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História OMG! Sou a babá do BTS - Twenty One - text message


Escrita por: HaV3M3rCY

Notas do Autor


MORTA
SÓ ISSO
TEM UM RESUMO MELHOR PRO MV DE ONTEM? NÃO, NÃO TEM!!!
O ÁLBUM MANO
OS SOLOS
JOGADISSIMA COM STIGMA
E É CLARO, EU NÃO IRIA DEIXAR DE COLOCAR TUDINHO NA FIC NÉ NON?
fiquem com mais um capítulo💞 (eu te amo vocês) 😂

Capítulo 22 - Twenty One - text message


No capítulo anterior...

Era algo como "confie em mim" e, eu estava tentada à aceitar...

Porém, aquilo não parecia certo. Não era algo pré-determinado, disso eu tinha certeza.

Me afastei delicadamente, para não parecer rude. Deveria tocar todo o cuidado para não deixá-lo chateado.

Porém, para a minha surpresa, Jungkook não estava consciente.

Com as pálpebras fechadas, ele entrava em um sono convidado pela febre que deixava seu rosto corado.

Atônita e amedrontada, chamei por socorro, sendo atendida quase que imediatamente por Suga, que adentra o quarto com um produto de cheiro forte no cabelo. Me pergunto o que ele fará dessa vez.

— Ele está bem? — Indaga, pousando as costas das mãos na testa do maknae. É claro que eu não preciso dizer nada. — Caralho, ele tá pegando fogo!

Assinto. Suga desliza as mãos por debaixo das costas de Jungkook e o suspende no ar, levantando da cama para seus braços.

— Vamos tentar abaixar a febre dele com um banho enquanto os médicos não vêm. — Instruí, caminhando até o banheiro.

Sigo-os de prontidão, e Yoongi dá as instruções enquanto abre a camiseta de botões do amigo. O abdômen à mostra está brilhante de suor. Some e desce num ritmo acelerado. Tenho que balançar a cabeça para não me deixar levar por aquela visão do moreno com os lábios entreabertos e tronco brilhante de suor.

— Pode deixar comigo agora. — Yoongi diz assim que desabotoa a calça do mais novo.

Eu assinto, sentindo uma vibração no meu bolso logo em seguida. Me retiro do banheiro e caminho direto à sala na intenção de verificar a notificação.

Jogo-me no sofá. O cheiro do produto do cabelo de Suga, parece intensificado aqui, fazendo com que minhas narinas protestem.

Decido ir para fora, no jardim agora bem cuidado. O ar parece bem melhor lá.

Sento com as pernas dobradas em posição de índio e desbloqueio meu aparelho móvel. O número é privado, mas a mensagem soa familiar...

Cabeça de ovo, eu preciso que faça uma coisa por mim.

Juntei as sobrancelhas. A única pessoa que me chamaria de cabeça de ovo é... Taehyung?

Taehyung:Diga que estou com minha família em Daegu e que mantenho contato com você. Diga à eles que estou bem, só preciso de um descanso.

Se ele estivesse mesmo em descanso, por que o próprio mentor não soube disso?

Você: Você está realmente bem? Está mesmo em Daegu?

Taehyung: Estou bem.

E foi só. Ele não me mandou mais nenhuma mensagem, ao menos respondeu minha segunda pergunta. Pelo pouco que o conheço, sei que está escondendo alguma coisa, mas resolvo confiar nele só desta vez.

Faço o que pediu, arrancando o suspiro de Suga e Namjoon, os únicos sãos da casa.

Os cabelos de Suga, agora estão extremamente brancos, como uma tela sem arte. O cabelo do líder, parece mais curto agora, mais... adulto.

— Justo agora, à poucos meses do nosso comeback! — Exclama Nam, totalmente decepcionado.

— Pelo menos nada de ruim aconteceu com ele. — Yoongi vê pelo lado bom, colocando um sorriso no rosto.

No momento, eu só consigo pensar na palavra comeback.

— Vai ter comeback do BTS??? — Exclamo animada, batendo palminhas para expressar o sentimento de excitação.

— Namjoon! — Suga protestou, dando um leve soco no ombro do amigo. — Era segredo!

— Ops! — O língua de trapos sorriu inocentemente, mostrando suas covinhas fofas. — Isso fica entre nós!

— Ao contrário de você, S/N é muito cuidadosa com a língua!  — Yoongi me defendeu em tom calmo, o que me fez rir da pequena briga dos dois.

— Olha lá ein! To de olho! — Nam piscou. — Gostou do meu cabelo? Não acha que ficou muito platinado?

— Está parecendo como se metal fosse derretido e fundido nos seus cabelos. — Eu brinco, tirando o riso de Yoongi. Ele fica particularmente lindo sorrindo. Talvez eu diga à ele para sorrir mais.

— Aigoo, você é má! — Ele protesta, fazendo cara de ofendido.

— S/N, a crítica que você respeita! — Suga ri nas costas do amigo que ainda conserva o bico.

Confiro o horário pelo telefone móvel. Está ficando tarde. Tenho que me aprontar para minha primeira aula de inglês.

— Vocês podem pedir uma pizza hoje? — Indago, fazendo os olhares risonhos caírem sobre mim, agora, preocupados.

— Você não vai cozinhar para nós? — Namjoon pergunta.

— Na. — Balanço a cabeça em negativa. — Hoje começo minhas aulas de inglês. Finalmente!

— Aulas de inglês?! — Ambos disseram em uníssono.

— Sim. Eu já sei o intermediário, mas não é o suficiente para me mudar para a Califórnia. — Então, só depois de contar meus planos, percebo que nunca havia comentado sobre minha mudança para lá.

— Como assim você não vai ser nossa babá pra sempre? — Yoongi faz um biquinho que me deixa com pena.

— Eu aceitei esse emprego para ter o dinheiro suficiente para me mudar para lá. Califórnia é um sonho antigo. Joesonghamnida!

— Nosso coração está despedaçado, babá! — Nam leva as mãos ao lado esquerdo do peito, fingindo um aperto no local. — Você vai nos deixar!

Nesse instante, a porta da frente é aberta e passos inundam a sala, juntamente de risadas. Todos nós paramos de falar, esperando alguém que não sabíamos quem era.

No fundo, bem lá no fundo, num lugar tão profundo que eu não me permitia admitir, eu esperava que fosse ele.

Mas é claro... Claro que não era Kim Taehyung.

— Quem vai nos deixar? — Jimin pergunta, rodeando os ombros de J-Hope que tem uma expressão muito melhor. Me pergunto o que ele está fazendo fora do hospital.

— S/N! Ela vai para Califórnia e não nos contou! — Suga dramatiza a notícia, fazendo-o rolar os olhos.

— Aigoo!Você vai pra Califórnia?! — J-Hope exclama, completamente atônito, assim como todos na sala, devo dizer.

— Quem vai para Califórnia? — A voz suave de Jungkook nos fez voltar nossos olhares para ele, que parecia pequeno e frágil, coçando os olhos em seu pijama de flanela.

— S/N! — Todos informaram em uníssono.

— Por quê? — Perguntou sonolento, caminhando até nós em suas pantufas de coelho.

— É um antigo sonho meu. — Afirmo. Ter que dar explicações me deixa chateada.

— Califórnia é legal. Se bem estou lembrado, nós fizemos uma segunda versão de Boy In Luv lá, certo?

— Não é legal, lá é péssimo! Fique quieto Maknae, você está febril. — Suga defende seu ponto de vista, me fazendo rir.

— Lamento gente, mas tenho que ir se não quiser me atrasar para a aula. — Pego a mochila que preparei com todas as apostilas do curso e coloco nos ombros. — Se alimentem e verifiquem a febre do Kook pra mim! — Peço antes de fechar a porta, indo direto para o curso pelo metrô.

Taehyung P.O.V

Minhas pernas já se encontravam doloridas e inchadas quando avistei a minha "placa da salvação".

Um restaurante praiano anunciava ali, que precisava de um empregado fixo.

Retirei o folheto colado ao vidro e o entreguei na recepção vazia. Toquei a campainha e um homem grande e robusto apareceu por trás do balcão, a pele negra repleta por tatuagens.

Depois de uma curta negociação, ele finalmente me deu o emprego. Percebi o quanto meu inglês estava enferrujado e decidi investir meu salário em aulas da língua nativa, afinal, não tenho planos para voltar à Coréia do Sul.

O trabalho era pesado, bem diferente do que eu estava acostumado, e algumas palavras do cardápio americano não me faziam nenhum sentido. A interação com os clientes também parecia limitada, o que dificultava o serviço.

No final do dia, ele me dava uma refeição da qual eu comia sem perguntar os procedentes. Era mais do que eu ingeri desde que cheguei aqui.

Com o pouco dinheiro em mãos, recarreguei meu celular afim de noticiar S/N sobre meu paradeiro e perguntar à minha irmã como andava o processo de investigação.

Por algum motivo, eu sentia a necessidade de falar com a babá, e essa foi a melhor justificativa que encontrei para lhe mandar uma mensagem.

Nós trocamos palavras rápidas. Não dei nenhuma informação verdadeira, apenas a acalmei. É inútil fazê-la se preocupar comigo, quando há tanta coisa mais importante acontecendo lá, com que ela tem que lidar.

Logo após, tentei fazer uma ligação para minha irmã, mas dava caixa postal. Eu torci para que estivesse tudo bem, mesmo sabendo que não estava.

Caminhei pela praia ao anoitecer. Não conseguia dormir. A culpa por não ter a decência de cuidar da nossa família me seguia até nos sonhos. Eu me pergunto quando isso acabaria.

S/N P.O.V

A sala era bem iluminada e cheirava à álcool.

Me sentei na última fileira ao lado grande janela que dava para o centro de Busan. Aos poucos, outros alunos vinham preenchendo a sala e, só então, um professor aparentemente americano, começou a aula com 100% conversação.

— Meu nome é Mrs. Michael. Vamos começar com a apresentação de vocês?

Toda a classe se apresentou devidamente em inglês, segundo as instruções do professor. Em seguida, o senhor Michael nos instruiu à apresentar nosso vizinho de carteira.

Eu o fitei. Não conseguia lembrar seu nome de maneira alguma, mas jurava já tê-lo visto em algum lugar...

Envergonhada, toquei seu braço antes mesmo que Michael se aproximasse de nossos lugares.

Ele se virou, sorrindo. Balançou seus cabelos vermelhos e me fitou profundamente.

— Desculpe incomodar, mas, qual seu nome mesmo?

— Baekhyun. O seu é S/N, certo?

Jungkook P.O.V

— Rap Monster! Eu não acredito que você quebrou a maçaneta! — Exclamo indignado, tentando abrir a porta da frente com o pouco que restava dela. — Além do mais, a porta está trancada!

— Como você conseguiu? — Indagou Jimin, frustrado.

— Eu só relei! — Namjoon se defendeu, fazendo J-Hope gargalhar. Ele parecia o único de bom humor.

— Você sempre quebra as coisas! Tente não tocar em mais nada! — Eu tento dar uma bronca.

— Você é o Maknae! Não consegue ser mandão com esse rostinho fofo! — Jimin aperta minhas bochechas e eu o golpeio. — É sério! Como a S/N vai entrar se não temos uma porta de emergência?


























 

   



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