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História On The Jail - ( Larry Stylinson ) - "What happened to you?"


Escrita por: JullyaJbm

Capítulo 24 - "What happened to you?"


                                                                                    P.O.V Harry Styles

 

 

 Eu ainda me lembro da sensação que foi ver meus pais mortos, ensangüentados no chão. Eu senti uma certa calma percorrer cada parte do meu corpo, mas ainda assim era uma adrenalina que eu quase não conseguia mais me entender. Eu tinha acabado de matar meus próprios pais, eu não estava nem um pouco preocupado, eu apenas queria mais. Eu queria molhar minhas mãos de sangue, sentir a textura e a sensação molhada, poder ver a cor viva do sangue avermelhado, sentir o gosto metálico descendo por minha garganta e ficar por vários minutos ou até mesmo horas na minha língua. E foi exatamente o que comecei a fazer, claro que sempre tive uma bem pequena ajudinha.

 

 Eu e Zayn sempre fomos amigos, claro que eu sempre soube que ele era um falso do caralho que não merecia trocar comigo nem sequer duas palavras, sempre soube que ele falava de mim pelas costas e contava meus segredos para todos os babacas da nossa escola. Mas, eu não queria passar o resto da minha vida completamente sozinho, então eu estava aceitando o idiota do Zayn como parceiro de crime. Ele que não estava me aceitando, claro que não aceitaria de primeiro instante caso eu simplesmente chegasse em sua frente e falasse: “Eu quero arrancar as tripas desses babacas que falam mal de mim, me ajuda?”, mas eu só precisei fazer algumas ameaças, umas chantagens por ali e pra cá e pronto. Zayn começou do nada a usar muito bem facas. Coincidência, talvez? Não.

 

 Quando terminamos o ensino médio, Zayn me disse que queria fazer faculdade para conseguir arranjar um ótimo emprego e ter um bom dinheiro financeiro para os futuros filhos que teria com Gigi, sua namorada. E aquele plano de Zayn estava completamente errado na minha própria visão.

 Primeiramente porque eu sempre soube que a namorada dele também era outra falsa e traidora que sempre transava com outros garotos no final da tarde quando dizia para seu namorado que estava nas suas aulas de dança. Como eu sabia disso? Eu posso ou não ter seguido ela um certa vez, e ela pode ou não ter me chamado pra ir “estudar” na casa dela naquele mesmo horário. Claro que eu não aceitei.

 Segundamente porque Zayn não poderia abandonar os planos que eu tinha para nós dois. Nós matávamos, por diversão – Ou pelo menos eu me divertia. –, então tínhamos que continuar fazendo isso, mas dessa vez, iríamos receber um bom dinheiro pra isso. Assassinos de aluguel, como aquilo soava bom, não é mesmo? Veja bem, muitas pessoas por aí querem se resolver com as outras do modo mais sujo possível, nós apenas fazíamos o que elas queriam, do jeito delas ou as vezes, do nosso jeito. Sempre era muito divertido, desde o jeito mais rápido até o mais lento.

 

 Quando eu disse dos meus planos para nós dois, ele simplesmente perdeu a cabeça, brigou comigo e me fez me sentir muito mal com tantas ofensas. Então, a briga começou a ficar mais séria, o problema era que eu tinha uma faca guardada no bolso e eu, sim, eu enfiei aquele faca bem na barriga de Zayn. Ele caiu e eu me arrependi, eu nunca poderia ter feito aquilo! Matei meu melhor amigo? Não! Eu fui mais rápido para chamar a ambulância e inventar uma história qualquer, falando que um ladrão veio até nós, nos mandando passar nossas carteiras e que até me ameaçou, mas Zayn me protegeu e recebeu uma facada.

 Ele estava vivo. E de qualquer modo, isso assustou o moreno que aceitou que ele fizesse qualquer coisa que eu quisesse. Isso era até ótimo, de um certo ponto. E assim começamos nossa carreira.

 

 Algumas postagens discretas online, alguns cartazes curiosos que não chamavam atenção alguma da policia, alguns trabalhos que foram se expandido para amigos, amigos de amigos e amigos de amigos de amigos, e logo logo nossa agenda estava realmente muito cheia, assim também como nossas contas no banco também. Zayn até se surpreendeu, e de algum modo, logo começou a se acostumar e até, gostar. E isso era bom, finalmente eu podia contar com a lealdade do meu melhor amigo, eu não precisava me preocupar com a questão de ele fugir do país como eu já o peguei falando com Gigi.

 

 A namorada de Zayn descobriu tudo, quando certa vez pensou que o moreno estava traindo ela e o seguiu, o problema era que Zayn estava indo me encontrar numa casa em que eu já havia prendido o homem que seria assassinado numa cadeira e estava o torturando, logo Zayn adentrou o lugar e começou a me ajudar, sempre procurando pelas informações que nos foram pedidas. Assim que conseguimos as tais informações, eu apenas enfiei uma faca na bochecha do homem. O problema era que Gigi estava assistindo a tudo pela janela da sala. Quando eu percebi aquilo, tratei de sair da casa apenas pra trazer a mulher. Ameacei ela de morte e dei a idéia de ser uma coisa rápida e indolor para Zayn, mas ele negou, e eu tive misericórdia, claro. Em troca, eu só queria o silencio dela, e se apenas desconfiasse que ela estava querendo contar a alguém, não teria dó nenhuma ao arrancar a sua língua, literalmente.

 

Mas uma certa vez, quando estava no nosso apartamento, dormindo tranquilamente, acabei acordando com uma movimentação em cima de meu corpo e me assustei, abri os olhos e percebi que Gigi estava em cima de mim, rebolando no meu colo. Eu estava sem camiseta, estranho, já que eu sempre dormia com uma camiseta azul de pijama. Gigi estava prestes a tirar minha calça, quando eu empurrei ela pra longe, fazendo com que ela batesse as costas na parede. Me levantei e comecei a apertar o pescoço dela com força, querendo respostas para o quê ela estava fazendo comigo, claro que ela não respondeu, afinal, nem conseguia respirar direito. Uma pequena força para o lado, foi o que eu consegui para conseguir quebrar o pescoço da vadia falsa e matar ela. Enterrei a garota no quintal do prédio, numa parte que não tinha câmera. Era madrugada, todos estavam dormindo, ninguém poderia ou até conseguiria me ver.

 

 Quando eu fui preso, todas minhas necessidades de me molhar em sangue humano acabaram sendo presas dentro de mim, eu podia matar mas não podia deixar com que descobrissem, então não podia me sujar nem um pouco. E isso estava me corroendo cada vez mais. Eu senti um certo alivio ao ter matado aqueles policiais, mas não era o suficiente, eu precisava de mais, eu precisava de uma coisa que me sujasse mais. Eu queria sangue.

 

 Ouvir todas aquelas coisas saindo da boca de Louis, me magoou tanto. Eu nunca tinha sentido aquela sensação antes, eu estava basicamente morrendo por dentro depois daquilo. Minha cabeça trabalhava a mil por hora, tentando descobrir os motivos de eu ter me sentido tão mal por causa de todas aquelas ofensas sujas, mas eu simplesmente não conseguia descobrir a resposta. Eu me importava com Louis, claro. Mas não era como se ele fosse a coisa de mais importância em toda minha vida, a luz do túnel, a corda do fundo do poço, o lençol da cama, a manteiga do meu pão. Não! Com certeza não era nada nisso... Ele era apenas, Louis Tomlinson. Um garoto de vinte anos que foi preso por uma simples confusão. Eu humilhei ele, mas depois ele ainda me ajudou. Eu me apaixonei e comecei a namorar com ele depois de um tempo, quando pedi ele em namoro na frente de todo mundo..Nada mais que isso.

 

 Naquela mesma noite, eu dormi e acordei totalmente sem controle do que eu fazia. Minha mente estava totalmente limpa, eu não pensava em exatamente nada, mas também não conseguia controlar o que eu fazia. Era como se eu estivesse inconsciente.

 Acordei numa cama, com minhas mãos presas à cama. Estava assustado, e então comecei a me debater como nunca, tentava que tentava me soltar daquele lugar. Meus pulsos já estavam ardendo, quando um tipo de médico entrou na sala e simplesmente me soltou, falando para que eu ficasse calmo. Mas eu não fiquei. Eu fui pra cima do médico e apertei seu pescoço com força, querendo que ele perdesse logo todo seu ar. E isso aconteceu ao que seu rosto foi ficando roxo, e então. Morte.

 

 Eu saí correndo daquela sala, em desespero, eu estava desesperado. Simplesmente isso. Acabei entrando na cozinha por uma porta que estava no corredor, eu peguei a primeira coisa que vi pela frente: Uma faca.

 Saí de novo da cozinha e caminhei por todo canto, sem deixar com que nenhum policial ali por perto me visse. Entrei numa outra porta e vi ele lá, com um olhar assustado, talvez por eu ter entrado ali tão do nada.

 

- Harry Styles? O que diabos você está fazendo aqui? Era pra você estar... – Eu não deixei que ele terminasse, fui pra cima do velho e enfiei a faca nele.

 

 Eu novamente não tinha consciência do que fazia, facadas e mais facadas, algumas brincadeiras, e logo, morte. Eu estava sujo. Completamente sujo com seu sangue. E por uma vez em anos, eu me senti calmo. Respirei fundo e um sorriso enorme se formou em meus lábios. Mas logo me apavorei, ninguém poderia ver aquilo. Saí correndo dali, me escondendo no primeiro buraco um pouco maior que eu conseguia caber. Fiquei lá por um tempo, até começar a chorar e sair dali, correndo pro banheiro. Mas ele não estava vazio.

 

 

                                                                               P.O.V Louis Tomlinson

 

 

 Harry estava encharcado de sangue. Meus olhos estavam arregalados e eu simplesmente congelei. O cacheado vermelho caminhou rapidamente até mim e me jogou contra parede com força, tanto que senti minhas costas estralarem. Seus olhos estavam fixos nos meus, mas logo desceram para minha boca. Meu coração muito rápido. Eu estava com medo. Foi quando Harry me beijou, eu não consegui retribuir, mas ele nem se importou.

 Seus lábios desceram para meu pescoço e chupões fortes foram deixados em minha pele, beijos molhados e então, mordidas, mordidas fortes. Eu comecei a gemer, mas foi de dor. Eu estava sentindo dor.

 

- H-Harry! Para, por favor... Harry! – Gritei.

 

 O cacheado tampou minha boca com suas mãos, mas também acabou tampando meu nariz, e meu ar estava aos poucos se acabando. Então comecei a chorar, e ele percebeu aquilo. Me olhou e parecia assustado. E então me largou. Eu escorreguei e caí sentado no chão, corando baixinho. Mas parei, ao que perceber o estado de desespero que Harry estava. Me levantei lentamente e caminhei até ele, tocando seu rosto.

 

- Harry! O que aconteceu? Por que você está desse jeito?

 

 Sem respostas. Engoli em seco e mexi minha cabeça negativamente, o puxando até o chuveiro mais próximo. Retirei a roupa dele, Harry estava deixando tudo. Como uma criancinha. Joguei as roupas dele no chão e liguei o chuveiro, começando a limpar o rapaz, vendo todo o sangue ir embora junto com a água. Os cabelos foram a parte mais complicada, mas logo ele estava limpinho novamente.

 

- Você está tão ferrado, Haz. – Falei baixinho.

 

 Logo depois daquilo, peguei as roupas dele e comecei a lavar elas. Logo depois, as deixei secando em cima da pia, peguei minha própria toalha e enxuguei o mais alto, cada parte de seu corpo, sem malicia alguma.

 

- Vamos ficar aqui por um tempinho, só até sua roupa secar, tudo bem? – Ele mexeu sua cabeça, assentindo.

 

 Me sentei no banco que tinha ali e deitei Harry no mesmo, deitando sua cabeça em meu colo e mexendo em seu cabelo. Ele não falava palavra alguma, nem eu, então apenas continuei mexendo em seu cabelo, calmamente. Eu estava preocupado com o que iria acontecer com o cacheado daqui pra frente. Deixei alguns beijos em sua testa e respirei fundo, lembrando de tudo que tinha falado para Harry da última vez que vi ele. Aquele cacheado tinha me machucado muito mentalmente, mas eu realmente ainda amava ele.



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