História OMG My Love - A Hóspede

Capitulo Um: A Hóspede

A cena de aeroporto enchia a garota Victory de esperanças, localizado no centro de Brasília, alguns dos aviões estavam decolando na enorme pista asfaltada entre vários quilômetros de grade.

Seu futuro na universidade da Japonesa começa quando a voz de uma mulher invade o salão de embarque apenas dizendo, ultima chamada para os passageiros do voo C17 para Tóquio no portão 12.

Victory estava com medo, e se não gostarem dela? Mas ergueu a cabeça e pegou a mala e joga sua franja ruiva para o lado, e uma respiração profunda sela o destino na universidade japonesa.

O portão de embarque parecia distante, mais distante que as memórias que deixou para trás, mas era mais difícil deixar para trás do que seguir em frente, a sensação de estar perdendo oportunidades no Brasil era tanta que desistiria no mesmo instante.

Ela entrara no avião e senta em sua poltrona, seus sonhos passavam diante de seus olhos e o que deixara era apenas poeira na pista de decolagem , será que sua vida iria mudar lá apenas o tempo saberia...

Quando a noite chegava e o Sol dava adeus para o ocidente beijando o oriente. As luzes marcavam a trilha entre as florestas de concreto e a trilha sem volta de uma garota que não tinha mais objetivos, agora novos sonhos, que chegavam a cada minuto ou cada vez que parava para pensar.

A noite estava mais brilhante o radiante sorriso de alivio não era mais uma preocupação boba que desperdiçava espaço para pensar em novas experiências. Ao portão de desembarque ela diretamente vê o motorista de seus tios, Jun, segurando uma plaquinha com seu nome.

- Senhorita Wollkuna, me acompanhe – Ele tinha expressões vagas era um pouco moreno e era sorridente quando não estava na mansão Wollkuna.

A família Wollkuna era bem conhecida (Rica) apesar de viver afastado da cidade, Jun mostrava tudo, até passar na frente da escola onde Victory iria estudar uma universidade com os anexos de ensino médio e fundamental, junto com seus três primos, os gêmeos, uma menina e Jungkook.

Chegando a mansão Wollkuna que parecia uma casa assombrada esquecida entre vinhas secas e salgueiros ao vento contemplados pelos raios do luar e as luzes dos vagalumes passeando pelo jardim.

Mas de certa forma ao sair do carro com Jun carregando suas malas, Victory olha para os lados e alguém estava olhando para ela, um garoto loiro com olhar irresistível e provocante estava lá, no meio de vinhas verdes e saudáveis do outro lado da estrada apenas olhando, Jun o expulsou antes mesmo de eu falar com ele, correndo para o meio da mata deixando alguns rastros de brilho sobre a luz do luar com uma borboleta azul fluorescente.

Os portões esquecidos se abrem revelando uma estradinha de terra com pequenos muros de arbustos em linha reta a caminho da mansão, ao caminhar pela estradinha seu casaco de lã preta bloqueava o vento viril que vinha em sua direção.

Ao final da estradinha estava à mansão Wollkuna, que outrora uma casa alegre, está com uma aparência assombrada e mal cuidada, mas não é pra menos Tia Lee expulsou os empregados por serem atrevidos e barulhentos, os jardins de rosas vermelhas estavam azuis aquela noite e as camélias abertas recebendo o luar.

A varanda iluminada por lanternas de papel vermelhas enquanto a Vovó Hyuna tricotava sentada em seu balanço de madeira cheio de almofadas decoradas por seu trabalho, suas agulhas fagulhavam de tão rápidas que eram.

- Olá Vovó Hyuna! – ela apenas parou de tricotar olhou para mim, sorriu e disse um sonoro “olá”.

Entrando na casa estavam os gêmeos, jogando videogame e a garotinha com sua boneca, Tia Lee estava no sofá lendo seu livro de advocacia e de repente levou um susto quando cheguei perto dela.

- Victory! Como você cresceu, estes são seus primos, Len e Liu, e a pequena Siyu.

Eu queria perguntar que garoto era aquele do lado de fora, mas acabei ouvindo um barulho alto do segundo andar, Tia Lee torceu a cara e começou a reclamar:

- Jungkook e os amigos dele, quebrando essa mansão com essa... Porcaria de musica...

Eu me perguntava quem seriam “Jungkook e seus amigos” até que os mesmos desceram as escadas correndo e indo direto para a cozinha, Tia Lee gritou:

- Jungkook, Namjoong, Taehyung, Jin, Jimin, Suga, J-Hope deem oi para Victory, nossa nova hóspede que irá morar no Japão por um tempinho...

Eles me olharam com uma serenidade menos Kook, ele odiava ter os irmãos quanto mais hóspedes em sua casa, então resolveu me ignorar até Jimin falar para ir à cozinha.

Tia Lee: Kook volte aqui e cumprimente-a!

Kook: Eu já disse pra não me chamar de Kook na frente de estranhos...

Monster: Vamos cara, não vamos brigar hoje.

E apenas olhava aquilo tudo, aquele chilique adolescente. Por algum instante eu achei que estivesse gostando de mim por um ódio incontrolável, como qualquer outro provável garoto.

O mordomo me indicou o meu quarto pelo corredor do segundo andar, logo eu vi Kook e os outros cantando, jogando e ouvindo musica. Eu espiei por um momento pela abertura da porta, mas Len me puxou e sussurrou:

- Kook não gosta que espione ele quando estiver com os amigos por isso que o segundo andar fica vazio quando eles se juntam aqui na mansão.

Por um momento achei que ele estivesse brincando comigo, mas pelo tom da voz parecia estar falando a verdade então fui para o meu quarto onde me deitei com uma pesada pergunta sobre a mente:
                               O que eu fiz para ele ficar assim?

Então resolvi dormir um porco com todo aquele barulho, esperando a escola amanhã.

...

No meu sonho Kook pegava em minha mão sorrindo, tinha que ser em sonhos mesmo que cantávamos em um salão branco, mas de repente os outros começavam a reclamar e brigar com Kook, ele não deveria invadir minha cabeça para me fazer apaixonar-se por ele, teria que fazer isso na vida real e declararão uma corrida a me conquistar, mas para que? Por quê? O que está acontecendo?

Isso tudo estava virando uma bagunça, um pesadelo, tudo aquilo acalmou quando senti alguém se deitando ao meu lado, então abri meus olhos lentamente e vendo Jimin ao meu lado com os olhos brilhantes aproximando seu lábio do meu e apenas dizendo:

- Não conte a ninguém o que sonhou...