História OMG! Sou a babá do BTS - Fourteen

P.O.V Taehyung

Paro meu veículo em frente à moradia de minha irmã mais nova. Sinto um peso no ar, misturado ao cheiro metálico de sangue.

A casa era destruída por fora com um jardim morto de fachada. Eu bato três vezes à porta, mas, como esperado, ninguém me atende e nenhum ruído é percebido.

Eu giro a maçaneta, porém encontro-a trancada.

Maldito filho da mãe.

Me distancio da entrada, ganhando força. Lembro-me do meu pai, sem vida e ensanguentado no sofá de casa. Lembro-me de minha mãe, doente após presenciar a morte do marido pelo noivo de minha irmã. Eu vou matá-lo dessa vez!

Golpeio a porta com os pés, fazendo com que ela caia, já que estava em péssimas condições.

A habilitação tinha um aroma ainda mais forte de sangue e álcool que fazia o meu sangue fluir mais rápido. Eu me fingarei desse babaca em nome dos meus pais e para salvar a mana.

Alguns gritos abafados são ouvidos, vindos da sala. Eu corro para lá e os vejo. Ela está sendo suspendida no ar pelo homem com quem escolheu se casar. Ele não estava sóbrio. As garrafas de whisky espalhadas pela sala me davam a certeza disso.

Ele é tão idiota, babaca e pinguço que não me percebe observando a cena.

Seguro uma das garrafas e golpeio sua cabeça inúmeras vezes até que sangue espirra em minhas roupas e seu corpo cai inerte ao chão.

— Taehyung! — Eu ouvi o som da sua voz que me fez tremer. Eu estou sóbrio agora e o corpo sem vida sob meus pés me deixa ansioso. — Seu idiota! O que você fez? — Ela choramingava, empurrando meu ombro para o lado.

Eu só percebi que chorava quando as lágrimas salgadas chegaram ao meu paladar. O que foi que eu fiz? Não foi minha intenção matá-lo, realmente!

— Tongsaen... — Murmuro, tentando alcançá-la e dizer que não sou um assassino, eu apenas queria protegê-la antes que ela acabasse como nossos pais.

— Foge Taehyung! — Ela gritou com a voz entrecortada que pareceu uma estaca no meu coração. — Não volte mais entendeu? — Ela me deu um soco sem força e eu senti que meu mundo desabou naquele instante.

Eu matei um homem. Não posso mais ficar em Busan.