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História Old Pages - Você está tão gostosa!


Escrita por: linwzinha

Capítulo 4 - Você está tão gostosa!


Fanfic / Fanfiction Old Pages - Você está tão gostosa!

Permito um sorriso amarelo se formar em meus lábios, enquanto eu nego com a cabeça. Justin parece não se importar com a minha desfeita, tornando tudo mais pacífico.

Ele chama o garçom e nós fazemos nossos pedidos. Justin diz que eu continuo a mais fresca de todas, isso só porque eu fiz restrições no meu pedido. A conversa é levada em um rumo divertido e nostálgico, nós não paramos de falar um segundo, nem mesmo quando chegou a comida.

Justin me contou sobre tudo que aprontou quando eu já não estava mais presente em sua vida. Também relembrou como foi triste para ele quando eu saí do Canadá para vim a Boston. Eu tinha 18 anos na época, e ele tinha 11, eu estava na mesma situação que ele está atualmente: com uma vaga aceita na faculdade de Boston, a diferença é que eu vim sozinha pra dividir apartamento, já ele, ter a sorte de ser acompanhado pela família, eu só pude ter meus pais morando em Boston dois anos depois.

Me vejo tão empolgada com ele, que consigo me esquecer completamente de que eu menti para o Josh hoje. Disse a ele que minha mãe estava doente e eu queria ficar cuidando dela. Ele, estranhamente, aceitou bem, sendo um alívio para mim, mas no fundo, eu estava me sentido culpada por mentir e também, porque hoje provavelmente nos reconciliaríamos.

— Quer ir para casa? — questiona.

— Pode ser. Você se sente bem para dirigir? Bebeu vinho demais.

Fico preocupada, querendo ou não, eu me sinto responsável por sua segurança.

— Sel, você não faz ideia do quantidade de álcool que é precisa pra me embriagar. — ele ri debochado.

Não me surpreende que ele seja acostumado com isso, garotos dessa idade tendem a beber álcool como água em festa. No momento, eu ainda reclamo mentalmente com o garçom por ter trago aquela garrafa de vinho.

— Garçom!

— O que está fazendo? — sou repreendida pelo garoto a minha frente.

— Ora, vou pedir a conta. — falo óbvia.

Ele solta uma risada, mas logo faz um gesto negativo.

— Quem pede a conta, é quem paga, então, eu tenho que pedir.

— Está brincando, né?

Ele dá de ombros, dando atenção ao garçom que está posto em nossa frente à alguns segundos.

— Posso pelo menos ajudar? — bufo quando meu pedido é negado novamente. — Não sabia que era machista.

— Da onde eu venho, isso se chama "cavalheirismo".

Reviro os olhos.

Nós saímos lado a lado do Coffe, seguindo até o estacionamento para esperar nosso carro sem entregue.

— Bom, obrigado pelo jantar, eu gostei bastante. — sou a primeira a se pronunciar.

— Eu também gostei, podemos fazer mais vezes.

Me assusto quando o vejo demasiadamente próximo. Sua mão desliza por uma parte do meu rosto, retirando alguns fios caídos. Em seguida, sinto sua respiração quente contra minha pele, me deixando à mercê de seus atos.

Por que eu não consigo me mover?

Um beijo lento é depositado em minha bochecha, mais especificamente, próximo a minha boca. Eu fecho os olhos, descaradamente me aproveitando do seu contato quente. A sensação é inocente, sensível, harmoniosa... Mas se acaba quando ele se afasta.

— Boa noite, Sel.

É a última coisa que ele diz antes de pegar seu carro com o chofer e ir embora. Sinto meu corpo ser deslocado da sensação que me levara para fora dessa atmosfera.

Estranhando tudo, eu olho para os lados, e percebo que tudo está perfeitamente em seu lugar; por esse motivo me pergunto.

O que aconteceu aqui?


Quando chego em casa, ligo meu celular ao carregador, já que ele "morreu" hoje de tarde. Enquanto ele carrega um pouco, eu toma uma ducha rápida, para tirar o suor do dia interno.

Vejo as notificações de mensagens, e só há uma, que é de Josh. Eu mordo os lábios antes de abri-la.

"Entendo que sua mãe estava doente hoje, mas podemos nos encontrar amanhã, então?"

Me lembro da mentira que inventei para ele. O que eu iria dizer agora? Ele irá surtar se souber que eu vou para uma boate com Ash.

"Há dias eu estou marcando de jantar com a Ashley, infelizmente, não irei estar disponível."

  Penso que ele irá responder só no outro dia, por já ser consideravelmente tarde, mas logo uma resposta me é enviada.

"Não pode estar falando sério!"

Engulo em seco e lhe mando:

"Eu sinto muito."

 

Noutro dia.


        — Tem certeza que não quer ir conosco? — questiono pela segunda vez.

Seu olhos reviram e ela abre um sorriso cansado.

— Sel, eu não vou afogar minhas mágoas em uma boate, não faz o meu estilo. E outra, seria super chato ter que bancar a gentil para a loura.

— Ash é legal, vocês só precisam se conhecer melhor. — defendo, mesmo sabendo que é uma perca de tempo. — Olhe, ele é um idiota. Você pode até não querer sair, mas não dê à ele esse gostinho de te deixar mal.

Ela assente, me abraçando em seguida.

— Você é ótima, amiga. Obrigada!

— Não precisa agradecer, Vanessa, sua bobinha. — brinco, arrancando um sorriso da mesma. — Bom, eu vou indo, senão Ashley botará um ovo.

Nos despedimos casualmente. Ela irá fechar o consultório hoje, já que o expediente acabou mais cedo por conta de algumas consultas desmarcadas. Eu aproveitei a oportunidade para ir comprar algo para hoje, já que eu estou sem muitas opções de roupas.

Eu havia mandando uma mensagem para Ashley, pedindo à ela que me acompanhasse até o shopping. Claro, algo irrecusável de sua parte, ela vive mais no shopping do que em sua própria casa. No momento, ela me esperava em frente ao prédio do consultório.

Adentro seu carro, cumprimentando-a. Reparo em seu cabelo curto bem esticado, ela não costuma usá-lo liso.

— Você demorou. — reclama, dando partida.

— Eu queria que Vanessa viesse, ela está tão mal, isso me chateia.

— O que houve?

A olho de sorrateiro, franzido minhas sobrancelhas.

— Não é como se você se importasse. — resmungo. — Mas bem, o namorado traiu ela.

Sua atenção é voltada para mim por uns instantes, com os olhos levemente arregalados e uma expressão supresa.

— Coitada!

— É, e eu fui muito inútil em ajudar. — me lembro do convite que fiz à ela para a estreia boate; um fracasso recusado.

— Sel, você sabe que não pode ajudar todo mundo, não é? Infelizmente, você não pode ser heroína sempre.

Torço os lábios. Minha atenção está para os raios de luz que passam enquanto o carro se movimenta. Ashley me olha, mas ela sabe que eu não tenho uma resposta para isso, porque a realidade é exatamente essa; ela tem toda razão.

Meus olhos brilham ao ver de longe um tecido cor de vinho, ele parece felpudo. Me aproximo, admirando seus detalhes: sem alças, mas com realce de seios, bem acentuado na cintura. Não olho por muito tempo, puxo Ashley para dentro da loja, sendo recebida por uma atendente de rosto extremante cumprido.

— Olá, boa tarde! No que posso ajudá-las? — apesar da cara de cavalo, a voz é agradável.

— Eu quero aquele vestido vinho que está no manequim.

Aponto meu dedo indicador em direção ao vestido - maravilhoso - que quero. Ela é rápida em realizar meu desejo, levando-me até o provador. Eu o visto, me maravilhando ainda mais com o pano em meu corpo. Como previsto, minha cintura foi valorizada, e meus seios ficaram fartos. Ele chegou até a metade de minhas cochas, nem tão curto, nem tão longo. Ideal.

— Você está tão gostosa! — Ash diz quando eu dou uma rodadinha para que ela possa me ver por completo. Eu gargalho, agradecendo posteriormente.

— Está belíssima! Gostaria de ver um sapato para combinar? Um nude cai muito bem com essa cor. — propaga. Eu confirmo, voltando a colocar minha roupa habitual.

Nós andamos para o outro lado da loja, na parte onde há diversos sapatos, de todos os tipos e cores. Parece um paraíso. A sessão de nude é mágica, são tantos modelos que eu consigo me perder entre eles.

Provo diversos sapatos, sendo acompanhada por Ashley, que já colocou dois em sua cesta de coisas que ela irá levar. Pego dois pares que mais favoreceram meu pé, e que combinará com qualquer roupa, além do vestido.

Demoramos mais algum tempo perambulando pelo shopping. Comemos e visitamos praticamente todas as lojas que haviam aqui, Ashley até comprou uma nova maleta de maquiagem. No final, estávamos as duas cheias de sacolas, bem mais do que precisaríamos para hoje.

— Eu queria tanto pegar o número dele. — choraminga Ashley.

Isto é por um segurança bonitinho que sorriu para ela. Os dois ficaram trocando olhares enquanto eu esperava meu milkshake ficar pronto, foi entediante. Tenho quase certeza que ele queria ter o número dela também, mas o horário de serviço o impedia de pedir.

— Você volta aqui outro dia e pede, Benson.

— Mas eu queria hoje. — a mesma bufa irritada, despejando as coisas dentro de seu porta-malas.

— Ei, cuidado com as minhas coisas, elas não têm culpa da sua paquera inacabada.

Eu zombo, mas recebo um doído tapa no braço esquerdo. Gruo de dor, tentando devolver o gesto, falhando seguidamente quando ela desvia rindo.

Autora.

Com poucos minutos para 00:00, Ashley e Selena cantam uma canção antiga da Fergie no carro, a caminho da nova boate. As duas passaram longas três horas se arrumando -brincando- para a noite de hoje.

Ao chegarem no local, se admiram com a quantidade pessoa que se mantém esperando em uma fila. Ashley logo se indigna, chamando a atenção da amiga.

— Aí não, eu não vou enfrentar essa multidão! — quase berrando, a loura diz.

— Vamos dar um jeito. Você conhece alguém que já está lá dentro?

Com sensatez, é Selena quem pergunta, tentando arrumar uma solução para aquele problema. Ashley fica pensando por alguns segundos, até sorrir, lembrando-se de alguém.

— James! Foi ele quem me convidou.

— Ótimo, mande mensagem para ele, diga que precisa entrar. — a loira assente, fazendo o que a amiga pediu.

Alguns minutos são passados depois que Ashley falou com seu conhecido por mensagens. Um homem alto, com feição e corpo másculo sai de dentro da boate, procurando por um lado e outro.

A loira o reconhece, puxando Selena para junto de ti, seguindo até ele.

— Loirinha, que bom que veio. — ele diz, beijando a bochecha rodada de Ashley. — E quem é essa preciosidade? — o mesmo pergunta, se referindo a Selena. A morena sorri gentil, cumprimentando-o.

— Selena, prazer.

— O prazer é todo meu, pode ter certeza. — galante, ele diz. 

Selena está sem graça, mas o homem parece não se incomodar com isso, no momento, ele parece dar mais atenção a beleza extrema que a morena carrega consigo.

— Vamos entrar? — é Ashley quem diz, tentando livrar a amiga da feição corada.

Eles entram no local, sendo recebidos pelo som alto de alguma música eletrônica momentânea é um jogo de luzes coloridas. As duas amigas se olham sorrindo, dizendo entre código: "essa noite promete!"

 

Mais cedo, não muito distante dali, Justin recebe seu melhor amigo que acara de chegar de viagem.

— Cara, eu achei que viria só amanhã. — Justin diz, se jogando sobre o sofá acinzentado de sua casa.

— Meu primo disse que iria inaugurar uma boate hoje no centro e eu não podia perder a farra de Boston. — os dois riem.

— E que horas você vai? Já são quase nove da noite.

Ryan olha no celular, certificando se Justin está certo mesmo. Os olhos azulados do loiro se arregalam e ele se levanta no impulso.

— Cara, preciso voltar, senão não irei conseguir ir com Rich. — diz Ryan, se referindo ao seu primo. — Ei, por que não vem conosco?

Justin sorri para o amigo, pensando sobre o assunto.

— Não seria nada mal pegar umas americanas. — como cúmplices, os dois gargalham, avaliando a ideia.

— Porra, esse lugar é muito maneiro. — Ryan grita para o primo, já que o som está alto demais para falar em tom normal.

— Eu te falei, priminho. — eles riem e olham pra Justin, que se mantém olhando tudo à sua volta. — Agora vão aproveitar, crianças.

Rich não é tão mais velho que eles, apenas alguns pouco anos, mas ainda sim, gosta de brincar com os mais novos. Ryan e Justin vão até o bar, pedindo duas doses quentes para começar a noite, assim como faziam nas festas que frequentavam no Canadá. 

Justin Bieber - Point Of View.

Meus olhos passam por toda a extensão do lugar, observando bem cada bunda que balança em minha direção. Eu percebo algumas mulheres da pista que parecem dançar exclusivamente para mim. Talvez eu não pareça tão novo assim para elas, e nem para os seguranças, já que não fui barrado quando entrei com Ryan e seu primo.

Vejo uma loirinha dançando um pouco desengonçada, mas continua com um belo corpo. Ela parece meio bêbada, se jogando para alguém a sua frente, que está fora do meu campo de visão.

Engasgo com um gole da bebida, quando vejo Selena sair de trás da loira que eu observava. Ela está impecavelmente linda. Seu sorriso está brilhando mais do que qualquer luz desse lugar, assim como o seu corpo que parece ser único, no momento.

Penso em falar para Ryan que ela está aqui, mas o filho da puta nem está mais ao meu lado. Termino o último gole que há em meu copo, criando coragem para chegar até ela. Corto caminho entre as pessoas, mas tentando fugir de seu campo de visão, quero fazer uma surpresa à ela.

Quando me vejo atrás de seu corpo escultural, ouço a batida de Earned It. Ela solta um gritinho, em seguida falando para amiga que ama essa música. Seu torço começa a se mover mais lentamente e calculado; os fios curtos e soltos balançam no mesmo ritmo;   a cintura parece ter vida própria enquanto rebola de um lado para outro, de um jeito totalmente sexy. Eu aproveito a oportunidade para tocar esse local e dançar com ela. Como previsto, ela se assusta, mas quando eu a impeço de se virar, ela continua dançando.

Sem se importar com o que está acontecendo, ou com sua amiga que saiu rindo, ela desce lentamente, movendo sua bunda de uma lado para o outro, empurrando contra o meu membro, que já está acordando. Sua mãos vão em direção ao meu pescoço, enquanto as minhas deslizam por suas coxas, hora cobertas, hora livres de qualquer pano. A música está chegado ao final, e eu percebo a maneira sensual em que estamos centralizando a pista.

Quando a última batida da melodia soa, eu viro seu corpo para mim. Sem dar tempo de que ela veja que sou eu, ou pense em se afastar, eu domino seus lábios, travando seu rosto contra o meu enquanto seguro seu pescoço.

Ela parece querer negar de início, mas a minha insistência continua, até que ela se entregue totalmente. Suas mãos sobem deslizando pelos meus ombros, até chegarem em meu pescoço e meu rosto pouco suado, firmando-as ali. Eu prenso sua cintura contra a minha, deixando com que ela sinta o que ela fez com o meu amigo abaixo.

A sintonia em nossas bocas dura pouco, pois ela parece acordar do momento em que nos prendemos. Seu rosto está vermelho, e ela me encara piscando tão forte, como se quisesse não acreditar que acabou de me beijar.

— Você não... — ela solta a frase no ar, suspirando forte. — Isso não podia... Acontecer.

— Mas aconteceu, Sel. E pareceu bom para nós dois.

Seus olhos ficam tão brilhosos ao encontrarem os meus, e eu me pergunto se isso significa algo. Ela passa a língua sobre os lábios, e sorri, ajeitando os cabelos. Por um momento, ela parece estar querendo se renovar.

— Não irá acontecer de novo, por favor, esqueça isso. — sem esperar que eu diga algo, ela se vira contra mim, sumindo em meio a multidão.


Notas Finais


ANTES DE TUDO, quero agradecer a CrazylBieber por ter me presenteado com essa capa(da história) MARAVILHOSA!
Tenho que confessar, achei meio sem graça esse cap, mas prometo que o próximo terá aquele "tchan".
Pessoal, de início eu pensei em deixar o Josh Hutcherson como o Josh da história - tanto que este é nome -, mas eu acabei tendo uns planos ai e acho que ele não se encaixa o suficiente(é ótimo eu não ter o descrito na história, senão, iria cagar tudo). Enfim, o Josh vai ser o Dave Franco(gostoso da porra), vou deixar fotinha dele abaixo. Obs: na real, ele tem 31 anos, mas na história ele vai ter 28. Ele também é cinco centímetros mais baixo que o Justin, porém, mais musculoso, isso é importante de lembrar quando eles tiverem frente a frente.
Espero que estejam gostando, beijãooooo.
Joshua/Josh Franco = http://imgur.com/a/v0ANh
Extra dos personagem principais e seus best = http://imgur.com/a/JH9ym


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