entrecortada. — Mas sai daqui e me deixa sozinha, por favor.

— Não me peça para fazer isso, Valentina. Se é algo que eu nunca vou fazer é sair do seu lado. Nada nem ninguém vai tirar você de mim, ouviu bem? Você é minha amiga e eu jamais deixarei você sozinha.

As palavras de Clover me fizeram chorar ainda mais. Levantei a cabeça e agarrei a cintura dela, deitando-me em seu colo.

— Pode chorar, mana. — Ela continuou me fazendo carinhos no couro cabeludo. — Você vai se sentir melhor depois disso.

        *****

Jungkook

Eu estava me sentindo um completo idiota. Como pude fazer a Valentina chorar daquele jeito? POR QUE LOGO EU?

— Você tem que aprender a se controlar mais, JK. — Namjoon chamou a minha atenção. — Tá certo que você tem ciúmes do Myung e não gosta muito das aproximações dele, mas isso se resolve conversando. Eu te entendo, sei que é muito raivoso ter um moleque em cima da sua namorada, mas se acalme. Agindo dessa forma, você só vai machucar a menina.

— Eu sou um perfeito idiota, Namjoon. — Uma lágrima caiu de meus olhos. — Não sei nem ao menos como tratar minha própria namorada e ainda faço ela chorar. Sempre vou ser esse maknae bobinho e ingênuo que não sabe o que é ter uma namorada e é super esquisito.

— Não fale assim de si próprio, Jungkook. — Namjoon me repreendeu, bravo. — Não fique se xingando também. Você é um ótimo garoto e vai aprender mais ainda com o tempo. A única coisa que deve fazer é aprender se portar e entender o lado da sua namorada. Ela jamais te trairia, garoto! Pare e pense nisso. Não importa o tanto de coisas que o Myung possa querer fazer, porque ela sempre vai te amar e preferir você. Como acha que a Valentina vai se sentir, com você brigando com ela logo após a primeira vez de vocês? Ficou maluco? 

Ouvi tudo em silêncio. Eu não tinha o que falar e sim escutar.

— Converse com ela amanhã, okay? — Namjoon respirou fundo. — Espere que ela se acalme e você também. Se gritar com ela de novo ou fizer alguma coisa, eu mesmo darei um jeito em você.

— E eu também. — J-hope entrou na conversa. — Ponha a cabeça no lugar, filho. Não precisa agir como um retardado e totalmente fora de si por causa do Myung. Ele é um bom garoto, não se preocupe.

— Tocou em um assunto super verdadeiro, Hoseok. — Jin se pronunciou. — Não estamos querendo fazer uma sessão de elogios ao entregador, mas ele é super educado e jamais faria algo para interferir na relação de vocês, até porque já sabe dela. Trate a Valentina com amor e respeito, Kookie. Ela ama você e não merece que aja assim.

— E ela se comportou muito bem no cinema. — Tae sorriu. — Você é realmente um garoto sortudo, Jungkook. A Valentina é uma das melhores meninas do mundo, junto com a Clover, as nossas armys e até as meninas dos outros fandoms também. Fora as que existem por aí, porque apesar de existirem meninas más, tanto quanto garotos maus, ainda tem aquelas meninas gentis e adoráveis. A Tina é uma dessas e ela ama você, como Jin falou. Cuide dela e a dê carinho.

— Faça ela feliz, Jeongukkie. — Jimin disse, pensativo. — Qualquer um queria ter uma garota como a Valentina. 

— Ela é uma ótima garota. — Yoongi acrescentou. — Não deixe que essas coisas bobas venham interferir no namoro de vocês dois. Já é complicado ter que esconder e vocês ainda não aproveitam direito a companhia um do outro com os poucos segundos que podem? Pense bem, JK.

Os hyungs tinham razão. Não podia entristecer a minha namorada e ter um ataque toda vez que ela desse até mesmo um simples ''oi'' para o Myung.

— Vou fazer o que vocês disseram. — Falei, por fim. — Não posso fazer minha namorada ficar triste. Vou esperar que ela fique melhor e irei conversar.

— Vai ter que esperar um tempinho. — Namjoon disse. — A Clover não saiu até agora daquele quarto.

Voltamos a ficar em silêncio. Passado algum tempo, Clover veio para a sala e todos nós olhamos para ela em busca de informações.

— Como a Valentina está? — Perguntei, com uma cara de cachorrinho abandonado que com certeza eu estava fazendo.

— Como ela está? — Clover desdenhou. — Você a fez chorar, Jungkook! A Valentina não é o tipo de garota que chora com essas coisas, sabia? Isso quer dizer que ela esta prestes a se esgotar! 

— Eu compreendo isso, Clover. — Reagi, triste. — Sei que tenho sido um idiota, mas quero me redimir com a minha namorada. Ela tem razão quando diz que não posso ficar sondando nem implicando com o Myung. É tudo culpa minha!

— Que bom que você sabe. — Clover disparou. — Agora deixe ela em paz, okay? Ela acabou de dormir e é bom que descanse um pouco. 

Assenti, me sentindo uma criança pequena que acabou de levar uma bronca da mamãe.

— Sente-se ao meu lado, Clov. — Taehyung pediu.

Fiquei prestando atenção nos dois. Clover concordou e foi para perto de Taehyung, acomodando-se no sofá.

— Estamos esperando as outras duas staffs chegarem. — Jin falou. — A Yorin foi no apartamento dela, então não sei se vem pra cá hoje. 

— Tudo bem. — Clover sorriu.

— Ah, mais uma coisa. — Jin prosseguiu. — Eu vou ir à praia tirar umas fotos amanhã. Um moço que dirige pra gente e é muito nosso amigo, disse que me levaria numa boa. Além disso, ele me traria no dia seguinte pra já ir a Big Hit e começar os treinamentos.

— Acha que vai dar tempo? — Clover indagou.

— Sim, vai. — Jin respondeu. — Eu vou amanhã de manhã bem cedo e volto depois de amanhã, também pela manhã, indo direto pra Big Hit.

— Okay. — Clover meneou a cabeça. — Boa viagem pra você. Qualquer dia desses, podemos ir à praia também.

— Como quiser. — Jin sorriu.

O silêncio voltou a pairar sobre a sala. Isso me fazia sentir ainda mais culpa pelo o que estava ocorrendo.

— Vamos jantar? — J-hope esfregou os olhos.

— Eu vou comer alguma coisinha e ir pro quarto. — Clov apoiou o rosto entre as mãos. — Boa noite, meninos. Fiquem bem.

Ela se levantou e, quando ia saindo da sala, a chamei.

— Qualquer coisa com a Valentina, me diga, tudo bem?

Clover sacudiu a cabeça depois de me ouvir e se virou para o corredor.

— Não fique tristinho desse jeito, Kookie. — Jin tentou me animar. — Amanhã, faça a Valentina feliz. E nos outros dias também.

       *****

Valentina

Abri os olhos no final da madrugada e fiquei olhando, deitada, a claridade se espalhar lá fora através da janela. Clover sentou-se em sua cama e iniciou a sua famosa espreguiçada matutina.

— Bom dia, minha florzinha. — Ela olhou para o relógio em cima do criado mudo. — São cinco e quarenta e cinco da manhã ainda. Como acordou a essa hora? Está melhor?

— Sim, mana. — Sorri, com a cara afundada no travesseiro. — Está tão fofinha essa cama! Não quero levantar daqui pra nada.

— Hoje é nosso último dia de paz completa, loucona. — Clover me atirou um ursinho pequeno. — Trate de levantar essa raba daí e começar a se mover.

— Não quero. — Fiz manha e cobri o rosto todo com o cobertor.

— Okay, fique mais um pouquinho. — Clover abriu a porta do quarto. — Vou me arrumar no banheiro e já volto.

Permaneci com a face coberta, sem prosseguir o bate-papo com minha amiga.

       *****

Jungkook

Eu mal tinha conseguido fechar os olhos na noite anterior. Pensar em como a Valentina estava me tirava completamente o sono.      Levantei antes de todos os hyungs e saí no corredor em direção ao quarto das meninas. Vi Clover sair de lá e me escondi atrás de um dos vasos enormes que a Yorin deu de presente para o Jin. Depois que Clover passou — Por incrível que pareça sem me notar, que distração! —saí de meu esconderijo e abri a porta do quarto dela e de Valentina, entrando no mesmo. Fechei a porta com cuidado e, quando olhei para a cama de minha namorada, vi que ela estava toda coberta.

        *****

Valentina

Ouvi o barulho da porta e abri os olhos debaixo do edredom. 

— Voltou tão rápido assim do banheiro, Clov? 

Senti minha amiga andar até a minha cama e se abaixar ao lado de mesma, próximo a mim. Levantei o lençol e dei de cara com Jungkook, que virou a cabeça de lado quando me viu.

— Ah, é você. — Soltei o cobertor em meu rosto.

Jungkook o suspendeu e enfiou a cara dentro dele. Menino abusado.

— Não era pra eu começar dizendo isso, sabe? — Sorriu, tentando fazer gracinha. — Mas eu te amo tanto!

Fiquei encarando o maknae, sem esboçar nenhuma emoçãozinha sequer.

— Precisamos conversar, Valentina. — Jungkook ficou mais sério. — Eu fui um completo idiota com você e quero me desculpar da maneira certa.

Puxei o edredom e o tirei da cabeça dele, prendendo bem o tecido em minhas mãos e me cobrindo por inteira de novo.

— Por favor, jagi. — Kookie insistiu, tentando puxar o cobertor mais uma vez. — Vamos conversar!

Fiquei parada, sem me mexer. O silêncio ali deve ter durado pouco mais de dez segundos. Resolvi me descobrir até o pescoço e escutar o que a criancinha tinha a me dizer.

— O que você quer? 

— Quero me desculpar por ser tão bobo e imbecil com você. — Jungkook apoiou os braços na cama e colocou o queixo sobre eles. — Eu sei que o Myung é seu amigo e que eu não devo ficar implicando tanto com o garoto. Você merece se distrair, ter amigos, ser feliz. Não posso ficar dando chiliques toda vez que ele aparecer e eu entendi que devo me comportar melhor. Me desculpe por te fazer chorar e não ser o namorado que você merece ter. Me desculpe também por ter gritado com você e ter feito você ficar mal depois. Eu sou um verdadeiro estúpido!

JK balançou a cabeça e suspirou, decepcionado consigo mesmo. Eu não sabia se ria disso ou botava pra quebrar com mais intensidade.

— Tudo bem, eu perdoo você, apesar de ainda estar bem chateada. Não quero que essas ceninhas se repitam, ficou claro? E não fique se xingando, também. Você é ótimo como é, mas precisa se controlar mais.

— E eu vou fazer isso, jagi. — Kookie prometeu, espantando o lado cabisbaixo. — Quero que saiba que eu te amo e que quero fazer você feliz. Não importa se o Myung for o seu amigo, eu vou aceitar isso. Até porque, antes de você vir, ele era uma pessoa que eu conversava muito. Ele já fez vários pequenos reparos nos meus skates, sabia? Concordo que ele é um bom garoto.

— Que bonitinho. — Sorri, meio que com desdém. — Viu como podem ser amigos? 

— Vamos com calma. — Jungkook riu. — Mas sim, não ligo se quiser ser próxima dele. Quero apenas que tome cuidado com as brincadeirinhas.

— Você fala como se eu fosse sua namorada ainda. — Fiz uma expressão séria.

Jungkook voltou a ficar triste em questão de poucos segundos. A real definição de mudança da água pro vinho.

— Você quer terminar? — Perguntou, de cabeça baixa. 

Comecei a rir daquilo. Esse menino é uma figura.

— Acha mesmo que eu vou te largar, seu boboca? — Segurei seu rosto. — Você é meu.

— Continue fazendo meu coração ir na boca e voltar. — Jungkook ficou bravo.

Acariciei seu cabelo e percebi que ele estava voltando ao seu tamanho normal aos poucos.  

— Nem pense em trocar a cor, ouviu? — Ordenei. — E que bom que ele está voltando ao tamanho normal. — Balancei a cabeça, dando uma risada soprada. — Ia te pedir algo, mas nem faz sentido o que eu ia pedir.

— Peça o que quiser. — JK fez carinho em minhas bochechas.

— No futuro, não pinte mais o cabelo e use o topete sempre, por favor.

— Como você desejar, amor. 

Abracei Jungkook e ele já foi se aproveitando, puxando um pouco do cobertor e deitando ao meu lado na cama. Não pode nem dar a mão que já quer os órgãos.

— Nem um pouco atrevido, não é? — Tentei empurrá-lo.

— Deveria se acostumar com a minha presença na sua cama todos os dias. — Jungkook fez uma cara de safado.

— Para! — Bati nele. — Cadê aquele maknae fofinho que fica com vergonha do que diz de obsceno, hein? Cadê?

— Tem vezes que arrumo coragem e falo, sem sentir a menor vergonha depois.

— Sem vergonha!

JK agarrou meu corpo para impedir que eu continuasse batendo nele. Tentei me debater, mas acabei me rendendo.

— Que tal irmos à praia com o Jin? 

— Praia? — Eu ri. — Com o Jin?

— Sim. Ele quer tirar umas fotos na praia e vai sozinho, pelo menos até agora. Por que não vamos com ele? Meu sonho é caminhar com a garota da minha vida na areia do mar e à noite.

— Você enlouqueceu, né? Podem nos descobrir!

— Não vão nos descobrir se levarmos outra staff junto e sermos cuidadosos. Ninguém vai à praia de noite, Valentina!

Pensei bem no pedido de Jungkook. Isso era loucura, mas dessa vez eu estava bem disposta a arriscar. Tudo pelo nosso amor.

— Tudo bem. — Respondi, sorrindo. — Nós vamos à praia com o Jin!

          *****

Já estávamos colocando todas as bagagens no porta malas do carro. Yorin deixou eu ir de boa, sabendo que a Ha Na — Que também é staff dos meninos — iria junto. Jin inventou que precisaria de nossa ajuda e que convidou Jungkook para acompanhá-lo onde quer que fosse.

— Até amanhã, mana. — Clover me abraçou. — Tire muitas fotos da praia Daecheon. Soube que lá tem campos para dormidas, então, juízo.

— Não sou você. — Retribuí o abraço. — Beije muito o Taehyung, okay?

— Calada. 

Me despedi do restante do pessoal e entrei no carro. Jin pediu para Ha Na ir no carona e me ordenou que senta-se no banco atrás dela. Jungkook ficou com o meio e, a omma, com o banco atrás do motorista. Nem dez minutos de viagem se fizeram direito e eu senti a mão de Jungkook se entrelaçar com a minha. Esse menino estava pedindo para apanhar.

— A viagem será longa, crianças. — Sun Wo, o amigo dos meninos e também motorista, disse. — A praia de Daechon fica um pouco mais distante de Seul. Devemos chegar lá quase na hora do almoço.

— Tudo bem. — Jin sorriu e fechou os olhinhos. — Quero somente me concentrar nas minhas fotos.

— Onde vamos ficar, hyung? — Jungkook perguntou.

— Eu tenho um apartamento perto da praia, Jungkook. — Sun Wo informou. — Podemos ficar lá enquanto eu não vendo ele.

— Vai vender seu apartamento? — Jin indagou.

— Sim. Já não quero mais tê-lo e vou usar a grana da venda com outra coisa.

Fomos conversando sobre vários outros assuntos durante boa parte do trajeto. Ha Na contou muitas coisas engraçadas e nos divertiu muito com as suas músicas. Como se não bastasse, os dois maknaes do BTS ficaram acenando pra qualquer pessoa que passasse na rua e fazendo piadinhas o tempo inteiro.

— ESTAMOS CHEGANDO, AAAAA! — Jin começou a gritar e a gravar o lado de fora.

— Tome cuidado, Seokjin. — Ha Na advertiu.

Jungkook agarrou o pescoço de Jin e ficou observando a paisagem também. Era muito bonitinho ver eles dois felizes.

— Eu quero ir à praia, hyung. — Kookie pediu. — Mas à noite.

— Tudo bem, nós iremos. — Jin concordou, mexendo em sua filmadora.

Sun Wo dirigiu por mais alguns metros e estacionou o carro em um estacionamento próximo a um prédio enorme. Saímos do veículo e ficamos esperando que ele retirasse todas as malas.

— Olhem a praia, que linda! — Jin apontou.

E ele estava certo. A praia ficava do outro lado da avenida e era realmente espetacular.

— Não tem quase ninguém lá. — Jungkook comentou, fungando.

Me segurei para não agarrá-lo ali mesmo. Vê-lo fungar me fazia querer apertá-lo, sem chances de soltar.

— Tem dias que não vem tanta gente assim. — Sun Wo disse. — Mas depende do horário também. Se quiser tirar suas fotos, Jin, aproveite o momento.

— Sim, mas... — Jin passou a mão na nuca. — Posso falar com você um instante?

Sun Wo assentiu e foi para perto de Jin, que cochichou algo pra ele. Eu não sei não, mas aí tem.

— Okay. — Sun Wo deu uma resposta positiva para Seokjin. Não entendi nada. — Ha Na, quer ir a uma floricultura comigo? Preciso ver umas rosas novas que chegaram por lá e preciso de uma visão feminina para me ajudar. Sem ofensas, Valentina.

— Tudo bem. — Sorri.

Ha Na concordou e seguiu Sun Wo. Jin e Jungkook começaram a rir um para o outro assim que os adultos se afastaram.

— Isso foi um plano de vocês? — Indaguei, sem acreditar.

— Jamais. — Jungkook fingiu não saber de nada.

— Torçam pra não ter uma fã retardada aqui. Vocês são loucões.

— À noite, vou entreter a Ha Na, fiquem tranquilos. — Jin nos abraçou. — Vocês vão poder se divertir. Só peço que fiquem de olho no horário e voltem pro apartamento antes de irmos, pra ninguém desconfiar.

— Pode deixar. — Jungkook prometeu.

— Eu ainda não estou totalmente de bem com você, sabia? — Eu disse, o encarando.

— Seja boa, vai? — Jungkook segurou minha mão.

— Não me segure em público!

Kookie soltou minha mão bem depressa, assustado com minha repreensão. Confesso que até eu me impressionei com meu tom de voz.

— Vou ir tirar as minhas fotos. — Jin avisou. — Querem ir?

— Com certeza! — Fui andando na frente.

Atravessamos a avenida e caminhamos até a praia. Retirei meu tênis e comecei a correr que nem louca pela areia. Esse é um sentimento de liberdade maravilhoso.

— Isso merece uma foto. — Jin correu atrás de mim.

Jungkook retirou a camisa e foi correndo todo felizinho para a água. Sabe aquelas crianças que ficam brincando de castelinho com balde? Pois então, era igualzinho.

— Estou querendo ir lá no parque de campismo tirar fotos da vegetação e das cabanas. — Jin me contou. — Podemos ir lá agora.

— Agora o difícil é tirar a criancinha ali da água. — Apontei para JK.

— Vou resolver isso. 

Jin caminhou até onde o maknae estava nadando e o chamou. Jungkook nem deu ouvidos e, para irritar ainda mais seu hyung, o puxou para a água junto a ele.

— EU VOU MATAR VOCÊ, JUNGKOOK! — Jin deu uma chave de pescoço em JK.

Chorei de rir da cena. Jin retirou seu filhinho do mar e saiu puxando ele pela mão.

— Agora vamos, Valentina. 

— Okay, omma.

Jin voltou a tirar fotos de toda a praia e até da areia. Tudo ali era importante para ele. Sua sensibilidade com as coisas é muito linda. Andamos mais um pouco e chegamos ao tal parque de campismo. JK deu um sorrisinho envergonhado ao olhar para as cabanas ao longe e eu já sabia porquê.

— Vou bater em você. — Cerrei o punho.

Me afastei dos rapazes, caminhando um pouco sozinha com outros turistas que estavam por ali e me diverti muito. Conheci um pouco da vegetação e encontrei alguns bichinhos em seu habitat. Só fui encontrar os meninos novamente lá na praia.

— Vou sair mais tarde pra ter mais algumas fotos, se eu quiser. — Jin falou. — A filmadora já está lotada de imagens.

— Vai ir em mais algum outro lugar? — JK perguntou.

— Acho que vou ao centro comercial. — Jin respondeu. — Quer ir comigo?

— Vamos lá. Vai com a gente, Valentina?

— Não, obrigada. Quero andar um pouco mais sozinha.

— Tudo bem, então. Depois vejo você.

Jungkook me abraçou e prendeu meus braços para poder me beijar como queria. 

— Você não tem mesmo noção do perigo! — O empurrei.

          *****

Jungkook

Enquanto Jin escolhia uma pulseira nova para se dar de presente, fiquei olhando na vitrine da joalheria em que estávamos dois cordões para casal super fofinhos. No pingente do cordão feminino, havia um coraçãozinho pequeno com uma pedrinha bem no centro. No pingente do cordão masculino, bem, viria a letra inicial do nome do seu amor.

— Posso ajudar você? — A atendente sorriu.

— Sim, pode. — Sorri de volta. — Eu quero esse par de cordões e preciso que me ajude a encontrar a pulseira mais linda pra meninas que você tiver.

— Pediu ajuda a pessoa certa. — A moça disse, sendo bastante gentil.

Ela pegou os cordões para mim e os colocou em uma caixinha. Depois disso, foi buscar uma caixa de jóias da loja e me trouxe uma pulseira feminina muito linda. Ela continha cristaizinhos por toda a correntinha de prata que a constituía. Era completamente a cara da Valentina.

— Vou levar essa. Pode pôr numa caixinha pra mim, por favor?

— Com todo o prazer. — A vendedora assentiu.

Jin voltou com a caixinha de sua pulseira em mãos e me fitou com um olhar insinuante.

— Comprando um presentinho pra sua noona, filho? — Ele perguntou, sorrindo.

— Sim, hyung. Espero que ela goste. Também pretendo fazer com que ela tenha uma bela noite hoje, mas não sei como.

— Leve-a para sair. — Jin sugeriu. — Jantem juntos e depois vejam as estrelas.

— Não sei se você disse isso pra me caçoar ou falou sério mesmo.

— As duas coisas. 

         *****

​Valentina

Comprei alguns vestidos com a grana que Yorin tinha me dado e voltei pro apartamento onde estávamos hospedados. Ha Na me fez companhia durante a tarde inteira, me contando sobre sua vida e seus hobbies favoritos. Ela é uma pessoa bem bacana e ama os meninos tanto quanto qualquer army. Como tem um filho quase da idade de Jungkook, compreende muito bem o que os meninos passam.

Estávamos fazendo sanduíches, quando Jin e JK voltaram da rua. Haviam ficado umas boas horas fora, por sinal.

— Foram ao shopping? — Ha Na interrogou. — As compras foram espetaculares, pelo que vejo.

— Compramos várias coisas, Ha Na noona! — Jin colocou suas bolsas no sofá. — Eu comprei um presente pra mim!

— Me conte uma novidade. — Ha Na brincou.

— Também comprei algo para você, tá? — Jin mandou um beijo no ar. — Trouxe seus chocolates favoritos.

— Mentira?! — Ha Na exclamou, correndo até Jin.

— É sério. — Jin pegou a caixa com os chocolates. — Comprove você mesma.

Ha Na abriu seus chocolates toda alegre e abraçou Seokjin carinhosamente.

— E você, Jungkook? — Perguntei. — O que comprou?

— Ah, comprei roupas, tênis, games e presentes pra mim também.

— Sei. 

Jin e Jungkook retiraram suas compras das sacolas. Se eu dissesse que o shopping inteiro veio junto com eles seria pouco.

— Quer ir jantar comigo, Ha Na? — Jin foi logo abraçando a staff, todo simpático. Alguma ele planejava.

— Você e seus convites... — Ha Na semicerrou os olhos. — O que aprontou agora?

— Nada. — Jin se defendeu. — Só quero companhia, já que o JK está cansado de tanto andar.

— Se é assim, tudo bem. — Ha Na aceitou. — Vai ficar bem, Valentina?

— Pode ir, Ha Na. — Olhei para Jungkook e Jin. Aprontaram outra vez. — Eu vou comer algo em algum restaurante aqui perto.

Jin fez uma espécie de dancinha da vitória atrás de Ha Na. Eu nem me impressiono mais com esses meninos.

— Qualquer coisa, me ligue, okay? — A mais velha disse. — Vamos, Jin.

— Oh, sim. — Seokjin fez um sinal de que estava de olho em mim e JK. — O Sun Wo foi sair com os amigos. Comporte-se, Kookie.

Quando tivemos a certeza de que os dois já tinham ido, Jungkook se virou para mim.

— Ainda vamos nos ferrar e muito. — Cruzei os braços.

— Enquanto isso não acontece, você quer ir jantar comigo? — JK abraçou minha cintura e colou nossas testas. — Sei de um restaurante bem discreto.

— Se alguma coisa acontecer, eu vou te matar.

        *****

Coloquei um dos vestidos que havia comprado mais cedo e acompanhei Jungkook a um restaurante próximo ao prédio. Como ele tinha mencionado, o lugar era bem calmo e não parecia demonstrar possíveis ameças ao nosso sigilo. Nos sentamos à uma mesa para fazer o pedido e ele veio sem demora. Para completar a festa, Jungkook resolveu acrescentar vinho tinto a refeição, me fazendo temer o que estaria por vir. Como vocês sabem, eu até suporto álcool e bebida, mas uma hora sempre dá merda.

— Você quer me deixar maluca hoje, não é? — Cortei um pedaço de carne com o garfo e a faca. — Sabe que não sou lá muito forte pra bebida e ainda me pede vinho tinto?

— Não beba, se não quiser. — Jungkook rebateu. — É bom que eu bebo tudo sozinho.

— Não sabia que você já estava todo todo para o álcool. — Comentei, um pouco séria.

— Não estou, mas gosto de beber um pouquinho. — Jungkook encolheu os ombros.

Ele abriu a garrafa de vinho e pôs um pouco da bebida em sua taça.

— Não vai querer, mesmo? — Perguntou uma última vez.

— Coloca logo essa merda nesse copo. — Grunhi.

JK arregalou os olhos e encheu minha taça também. 

— Vamos fazer um brinde. — Ele sorriu. — Um brinde ao nosso amor.

— Ao nosso amor? — Zombei. — Vai se redimir dessa forma, então?

— Nossa, não estraga meus planos também. — Jungkook brigou.

Fizemos o brinde que ele tanto queria e bebemos o vinho. Ele estava bem saboroso e doce.

— Se eu ficar bêbada e te agarrar, a culpa é sua. 

— Não vamos ficar bêbados. E se isso acontecer, te levo no colo para casa. Se me agarrar, eu canto uma música pra você e irá dormir como uma linda princesa.

Jungkook me olhou por alguns segundos e, após um tempinho, colocou duas caixinhas de jóias sobre a mesa. Não minto pra vocês que, por um momento, pensei que era casamento.

— O que é isso? — Perguntei com o coração já na boca.

— Apenas um presentinho. 

JK abriu as duas caixas. Fiquei apaixonada pelo par de cordões que estavam em uma das caixinhas e pela pulseira que estava na outra.

— São lindos, Kookie. — Falei, sorrindo toda boba. — Isso deve ter custado uma grana alta, não foi?

— Nem foi tão caro assim, Valentina. — Jungkook retirou a pulseira da caixinha e a colocou em meu pulso. — Espero que goste. Já esses dois cordões, o que tem o pingente de coração é seu e o com a letra ''V'' é meu.

— V de Taehyung? — Ironizei.

— Nada disso! — Jungkook riu. — Você sabe o que significa esse ''V''.

— É, acho que sei.

Colocamos os cordões um no outro. Admirei o meu por alguns segundos, impressionada com a escolha de JK. Pra quem se dizia tão indeciso e péssimo para namorar, ele estava indo muito bem.

— Obrigada pelos presentes, bobinho. — Segurei suas mãos. — São muito lindos e especiais.

— Fico feliz que tenha gostado. Eu amo você, Valentina. Vou dar o meu melhor pra te fazer feliz.

Queria dar um beijo na criança, mas não podia fazer isso em público. Vai que saísse uma sasaeng ninja do meio do nada e me atirasse uma navalha?

— Que tal a gente ir embora? 

— Como quiser. — Kookie sorriu.

Pagamos a conta e decidimos voltar para o apartamento de Sun Wo. Logo depois de entrarmos, atirei Jungkook no sofá e subi em seu colo de frente para seu corpo o enchendo de beijos.

— Você não vai me fazer sentir aquelas coisas de novo e...

Na empolgação, Kookie meteu a mão no meu vestido e acabou o rasgando um pouquinho. Logo o meu favorito!

— My God! — Ele se desesperou. — Me desculpe noona, eu...

— Tudo bem, Jungkook. — Dei uma risada. — Amanhã eu compro outro desse.

Voltei a beijar o maknae antes que ele quisesse falar mais alguma coisa. Hoje seria a minha vez de dominar tudo. Levantei sua camisa e espalhei selinhos em seu abdome, subindo até o peitoral e terminando em seu pescoço. Jungkook deu uma respirada rouca, apertando com força as minhas costelas como resposta.

— Tenho medo do Sun Wo, ou o Jin e a Ha Na chegarem, oppa... — Sussurrei em seu ouvido, pedindo mentalmente que ele não fizesse birra pelo honorífico.

— Não se preocupe... — Jungkook mordeu minha boca. — O Jin prometeu distrair muito a Ha Na hoje, e o Sun Wo só volta na hora de irmos ou um pouco antes, se não me engano.

— Se você diz... 

Cobri sua boca com a minha e puxei seus cabelos. Jungkook estava inquieto embaixo de mim, tentando retomar o fôlego que já havia perdido há muito tempo.

— Vamos para o quarto, jagi. — Pediu, me carregando em seu colo.

Entrelacei as pernas em volta de sua cintura e fui conduzida até o dormitório que ele estava usando. JK abriu a porta e a empurrou com o pé após entrar comigo. Nos jogamos em sua cama e eu voltei a ficar por cima dele, arrancando de vez sua blusa e cravando as unhas em seu peito.

— Eu sou apenas uma criança, noona. — Jungkook deu uma piscada. — Lembre-se disso.

— Se você é uma criança, eu sou um recém nascido. — Retruquei.

Tirei o vestido do meu corpo e vi os olhos de Jungkook pousarem em mim, principalmente na região do busto. Ele havia realmente gostado deles, ou estava tentando me agradar.

— Você tem um corpo tão bonito, jagi. — Kookie mordeu o lábio. — Me beije e me enlouqueça com ele, por favor.

Não obedeci o pedido de Jungkook. Ele balançou a cabeça e me puxou para o seu lado, colocando-se em cima de mim e indo diretamente em meus seios para beijá-los.

— Você pesa, Jung... — Minha voz falhou, devido ao arrepio que percorreu toda a minha pele. — Kooook!

— Ouvir você falando meu nome me dá mais vontade ainda de continuar isso tudo, sabia? — Jungkook disse contra a minha boca. — Você me deixa maluco, noona.

JK terminou de se despir e fez o mesmo comigo. O medo já não nos cercava tanto, apesar de eu estar um tantinho nervosa no fundo.

— Vamos fazer um pouco diferente hoje? — Kookie desceu seus beijos lentos pelo meu corpo.

Eu ia gritar a qualquer momento e isso não daria certo. Me contorci igual ou pior que uma minhoca no mesmo instante em que JK estimulou meu clitóris com a língua.

— Você se excita muito fácil comigo, noona. — Jungkook deu uma risadinha gostosa. — Não sabia que eu era tão bom assim.

Após mais alguns estímulos de JK nessa região, tive um orgasmo enlouquecedor e fechei os olhos para senti-lo até o final.

— Agora é a minha vez. 

Empurrei Kookie na cama e lambi seu membro, o colocando aos poucos dentro de minha boca.

— Jagi... — JK gemeu, me passando a sensação de fragilidade.

Isso me deixava ainda mais louca por ele. Saber que nessas horas ele era um pouco mais frágil do que eu, me fazia querer tê-lo com muita pressa. Investi mais um pouco no que estava fazendo com o maknae e logo ele chegou ao seu ápice também, liberando todo o seu líquido.

— Deite-se de novo. — JK ordenou, me pondo deitada com a cabeça no travesseiro.

Kookie afastou minhas pernas e foi entrando dentro de mim bem devagar. Eu já não sentia dor nem incômodo com aquilo, não ia mesmo aceitar que ficasse demorando.

— Faça isso mais rápido, Jungkook. — Pedi, agarrando seus braços. — Eu não sinto mais dor. Então, por favor, faça essa cama sacudir.

Jungkook prendeu meus braços contra a cama e iniciou os movimentos de vai e vem de forma lenta, desobedecendo o meu pedido. Ele ainda teve a coragem de me encarar enquanto fazia isso só pra me provocar.

— Precisamos ter certeza de que isso não vai doer. — Jungkook permaneceu me segurando forte, não deixando que eu o tocasse.

Depois de dizer isso, ele acelerou os movimentos até que o ritmo ficou completamente rápido. Uma dor bem pequena quis aparecer, mas ela se misturou com o prazer que estava se aproximando e eu nem sequer prestei atenção nela. Gemidos altos teimavam em querer escapulir de minha boca, mas JK a tapou com uma das mãos.

— Não grite, Jagi... — JK gemeu.

O garotinho que existia nele pareceu ter desaparecido e dado lugar a um homem viril e forte. As estocadas de Jungkook eram selvagens e bem profundas, me preenchendo e tirando toda a sanidade que existia em minha cabeça.

— Você comanda agora, noona.

Jungkook me sentou em seu colo virada para si e deixou que eu controlasse os movimentos. Agarrei firme as suas costas e cavalguei sobre suas pernas com rapidez, até que me sentisse satisfeita pra valer.

— Eu te amo, Valentina. — Kookie disse, com o rosto enterrado em meu pescoço.

— Eu também amo você... — Arfei, com as forças se esvaindo.

JK me jogou na cama outra vez e voltou a me dominar, dando os tão calorosos beijos em meu queixo. Ele pareceu se controlar pra não chegar lá antes de mim e estava conseguindo fazer isso muito bem. Com mais um pouquinho de velocidade em seus movimentos, consegui ter mais um orgasmo e ele se liberou, chegando ao ponto máximo junto comigo. Seu corpo pesado caiu sobre o meu, cansado e ofegante.

— Ninguém diz que o maknae tem tanta força assim. — Mordisquei sua orelha.

— Você quem faz isso comigo. — Jungkook riu.

Demos um beijo apaixonado e nos abraçamos forte. Se eu pudesse escolher, jamais sairia desse porto seguro.

— Você me enlouquece, Kookie... — Distribuí beijinhos por sua bochecha.

— Você me enlouquece mais ainda, Valentina. — Jungkook passou a língua nos lábios.

Saí de seus braços sem avisar e procurei minhas roupas no chão para recolocá-las.

— Já quer sair assim? — Jungkook sentou-se na cama, coberto pelo lençol.

— Temos que manter o sigilo. Ponha sua roupa também, antes que a Ha Na e o Jin retornem.

Kookie pegou suas roupas e as vestiu sem a menor pressa. Eu fiquei só com as peças íntimas, já que o vestido que eu usava havia sido rasgado anteriormente.

— Obrigada pelo serviço. — Estendi a roupa bem no rosto de JK.

— Você está bem melhor assim, só com o sutiã e a calcinha. — Ele riu.

— Não seja um pervertido. — Dei um tapa em seu braço.

Fui até o meu quarto e coloquei um outro vestido. Jungkook foi para a sala e ficou me esperando lá. Eu ainda tenho um tico de vergonha de me trocar na frente dele.

— Vamos à praia? — Deu a ideia, admirando todo o meu corpo. — Ainda não realizei meu desejo.

— Vamos logo, então. — Puxei JK. — Vamos antes que alguém apareça.

Descemos do prédio pela segunda vez na noite e atravessamos a avenida, caminhando até a praia. Tiramos nossos sapatos e corremos na areia de mãos dadas, feito duas criancinhas felizes.

— Você me faz muito feliz, noona. — JK agarrou meu corpo.

— Que eu te faça feliz para sempre, Jungkook. — Selei seus lábios.

Não sendo suficiente, Jungkook me suspendeu no ar e ficou me girando sem parar que nem um doido.

— Me põe no chão, criança! — Estapeei suas costas e ri. 

— Criança? — Kookie me pôs no chão, tomando impulso para fazer algo ainda maior. — Não mesmo!

Ele se abaixou e me jogou em seus ombros, correndo comigo e dando um tapa estalado em minha bunda. O nível da malcriação não para de crescer.

— EU NÃO SOU O JIMIN, SEU DOIDO! — Me esgoelei, ainda rindo.

— Mas é a minha noona! — Kookie também riu.

Quando ele começou a se cansar, parou de correr e me colocou de volta no chão. Sua respiração estava bastante alterada.

— Vamos caminhar um pouco? Assim você estabiliza esse ar.

Kookie obedeceu e uniu nossas mãos. Nos aproximamos da beira da praia e ficamos andando por ali, admirando toda a paisagem. A brisa gelada do mar estava dando ainda mais romantismo aquela aventura toda.

— Realizou o seu desejo? — Perguntei, balançando nossas mãos.

— Esse sim. — Kookie respondeu, dando o sorrisinho de coelho e olhando pra frente todo contente.

Abracei o seu pescoço e fiz com que ele se abaixasse para dar mais um beijo em sua boca.

— Quer voltar pro apartamento e...

— Nem me venha com segundo round, Jungkook!

          *****

Regressamos ao flat alguns minutos mais tarde. Tive muito medo de acabarmos sendo surpreendidos pelos outros.

— Acho que é melhor irmos dormir logo. Assim, quando o Jin chegar com a Ha Na, ela não terá motivos para desconfiar.

— Não quer dormir comigo? — Jungkook perguntou.

— Não podemos, Kookie. Vá para o seu quarto que eu vou para o meu, okay?

Abracei JK e dei um beijo em sua bochecha. O calor de seu corpo é tão intenso que me faz delirar.

— Vem aqui... — O mocinho me puxou e juntou nossas bocas.

— Quero você voltando a ser o maknae fofinho que é, ouviu bem? — Apertei seu queixo com uma das mãos e ele fez um bico de peixinho. — Sem safadezas.

Larguei Jungkook e fui para o quarto, antes que eu me arrependesse e acabasse ficando ele.


Notas Finais


Fim de mais um capítulo. Em breve, estarei postando por aqui uma One Shot em forma de agradecimento à vocês pelos 52 favoritos. Eu terminei de editá-la essa semana que passou e acredito que vão gostar bastante.
Abaixo, vão dois gifs:
1- Momento em que JK entra no cobertor da Valentina: http://pa1.narvii.com/6179/618c506ee9ad4398c2aa315cf552436f59eb4f87_hq.gif
2- Momento em que JK diz que a Valentina deveria se acostumar com a presença dele em sua cama todos os dias: http://s12.favim.com/orig/160326/kim-taehyung-v-j-hope-bangtan-boys-Favim.com-4122167.gif


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