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História On My Own (EM PROCESSO DE REESCRITA) - Where do broken hearts go?


Escrita por: Ericastefani

Notas do Autor


Peço perdão pela demora, eu não consigo escrever há um bom tempo por nunca ter um tempinho sozinha. Minha casa estava lotada por alguns parentes meus nessas férias. Mas enfim, bom capítulo, perdoem qualquer erro e leiam as notas finais! <3

Capítulo 36 - Where do broken hearts go?


Birmingham, Inglaterra — Justin Bieber point of view.

A infelicidade bateu em minha porta desde o momento em que Brooke deixou aquele quarto de hotel e permitiu que a própria devastasse todo o resto, cerca de duas semanas atrás. Lembro de ter pensado que tudo perderia sua cor no instante em que a morena evacuasse o prédio para voltar a sua terra natal, mas nada fiz em relação à aquilo. Até então, quatorze dias depois, me contentava em alimentar falsas esperanças de que a confusão em minha cabeça iria amenizar, que de repente o destino me permitiria acordar de bom humor e enxergaria que aquela havia sido minha melhor escolha, até que por fim, passaria a ver Sofia com outros olhos. Era demais implorar para que Deus permitisse meu coração amar uma pessoa que merecesse minha intensidade? Richie tinha tantas qualidades para prender-me à ela e meu coração egoísta não fazia um minimo esforço para bater aceleradamente ao vê-la? Mas que droga, o que eu havia feito de tão errado na vida para receber uma cruz tão grande de se carregar? Brooke não poderia ser a única mulher que causasse este efeito em mim, era inadmissível. Nem Selena — que amei por tanto tempo — conseguia descontrolar-me da maneira que Wright fazia nos últimos tempos. E ela acharia nojento se descobrisse o quão profundo isso estava se tornando. 

Não havia absolutamente nada de errado com minha nova namorada de marketing. Richie era modelo e dona de uma beleza incomum, distinta de qualquer garota que havia saído antes. Além do mais, portava um sobrenome forte e seu pai era uma lenda na indústria musical. Em meio as nossas conversas, a ouvi dizer sobre a influência de Lionel em sua vida e seus ensinamentos sobre ser uma pessoa independente, como ela mesmo demonstrava ser perante sua maturidade tão precoce. Vê-la agir como uma completa adulta aos dezessete, fazia com que eu tivesse vergonha do adolescente que fui. Naquela idade eu só pensava em me gabar na roda dos amigos por ter perdido a virgindade com Selena e ter tirado a dela também. Aquele devia ser o ponto, uma garota tão incrível nas mãos de um idiota que não poderia lhe render nada a não ser dinheiro. E o pior disso tudo, era saber que em tão pouco tempo de convívio, já havia despertado sem querer a paixão dela por mim. Fato comprovado por todas as ocasiões que não precisávamos permanecer juntos em áreas seguras e Sofia fazer questão de ficar ao meu lado para conversar sobre o que quisesse. Seus olhos não escondiam o prazer imenso que sentia a partir do momento em que eu chegava no mesmo local e, sua face inocente iluminava-se cada vez que dávamos as mãos. 

Queria retribuir. Caramba, como eu queria! Se fosse possível, estaria mais apaixonado por ela do que ela por mim, mas nada podia ser tão fácil em minha vida. Quando a noite chegava, não era nome dela que eu pesquisava no Instagram. Não eram as fotos dela que eu via e revia até pegar no sono e não era ela a mulher que invadia meus sonhos e abandonava-me logo pela manhã, assim que minhas pálpebras abriam e eu praguejava o dia por ter amanhecido muito rápido, sem nunca chegar na parte de confessar meus sentimentos; Brooke era. E ela estava em todos os cantos desde que nos afastamos no início daquela pausa. Contudo, eu estava tentando ser um bom namorado de mentira, mais do que os meus esforços em vão voltados a fingir que estava feliz ao lado de uma garota como Sofia ao sair por aí de mãos dadas, a beijando em público.

O fato era: se eu fosse corajoso o suficiente, teria começado a lutar pela atenção de Brooke assim que os primeiros sinais de sentimentos por ela começaram a aparecer. Ao invés disso, eu fui covarde, me escondi e agora pagava o preço isolado em meu quarto de hotel, encarando o convite de casamento do amor da vida dela — o qual eu não havia confirmado minha presença —, pensando se deveria comparecer ou não, afinal, estaria presenciando um dia de caos para uns e felicidades para outros. 

Eu sabia mais do que ninguém como era a sensação de estar atraído por uma pessoa que não retribuiria nunca os meus sentimentos, mas aquilo? Aquilo era loucura. Praticamente suicídio. Wright estava ciente de que Caleb era compromissado e noivo e, nada obstante, lutava por ele; estava nítido e refletia a cada um de seus atos. Como prova, eu a vi mudar diante de uma tela de celular ha milhas de distância de mim. Seus novos posts nas redes sociais deduravam os esforços para que Mellark a visse com outros olhos à aquela altura do campeonato. Ela começou a se vestir melhor, abandonar suas vestes antigas e deixar de lado a imagem composta que passava ao longo dos meses. Agora as postagens eram cotidianas, seu semblante entregava uma confiança em si, que eu só havia visto quando se tratava de seu trabalho. Era injusto ter que acompanhá-la tentando se aperfeiçoar em algo que já era ótima. Se fosse por mim, nunca precisaria "evoluir", porque eu me apaixonei perdidamente por ela num pacote completo, roupa nenhuma seria capaz de inverter este efeito. Contudo, esta era a maneira que meu cérebro encontrava para justificar qualquer coisa, meu subconsciente insistia de que eu estava apaixonado pelo que inventei de Wright. A real, era que eu estava profundamente aterrorizado por desejar a única garota do mundo com reais motivos para me detestar. E o único motivo pelo qual tinha me tornado um stalker de primeira, era para ter certeza de que meus sentimentos estavam diminuindo, porém, só pelo fato de ver e rever as mesmas fotos de seu instagram várias vezes no meu tempo livre, fazia ideia de meu progresso. E ele não saía do zero.

Agora tudo em mim era mais vazio ainda. Caminhar com Carl ou Judah e contar à eles o que se passava com meu coração, não parecia ajudar. Eu via aquele envelope dourado como a bomba que detonou todas as minhas expectativas; tá certo, mais cedo ou mais tarde eu teria que descer de minha nuvem, só odiava que fosse tão precoce assim.

— E aí, está pronto? — Scooter anunciou sua presença após dois toques em minha porta — fiz uma ótima reserva para dois em um restaurante, depois vocês podem passear pelas calçadas. Acho que já está na hora de postar algo nas redes sociais.

— Ainda é o sétimo encontro — protestei, desanimado para sair do quarto numa manhã tão bonita.

— O número ideal para darem este grande passo — recebi uma piscadela — troque esta camisa, eu deixei uma floral verde em cima da cadeira — ele me lançou um sorriso — fica tranquilo, cara. O dinheiro vai te compensar depois.

A pior e melhor coisa que um ser humano poderia escutar. Dinheiro com certeza solucionava e causava os maiores problemas, e naquele átimo, cédulas me faziam refém sem que eu precisasse me submeter a isto. 

— Sofia está no carro — Scott alertou — não demora, logo começam a desconfiar e mais fotógrafos vão aparecer.

Quem é que eu estava me tornando agora? De todas as versões de mim, esta era a menos parecida com meu verdadeiro eu, se é que ele ainda existia. Desde o afastamento de Brooke, comecei a pensar que ela o levou consigo. No entanto, minha mais nova versão antiga acusava-me como um garoto de dezesseis outra vez, quando pessoas diziam-me o que vestir, como me portar e, sobretudo, seguir as ordens e sugestões de meu mentor. Se eu achava que já tinha passado desta fase, a camisa floral rindo de minha cara enquanto eu obedecia Scooter feito um pau mandado, estava ali para me lembrar que não.

"Volte duas casas e pegue seu cabelinho de tigela de volta, otário!"  Foi o que eu ouvi, porém, não dei ouvidos.

Já pronto para sair para meu sétimo encontro com Sofia, tirei um chiclete da embalagem e o coloquei na boca. Ajeitei as golas de minha blusa e prometi a mim mesmo queimá-la na primeira oportunidade que tivesse. Conforme me acalmava, desbloqueei meu iPhone, deslizei o indicador sobre a tela e o movi para baixo na intenção ter acesso as novas publicações em meu feed de notícias, foi então que uma nova foto de Brooke ao lado de Mellark — postada por ele ha alguns segundos — preencheu o espaço das atividades recentes e me permitiu analisá-la por átimos que pareceram horas. Dentro da imagem, os dois apareciam de braços entrelaçados. A cabeça de Wright estava encostada levemente no ombro de Caleb e ele olhava para frente, tagarelando despreocupadamente com um sorriso de se invejar. Pensei em curtir, mas contive meus impulsos e tive que colocar aquele cara compromissado por um contrato acima de qualquer ato não pensado.

— É, Brooke — murmurei baixo para mim mesmo — eu estou apaixonado por você, ou estou apaixonado pelo sentimento? — repeti o trecho de the feeling, suspirando baixo e fechando a rede social assim que passei pela porta de meu quarto.

Subitamente, na espera pelo elevador, tomei coragem para abrir meu aplicativo de mensagens e caçá-la entre os contatos recentes. Queria aliviar a parte de mim que suplicava para ser liberto do castigo de levá-la em meu coração e deixá-la dilacerá-lo por completo. De repente, eu li seu nome e nunca estive tão certo de que a enfrentaria. 

"Por que ele, Brooke?" — digitei tão depressa, que meu corretor ortográfico teve que corrigir metade das palavras — "Por que não eu? Eu sei que sou um tremendo idiota, que estrago tudo, mas por você eu faria tanto... Sei que posso ser diferente. Que aquele beijo foi o meu melhor erro e que jamais seria capaz de fazê-la infeliz. Quando você está triste, parte de mim se quebra, acredite, eu não faria mal algum à você, se com isso me machucaria também. Eu vi o seu rosto naquele dia, antes de se despedir, você me encarou profundamente e podia jurar que gritaria comigo e me impediria de prosseguir com aquela ideia maluca de um relacionamento comprado. Mas eu sei que estava só me iludindo para que amenizasse. Estou ficando louco? Por ver você em tudo, por querer que você goste de mim, nem que seja mentira? Eu gosto até das nossas brigas. É este o meu preço, o meu propósito?"

Mas é claro que não enviei, isto colocava em risco tanta coisa, e eu não gostaria de perder o que restava de nossa amizade. Ainda tinha um pouco de juízo. Judah e Carl me ajudavam a alcançá-lo em todos os retiros que fazíamos.

Los Angeles, Califórnia — Brooke Wright point of view.

Quatorze dias não foram capazes de me desintoxicar de Bieber. Queria que fosse mais fácil, que toda a minha vontade de expulsá-lo de minha mente tivesse algum resultado, mas desde que Justin havia se oferecido para ser marionete de seu jogo de marketing, as ocorrências se agravaram, e o pior de tudo era saber que ele não lucrava mais com isso do que a escolhida da vez. Seu nome era Sofia; fios tingidos de louro, uma modelo adolescente quase adulta bastante famosa por ser filha de Lionel Richie. Tudo parecia ir bem até ali, fora o fato de meus sonhos se tornarem constantes e algumas alucinações parecerem reais. Agora que eu sabia que Bieber estava longe, meu cérebro não deixava-me esquecê-lo nem por um segundo e os cartazes que volta e meia eu via pelas ruas, lembravam-me de como os sentimentos por aquele cara arrebataram-me por completo. 

Os sites de notícias não mostravam nada mais relevante. Pareciam ter mudado seu nome para "JustinESuaNovaNamorada.com" com variações de "ARotinaEmocionanteDeBieberESofia.org". Tudo me dava nos nervos. A proximidade, a maneira como eram flagrados se entendendo, o jeito à vontade de Justin de andar com ela pelas ruas sem se incomodar com as câmeras. Era nítido que aquela garota não combinava nada com ele, mas eu estava lidando de um modo maduro — se é que fazer compras como uma daquelas mulheres esnobes que usavam a mesma desculpa para estourar o limite do cartão de crédito, fosse realmente um bom jeito de tirar o stress. Em minha defesa, Hailey tinha se empenhado bastante em me ajudar a renovar o guarda-roupas, e no meio de toda a história devastadora, eu gostaria de ser mais confiante, como a mulher elegante que fui no met gala.

— Eu enviei um convite para Justin — disse Caleb, levantando um dos pés para analisar o sapato que calçava junto ao terno escolhido para a cerimônia — acho que não tem problema se ele levar sua nova namorada — prosseguiu, analisando-se em frente ao grande espelho — Eu gostei mais do de couro.

Primeiro, eu quis lançá-lo o pior de meus olhares. Além de fazer-me sair de casa para comprar um sapato de última hora — cujo ele não havia pensado que precisaria antes de eu perguntá-lo no dia anterior — logo em seguida, quis dizer que convidar Justin seria um erro e se ele insistisse que Bieber comparecesse, Sofia não deveria acompanhá-lo. Mellark nem a conhecia. Contudo, fiquei apenas com a frase final, a que realmente importava na situação:

— Nem pensar, você não pode chamar a atenção para os seus pés deste jeito. Eu posso vê-los do outro lado da loja — afirmei, cruzando minhas pernas. O que deu nele para organizar todo o casamento, mas esquecer do que calçar?

Meu vestido vermelho era algo leve para o calor da Califórnia, ele tinha uma abertura nas costas e mangas caídas pelos ombros, Hailey havia o adorado desde a primeira prova. Já os sapatos, eram bege, altos e confortáveis. 

— Mas o azul é mais chamativo que este — meu melhor amigo protestou. 

— Eu não estava contando aquela coisa como uma opção. Prefiro o marrom sem cadarços — afirmei, enrolando alguns fios de cabelo em meus dedos.

— Sem chances de ser o preto? — pude ver indícios de um bico se formar em seus lábios, portanto desviei o olhar e neguei rapidamente.

— Nenhuma chance, Mellark — soltei os ombros, levantando-me após minha afirmação. 

Ao passo que Caleb ia pagar sua compra, esperei ao lado do balcão com o celular em mãos. Nossa rotina era bastante corrida no pouco tempo que tínhamos. Isso me lembrava de como Carin e ele me receberam para um jantar de desculpas no mesmo dia em que voltei para casa, e a mudança que permitir-me ter uma vida social causou em minha vida. Tempos atrás, a ideia de um jantar que não fosse só meu e em minha própria casa assustaria-me em proporções gigantescas. Entretanto, as coisas estavam nos eixos agora, sentia até que não estava mais chateada com a escolha dos dois, porque por fim, o casamento era de ambos e eu tinha que aceitar que as finalidades de cada situação não poderiam ser somente do meu jeito.

"A confirmação de um novo casal; parece que Jelena foi mesmo deixado para trás. Mais um dia normal para os novos fãs de Jofia, Justin Bieber e Sofia Richie são clicados na Itália passeando de mãos dadas por um parque logo depois de almoçarem. Tudo indica que o amor flechou mesmo estes dois e que a jovem foi capaz de fazer nosso querido Canadense sossegar de uma só vez. Veja fotos clicando na matéria."

Humpf, é claro que eu não vou clicar. Ninguém liga para estes dois andando de mãos dadas

Não clique, Brooke. Você não devia nem ter lido esta matéria.

Não vai valer a pena, você sabe o que tem por trás deste link.

E sim, eu acabei clicando.

Sem sorrisos, sem troca de olhares. Justin parecia estar mais concentrado em seu óculos de sol do que com sua nova namorada, ao contrário dela, que vestia-se de maneira bizarra e aparecia falando em diversas fotos. De repente, tomei o impulso de esboçar um sorriso satisfeito. Bieber parecia estar fazendo a coisa certa não dando muita atenção para sua nova garota, todavia, conforme o número de fotos aumentava, flagras capturaram o momento exato em que o loiro a beijou rapidamente. Meu coração mal havia se recuperado desde a última queda e já se despedaçava de novo.

— Você não está me ouvindo chamar? — Mellark segurou meu antebraço, causando-me um choque de realidade que demorei alguns segundos para ter — Brooke? — o mesmo se colocou em minha frente — Meu Deus, que cara é esta? Viu um fantasma? — ele riu, e só aí eu o encarei outra vez, perplexa com a facilidade de Justin em beijar outro alguém diante de tantas testemunhas.

— Não convide a Sofia para o casamento — despejei, com o coração tamborilando apressadamente — Me prometa — exigi, arrancando-lhe um olhar perdido em confusão

— O que? Por que não? — como uma reação normal, Caleb quis saber, olhando para os lados para checar o que havia despertado minha reação.

— Você não pode convidá-la, Caleb. É algo muito pessoal para alguém tão novo neste meio.

— O que te faz pensar assim? — vi meu melhor amigo rir, desacreditado com meu surto. 

— E se ela pegar o buquê? Você acredita que aqueles dois vão se casar? — Ele não sabia que o relacionamento de Justin era de mentira, mas ele também não era burro ao ponto de não desconfiar de nada.

— Eu não acredito nessa superstição, mas... se um dia se casarem, que mal tem? Ouvi dizer que ela está prestes a fazer dezoito, não é assim tão ruim.

— Só não convide — fiz um sinal com as mãos, encerrando o assunto ali.

— Você quer me contar alguma coisa, Brooke? — seu tom se elevou, embargado numa desconfiança incontida. — Por que não gosta da nova namorada de Justin? E não tente mentir para mim. — Oh, merda.

— Porque... — droga, droga, droga! 

Como numa prévia, meu cérebro projetou cenas de como seria se Mellark soubesse a verdade. No entanto, eu não sabia mentir para ele — que era perito em rastrear uma mentira. Deus, ele iria surtar. Este não era o momento!

— Prossiga, vamos — ordenou, de cenho franzido.

— Você promete guardar segredo? — passei a língua em meu lábio superior, o sugando pelo nervosismo. 

— É evidente que sim, Broo. Diga.

— Bem, eu não quero que Justin namore outra. — Caleb arregalou os olhos e entreabriu a boca. Parecia digerir minha frase e entender o único sentido que esta poderia ter, porém, antes que eu o ouvisse despejar o quão louca eu era por admitir sentimentos ao ser humano mais improvável de conquistá-los, eu completei: — Quero que Bieber fique com Hailey. Ela tem sentimentos secretos por ele e eu sou a única que sei, portanto retire o convite de Sofia e me deixe ajudar uma amiga. 

Não acredito que fiz isso. Não, não, não, Brooke! Cale essa boca.

Eu não soube dizer se a expressão seguinte fora alívio ou decepção, ambas caminhavam numa linha tênue que não fui capaz de desvendar. Tinha de usar meus conhecimentos sobre meu melhor amigo noivo e nem cometendo várias tentativas, consegui chegar a um ponto conclusivo. 

— Oh — ele arfou — sendo assim, eu fico feliz de vê-la ajudando alguém. Não se preocupe, eu não a convidarei então — depois de andar ao meu lado até a saída, amigavelmente ele passou seu braço livre em meu ombro e acompanhou-me pelas calçadas, onde fomos recepcionados da forma que eu estava tentando me acostumar.

Incomodei-me com uma ou outra pessoa fotografando-nos durante a caminhada, embora entendesse que agora mais do que nunca eu era um rosto conhecido após o Met Gala e minha entrevista. Mas nada se comparada a minha própria voz sendo escutada aos gritos no interior de meu cérebro. 

Céus, Hailey iria me matar se soubesse uma coisa dessas...

— Sabe, Fredo conseguiu uma ótima recomendação para mim — dizia ele, sem parar por um segundo. E logo depois de sua frase, não consegui captar nada que fizesse algum sentido. Somente palavras avulsas como "Malibu", "Despedida de solteiro", "Jantar de ensaio" e "seu discurso". — Wright?! — o mesmo sacolejou-me. 

— Hm, sim? — balancei a cabeça, afirmado em câmera lenta.

— Carin e eu conversamos, ela irá passar com as amigas e ir direto para o casamento na segunda. Este vai ser o melhor casamento de todo o século, quem é príncipe Harry mesmo, mundo? — envolvido em sua empolgação, o medo de minha burrada foi tanto que eu tive de me segurar nele e pousar a cabeça em teu ombro.

Ugh, como eu sou covarde! 


Notas Finais


Oi, meninas. Primeiro de tudo, eu quero começar agradecendo pela quantidade massiva de comentários no capítulo anterior. Além de bater um record — pois nunca havia recebido tamanho feedback nesta história —, eu nunca destaquei tantos comentários ao longo dela, mas no anterior, isso mudou. Vocês me fizeram sentir renovada, inspirada e amada, acolheram a Fanfic com tanto entusiasmo, que instantaneamente a dedicação se tornou dever de me tornar cada vez melhor. Sem contar a quantidade de favoritos, não foi ontem mesmo que chegamos aos 400? Obrigada! Vocês todas são boas demais para mim e eu não estou sendo modesta.
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Agora em segundo lugar, falando sobre esse capítulo: Como os dois são burros, hein, bicho? Justin por achar que Brooke está tentando melhorar para que Caleb a note e desista de se casar, enquanto ela faz compras para esquecê-lo. Ja a Brooke, por fazer uma cagada dessas e dizer que a Hailey é afim dele! Para quem vai o prêmio de mais mula?
Aliás, aqui vai o aviso mais importante de todos: AS COISAS VÃO PEGAR FOGO NA DESPEDIDA DE SOLTEIRO DO CALEB. POSTEI E SAÍ CORRENDO!!!


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