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História Ômega - Trinta e Quatro


Escrita por: bearcute

Notas do Autor


depois de 84 anos eu apareci, gente do céu, perdoa eu kfnbdjn finalmente as provas do vestibular acabaram! agora é só esperar o resultado - que não vai ser bom pq né-, agora eu vou tentar voltar a minha ativa nessa fanfic.
anh, espero que gostem desse capitulo, estou atualizando hoje porque na sexta eu viajo, então só vai ter att no domingo se tudo der certo porque eu quero escrever pra cacete enquanto estou nessa viagem.
boa leitura, desculpem os erros e até mais.

Capítulo 36 - Trinta e Quatro


Duas semanas depois.

 

— Você não vai mesmo publicar agora, não é? — Chaeyeon perguntou e eu sorri sem graça. — Tudo bem, eu vou esperar e como o Kim já tem só a capa dele para escolher, o livro dele será o primeiro a ser lançado.

— Eu quase não estou tendo tempo, Chae. — murmurei. — Jungkook agora começou a arrumar o quarto do bebê, ele não tinha tantas oscilações de humor, mas agora se eu falar um pouco mais alto com ele, ele chora.

— Credo, meus pêsames. — ri dela. — E o Taehyung?

— Ainda com o pensamento de ir embora, eu estou para colocar ele de castigo!

— E isso lá da jeito, seu idiota? — ela riu sentando ao meu lado. — Cara, ele tem 18 anos, conseguiu seu primeiro emprego nessa semana, lógico que tinha meu dedo ali, mas ele conseguiu pelas suas qualidades. Ele se acha o adulto e por isso quer ir embora, ainda mais porque ele como seu irmão vê que em breve a casa será apenas sua e deu ômega, mais o filhote.

— Ele disse que vai dividir um apartamento com o Yug e o Bambam. — suspirei. — Meu medo é ele ir morar com o MinSu.

— Se ele for não haverá problema, MinSu está provando ser um bom alfa e porra, seu irmão está próximo do cio e o cara viajou só para não fazer besteira! Dá uma chance para o cara, mesmo que o começo de vocês e dele com o Taehyung tenha sido estranho.

— Agradeço por ele não ter tentado nada com o meu irmão ainda com 17 anos.

— Ele não é idiota, idade não define maturidade e sim suas ações. — Chaeyeon disse e eu assenti. — Seu irmão pode ter 18 anos e ser um bebê aos seus olhos, porém ele é um ômega forte  e que sabe como agir, dê uma chance a ele uh?

— Posso pensar nisso, eu quero que ele tenha sua independência, mas... parece tão rápido.

— Ah essa sua síndrome de ninho vazio sendo que ainda nem tá vazio. — revirei os olhos perante o comentário dela. — Ele cresceu, tem um namorado e com toda a certeza o buraco dele não é mais virgem.

— Pelo amor de Deus, Chaeyeon! Ele é meu irmão, porra.

— Eu sei, por isso mesmo ué. — ela deu de ombros. — Ele não deve ser mais virgem e daqui a alguns bons longos anos ele vai casar e ter filhos.

— Você está querendo me ajudar ou assustar?

— Os dois, Taehyung cresceu! Ele é seu bebê sim, porém agora você vai o ver como irmão, Jimin. Você tem um filho e é para ele que você vai mostrar essa preocupação de pai, aprenda a ser um irmão ao Taehyung, você já foi pai antes.

 

-x-

As decisões que eu tenho tomado para a minha vida, hoje não influenciam só a mim mesmo como a Jungkook e meu filhote. Amanhecer e pensar como será o dia de amanhã é algo que virou minha rotina, eu acordo já pensando se amanhã vai ser tudo bem ou não, minha vida mudou e eu preciso estar sempre preparado. Conhecer o Jungkook foi uma das melhores coisas da minha vida, o melhor momento na verdade.

Não me arrependo do que fiz, nada mesmo. Certa vez um de meus amigos na editora de Chaeyeon  me perguntou se eu me sentia mal ou com algum remorso por engravidar um homem mais novo e se por algum momento eu queria voltar ao passado e mudar isso. Eu neguei, disse que não mudaria nada porque eu sei que não se pode mudar, se não fosse acontecer naquele momento seria em breve, é sempre assim. Engravidar Jungkook não foi um caso planejado, mas eu não o culpo ou me culpo e muito menos vou culpar o bebê, apenas erramos e vamos viver com isso, mas nunca fazer a criança sentir algo ruim. Nunca a tratarei como um erro, esse filhote não acabou com a minha vida e nem com a do Jeon, ele veio na hora errada, mas vamos seguir em frente.

Meus sentimentos por Jungkook parecem ter aumentado cada vez mais, me pego observando-o como se ele fosse à pessoa mais interessante do mundo. Não é o meu lado alfa falando mais alto só por ele ser o ômega que tem o meu filhote em seu ventre, e sim por amá-lo, eu o amo tanto e sei que ele me ama. Certos sentimentos aparecem muito rápido, ódio e amor são os mais conhecidos. Jungkook me faz sentir amor, ele e meu filhote hoje me fazem sentir como se eu fosse completo mesmo com os problemas que passo e que ainda vou passar, eu vejo no Jungkook uma certa força e vejo no meu filhote, alegria. Eu tenho uma família, um ômega esperando um filho meu, um irmão maravilhoso e meus amigos. Eu me sinto bem.

 

— Jimin, me deixe ir com o Taehyung! — Jungkook pediu deitado na cama. — O Yoongi já foi internado e eu só queria ir ver ele! Quero ver o rostinho do meu sobrinho quando nascer!

— Ele mesmo não te quer lá, quer apanhar dele? — Perguntei indo me deitar ao seu lado na cama. — Sabe disso, Yoongi te avisou sobre. Você não vai, Jeon.

— Mas... que porra. — ele suspirou. — Eu nem sinto dor, posso ir normalmente e ficar lá até o Jeno nascer, não vai acontecer nada e ninguém vai me perceber ali, juro, prometo e até ajoelho no milho se quiserem, me deixa logo ir, Jimin!

— Não inventa Jungkook, sério. — Me virei o encarando, ele estava fazendo um bico com os lábios. — Meu doce, você precisa estar confortável para o Jaemin, ok? Lá você iria ficar sentado em uma cadeira dura e suas costas iriam doer, Yoongi pensou nisso e me disse para não te deixar ir até o hospital. Ele não te quer lá por birra, e sim porque se preocupa com o seu bem estar e sabe que fazer você esperá-lo seria demais.

— Tudo bem, mas ainda não acho que é uma decisão certa, eu deveria estar lá com o Yoongi e o Hoseok, MinSu viajou e não pode estar lá. — ele acariciou a barriga de quase 7 meses. — Jimin, o que você acha de abrir uma escola para ensinar crianças a cantar ou tocar instrumentos?

— Acho uma ótima ideia, você quer? — perguntei e ele me encarou com um sorriso. — Podemos pensar nisso mais pra frente, você ainda tem alguns anos na faculdade e poderemos juntar um bom dinheiro, alugar ou comprar um espaço.

— Penso no Jaemin no meio disso, digo, como vai ser com ele aqui. — consegui ouvir o seu suspiro. — Será que não vamos ficar como aquelas pessoas que param de viver seus sonhos só porque tiveram filhos?

Com a gravidez, Jungkook às vezes se sente inseguro demais, parece que seu ômega interior ainda sente medo da maternidade e suas consequências, sei que para ele deve ser mais difícil, mas tento o apoiar e servir de apoio para ele.

— Não vamos, eu quero realizar meus sonhos e você também, não vamos usar o Jaemin como desculpa para não trabalhar e correr atrás. — me aproximei mais dele beijando sua bochecha. — A vida é feita de escolhas por mais que isso pareça um versinho clichê de adolescente, mas ela é feita de escolhas e nós vamos escolher o que queremos e como queremos para a nossa vida.

— Você sabe que eu te amo, não sabe? — ele perguntou e eu sorri, gostava quando ele dizia, mesmo que não seja todo o dia. Jungkook me ama da maneira dele e essa maneira é mais que aceitável para mim. — Eu tive sorte de conhecer você, o que é estranho porque nunca procurei alguém, acho que por pensar que não era bom para nenhum.

— Você não é bom, você é ótimo.

— Idiota. — ele sorriu. — Tinha horas na minha vida que eu pensava em ser alfa, parecia tudo mais fácil, sabe?

— E hoje?

— Ah, hoje eu não sei. — riu baixinho. — Estou feliz sendo ômega acho que porque me libertei, mas eu penso no Jaemin, será que se ele for ômega ele vai se sentir mal ou ter o mesmo problema que eu?

— Você não tem ou teve problema, Jungkook. — suspirei. — Você apenas cresceu achando que deveria ser igual aos outros e que o seu jeito de ser era errado. Nosso filho vai agir como ele quer, se ele quiser ser um ômega fofo que usa coroa de flores, ele vai ser. Se ele quiser ser um ômega que fala palavrão e tem tatuagens, ele vai ser. Como pai eu não posso mudar o que ele vai ser, o caráter dele, eu apenas vou o educar e o ver crescer.

— Você vai ser um ótimo pai.

— Você também. — acariciei seu rosto. — Meu doce, eu estava lendo essa semana que ômegas quando chegam a 6 meses começam a ter um certo apetite sexual, e você até agora não me procurou para supri-los e eu sei que você tem desejos, já que ouvi você no banho.

— Park Jimin! — vi o rubor em suas bochechas. — Eu sinto sim desejo por você, mas não te procuro por dois motivos. Primeiro: você está tomando remédio para atrasar o seu cio, se eu te procurar para suprir minhas vontades uma coisa leva a outra. Segundo: ficar nu na sua frente é vergonhoso agora, eu tenho melancia na barriga.

— Que belo jeito de chamar nosso filho, e você continua lindo. — ri. — Pensei nisso do cio também, mas você sabe que mesmo gravido você pode me ajudar, não é?

— Sim, mas você também sabe que há chances de não se controlar e ser grosseiro demais e isso me causar um problema. — ele passou a mão pela barriga. — Fico feliz em saber que você tem se controlado, mas você não acha melhor parar de tomar e passar o dia do seu cio trancado no quarto? Quanto mais você o atrasar, pior você fica segurando tudo.

— Eu pensei nisso também. — ele riu. — Vou falar com a Chae e ver se ela me empresta o apartamento dela, ela fica com você aqui.

— Ótimo, são só três dias não é mesmo?

— Sim, acho que do jeito que estou o atrasando, vai ser apenas um e muito doloroso. — fiz uma careta. — Mas para o seu bem estar e o do bebê, vale a pena.

— Queria te ajudar, sério mesmo. Mas eu me preocupo com o Jaemin.

— Eu também e te entendo. — me assustei com o toque do meu celular, levantei da cama procurando o aparelho pelo quarto e o encontrei ainda dentro da minha bolsa. Taehyung estava ligando, ele saiu daqui junto com Jaebum - que se ofereceu para busca-lo-, para ir até o hospital ver Yoongi.

Assim que atendi a ligação escutei gritos e alguns choros, Taehyung falou animado que  Min Jaeno – Yoongi mudou o nome da criança colocado o 'a", e ainda colocou seu sobrenome, mas o menino ainda se chamaria Jeno entre nós-, havia nascido, a cirurgia ocorreu normalmente e Yoongi estava em observação, mas nada grave ou preocupante, desliguei em seguida e virei para olhar Jungkook que parecia completamente curioso.

— Seu sobrinho nasceu. — disse e ele sorriu. — Taehyung avisou que vai tirar fotos dele e mandar por enquanto.

— Ele deve ser lindo, um lindo alfa. — Jungkook riu. — Imagine a criação desse menino, Yoongi e Hoseok vão ser um estragado, mas ótimos pais.

— Mas não melhores que nós dois. — voltei a deitar. — Vamos dormir, sim? Amanhã, como você já trancou a faculdade, podemos ir pela manhã ver o pequeno Min.

— Ok. — Ele ficou de lado fazendo uma careta. — Não vou conseguir achar uma posição decente, mas vou tentar.

— Você não quer dormir encostado no meu peito? — perguntei. — Aquele estilo de conchinha.

— Viramos aqueles casais românticos? — ele perguntou se ajeitando e encostando suas costas em meu peito. — Ok, agora me aliviei.

— Ótimo. — passei a mão pela sua barriga. — Boa noite meu doce, e boa noite filhote.

— Boa noite, Jimin. Eu te amo.

As coisas no futuro podem ser difícil, eu não sei, mas se forem eu só vou precisar ouvir esse eu te amo para poder levantar a cabeça e seguir em frente, Jungkook me traz paz, e eu sou feliz assim.


Notas Finais


vamos conversar aqui? meus amores eu quero agradecer imensamente NOVAMENTE o carinho de vocês pela fanfic, também pelos comentários e favoritos, muito obrigada por isso e por esse presente que é ter essa volta de opinião de cada um de vocês pelo comentário.


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