História Oi, Jungkook - Myung tentador, Jungkook matador

Quando abri os olhos, Jungkook já não estava mais ao meu lado. Me espreguicei e sentei em minha cama, observando Clover se arrumar em frente ao grande espelho de nosso quarto.

— Isso tudo é pro Taehyung? — Brinquei, enquanto esfregava os olhos.

— Aaah, mana! — Clover sentou-se perto de mim, alegre e toda encantada. — Eu estou tão feliz! O Tae é um fofo!

— Eu sei bem. — Sorri, segurando suas mãos. — Cuide bem do meu filho, hein? 

— Vou cuidar.

Levantei-me da cama e troquei de roupa para fazer meus exercícios matinais. O solzinho do lado de fora anunciava um grande dia.

— O Jungkook saiu daqui um tempo depois de você dormir. — Clover informou. — Ele não queria muito, mas a Ha Na chegou e o fez ir.

— Ela fez bem. Não podemos ficar muito grudados assim.

Foi só falar em JK que o mesmo apareceu na porta do quarto. Ele  Não hesitou nem por um minuto em entrar e sentar-se em minha cama.

— Vou deixar o casalzinho à sós. — Clover se retirou e fechou a porta do aposento.

Encarei Jungkook e ele me lançou um sorrisinho safado. Seu ar infantil estava bem à mostra.

— Por que fica vindo aqui quando sabe que não pode? — Perguntei, soando repreensiva.

— Porque eu te amo. — JK exibiu seu jeitinho tímido. — Não gostou da surpresa? Tudo bem, eu saio e...

— Não. — Entrelacei nossas mãos após assentar-me ao seu lado. — Fique aqui.

Jungkook partiu para o abraço e me tascou um de seus beijos inesperados que retiravam todo o meu fôlego.

— Sente-se em meu colo um pouquinho. — Pediu, colando nossas testas.

— Corta essa! 

— Não vou fazer nada com você. Só sente, por favor.

Me aproximei de JK e sentei em seu colo. Ele passou os braços ao redor de minha barriga e depositou beijos em minha nuca.

— Eu já devia adivinhar. — Fiquei toda arrepiada. — Pare, Jungkook! Por favor.

— Não consigo. — Jungkook deu uma risadinha. — Quero me casar com você bem rápido para ficarmos assim todo dia.

— Pare de falar loucuras. — Ri também. — Casamento vai além disso. E vamos pensar no que estamos vivendo agora, depois pulamos pra outra fase.

— A noo... — Jungkook parou para se corrigir. — Você quem manda, jagi.

Virei o rosto e roubei outro beijo do maknae. Parecia que meu amor por ele crescia a cada dia e não pararia mais.

— Seja uma criança boa e me deixe chamá-lo de oppa, por favor. — Fiz beicinho.

— Sabe que não gosto disso. — Kookie ficou um pouco sério. — Você é mais velha do que eu. Ainda que sejam alguns meses, as coisas são assim, Valentina. Você é a noona e eu, o dongsaeng.

— Não sou sua noona. — Reagi, feito uma criança birrenta. — Se não me deixar chamá-lo de oppa, vai ter a primeira greve de sua vida.

— Você já me chamou de oppa antes. E nem venha com isso de greve. Você prometeu que hoje teríamos um momento pra fazer amor.

— Que isso, Jungkook? — Briguei, saindo de seu colo. — Você pensa unicamente em sexo, é isso que eu ouvi?

— Não, jagi. É que você havia prometido que nós ficaríamos alguns momentos juntos.

— Não sei como fazer isso hoje. Lamento.

— Mas eu quero namorar.

— Se conforme.

Calcei o tênis e comecei a me aquecer para o treino. Jungkook me observava, esperando que eu dissesse mais algo.

— O que foi? Vai ficar me olhando? Você tem Big Hit pra ir.

— Tudo bem. — Kookie se levantou da cama. — Mas antes de ir, preciso dizer uma coisa que está me incomodando muito. Não gostei da sua encenação com o Myung, porém não vou ficar implicando. Tome cuidado com as brincadeiras dele, okay? Seu namorado está bem aqui, de olho nele.

— Esqueça o Myung. — Revirei os olhos, abraçando-o. — Eu te amo.

— Eu que te amo, Valentina. Você é a minha garota e eu não posso nem pensar em perdê-la pro Myung.

— Que ideia é essa, coelhinho? Quem disse que você vai me perder pro Myung?

— Ah... Ele é mais velho que nós dois, tem quase vinte e um aqui na Coréia e vinte na idade internacional... vai que você cogitasse a ideia de chamá-lo de oppa? Ele iria deixar, com certeza.

— O Myung é apenas meu amigo, Jungkook. Quem eu amo é você e sempre será você.

Nos beijamos outra vez. Depois disso, saí do quarto com JK e ele foi ver os outros rapazes.

— Vou indo correr, meninos. Bom treino!

— Obrigado, Valentina. — Namjoon sorriu.

Saí do prédio e já ia dar início a minha corrida, quando Jimin apareceu e se pôs a me chamar incansavelmente.

— Jimin? 

— Preciso falar com você. — Ele disse, preocupado.

— E o que foi? Aconteceu algo grave?

— Digamos que sim. Eu fui procurar a Clover e pedir pra que ela fosse ver o cãozinho de um amigo meu, mas não a encontrei. Preciso ir lá e te levar comigo, é urgente. O animalzinho precisa viver, Valentina! Ele é o amor da vida do dono!

Chamei um táxi rapidamente e puxei Jimin para dentro do veículo. Devíamos nos apressar antes que fosse tarde.   

      *****

Apertei a campainha do apartamento do amigo de Jimin incessantemente. Ele logo abriu a porta, chorando e soluçando mais do que tudo.

— Essa é uma das amigas que te falei, Gong Ji. — Jimin me apresentou.

— É um prazer conhecê-la, Valentina. — Gong Ji limpou uma lágrima do olho. — Obrigado por vir.

— Que nada. Onde está o cachorro? — Perguntei, comovida com o estado do garoto.

Gong Ji nos levou até seu animalzinho e eu parei ao lado dele. O cãozinho estava deitado em uma cestinha para pets e tremia bastante, dando latido baixos e roucos. Ele era um poodle muito fofinho, por sinal.

— Você já o levou ao veterinário? 

— Eu iria levá-lo, mas ao ligar para o Jimin, ele me indicou você e a sua amiga. — Gong Ji explicou. — Vocês me parecem ser as mais adequadas para cuidar do meu amiguinho.

Aproveitei que o garoto tinha alguns equipamentos veterinários e examinei o cachorrinho. Jimin levou Gong Ji para a sala, pois ele não conseguia parar de chorar.

— O que você tem, hein, cãozinho? — Indaguei, fazendo carinho do animal.

Ele se virou para mim com um olharzinho triste. Depois de examiná-lo, pude perceber que o diagnóstico não passava uma intoxicação.

— Não se preocupe, ele ficará bem. — Falei. — Te recomendo induzir o vômito dele com alguma comidinha leve. Mas tem que ser uma porção pequena, apenas pra ele pôr pra fora o que está dentro da barriguinha. Depois, você fará o que eu recomendei nesse papelzinho que te entreguei. Se tudo persistir, leve-o ao veterinário urgente.

— Farei isso. — Gong Ji sorriu, mais tranquilo. — Obrigado por ajudar o meu cachorrinho, Valentina. Serei sempre grato por isso.

— Eu fico ainda mais feliz por tê-lo ajudado. — Também sorri. — Me fez lembrar do meu irmão e da minha profissão. Obrigada por isso.

Gong Ji convidou Jimin e eu para irmos em sua cozinha e nos serviu sanduíches como recompensa. Aceitei o lanche numa boa, mas Chimchim ficou recusando.

— Coma isso. — Ordenei. — Agora. Não quero ver você sem comer, garotinho.

— Eu não quero. — Jimin fez manha.

— Coma.

De tanto que eu insisti, o ''Pequeno'' acabou pegando o lanche e comeu.

— Agora temos que ir. Você precisa treinar.

— É verdade.

Nos despedimos de Gong Ji, que mais uma vez me agradeceu muitíssimo pelo serviço e fomos embora de seu apartamento.

— Acho que me intoxiquei como aquele cãozinho. — Jimin fingiu passar mal. — Cuide de mim, Valentina.

Ele deitou a cabeça em meu ombro e começou a me abraçar como se quisesse ganhar carícias.

— Jimin, pare! Vão ficar olhando e podem insinuar algo!

— Me desculpe. — Disse, me soltando. — Não se esqueça de que eu sou seu cão fiel. Obrigado pela aventura de hoje.

— Cão fiel. — Zombei. — Eu quem agradeço. Foi bom me sentir uma veterinária.

— Gosto de te ver feliz. — Jimin abriu um sorriso. — Jungkook tem sorte de ter você.

Me desconcertei um pouco com a fala de Jimin, mas por incrível que pareça fiquei natural.

— Vamos indo? — Sugeri, avistando um táxi.

— Vamos. — Jimin segurou minha mão, mas a soltou imediatamente.

Entramos no carro e voltamos para nossas devidas rotinas.

     *****

Iniciei minha corrida em volta do parque minutos depois de me despedir de Jimin. Depois de meia hora de exercícios, me sentei em um dos bancos do gramado e coloquei algumas músicas para ouvir. Como de praxe, Myung apareceu e sentou-se ao meu lado.

— Oi, mocinha. — Ele sorriu e tirou os fones do meu ouvido bem devagar.

Me assustei de primeira, mas quando vi que era o entregador comecei a estapeá-lo.

— Você tem uns tapas muito fortes, Valentina. — Myung se encolheu, rindo.

— Levei um sustaço. Ainda mais depois de ter sido atacada. Já me sinto melhor, mas penso muito nessas loucas.

— Se elas aparecerem, o Super Myung estará aqui pra te proteger. 

O garoto ficou levantando os bíceps no ar feito uma criança que pensa ser um super herói. Não que Myung não tivesse um corpo bonito e um pouco de músculos, mas enfim.

— Você precisa se controlar mais. 

— Isso é apenas para impressionar. Mudando de assunto, como vai a vida?

— Vai bem. Agorinha há pouco me aconteceu algo que me deixou muito feliz. Cuidei de um cachorrinho e usei meus conhecimentos veterinários para ajudá-lo. Foi incrível!

— Que bonito, Valentina! É muito bom quando você faz uma coisa através do que você sabe e aprendeu. Sentimos tudo valer a pena. O mesmo ocorre comigo quando dou aulas particulares e acontecerá no futuro, quando eu for um professor no estilo Noryangjin.

— Anda vendo muitos doramas, menino. 

Myung me contou um pouco sobre o clima em sua universidade e sobre seus amigos. Ele parecia muito feliz com tudo o que estava conquistando.

— A conversa está muito boa, mas agora eu tenho que ir. 

— Também tenho que continuar os meus exercícios. — Falei, me levantando do banco. — Boa aula pra você, viu? Te vejo depois.

Me despedi de Myung e dei a volta no parque, voltando para a ciclovia. 

    *****

Voltei para o apartamento e vi que Clover estava prestes a sair. Seus olhos não desgrudavam da tela do celular por nada.

— Lendo as notícias? 

— Antes fosse isso, mas digamos que sim. — Ela me encarou. — As fãs estão conversando sobre terem visto o Tae e o Bo gum no cinema.

— Mas já descobriram? — Suspirei de tédio. — Isso já está um saco! Não podemos fazer nada que já sabem de tudo?

— Veja pelo lado bom. — Clover levantou o dedo indicador. — Não tem fotos disso. E quem nos viu no cinema foram pessoas comuns, aí elas passaram as informações pras fãs.

— Pelo menos não falaram que nós duas estávamos junto com eles. 

Entrei no fc pra dar uma olhada e, como eu esperava, as mentions e notificações estavam lotadas de tweets. 

— O Jimin te procurou hoje de manhã e não achou. Onde você estava?

— Fui comprar uma torta na rua. — Clover respondeu. — Era algo grave?

— Não muito. Tinha um cachorrinho precisando de ajuda, mas já resolvemos isso.

— Saquei. Ah, não esquece de carregar a câmera pro show de amanhã. Quero muitas fotos.

     *****

Mais tarde, Clover decidiu me levar para comer. Sim, minha amiga tinha essas ideias às vezes. Quando voltamos do restaurante, encontramos Myung em frente ao prédio dos meninos. Ele estava fazendo as entregas do condomínio inteiro e recolhendo as assinaturas do porteiro.

— Meninas! — Ele nos cumprimentou. — Tomem, aqui estão as revistas culinárias do Jin e um ursinho Ryan que foi comprado pelo Namjoon.

— Que fofinho. — Eu ri. — O Nam é muito amorzinho.

Clover pegou as outras entregas e subiu para o apartamento, enquanto eu assinava o comprovante de compra.

— Obrigado por assinar. — Myung disse. — E não querendo mudar de assunto, você está linda com esse vestido.

— Obrigada, Myung. — Desviei o olhar de seu rosto.

— Não que você não seja bonita com os outros trajes, por favor. — Myung se corrigiu. — É que esse vestido com estampas florais caiu muito bem em você. Na verdade, tudo cai bem em você e na Clover. Brasileiras são lindíssimas.

— Nós sabemos. — Dei uma de Jimin.

— Não conhecia esse seu lado. — Myung soltou uma gargalhada.

— É só pra não sair da moda e...

Uma moça esbarrou em mim e me fez cair nos braços do entregador. Fui de cara com seu rosto, sentindo seu ar quente se misturar com o meu em questão de segundos.

— Me desculpem, dongsaengs! — A moça se desculpou, fazendo inúmeras reverências. — Se machucaram?

— Não. — Myung respondeu, ainda comigo em seus braços.

A moça continuou se desculpando e saiu andando.

— Você tá okay? — Myung perguntou, me encarando bem de perto.

Senti seu coração pular embaixo de seu peito.

— E-estou. — Gaguejei.

— Parece que o destino quer que você caia em cima de mim e eu te segure a todo momento. — Myung abriu um sorriso fofo.

Uma luz parecia ter se acendido em sua face. Céus, como esse garoto é bonito! 

    *****

Jungkook

Os hyungs e eu descemos do carro, super felizes por chegarmos ao prédio. Andamos alguns metros e, quando olhei para a portaria, vi Valentina no braços de Myung. Meu coração acelerou num estalar de dedos, até porque os dois estavam muito próximos um do outro. 

— Jungkook... — Jin tentou me segurar.

Me desvencilhei de seus braços e fui correndo até os amiguinhos.

    *****

Valentina

Eu ainda estava meio encantada com a beleza de Myung, mas não podia ficar olhando tanto para isso. Fui me desgarrando pouco a pouco do menino, quando de repente ouvi passos desesperados vindo em nossa direção.

— Oi, Myung. — Era Jungkook.

Ele passou os braços ao redor de mim e me puxou para si, pousando a cabeça em meu ombro.

— Oi, Jungkook. — Myung respondeu, tímido. — Bem, eu vou andando. Até mais.

O entregador pegou sua bicicleta e foi embora depressa.

— O que estava acontecendo aqui, Valentina? — Jungkook indagou, vindo para a minha frente. — Se eu não chegasse, talvez rolasse um beijo de cinema aqui, não é?

— Não é nada disso que você está pensando! — Falei, nervosa com a situação. — Uma moça esbarrou em mim e o Myung somente me segurou. Falo a verdade!

— Sim, eu acredito! — Jungkook disse, irritado. — MAS ELE ESTAVA SE APROVEITANDO DISSO E EU VI VOCÊ OLHANDO PRA ELE!

Me assustei com os berros do maknae e acabei me encolhendo um pouco.

— Não grite, Jungkook! — Namjoon grunhiu. — Vão ficar olhando. Se acalmem e conversem lá em cima, por favor.

Jungkook fechou os olhos e respirou fundo. Ele havia se transformado muito rápido.

— Jamais pensei que fosse gritar comigo desse jeito. — Meus olhos marejaram. — Podemos conversar com calma, sem esse estardalhaço todo. Você sabe bem como deixar alguém péssimo, Jungkook.

Me virei e fui correndo para dentro do prédio.

— VALENTINA! — JK gritou.

    *****

Jungkook

DROGA! Eu havia feito a minha namorada chorar, de novo! Eu sou um idiota, um imbecil!

— Tente se acalmar, Kookie. — Jin aconselhou. — Isso só pode ser resolvido com uma conversa tranquila. Se vocês discutirem, vai piorar tudo.

— Aquele Myung sempre tem que fazer alguma coisa. — Resmunguei, bufando de raiva. — Tenho que ver a Valentina e me desculpar. Não posso piorar as coisas e afastá-la ainda mais.

    *****

Valentina

Abri a porta do apartamento com um empurrão. Clover deu um salto enorme de onde estava.

— O que aconteceu? — Ela veio até mim, apreensiva.

— O Jungkook e as coisas dele! — Berrei, brava. — Eu entendo a irritação dele, mas devíamos conversar direito! Ele nem me dá a chance de me explicar!

Os meninos entraram e Jungkook não esperou nem um segundo para se aproximar de mim.

— Pode ir ao dormitório comigo? Precisamos conversar, mas de forma calma.

— Eu vou com você. — Falei, séria. — Mas se você ficar de gracinhas, pode me esquecer.

Puxei JK pelo pulso e fomos até o meu quarto. Tranquei a porta e tentei me controlar, pois estava doida para voar nele.

— Me desculpe, Valentina. — Kookie se retraiu. — Fiz um escândalo, admito. Mas não aguentei ver aquele garoto te segurando e você o olhando como se ele fosse um príncipe de Hwarang.

— Nossa! — Arqueei as sobrancelhas. — Para com isso, Jungkook! Já te falei que uma moça esbarrou em nós dois, ele só fez me segurar. E eu o olhei normalmente, oras. O Myung é bonito, mas é apenas o meu amigo!

— E ainda admite que ele é bonito! — Jungkook cruzou os braços e fez bico. — Por isso fico com medo. Não sou nada atraente perto dele.

— Você sabe que eu amo você, não é? Vamos parar com essa briga, vai? Não quero ficar assim com você.

— Se um dia o Myung te conquistasse, eu acho que não suportaria. — Jungkook me fitou, triste. — Viveria por causa dos meus hyungs e das armys, mas minha vida seria vazia para sempre. Eu te amo, Valentina. Me desculpe por sentir ciúmes, mas eu realmente me sinto ameaçado pelo Myung.

— Não se sinta. Você é quem eu amo e sempre vou amar com todo o meu coração. Jamais existirá outro.

Jungkook me tomou em seus braços e me beijou de forma languida, calma. Um típico beijo que dá como resultado vocês sabem o quê.

— Espera. — O afastei de leve. — Não vamos avançar com isso, por favor.

— Por que não? — Jungkook ficou ruborizado. — Preciso de você, jagi.

— Hoje não e aqui não. 

Kookie segurou meu rosto e beijou minha cabeça.

— Tudo bem. — Ele sorriu. — Me desculpe, okay? Que bom que dessa vez nos resolvemos logo.

— Quando for assim, conversemos com calma. Te peço.

Abracei seu corpo bem forte e fechei os olhos. Me sentia protegida e super aquecida junto a Jungkook.

— Vou dormir. Preciso resgatar minhas energias, porque amanhã tem show.

— Penso igual. — Sorri, acariciando seus cabelos. — Durma bem, ouviu? Tenha lindos sonhos.

— Você está neles todo dia. — Jungkook piscou. — Eles sempre são lindos só por você estar.

Dei um último beijo na criança, na intenção de deixá-lo mais sereno. Depois disso, ele saiu todo felizinho do quarto. Inspirei fundo e me senti péssima, não sei porquê. Seria ruim demais eu ter achado o Myung mais bonito que o habitual e...

Ter sentido algo percorrer o meu corpo quando estávamos próximos?