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História Old Pages - Você está praticando pedofilia.


Escrita por: linwzinha

Notas do Autor


cap pequeno mesmo, fazer o que né

Capítulo 5 - Você está praticando pedofilia.


Fanfic / Fanfiction Old Pages - Você está praticando pedofilia.

00:11pm

— Eu quero que você vá embora. — digo com a voz embargada pelo choro.

Ele vira meus ombros, fazendo com que eu fique de frente pra ele.

— Você não tem que querer porra nenhuma. — seu olhar está preso ao meu, sinto meus lábios tremerem para chorar ainda mais. — Não vai se explicar? Inventar alguma desculpa para cobrir sua imundice.

— Eu não te devo explicações, não estamos juntos!

— Isso só vai acabar se eu quiser que acabe, e no momento, Selena, eu só quero acabar com a sua raça.

Josh me solta de maneira bruta, deixando meu corpo à mercê do pavor.

— Medrosa, essa palavra te define muito bem. — ele ri, olhando para meu eu encolhida em mim mesma. — Mas você não teve medo de agir como uma vadia, não é?

Sem controlar os meus atos, deixo com que as forças que me preenchem sejam todas inseridas no peso de minha mão contra sua face. Eu o vejo olhando pra mim como um psicopata. Ele passa os dedos sobre o local atingido, este que, já ganha um tom avermelhado.

Ele vem em minha direção.

Meu corpo é prensado com força sobre o carro e o aperto de suas mãos. Um grunhido é saltado de minha garganta. Sinto uma dor forte em minhas costas, acompanhadas da ardência em meus braços pressionados.

Ele me puxa, e me empurra contra o carro novamente.

Mais uma vez.

Outra.

Mais forte.

O alarme do carro ativa, cessando a tortura que minha estrutura sofre. Sem forças, meu corpo vai de encontro ao chão quando sou liberta de sua mãos brutas. Minhas lágrimas molham o asfalto que esmaga um lado das minhas bochechas; elas também me cegam por virem freneticamente.

Ele se foi cantando os pneus de seu conversível. Meu medo ainda sem mantém vivo e eu me permito chorar como um bebê, me permito sofrer a dor física, da humilhação e da angústia.

Noutro dia.

Mandy afaga meus fios de cabelo, os beijando hora o outra. Ela solta uma gargalhada gostosa ao ver a cena de um filme do Adam Sandler, que passa neste momento.

— As vezes eu acho que seu pai está pegando as manias do Lenny. — ela diz antes de encher a boca de pipoca.

— Papai daria um ótimo humorista. — constato, lembrando de como meu pai adora fazer palhaçada para nós.

Solto um grunhido quando me inclino para pegar um montinho de batata. Mamãe logo se assusta, tentando me ajeitar de maneira correta no sofá.

— Ah, querida, não sabe como me dói te ver assim. — ela lamenta, me entregando o pacote que contém as batatinhas.

— Está tudo bem, em alguns dias eu vou estar novinha em folha.

Ouço latidos vindos do andar de cima. Logo a voz de papai também é escutada, ele parece estar brincando com Julieta, a mascote da família. Sem precisar me virar para ter certeza, ouço os passos apressados de Ricardo descendo a escadaria.

— Quem é uma boa garota? É você! — ele diz com a voz abobalhada. Eu e mamãe nos entreolhamos, gargalhando em seguida. — Ora, ora, Julieta, parece que o restante das mulheres dessa casa estão com inveja de você.

— Querido, seja menos tonto! — mamãe zomba.

Eles vêm em nossa direção, Julieta pula sobre minhas coxas, pedindo por carinho. Eu aliso seu pelo louro.

— Como se sente, filha? — papai pergunta, sentando no lugar vago ao meu lado.

— Estou bem.

— Não está, não. Ele sente dor sem nem fazer esforço. — mamãe diz, me repreendendo mentalmente por mentir a real situação.

Eu só não quero que eles fiquem se preocupando comigo, porque quando isso acontece, é em excesso. Houve uma vez que eu peguei um gripe, e mamãe disse que eu precisava voltar a morar com eles porque não estava pronta para morar sozinha ainda.

— Falei com o Tony agora pouco. — olho para Ricardo, esperando que ele continue. — Não o encontraram em casa ou nos familiares.

— Isso quer dizer que ele fica como procurado?

— Exatamente. — ele se vira para mim, fazendo carinho em meus braços. — Não é bom você andar sozinha, pode ser perigoso. Pelo o seu bem, eu pedi para Tony deixar um policial te guardando até que ele seja pego.

Engulo em seco. Josh está foragido e com um mandato de prisão. Eu queria poder negar o policial me guardando, mas o medo de encontrar Josh e estar sozinha me aterroriza.

E pensar que antes dessa merda toda as coisas estavam indo tão bem.

Mais cedo no dia anterior.

Justin Bieber me beijou! Ele realmente colocou a língua dentro da minha boca, e surpreendentemente, eu retribui. Também dançamos, e da forma mais sensual possível, com direito a mão boba e "senti-lo" de verdade. Como isso pode acontecer?

Qual é a reviravolta que Deus planeja para minha vida? É inacreditável a maneira como tudo está andando. Meu relacionamento com Josh foi pro ares do dia para noite. Claro, não estávamos bem a muito tempo, mas ainda sim, conseguíamos carregar a pressão sobre as costas. Mas para piorar toda a situação, Justin Bieber vai de paraquedas em Boston. Ele é o ápice de toda essa situação.

Eu definitivamente não sei o que fazer agora. Se o meu real objetivo era afastá-lo e fazê-lo perceber que não há chances nenhuma de haver algo entre nós, falhei perfeitamente. Agora ele deve estar achando que é uma brecha para aprofundar essa coisa toda. E apesar do beijo extremamente bom que eu recebi do louro, eu não pretendo me manter repetindo.

Ao meu redor ainda há música e pessoas bêbadas, mas felizmente, Justin não está entre elas, pelo menos, não no meu campo de visão. Eu viro duas doses seguidas de tequila, o garçom acaba de me servi-las no bar.

Com todo esse calor humano, eu me sinto precisando esfriar, é com esse objetivo que eu saio da boate cambaleando levemente entre os corpos suados. Quando já estou do lado de fora, respiro ar puro. O frescor do local me faz sentir límpida e calma, coisa que estava sendo impossível lá dentro, ainda mais com minha cabeça gritando: Bieber, Bieber, Bieber!

Um som agudo é liberado de minhas cordas vocais ao sentir mãos tatearem minha cintura. Eu me viro imediatamente para trás, em um perfeito giro de 180 graus.

— Calma, amor, sou só eu.

Por um lado, me sinto aliviado por ver James e não Justin, seria horrível ter que lidar com ele no momento. Mas por outro lado, não quero ter companhia, muito menos uma que irá me cantar.

— Viu a Ashley? — ignoro seu sorriso cafajeste.

— Vi sim, está pegando um amigo meu lá dentro. — ele ri, e eu o acompanho por impulso. Ash é terrível. — Nos poderíamos fazer o mesmo que eles, o que acha?

  — Acho que você está deveras equivocado em relação à minha pessoa.

Cruzo os braços, esboçando uma feição de pouca amizade para com ele. Me irrito um pouco mais quando vejo seu lábios fazerem um biquinho piedoso.

— O que acha que eu pensei? Você é uma dama, eu só quero te tratar como uma, da forma que realmente merece. — começo a sentir-me enojada pelo sorriso malicioso que apossa seus lábios.

— Eu não estou afim, James.

— Tem certeza, minha deusa?

Grr!

— Absoluta! — espremo meus olhos, antes de vê-lo assentir.

Quando finalmente estou sozinha, me encosto sobre o poste da esquina, encarando a rua pouco movimentada. Meus olhos focam na entrada da boate, as poucas pessoas que ali conversam ou se pegam, outros até discutem.

Um homem em especial me chama atenção na escuridão da rua. Não gosto de julgar por aparência, mas a forma como ele me olha encostado sobre a parede, do outro lado da rua, me intriga. Se ele planeja me fazer algum mal, não irei ficar aqui para descobrir.

Adentro novamente a boate, procurando por Ashley. Sinto que já deu dessa noite, não está boa como eu queria que estivesse. Encontro Justin em canto da boate, ele está conversando com uma mulher, que parece dar atenção exclusiva à ele. Quando sua atenção cai sobre mim, eu me viro de costas, antes que ele queira vir até mim.

Dezenas de corpos se chocam contra o meu quando atravesso a pista de dança, procurando por uma certa loira em particular. 

             — Amiga! — me viro assustada, encarando a palerma que acabara de pular sobre mim. — Onde se meteu?

— Eu quem te pergunto. Você sumiu, Ashley.

— Ei, eu não sumi coisa nenhuma, só deixei de ser vela para você e o meninão mais novo.

Com um sorriso safado, Ash cutuca meu braço duas vezes. Espalmo sua mão inconveniente, me controlando para não abrigar a vontade de ser em seu rosto, só por me fazer lembrar de Justin.

— Pare de falar disso. Eu estou quase tendo um surto!

— O quê? Mas por quê? Ele é um gato! Acabei de vê-lo com outro menino, um que quase babou quando me viu. Foi hilário. — diz empolgada e sorrindo. Eu reviro meus olhos impaciente.

— Ele é o Justin, o garoto que eu cuidava quando mais nova. Já falei dele para você, se recorda?

As pupilas azuis de seus olhos dilatam, assim como toda a sua base de visão. Todavia, ela faz uma careta, pressionando sua arca dentária inferior contra a superior, enquanto arrasta os lábios para os lados.

— Não consigo acreditar. Sel, você está praticando pedofilia. — zomba.

— Aí, Ashley, cale a droga da boca e vamos embora.

Sem retrucar, ela me segue para fora da boate, onde nós pegamos o carro e seguimos em direção a minha casa. Dirigindo devagar, ela tenta não burlar nenhuma lei de trânsito ou causar um acidente. Ashley é bastante consciente quando se trata de dirigir.

Assim que estamos em frente ao meu prédio, nós nos despedimos, após a sua recusa de dormir aqui mais uma vez. Eu observo seu carro seguir em meio à rua deserta, já que ela me deixou na parte de trás do prédio e não na portaria principal, alegando que a rua tem um asfalto liso como tapete. Antes de entrar no prédio ouço uma voz familiar chamar pelo meu nome.

Ele fecha a porta do carro que acabara de sair, eu sequer havia reparado em seu carro ali em meio aos outros. Caminho até ele, estranhando vê-lo tão tarde em minha porta.

— O que faz aqui? — questiono.

— Não queria me ver?

— Não é isso... — sou interrompida.

— Acho que não queria mesmo, vem me evitando todos esses dias, sempre há uma desculpa diferente.

Engulo em seco ao vê-lo tão sério e com o tom levemente alterado. A brisa fria me arrepia e eu abraço meus braços inofensiva.

— Josh, olhe...

Mais uma vez, ele come o final de minhas falas.

— Eu te segui praticamente o dia inteiro. — franzo minhas sobrancelhas, não acreditando no que acaba de sair de sua boca. Penso em responder, mas ele é rápido em continuar. — Trabalho, shopping... Até aí tudo bem, não é, Selena? É a sua rotina. Mas inventar uma mentira para ir à uma boate?

Engulo em seco. Não sei o que responder, na verdade. Me sinto a vilã da história ao vê-lo com esse olhar tão acusador.

— Eu diria que mulher minha não pode ficar saindo por aí, mas você é teimosa demais. — ele dá dois para frente, passando do meu corpo e me encarando de costas. — Você beijou outro homem lá dentro. — ele sussurra em meu ouvido, eu me viro rapidamente.

— Não estamos juntos, Josh, eu posso fazer o que quiser.

             — Não, você não pode. E sabe por quê?  — encaro sua íris clareada — Porque você é minha!

Seu olhar possessivo me faz dar alguns passos para trás. A sensação de culpa começa a me consumir, e eu me sinto ofendida com seu olhar predominante.

— Josh, por favor, resolvemos isso depois, eu preciso ir pra casa. — quando ameaço dar um passo, ele me para.

— Você vai me ouvir, Selena, eu não vou fazer papel de otário para você ficar desfilando como solteira para outros caras. — meus olhos enchem de lágrimas e eu me sinto vulnerável a suas falas rude. Me viro contra ele para fungar escondida. — Chora mesmo, é só isso que você sabe fazer para se vitimizar.

— Eu quero que você vá embora.

Atualmente.

Estou no meu quarto, mas não o meu quarto de verdade, o da minha casa real. Tecnicamente este quarto nem é meu. É o lugar que a maioria das casas têm, aquele cômodo cheio de fotos dos filhos e com as coisas deles que quando eram mais novos. Mandy fez questão de me manter nesta casa, mesmo que só em um cômodo fictício.

Minha atenção vai para as três batidas que soam da porta.

— Entra.

Com um sorriso torto, o vejo abrir a porta do quarto meio acanhado. Ele dá um passo, se apoiando no batente da porta. E eu não poderia estar mais feliz e grata por vê-lo tão inocente e gracioso em meu quarto. Seus olhinhos me fitam com uma pitada de melancolia, então, com um sorriso verdadeiramente meigo e gentil, esboçado dentre seus lábios, ele me diz de forma suave:

— Oi, Sel.

 


Notas Finais


postei e sai correndo


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