História On My Way - Robin Hood

Eu acordei com a luz do sol no meu rosto e com uma dor terrível no braço, eu havia me esquecido do machucado. Passei a outra mão por cima dele e rapidamente o machucado desapareceu , uma sensação de alivio percorreu meu corpo, resolvi sair um pouco dali para respirar ar puro e ver o quanto minha maldição destruiu.

Lá fora o dia estava até bonito, a maldição não havia destruído muita coisa, acho que só o castelo dos Charming's e mais algumas coisas. Comecei a andar em volta dele, mas a droga de vestido que eu estava usando agarrou em algum lugar e me fez cair, com certeza aquele vestido não trazia sorte.

– Se machucou querida? - Minha mãe havia acordado

– Não - Eu me levantei e com um passe de magica eu estava com as roupas que eu usava em Storybrooke, não as que eu realmente usava, eu estava com uma calça jeans e uma blusa de manga curta, e meu cabelo também havia voltado a ser curto

– Melhor assim! - Eu exclamei, e percebi que ela também havia feito o mesmo - Achei que gostasse daquela roupa - Eu falei um pouco surpresa

– Não, definitivamente não - Eu respondeu e eu comecei a rir, era irônico ela não gostar daquele vestido, minha velha mãe teria amado

– Cadê o Roland? - Eu reparei que o menino não estava com ela

– Ainda está dormindo. Filha o que vamos fazer com ele? Esse lugar é muito grande para acharmos o pai dele! - Minha mãe falou, era verdade, a floresta encantada era um lugar muito grande, mas eu sabia como encontrar o pai do Roland

– Eu sei como, mas talvez possa machucar um pouco - Eu falei e ela deu um passo para trás, acho que eu a assustei

– O quê você está planejando ? - Ela perguntou e eu não pude deixar de rir, ela já havia visto meu lado mal lá em Storybrooke, e não gostou em um pouco

– Calma mãe, não vou machucá-lo, eu vou usar isso - Com um movimento das mãos eu fiz um globo aparecer

– Só preciso que ele espete o dedo nessa agulha e deixe ma gota de sangue cair no gobo! - Eu não tinha tanta certeza se iria funcionar, mas era a única saída

– Tem certeza que ele vai querer fazer isso? - Ela perguntou- Não, mas se for para encontrar o pai dele... - Eu não tinha certeza de nada, mas nós tínhamos que tentar - E talvez o pai dele conheça o homem com a tatuagem de leão

– Pode até ser - Ela respondeu, mas pelo seu tom de voz, ela não acreditou muito

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– É só espetar o dedo aqui e deixar uma gota de sangue pingar - Eu falei para Roland. Depois que ele acordou eu conjurei algo para nós comermos e contei a minha ideia para ele.Ele ficou animado, até descobri que teria que furar o dedo

– Mas vai doer! - O menino disse

– Isso vai fazer nós acharmos seu pai! - Eu tentei convencê-lo

– Eu tô com medo - Ele fez uma coisa que eu não esperava, me abraçou. Isso me fez lembrar do Henry e de como eu estava com saudades dele.

– Heróis não tem medo, eles aguentam qualquer coisa - Eu usei a mesma desculpa de quando o Henry foi tomar sua primeira injeção

– Tudo bem - Ele espetou o dedo e deixou o sangue pingar, e por incrível que pareça ele não chorou.

O Globo começou a formar um desenho, era um castelo...

– A não! Logo lá! - Eu reclamei, a imagem era do castelo de Rumplestistkin

– Que lugar é esse? - Minha mãe me perguntou

– Me surpreende que você não conheça esse lugar, era aqui que seu amante morava – Minha mãe havia me contado a historia dela com Rumple quando nós estamos tentando descobrir até quando ela se lembrava

– Nunca vi esse lugar – Ela respondeu

– Então seu amante nunca te levou para conhecer o castelo dele? - Eu debochei, sabia que era isso era ridículo, mas eu nunca gostei dessa história de minha mãe ter tido um caso ou seja o que for com Rumplestistkin, e agora eu podia zombar um pouquinho disso sem ser punida severamente

– ELE NÃO ERA MEU AMANTE! - Ela gritou, eu ri no meu melhor estilo Evil Queen

– Ah, claro que não – Eu falei sarcasticamente. Senti algo apertando meu pescoço, ela era usando magia – Mãe, tá machucando – Eu não esperava que ela fizesse isso, ela apertou mais – Mãe... - Eu tentei falar, e ela finalmente me soltou

– Me desculpa querida, eu não queria fazer isso, não sei o que aconteceu, eu achei que fosse o certo te castigar. Preciso de um pouco de ar – E com um passe de magica – Literalmente – ela desapareceu

– Está tudo bem? - Roland, que estava quieto vendo a cena,falou

– Sim – Eu disse enquanto passava a mão pelo pescoço – Eu só falei demais

– Onde está meu papai? - Ele perguntou

– No castelo do Senhor Das Trevas, mas não se preocupe, ele não mora mais lá

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Algum tempo depois nós fomos atrás da minha mãe, que para minha surpresa estava vendo as flores que haviam crescido perto do castelo, aquela cena me deu medo, minha mãe vendo flores.

– Mãe – Eu chamei

– Fale – Ela respondeu ainda olhando as flores

– Nós vamos até o castelo do seu aman... - Eu parei percebendo que ia falar besteira -...do Rumple. Eu vou magia para nos teletransportar – Eu avisei

– Tudo bem, então vamos – E com um movimento das mãos uma fumaça roxa começou a envolver nós três

Num instante estávamos na frente do castelo, o lugar continuava intacto

– Nossa! - Eu deixei escapar – O lugar ainda está inteiro

– É o que parece – Minha mãe começou a andar para mais perto – Então Roland, porque não entra e vai atrás do seu pai? - Minha mãe perguntou

– Calma! - Eu gritei vendo que o pequeno ia começar a correr

– O que foi querida?

– Não sei, acho que devemos ir com ele, sabe por segurança – Eu menti, mesmo tendo passado tão pouco tempo com o Roland, eu me apeguei a ele, e não queria deixar ele ir. Minha mãe olhou para mim, ela deve ter percebido que eu não queria deixá-lo ir

– Tudo bem, vamos entrar com ele – Nós seguimos até a entrada do castelo, eu fui na frente e fiquei bem alerta. Assim que eu abri a porta, ele viu alguém

– Papai! - Ele correu até um homem que estava lá

– Roland! - O homem abraçou o menino – Onde você estava?

– Eu me perdi, mas consegui te encontrar com ajuda delas – Ele apontou para mim e minha mãe que estávamos na porta. Ele se virou para nós e eu consegui vê-lo melhor, seus olhos encontraram o meus eu senti algo, que eu não sei explicar o que, mas era a melhor sensação do mundo.

– Oi – Ele disse sem tirar os olhos do meu

– Oi – Eu respondi e ele veio até mim

– Você salvou meu filho? - Ele perguntou

– Mais ou menos, eu e minha mãe o encontramos – Eu finalmente consegui desviar o olhar do dele

– Obrigado – Ele agradeceu

– Não foi nada, mas agora temos que seguir jornada – Eu falei e Roland veio correndo até mim

– Não!Fique! - Ele pediu

– Fique um pouco – O pai de Roland disse, eu olhei para minha mãe e ela fez que sim com a cabeça

– Então tudo bem – Eu disse

– Eu não me apresentei direito, sou Robin Hood – Ele estendeu a mão

– Regina, Regina Mills – Eu o cumprimentei e percebi uma coisa que me tirou do mundo por alguns segundos. Ele tinha uma tatuagem, uma tatuagem de leão.

– E você – Ele disse para minha mãe

– Cora Mills – Na hora que eles se cumprimentaram e vi minha mãe olhando para a tatuagem.

Acho que era isso, eu finalmente havia achado o meu true love.