1. Spirit Fanfics >
  2. Olá, Happy. >
  3. Terça-feira, 27 de Setembro de 2016.

História Olá, Happy. - Terça-feira, 27 de Setembro de 2016.


Escrita por: Letley

Notas do Autor


Ola amoreeees <33333
Voltei com mais um capitulo qq Era pra postar ontem mas eu estou ACABADA, literalmente. A gripe me pegou de jeito e não quer mais me largar então perdoem o capítulo meio merdinha :(

Boa leitura!

Capítulo 6 - Terça-feira, 27 de Setembro de 2016.


Olá, Happy.

Zeref ainda não voltou da sua viagem, ontem ele ligou e avisou que só voltaria na próxima semana, então até lá eu terei que ficar aqui com Mavis. Meu problema é realmente essa casa, não consigo dormir ou comer direito quando estou aqui, estou mais cansado que o normal e com um mau-humor inigualável. Mavis está tentando me ajudar, ela se esforça para cozinhar boas refeições, mudou os móveis de lugar e até mesmo disse que eu não precisava ficar aqui. Eu agradeço por toda a gentileza dela e aceitaria com todo o prazer ir para meu apartamento escuro e abafado a qualquer momento se não fosse pelo fato de que eu não consigo deixá-la sozinha.

Mavis pode ser uma adulta, mas sua aparência é de uma garota de 14 anos, Zeref uma vez disse que ela tinha aquela aparência por conta de uma doença genética e que ela envelhecia lentamente, provavelmente quando ela tiver 60 ainda vai parecer com uma mulher de 25. Por conta desse pequeno detalhe eu sinto que não posso deixar ela sozinha aqui, me sentiria como um pai irresponsável deixando seu filho pequeno em casa sozinho, além do mais, Zeref me mataria com toda a certeza.

Hoje quando cheguei na escola comecei a me sentir mal e acabei indo parar na enfermaria. A enfermeira disse que eu estava anêmico e que eu precisava descansar, então dormi na enfermaria praticamente a manhã inteira, não estava afim de assistir às aulas ou de ver alguém então mesmo depois que acordei continuei deitado apenas olhando para o nada e esperando até que as aulas acabassem e eu pudesse ir para casa. Foi então que Lucy apareceu de repente, ela entrou e foi direto ao armário onde guardavam alguns remédios e curativos.

– Veio me fazer uma visita? – A pergunta saiu involuntariamente. Eu mesmo não esperava dizer aquilo.

– Não – Ela respondeu sem olhar para mim. Achou um band-aid dentro do armário e o colocou no dedo – Fui ferida pela arma mais letal que o homem já inventou… A folha de papel.

Bom, Happy, você não deve entender isso já que você é feito com várias delas, mas as folhas de papel são realmente perigosas e seus cortes doem muito mais do que você pode imaginar.  

– Podia ter mentido e ter dito que ficou preocupada comigo – Brinquei.

– Eu tenho uma política de não iludir caras legais e pessoas doentes.

Eu não sei em qual das categorias eu me encaixava, então apenas preferi pensar que não me encaixava em nenhuma delas. Lucy não pareceu notar minha confusão de pensamentos, mas ainda assim ela me lançou um olhar inquieto e perguntou:

– Você está bem?

Eu poderia dizer que sim, que foi apenas um pequeno colapso, nada demais com o que se preocupar, mas talvez o sorriso que dei naquele momento tenha sido forçado demais ou talvez um pouco triste? Não sei, só sei que Lucy me olhou como se ela estivesse entendendo tudo que eu estava passando. Então ela arrastou um banco e se sentou ao meu lado na cama e disse que eu poderia contar à ela o que estava acontecendo. Sinceramente falando, eu não achava que eu devia contar para ela sobre mim e nem mesmo achei que tivesse algum problema importante o suficiente para contar, mas mesmo assim eu disse a ela sobre o que tem acontecido ultimamente (o que pra mim não é um problema, é apenas algo que aconteceu), e Lucy ouviu tudo calada e atentamente, como se todos os problemas do mundo se resumissem a apenas o meu.

Eu me sentia um pouco culpado, porque eu realmente não considerava aquilo como um problema e ainda assim me impressionei quando senti a dor na minha própria voz, uma dor que eu não me dava conta que existia, apenas estava ali, esperando para ser sentida.

Quando terminei de falar, Lucy se levantou, sorriu para mim e me abraçou.

– Você me lembra muito ela, sabia? Os dois tem essa mesma mania de achar que podem lidar com tudo – Ela murmurou.

– Quem?

– Levy-chan.

Eu não fiquei surpreso pela resposta, mas também não entendia o significado dela.

Acho que estou falando muito de Lucy ultimamente, mas é porque ela é a pessoa com quem mais tive contato na última semana. Me sinto distante dos outros, Gray e Juvia sempre foram um pouco distantes de todos nós então eu não vejo diferença alguma na nossa amizade, mas Erza e Lisanna sempre foram apegadas à mim e quando elas não estão por perto eu realmente fico preocupado.

Sei que elas têm suas próprias vidas e isso vai soar egoísta, mas me incomoda o fato de Erza estar dando mais atenção a Levy do que a mim. Eu sei, eu sei. Estou sendo como uma criança mimada aqui, mas é que conheço Erza desde criança e nossa amizade pela primeira vez está se desestabilizando, então me sinto meio desesperado pela atenção dela, eu só quero minha amiga de volta.

Já Lisanna, bom, isso é um pouco complicado.

Ela já se declarou para mim uma vez (no ano passado para ser exato) e acho que nunca dei à ela uma resposta para essa confissão, então não tiro sua razão de querer se distanciar de mim, mas ela é importante, sabe? Eu queria que voltássemos ao tempo em que havíamos encontrado Happy (o gato) na rua, o tempo em que éramos inseparáveis, mas sei que isso é impossível e sei que a culpa é toda minha.

N.D.


Notas Finais


Mais uma vez perdoem, eu to bem mal e não consegui fazer esse capitulo como idealizei :((
Obrigado pelos comentários e favoritos de vocês, isso realmente me incentiva a escrever <333
Até a próxima, beijinhos <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...